Bem que me lembrava de qualquer coisita...
É a segunda vez que Armando Vara é obrigado a sair dos sítios onde está obrigado pelos seus: primeiro foi Sampaio por causa da Fundação, agora foi Constâncio por causa da sucata. Haverá tempo para haver duas sem três? E já agora: repararam na celeridade com que Constâncio actuou com Vara, meros segundos, sem que aparentemente estejam em causa factos relativos ao exercício da actividade bancária? Agora pergunto: e nos célebres casos dos célebres banqueiros dos célebres brancos, por que demorou tanto tempo a fazê-lo, estando em causa factos praticados no exercício da actividade bancária? Em pocous segundos de televisão Constâncio conseguiu fazer implodir todo o edifício autojustificativo que andou meses a construir para se autojustificar da sua própria incompetência nos célebres casos dos célebres banqueiros dos célebres brancos.
(Foto)
E o pantano de Guterres ainda mexe, mexe, mexe... e suga, suga, suga. Ou Constancio de novo metido numa camisa de onze varas...
O PS iliba o Banco de Portugal no projecto de relatório do inquérito parlamentar ao caso BPN. O PS protege os seus.
Ora aí está a filosofia mais popular do mundo: VÍtor Constâncio, ainda Governador do Banco de Portugal afirmou hoje que, se as cartas que recebeu da Procuradoria-Geral da Republica (PGR), a pedir informação sobre o Banco Insular (BI), "tivessem dito um pouco mais, hoje as coisas podiam ser diferentes". O problema português é que se todos fossem mais longe no cumprimento das suas missões teríamos um país bem melhor.
Continua, para deleite das oposições e para enjôo do país, a "saga Constâncio". Sucede que os portugueses já perceberam tudo e não tarda, com tanto escarafunchanço, Constâncio ainda vira vítima de perseguição parlamentar!... As tertúlias de café não apreciam especialmente ver sacos de boxe em directo.
O mago Constâncio não vê um banco trafulha à sua frente mas consegue predizer o futuro na economia desabrida dos dias de hoje. Agora sentencia que o decréscimo brutal da receita fiscal não implica um orçamento rectificativo. Se a receita diminui e a despesa corre consoante o previsto, o défice aumenta. Mas para um socialista isto não é uma rectificação.
Vítor Constâncio deve ter lido as declarações de Paul Krugman e deve ter pensado que um dos Governadores de bancos centrais do mundo mais bem pagos não podia continuar a ter uma postura radicalmente socrática sobre a evolução indesmentível da economia portuguesa. E, por momentos, fez declarações coincidentes com a realidade envolvente. Insisto, todavia, na necessidade de avaliar a relação custo-benefício para o país de dispôr deste Banco de Portugal.
Sei por experiencia própria que a Assembleia da República marca para o serão as audiências que pretende desvalorizar. É o caso de hoje, da audição com Vítor Constâncio. Aqui, o Banco decidiu contra-atacar com informação sobre os seus quadros afectos à supervisão. Mas o problema não é da quantidade, mas sim da qualidade.
Vítor Constâncio é constante. Sempre que é preciso, não falta. Nas vésperas da apresentação de um Orçamento difícil, cá está o oportuno Governador do Banco de Portugal a dar uma mãozinha ao Governo.
Vítor Constâncio, defendeu ontem que o país não tem margem para reduzir os impostos, nem para aumentar a despesa, uma vez que está longe de atingir uma posição de equilíbrio orçamental. Um socialista preocupa-se sempre com a receita, e não com a despesa. Este raciocínio é falacioso. Portugal tem margem para reduzir os impostos se reduzir a despesa. Esta é a margem que interessa. A da redução da despesa, para reduzir os impostos e para libertar investimento e criação de riqueza. Sem a criar não há para distribuir.
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