TOMAR OCULTA'. A propósito de ocultismos:
" Soube-se ainda que já existiu uma auditoria da Inspecção-geral de Finanças onde se apuraram alguns factos da maior gravidade: sistemático empolamento orçamental da receita de capital no quadriénio 2005/2008", com taxas de execução de receitas de 52% em 2005, 55% em 2006, 64% em 2007 e 61% em 2008. sistemática violação do princípio do equilíbrio orçamental em sentido substancial. Reduzida disponibilidade financeira para realizar despesas “não rígidas” do seu orçamento. Falta de relevação contabilística de 1 milhão e 226 mil euros, proveniente da dívida administrativa/ comercial. Prazos médios de pagamento superiores a 230 dias. Saldos finais de gerência insuficientes para pagar a totalidade da dívida municipal. Situação financeira desequilibrada em termos conjunturais. Omissão de cerca de 3 milhões e 606 mil euros na comunicação à Direcção Geral das Autarquias Locais. Fragilidades dos procedimentos de controlo interno. Numa palavra bem portuguesa: uma bagunça."
Falta saber se também haverá contratos enluvados. Se houver dá trabalho, mas chega-se lá. Veremos.
Regressam hoje as minhas crónicas Levadas da Breca, n' O Templário. "Mandatos Inquinados".
"... é cada vez mais frequente ver surtos de semi-candidatos: uns dizem que só são candidatos a presidentes de câmara, mas não aceitam ser vereadores; outros dizem que aceitarão exercer os mandados que decorrerem dos votos que os cidadãos entenderem confiarem-lhes, independentemente dos lugares que estiverem em questão.
Normalmente, os cidadãos interpretam estes jogos florais como resultando de calculismo de vantagens políticas, partidárias, patrimoniais, pessoais ou outras, que cada candidato faz a partir do tipo de função para que vier a ser eleito. Justa ou injustamente as pessoas associam juízos de credibilidade, ou melhor, de falta dela, aos candidatos que assim se comportam e não faltam exemplos recentes na política portuguesa da tripla eleição destes ano para o demonstrar.".
A partir de hoje inicio uma colaboração regular no semanário O Templário. Trata-se de um antigo, prestigiado, histórico e dinâmico semanário de Tomar, o qual fez acrescer ao seu prestígio comunicacional de décadas, uma função política de defesa da Liberdade no período das ameaças a essa Liberdade e à Democracia que Portugal viveu em 1975, por força da tentativa totalitária protagonizada pelo PCP e forças políticas de extrema-esquerda, ainda existentes mas felizmente vencidas. Não esqueço Fernanda Leitão, então Directora do jornal, que nessa altura fez das tripas coração para manter à tona um título de comunicação livre e combatente.
A crónica chama-se "Levada da Breca", o que tem um significado local simbólico, pelo nome escolhido. Esta é a primeira.
(Foto)
Já agora, para quem já ouviu falar na coisa, mas nunca teve oportunidade de a ver de perto e ao vivo, permito-me, com vénia ao Leonel Vicente reproduzir um acordo escrito de "bloco central", chapéu de chuva onde em notas de pé de página, tipo contratos de adesão aparecem as letrinhas pequeninas, que ninguém lê, mas que é onde está o que realmente interessa: poder, alcatifas, pelouro, penacho, gabinete, sofás de afundanço para selar bons negócios, de sucatas por exemplo, motoristas, viaturas de serviço para ir ao Vau em Agosto ver Mário Soares, secretária Lizete, telefone integrado de video e fax, farpelas adomingadas, administrações em empresas municipais, serviços municipalizados, licenças, taxas, títulos e demais utensílios de trens de cozinha que ninguém sabe para que servirão, mas que na altura própria revelarão todo o génio de quem lá o pôs, pois que alguém, certamente, vai precisar deles.
Existe uma riquíssima blogoesfera local activa, dinâmica, influente, polémica, agressiva sobre os quatro cantos de Portugal. Por circunstâncias várias, umas públicas, outras privadas, tenho-me dedicado ultimamente a acompanhar especialmente a blogoesfera tomarense, que julgo não dever fugir muito à regra da que pontua os quatro cantos de Portugal. De lá, permito-me destacar o Tomar a Dianteira, o Tomar, do incontornável Leonel Vicente, o Tomar, a Cidade, do militante tomarense Luís Ribeiro, o Algures Aqui, do militante socialista, agora cara metade bloco central com Miguel Relvas, Hugo Cristovão e o Nabantia, escrito por curioso cuja identidade não interessa, mas cujo anonimato não é dos que exovalham nem conspurcam. Há muitos mais, (desde logo os vários projectos de Virgílio Alves, que colaborou no blogue Eleições 2009, do Público.Desculpo-me, desde já, por ficar por aqui. Ora, justamente no Nabantia descubro uma pérola: Miguel Relvas, do PSD, talvez ex-futuro-vice-de-qualquer coisa de Pedro Passos Coelho no PSD, no Governo, na ONU, em Plutão, onde fôr, prepara-se para convidar Carlos Trincão, o intelectual local do partido Louçã para dirigir as comemorações da fundação dos 850 anos da fundação de Tomar, que ocorrem para o ano. Vale a pena ler e, se for verdade, chorar por mias...
No próximo domingo os tomarenses vão decidir o destino da sua terra nos próximos quatro anos. A avaliar pelo que temos ouvido nas ruas de há quatro anos a esta parte seria certo e seguro que alguns dos candidatos perderiam as eleições. Há quatro anos muitos tomarenses votaram em candidatos por exclusão de partes, votaram noutros candidatos para chatear os candidatos do lado, ou nem votaram. E, há que ter presente, diz-nos qualquer vulgata de política prática, que uma coisa é o que as pessoas dizem e outra, bem diferente é a que as pessoas fazem. Por isso falham as sondagens, por isso se discutem tanto os palpites e, no final, é o eleitor silencioso que decide soberanamente.
Eu sou adepto do princípio de votar por convicção. Votar em quem se acredita. Desde logo, votar. Quem não vota perde autoridade moral para criticar as escolhas de que abdicou de participar, Desresponsabilizou-se. Desertou da democracia. Não é proibido, mas não é construtivo. No discurso de comemoração do 5 de Outubro, Cavaco Silva foi certeiro quando disse que “Os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, sublinhando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”. É isso mesmo.
Os tomarenses acham que Tomar parou no tempo? Então não votem Pedro Marques nem votem PSD. São eles os responsáveis por Tomar ser hoje das terras menos desenvolvidas do distrito de Santarém e onde pior se vive no país, segundo os estudos disponíveis, apesar das potencialidades únicas que tem, em termos de pessoas, de património, de história e de riqueza por rentabilizar.
Os tomarenses sentiram-se abandonados por António Paiva e consideram que Corvelo de Sousa é apenas uma figura decorativa que serve para disfarçar o poder de terceiros? Então não votem no PSD.
Os tomarenses acham que há candidatos que só querem ser eleitos para fazer negócios em proveito próprio e não em proveito da comunidade? Então não votem neles.
Os tomarenses não acreditam que o PS faça em Tomar muito diferente do que tem feito no país? Então não repitam o erro de votar PS.
Os tomarenses acham que é mero oportunismo político sair de um partido que se serviu durante anos a fio na Câmara, só porque não se ficou na lista, e por causa disso inventar em dois meses uma candidatura? Então não votem
Depois dos debates realizados pela Rádio Hertz e pela Rádio Cidade de Tomar, depois de ouvir os candidatos e ler os seus programas e depois de conhecer o passado político de todos eles, defendo que o voto por convicção é
(publicado na edição de hoje de O Templário)
Os Presidentes de Câmara Municipal eleitos pelo PSD no distrito de Santarém estão contra as “regras restritivas do endividamento” nos Municípios. Acham que gastaram pouco. Querem gastar mais. Mas querem gastar mais do dinheiro que não têm. Ou seja: querem poder pedir mais dinheiro emprestado. Têm gerido mal o que pediram e ainda não pagaram, mas ainda não estão satisfeitos.
Os autarcas tiveram a militância de se reunirem num jantar (que câmara Terá pago o repasto?...) no Entroncamento para tomar uma posição conjunta sobre estas matérias. Nunca se juntaram para coordenar posições e fazer exigências sobre qualquer assunto daqueles que preocupam as populações. Só tiveram esta ideia para protestar por não poderem pedir mais dinheiro emprestado.
Estiveram presentes Corvelo de Sousa (Presidente da Câmara Municipal de Tomar), Fernando Moleirinho (Sardoal), Francisco Moita Flores (Santarém), Luís Ribeiro Pereira e Jacinto Lopes (Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Ferreira do Zêzere), Jaime Ramos (Entroncamento), José Saldanha Rocha (Mação), Miguel Relvas (Coordenador Autárquico Distrital) e Vasco Cunha (Presidente da Comissão Política Distrital do PSD). Não esteve presente, “por motivos de agenda”, Vítor Frazão (Presidente da Câmara Municipal de Ourém).
Os autarcas constataram “que as regras restritivas do endividamento, e os limites que lhe são impostos, puseram em causa muitos investimentos necessários e prioritários – bem como o aproveitamento do QREN – para tornar os nossos Municípios e a nossa região mais competitivos”.
Concluíram que “é fundamental para os Municípios (na sua relação com a Administração Central) a evolução para uma maior partilha na afectação de impostos – sem que daí tal possa constituir um agravamento fiscal – designadamente através do IVA e do IRS”.
Ninguém sabe quanto é que a Câmara Municipal de Tomar deve ao certo. Sabe-se que é muito.
Nos últimos meses todos temos lido na comunicação social as notícias da crise nas empresas do concelho de Tomar. Empresas que amaçaram fechar as portas, empresas que deixaram de pagar porque quem lhes deve não lhes paga, empresas que fecharam, trabalhadores que deixaram de receber, famílias inteiras em crise de rendimento, que perderam os seus ordenados, protestos dos trabalhadores, pedidos de ajuda ao Governo.
O que não temos lido na comunicação social são notícias acerca das pessoas que nos últimos anos quiseram investir em Tomar, criar empregos em Tomar, criar riqueza em tomar, pagar impostos em Tomar e não conseguiram devido à imensidão de obstáculos que a Câmara Municipal sistematicamente lhes foi colocando até conseguir que essas pessoas fossem investir para outras paragens.
Não temos lido, mas sabemos. E sabemos até de pessoas que foram agora contactadas à pressa para virem investir, já sem os obstáculos inicialmente colocados, porque daria jeito a um mês de eleições dar um aspecto dinâmico à imobilista, inoperante e desinteressada Câmara Municipal de Tomar. Nestas vésperas de eleições os obstáculos de outrora desapareceram como que por magia. O PSD está desesperado por mostrar serviço, depois de ano0s de marasmo e inoperância.
O que se tem feito em Tomar é com dinheiros públicos e como se sabe muitas vezes mal gastos e desbaratados. O poder municipal do PSD tem horror à iniciativa privada, prefere o investimento público, porque empresários privados são livres e quem depende de subsídios tem de ser atento, venerando e obrigado. Mas para seguir neste caminho tem de se estar a pedir sempre dinheiro emprestado. Insaciavelmente e com uma consequência óbvia: todos pagaremos no futuro muito caro esta irresponsável maneira de desgovernar. O programa eleitoral do PSD em Tomar e nos concelhos do distrito em que desgoverna resume-se a quatro palavras: pedir mais dinheiro emprestado. É preciso mudar.
(publicado na edição de hoje d' O Templário)
Quem decidiu entrar na competição eleitoral em Tomar tem um adversário natural: o PSD e a sua desastrosa gestão do concelho nos últimos doze anos. Quem não percebe este facto elementar e prefere distrair-se com pormenores laterais está a beneficiar o PSD e o situacionismo clientelar que criou
Mas o que interessa verdadeiramente aos eleitores é a substância das ideias e a credibilidade dos candidatos. Nos dias que correm é oportuno lembrar que o PSD tem sido mestre em promessas, mas um desastre nas realidades. Apenas três exemplos.
Há alguns anos, o PSD prometeu um parque temático
Há alguns anos o PSD decidiu construir uma fonte cibernética numa rotunda onde deviam estar mil outras coisas, mas nunca aquilo que lá está. Gastaram-se milhões. A fonte está lá. A cibernética, mal se vê. Agora, o PSD quer tirar a fonte cibernética e pôr lá qualquer coisa. Presume-se que se vão gastar mais uns milhões. Quem paga são sempre os mesmos. Mas quem gasta passa incólume, sem ser responsabilizado pelos desastres estéticos e pelo desvario no gasto.
Há alguns anos o PSD decidiu fechar o parque de campismo. O parque era fonte de turismo e de receitas, tão necessárias à economia local. Alegou na altura que o encerramento se devia ao facto de ser necessário realizar umas obras. Acresceram algumas birras pessoais, com as quais o PSD sempre teve a arte de confundir a nobre política autárquica. Perderam-se milhões com a inépcia e com a birra. Os campistas rumaram para outras paragens e abandonaram Tomar. Coincidentemente, aliás, com o que aconteceu com muitos tomarenses que também tiveram de abandonar Tomar em busca de emprego, de carreira, de rendimento e de futuro. Agora, na véspera de eleições o parque lá reabriu. Quem responde pelos prejuízos que o encerramento do parque durante tantos anos causou à economia local?
A resposta é ninguém. Os responsáveis por estas situações andam por aí como se nada fosse. O perigo é que são reincidentes e estão de novo a pedir o voto. Seria muito saudável para o futuro de Tomar que o eleitorado decidisse deixar de ir em cantigas repetidas. O PSD precisa de uma longa cura de oposição e de uma profunda renovação. Tomar precisa de um novo presente e de construir um futuro de desenvolvimento e progresso. Podem começar-se as duas coisas já em 11 de Outubro.
(publicado na edição de hoje de O Templário)
Hoje, foi inaugurada a sede da candidatura Tomar em Primeiro Lugar à Camara e à Assembleia Municipais de Tomar. Fica na R. dos Moinhos, nºs 37 e 39, em Tomar. O local é simbólico: a R. dos Moinhos fica exactamente no centro histórico de Tomar, está esventrada e com as obras paradas há meses, para desespero dos seus habitantes, dos comerciantes e dos transeuntes. É bem a imagem de um centro histórico cuja identidade multisecular tem sido metodicamente destruída pela gestão António Paiva/Corvelo de Sousa/PSD dos últimos quase doze anos.
Para quem fez toda a sua vida política através da participação em partidos políticos, tem constituído uma experiencia muito gratificante e enriquecedora participar num movimento de cidadãos eleitores que decidiu apresentar uma candidatura autárquica. Descubro-me assim candidato à Assembleia Municipal de Tomar por uma candidatura chamada "Tomar Em Primeiro Lugar". E pasmem, oh gentes do sistema, que apesar de todas as dificuldades e escolhos da lei, os cidadãos são capazes de contornar os obstáculos que os partidos foram semeando na selva normativa e, com determinação, entrar na competição eleitoral. Aprendi já uma coisa: todas as pessoas que apoiam estes movimentos não controlados tornam-se alvos dos partidos clássicos e são apresentados como uma espécie de troféus de caça quando sucumbem aos encantos de quem nunca lhes ligou nenhuma até se terem revelado. O que também mostra que a natureza humana é a mesma em todo o lado: nos partidos e fora deles.
As listas.
O tique socialista de pagar dívidas com mais dívidas e fazer propaganda de pagar umas dívidas a alguns com as dívidas contraídas junto de outros. É em Tomar e é o tema do meu artigo de hoje n' O Templário. A curiosidade é que é o tique socialista é, neste caso, do PSD.
A Camara Municipal paga as dívidas de alguns com o dinheiro de todos. É o tema do meu artigo desta semana n' O Templário.
Manuela Ferreira Leite não deve estar a par da forma como o PSD de Tomar está a executar a sua política de "verdade". Pois foi sobre o que escrevi na edição desta semana de O Templário.
"O que interessa, neste momento, sobretudo, é mobilizar os tomarenses em torno de três ideias fortes: a de que a Câmara Municipal precisa de ser devolvida aos cidadãos, a de que Tomar precisa de investimento e criação de riqueza e de que Tomar tem todas as condições para ser uma capital internacional de cultura. Naturalmente, estas três ideias não nasceram do nada. A Câmara Municipal de Tomar, de há vários anos para cá, desconsidera os cidadãos, não dá resposta às suas solicitações, não responde, não decide, gasta de mais onde não deve e não gasta o que deve onde é preciso, bloqueia o investimento e o progresso, afugenta as empresas de Tomar e elas têm-se deixado afugentar para Torres Novas, para Ourém, até para Abrantes e exibe um tão olímpico, quanto altivo e arrogante divórcio com a sua história e o seu património, desprezando uma das suas maiores riquezas.
Foi para denunciar isto e propor novas posturas que os subscritores do Manifesto se juntaram, julgo eu, já que não tenho procuração dos demais e cada um falará naturalmente por si. Num tempo de desistência e indiferença este Manifesto veio dizer publicamente aos tomarenses que há futuro, que há gente que não desiste e que é necessário ser consequente. Em democracia as coisas mudam-se através das instituições. Não se mudam apenas dizendo mal, criticando, deitando abaixo. É pela positiva, querendo fazer e não apenas falar, é arriscando o sufrágio e o julgamento soberano do povo. Não é presidente de câmara quem quer mas quem os eleitores querem. E quando se perde a noção de serviço público e se passa apenas a tratar das pequenas ambições, dos negócios pessoais, do poder pelo poder, os eleitores percebem e mudam. Essa é a minha esperança para Outubro, quer como eleitor de Santa Maria dos Olivais, quer eventualmente noutra qualidade."
O meu artigo desta semana n' O Templário. Já publicado aqui.
Em Tomar, temos certamente uma miniatura do PSD. Já disponível o meu artigo de hoje n' O Templário, sobre os gastos da Camara Municipal de Tomar em agencias de comunicação, publicidade e assessorias de imprensa. Um mimo.
"Um grupo de cidadãos preocupados com a estagnação de Tomar decidiu criar o Movimento Tomar Em Primeiro Lugar, com o objectivo de intervir na sociedade tomarense e de apresentar uma candidatura aos órgãos autárquicos do concelho de Tomar nas eleições de 11 de Outubro de 2009."
Assim começa o Manifesto que pode ser lido aqui, juntamente com a lista de subscritores, na qual me incluo.
Hoje decidi estar presente na reunião da Assembleia Municipal de Tomar. Miguel Relvas conduziu os trabalhos com elevação e eficácia, como, aliás, eu já esperava.
Confirmei as minhas impressões sobre o ainda Presidente da Camara, Corvelo de Sousa. Acho que facilmente o PSD conseguiria escolher melhor. E não me ficaram dúvidas de que Tomar necessita como de pão para a boca de um Presidente de Camara. Oiço, boquiaberto, Corvelo de Sousa propôr, por escrito!..., a criação de um Gabinete de Apoio ao Investidor e, acto contínuo, dizer que não afecta pessoal ao Gabinete, porque não precisa do Gabinete para nada, visto que o próprio Gabinete da Presidência trata directamente com os investidores! Não entendo, pois, qual a razão por que maçou a Assembleia com a proposta de criação do Gabinete....
Surpresa: o deputado municipal do Bloco de Esquerda critica o PSD por não ter uma política de promoção do investimento privado! Esqueceu-se certamente da política de nacionalizações que o Bloco de Esquerda defende! Francisco Louçã acompanha pouco Tomar...
Agradável surpresa: a qualidade das intervenções Bruno Graça, que se diz que será o candidato da CDU à Camara e que tem obra feita na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Gostei das intervenções que ouvi aos Presidentes de Junta e o facto de não me referir ao PS não é gralha, é que nada há mesmo a registar...
"... queremos saudar todos os tomarenses, independentemente da idade, sexo ou opção política. Somos um grupo de cidadãos eleitores que decidiu apresentar uma candidatura aos orgãos autárquicos de Tomar nas próximas eleições autárquicas, que se realizarão em Outubro de 2009. Somos independentes, o que quer dizer que pomos os interesses de Tomar em primeiro lugar. Não nos candidataremos em representação de interesses partidários, económicos ou de qualquer outra natureza. O objectivo deste blogue é o de promover as ideias e os candidatos do Grupo de Cidadãos Eleitores denominado "Tomar Em Primeiro Lugar"."
Em breve darei novidades sobre Tomar. Mais um pouco de calma por favor. Eu prometo que conto tudo.
Nestes tempos de desvario e passivos astronómicos dos chamados grandes clubes do futebol português, eis um insólito exemplo de um clube com bom senso. O Riachense, que se sagrou campeão distrital da A. F. de Santarém, ganhou o direito de disputar na próxima época a III Divisão. Pois bem, surpresa das surpresas, não quer. Isso mesmo, não quer. Resultado: o senhor que se segue é o União de Tomar, que assim regressaria aos campeonatos nacionais muitas épocas depois. Julgam que jorram foguetes em Tomar? Nada disso. A Direcção do clube não disse que sim, está a ponderar se tem condições financeiras para a aventura. Ainda há gente no futebol português. Mais informação aqui, aqui e aqui.
(Foto)
Nove pedaços de história sobre D. Nuno Álvares Pereira e a cidade de Tomar, a propósito da canonização, no Nabantia. Vale a pena dar atenção às realidades perenes.
Em Tomar, as instituições têm uma difícil relação com a internet. O que é, à partida, improvável, dado que uma terra que tem o conjunto monumental que Tomar tem, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, indiciaria uma maciça presença na internet. Mas não. Tudo é pouco e tudo é lento. A Camara só há cerca de ano e meio tem um sítio na internet e a jóia da coroa, o Convento de Cristo, só no passado sábado inaugurou o seu sítio. Parabéns ao IGESPAR por ter trazido o maravilhoso Convento ao estranho mundo da world wide web no ano da graça de 2009. Ao que consta, o sítio teve hontas de inauguração oficial com a presença ministerial e tudo. Afinal de contas, alguma utilidade terá d eter o ministério, nem que seja inaugurar sítios na web. Ah, o mais importante: o sítio é bom. Visitem-no.
Os tempos não estão para histórias nem para História. A crise do crédito que, em catarata se abateu sobre o mundo inteiro, puxa irresistivelmente a atenção de todos para as consequências da crise. Um pouco por todo o lado descobrem-se bancos falsos, fraudes financeiras de milhões, empresas a falir, desempregados a aumentar vertiginosamente, pobreza a alastrar. Especialmente em Portugal acresce um aumento preocupante da criminalidade, o recrudescimento das velhas suspeitas de corrupção à volta dos poderes, e um sem número de preocupações, nas quais, no meu caso, não entra, definitivamente, o penalty de Lucílio.
Aparentemente, pois, este será um texto deslocado no tempo e no espaço. Permito-me, desde já e antecipadamente, discordar. Creio que é nos momentos mais difíceis que os povos necessitam de reencontrar forças e energias no seu passado, na sua história, na sua identidade, como fonte de confiança para superar as dificuldades e olhar com mais serenidade o presente e o futuro.
Arrisco, por isso falar de duas histórias. Ou melhor de História, com agá grande.
A primeira história é esta: no próximo dia 26 de Abril de 2009 D. Nuno Álvares Pereira será canonizado. Esclareço que não sou nem especialista, nem militante da causa e dos ritos religiosos. Mas não confundo opções individuais com características do povo português e com traços essenciais da identidade e da cultura portuguesas. D. Nuno Álvares Pereira, além de herói da nossa história, passará a ser um herói e um exemplo da Igreja.
Sinceramente temo que este acontecimento, porque o é, indubitavelmente, passe ao lado da nossa tão bizarra agenda mediática e social. Em Portugal e
Até agora, não registei notícia de qualquer actividade, salvo referências de monárquicos (também não sou) e de membros da Igreja. Sucede que a Nação a que hoje gostamos de apelar deve a sua sobrevivência a muitos homens que, como D. Nuno Álvares Pereira se sacrificaram por ela. “Sacrificaram” vem de sacrifício, vocábulo entretanto caído em desuso de todas as áreas da vida comunitária. A noção de sacrifício para progredir, para trabalhar, para estudar, para lograr riqueza, é absolutamente estranha ao modo de vida moderno, em que se confia apenas na facilidade para ter tudo. Na facilidade de um sorteio, na facilidade de ser seleccionado para um big brother, na facilidade de encontrar professores que “dêem” notas independentemente do merecimento e dos conhecimentos que se mostrem ter. Mas, se na economia não existem almoços grátis, também na História não existem países grátis. Eles hão-de necessariamente ser o produto de muitas vontades, de muitos esforços e, inevitavelmente, de muitos sacrifícios.
Não duvido que qualquer país no nosso lugar faria da canonização de D. Nuno Álvares Pereira um acontecimento mediático de projecção mundial. Mesmo em plena crise e, se calhar, justamente por causa dela. Para aumentar a auto-estima colectiva e, pragmaticamente, para vender mundialmente o seu país e o seu produto histórico. Como nos disseram que aconteceu com o Euro 2004… Por cá, temo que nos fiquemos por uma coroa de flores na estátua que jaz junto ao mosteiro da Batalha, uns artiguitos de opinião sem dificuldade muito mais eruditos que este e uns posts nuns blogues mais desalinhados do main stream.
Tomar devia colocar-se, neste particular, no centro das atenções. Os poderes públicos e privados deviam celebrar a canonização de D. Nuno Álvares Pereira. Chamo a atenção, entretanto, para o facto de em 2008 se ter reatado uma tradição que parecia ter caído no esquecimento. Pela primeira vez em 35 anos foi celebrada missa campal por ocasião do 10 de Agosto junto à capela de S. Lourenço.
O Conselho Pastoral, dinamizado pelo sargento António Vasconcelos, em colaboração com o Regimento de Infantaria 15, de Tomar, decidiu voltar a assinalar o martírio de S. Lourenço e a junção dos exércitos de D. Nuno Álvares Pereira e do Mestre de Avis, antes de seguirem para a batalha de Aljubarrota. Ora, eis uma ligação de Tomar à gesta de D. Nuno Álvares Pereira que justifica acção e comemoração.
Já que não sou autarca, mas um simples cidadão anacronicamente interessado pelas pequenas coisas do meu país, gostaria de saber se a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Sta. Maria dos Olivais, ou instituições privadas do concelho estão a pensar realizar alguma iniciativa relacionada com este acontecimento.
A segunda história é esta: em 2010, faz precisamente 850 anos que D. Gualdim Pais fundou a cidade de Tomar. Tudo o que fica dito sobre D. Nuno Álvares Pereira vale para este importantíssimo aniversário. Bem sei que os Templários, a Ordem de Cristo (essa malandragem que legou a Tomar pesada factura de atraso que ainda hoje se paga a prestações, assim como à Bragaparques…) e em geral o património e o seu profundo significado nesta terra, não está propriamente nas boas graças nem nas prioridades dos actuais responsáveis autárquicos. Mas esses responsáveis têm de perceber, ou alguém explicar-lhes de forma veemente, que não passam de transitórios e efémeros representantes de uma comunidade que já existia antes deles nascerem e existirá seguramente depois deles deixarem de representar o povo. Cumpre-lhes apenas estar à altura dos cargos (inocência persistente a minha neste particular…).
Bem sei que este ano há eleições e quem manda e quem quer mandar dá mostras de não ser capaz de pensar em mais nada senão na eleição, no poder, no lugarzinho, no penachito, nas medidas anti-crise, nas rotundas e, dizem-me, no metro de superfície! Mas, azar de calendário, passa-se que 2009 é também o ano de pensar e de programar uma dignificante comemoração do 850º aniversário da fundação de Tomar.
Resta, então, repetir-me: já que não sou autarca, mas simples cidadão anacronicamente interessado pelas pequenas coisas do meu país, gostaria de saber se a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia, ou instituições privadas do concelho estão a pensar realizar alguma iniciativa relacionada com este acontecimento. E o que dizem disto, se é que dizem, os candidatos à Câmara?
Mas também digo: se fôr para fazer umas coisitas rascas e pindéricas, como frequentemente acontece, de envergonhar qualquer um, mais vale estarem quietos. Não me apetece mesmo observar o comportamento habitual no nosso país quando se trata de comemorar os valores nacionais e os símbolos que ao longo dos tempos os vão ilustrando por obra humana. E não, não falo de dinheiro. Falo de dignidade nacional. Falo de poder nacional que os símbolos traduzem. Um povo que abdica desses valores, desses símbolos e de continuamente os projectar, local, nacional e internacionalmente, abdica de uma parcela estrutural do seu poder nacional, o mesmo é dizer, da justificação da sua independência enquanto Estado. Dirão alguns: e daí? E daí eu respondo: ide para alcaides de Ayuntamientos, ide …
(publicado n' O Templário)
Hoje vou estar aqui. E na quarta-feira estará lá também um conhecidíssimo administrador da Fomentivest...
O Estado tem um ministro da Cultura. O Estado dá dinheiro para filmes que ninguém vê, peças de teatro a que ninguém assiste e institutos e funcionários de uma burocracia inepta. Mas deixa arruinar o património. O seu e o da Humanidade. Mais uma vergonha do Estado português.
Do leitor do Tomar Partido e jornalista António Freitas, reproduzo um texto recebido por email acerca deste artigo, com a devida autorização:
"Acabo de ler no Templário a sua opinião acerca da entrevista paga do Côrvelo. Finalmente alguém ataca esta questão, que nos envergonha a todos nós TOMARENSES. Era para escrever, pois quando vi no DN ou melhor no Suplemento Comercial do DN deu-me vontade de rir. Há anos que não lia uma idiotice tão grande. O Côrvelo vive noutro mundo, não é deste, só que vai desgovernando a Câmara o nosso concelho e até dizem que volta a ganhar a Câmara. Volta não... nunca a ganhou!
“Como define a cidade de Tomar?”
Corvelo de Sousa: “ … Viveu séculos á sombra do Convento de Cristo que, durante muito tempo, albergou a Ordem de Cristo, uma organização que teve um papel importante nos Descobrimentos, mas que não permitiu que a cidade ou o concelho se modernizassem. Não era permitida a construção de grandes edifícios e a Ordem é que explorava tudo o que era passível de ser explorado: o rio, os moinhos, os açudes. Todas as pessoas eram obrigadas a pagar uma taxa à Ordem.
Esta situação afectou o crescimento da cidade?
Corvelo de Sousa: “ Isto afectou e afecta de alguma maneira, porque estas situações levam séculos a desaparecer. A iniciativa privada que no fim da Ordem se manifestou, faliu pouco tempo depois, gerando momentos de grande intranquilidade face ao desemprego existente na cidade. Pouco tempo depois surge o Instituto Politécnico de tomar que trouxe um novo ânimo…”.
O acidental Presidente da Câmara Municipal de Tomar em exercício deu uma entrevista bizarra a uma estranha publicação de natureza comercial, distribuída encartadamente com a edição de domingo passado do Diário de Notícias, assim do género das revistas de vinhos, relógios, material de escritório e telemóveis nos suplementos dos semanários. Aparentemente, trata-se de publicidade paga, o que, se fôr verdade, coloca desde logo a questão de saber a razão pela qual um município sobreendividado, como é o caso de Tomar, se dispõe a pagar entrevistas do Presidente da Câmara em publicações de publicidade paga.
É verdade que hoje talvez não existam razões meramente jornalísticas para entrevistar o Presidente da Câmara. Mas daí até pagar anúncios disfarçados de entrevista vai uma certa distância orçamental e contabilística. E se é verdade, muito interessaria saber quanto custou a entrevista aos contribuintes. É que no tempo da Ordem de Cristo pagavam-se taxas sim, mas certamente por razões bem mais virtuosas do que a propaganda pessoal paga à custa dos contribuintes.
Mas o principal problema desta entrevista não é o preço. É o conteúdo. Trata-se de uma entrevista lamentável para quem tem a responsabilidade de gerir e representar o município de Tomar. Corvelo de Sousa desbaratou o único activo da cidade: a história. A entrevista revela um deficiente entendimento do passado e quem não é capaz de perceber o passado pode ter presente, mas não tem seguramente futuro. Bem sei que os tempos vão nervosos para Corvelo de Sousa, dadas as polémicas internas no PSD para a escolha do candidato nas próximas eleições autárquicas. Mas nem isso justifica o cariz desnorteado das afirmações proferidas naquela entrevista.
Quer se goste, quer não, Tomar tem duas marcas: Templários e Ordem de Cristo. A verdade é que a cidade e as elites locais convivem mal com essas marcas e revelam agora não perceber o tesouro que têm nas mãos. Qualquer Presidente de Câmara a primeira coisa que tem de perceber é que se Tomar existe, aos Templários e à Ordem de Cristo o deve. Criaram-na e desenvolveram-na. É o seu código genético, o seu principal factor identitário. Corvelo de Sousa vê na Ordem o factor de atraso de Tomar. Eu, pelo contrário, vejo nos autarcas de Tomar o seu factor de atraso. Cada um com as suas manias…
Qualquer terra que tenha tido o sortilégio de ter sido bafejada pela classificação dos seus monumentos como património mundial da humanidade faz o que pode e o que não pode para tirar partido disso. Atrai investimento, cria merchandising, desenvolve estratégias de marketing para chamar turismo, o que como se sabe significa actividade económica e riqueza. Em Tomar não, passa-se justamente o inverso. Lamenta-se que a cidade tenha vivido à sombra do Convento. Pois é justamente esse o mal. Tomar vive à sombra mas não é do Convento. É da bananeira. Os seus responsáveis criticam até os malandros que construíram esse património.
A primeira obrigação do Presidente da Câmara de Tomar, qualquer que ele seja, é a de rentabilizar os factores diferenciadores do município, no sentido de valorizar a sua história e as suas gentes, potenciar o seu património, dos pontos de vista cultural, económico e social. Para Corvelo de Sousa, não. É dizer mal da herança poderosa que lhe caiu no colo, diga-se de passagem, sem saber ler nem escrever, como diz o povo.
Quanto à economia e ao desenvolvimento então nem é bom falar. Basta olhar para a decadência de Tomar no século XXI para perceber que não é certamente ao Infante D. Henrique nem à Ordem de Cristo que se deve esse atraso. Talvez Corvelo de Sousa devesse pôr a mão na sua consciência antes de atirar catapultas para o século XVI acerca desse tema. A Ordem de Cristo explorava o rio, os moinhos e os açudes? Competência dela. A câmara Municipal de Tomar nem umas gaivotas conseguiu pôr no rio porque o concurso para a exploração do negócio ficou deserto! Continua a vantagem a estar do lado do Infante! Cobravam taxas? Pois também a Câmara de Tomar cobra e não é pouco. A água acaba de aumentar 3,1%...
Para Corvelo de Sousa a Idade Média não devia ter sido assim. Certo. As ordens militares provavelmente nem deveriam ter existido. Certo. Mas a história não foi assim. E não se pode mudar. Desgraçadamente as Ordens não eram atreitas, ao contrário dos nossos eficazes autarcas, a arranha-céus. Deviam ter sido, mas não foram. Ainda assim, se se medirem bem as coisas, talvez o castelo e o convento sejam ainda hoje dos edifícios mais altos de Tomar… Quanto à economia e ao desenvolvimento, pois bem, as ordens faziam coisas insignificantes. Mas olhem, para espanto geral, as construções que se faziam por obra e graça desses exploradores medievais não padeciam dos defeitos de construção tão populares hoje em dia em pontes, paredões e outros senões das obras municipais feitas pelos contemporâneos…
Na mesma edição do Diário de Notícias em que vinha o encarte, o Editorial era sobre Óbidos. Castelo conservado, património conservado, feira medieval à séria, feira do chocolate de projecção internacional, vila Natal onde a criançada faz questão de ir, milhares e milhares de pessoas anualmente a visitarem a terra, a deixarem lá dinheiro, investimento privado de qualidade e, acrescento eu, sem a história, a valia, a arquitectura e o valioso património que Tomar tem. Paradoxos oportunos. Óbidos não tem história, mas tem gestão.
Esta entrevista é lamentável. Mostra sobretudo que a geração actual que governa Tomar não está à altura da empreitada. Mas isso é juízo pessoal que pode não contagiar os eleitores. Veremos.
(publicado na edição de hoje de O Templário)
Na era do Plano Tecnológico, todos os sectores da vida social evoluíram tecnologicamente. Assim, depois das célebres mães de Bragança, passámos hoje aos bombistas de Tomar como meio de combate à prostituição...
Há muito que é devida uma palavra de agradecimento ao histórico jornal O Templário, de Tomar, e ao seu Director, José Gaio Martins Dias, que em sucessivas edições semanais cometem a gentileza de citar o Tomar Partido. É uma distinção que aqui registo, agradecido.
Neste momento está a decorrer uma batalha campal entre ciganos, em Tomar em plena rua. De uma vez por todas ou o Governo percebe que tem de mudar de política e passar a actuar com mão firme em relação a quem põe em causa a segurança e a tranquilidade dos cidadãos ou isto ainda vai acabar mal.
Apesar de tudo, longe dos centros comerciais, há um país que areja e se consegue divertir. Em Alpedrinha vai haver uma festa da cereja que mete caminhada pela Gardunha a 17 de Maio. É o programa ideal para desmoer da festa de 10 de Maio, em Tomar, no Mouchão Parque: o XV Congresso da Sopa, onde as candidaturas são ao gosto do freguês e com a vantagem de não ter de ser militante do Partido respectivo.
"A Charola, lentamente e com muito empenho, renova-se e reaparece-nos cuidada, rejuvenescida, próxima daquilo que foi na sua origem, no entanto respeitando o seu tempo no nosso tempo.
Haverá quem pergunte porque são tão visíveis as lacunas do arco triunfal.
Haverá quem não perceba porque ficaram os blocos em pedra com a pedra tão à vista.
Haverá quem ache que deveria ter sido feito mais.
Mas como podemos fazer o que não conhecemos? Como poderíamos inventar o que lá não se via? O princípio da conservação e restauro de pintura mural tem uma ética que foi respeitada - não existe, não se sabe com era , não se faz. Foi isso que fizemos ou melhor, que não fizemos, fazendo muito."
Um blogue interessante e original, o Diário do Restauro da Charola do Convento de Cristo, em Tomar.
A Festa dos Tabuleiros ou Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações culturais e religiosas mais antigas de Portugal.Segundo os investigadores a sua origem encontra-se nas festas de colheitas à deusa Ceres. A sua cristianização pode dever-se à Rainha Santa Isabel que lançou as bases do que seria a Congregação do Espírito Santo, movimento de solidariedade cristã que em muitos lugares do reino absorveu as primitivas festas pagãs. O ponto alto das festividades que juntava ricos e pobres sem qualquer distinção ocorria no Domingo de Pentecostes, dia em que as línguas de fogo desceram sobre os Apóstolos simbolizando a igualdade de todos perante Deus.
efemérides(867)
borda d'água(850)
blogues(777)
josé sócrates(537)
ps(339)
psd(221)
cavaco silva(199)
pessoal(182)
justiça(180)
educação(150)
comunicação social(139)
política(137)
cds(126)
crise(121)
desporto(120)
cml(116)
futebol(111)
homónimos(110)
benfica(109)
governo(106)
união europeia(105)
corrupção(96)
pcp(93)
direito(71)
nova democracia(70)
economia(68)
estado(66)
portugal(66)
livros(62)
aborto(60)
aveiro(60)
ota(59)
impostos(58)
bancos(55)
madeira(51)
tomar(49)
europeias 2009(47)
autárquicas 2009(45)
pessoas(45)
tabaco(44)
paulo portas(43)
sindicatos(41)
despesa pública(40)
criminalidade(38)
eua(38)
santana lopes(38)
debate mensal(37)
lisboa(35)
tvnet(35)
farc(33)
mário lino(33)
manuel monteiro(32)
marques mendes(30)
polícias(30)
bloco central(29)
autarquias(28)
vital moreira(28)
sociedade(27)
terrorismo(27)
antónio costa(26)
durão barroso(25)
homossexuais(25)
irlanda(25)
esquerda(24)
f. c. porto(24)
manuel alegre(24)
desemprego(23)
direita(23)
natal(23)
referendo(23)
apito dourado(22)
recordar é viver(22)
combustíveis(21)
música(21)
pinto monteiro(21)
bcp(20)
constituição(20)
liberdade(20)
saúde(19)
cia(18)
luís amado(18)