É já na próxima quinta-feira, 5 de Novembro, em Olivença, que é apresentado o livro «Olivenza Oculta», de José António Gonzalez Carrillo. Esta magnífica obra enriquece a bibliografia oliventina, como poucas (e quem, senão o José António Carrillo, saberia retratar assim Olivença?). Para quem quer conhecer melhor Portugal, é indispensável. Porque não uma ida a Olivença?
http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/73400.html
(Recebido por email, de A. Marques)
A Espanha ocupa militarmente Olivença. Faz hoje 208 anos. A diplomacia portuguesa devia estar de luto. Justifica-se, pois, uma leitura do Boletim Olivença-Portugal, editado pelo Grupo dos Amigos de Olivença, relativo a Maio de 2009.
Por iniciativa da Associação Além Guadiana realizam-se no próximo dia 28 de Fevereiro, em Olivença, as Jornadas sobre o Português Oliventino, numa assinalável demonstração do interesse dos oliventinos na preservação da sua Língua, da sua Cultura e da sua Identidade. O Programa pode-se consultar na página da associação. Alguns participantes: Guillermo Fernández Vara, Presidente da Junta da Extremadura, Manuel Cayado Rodríguez, Presidente da Câmara Municipal de Olivença, Joaquín Fuentes Becerra, Presidente da Associação “Além Guadiana”, Juan Carrasco González., Catedrático de Língua e Literatura Portuguesas e Diretor do Departamento de Línguas Modernas e Literatura Comparada da Universidade da Extremadura, Lígia Freire Borges, Leitora do Instituto Camões na Universidade da Extremadura. As Jornadas decorrerão na Sala de Atos do Convento de São João de Deus. As inscrições gratuitas e podem ser feitas para este endereço alemguadiana@hotmail.com, ou in situ, no dia da jornada.
(Informação recebida por email do GAO)
Um email do Grupo dos Amigos de Olivença chamou-me a atenção para uma meritória iniciativa que mostra que há portugueses que não se rendem nem se conformam.
Olivença acolherá, durante os próximos dias 13 e 14 de Dezembro, “Lusosonias”, um programa cultural promovido conjuntamente pela associação oliventina “Além Guadiana” e a associação “Do Imaginario”, de Évora, com a colaboração do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças, a Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Olivença. Com este programa pretende-se fomentar o intercâmbio cultural e aproximar de Olivença a tradição musical portuguesa, unindo transmissão oral, animação de rua e sons de Portugal, num espaço de vincado carácter visual e musical.
Às 12 h. de sábado, os “Gigabombos”, gigantes e cabeçudos acompanhados de uma banda de tambores e gaitas, animarão as ruas de Olivença. Às 20:00 h. de sábado e às 13:15 h. de domingo actuarão o trio musical “Sons do Vagar”, que interpretará ambientes musicais do Alentejo, e o grupo coral feminino “Vozes do Imaginário”, um percurso pelas polifonias tradicionais portuguesas do Minho ao Algarve. Ambos os concertos terão lugar na capela da Santa Casa da Misericórdia, instituição de origem portuguesa que este ano celebra o seu 507 aniversário.
Da associação “Além Guadiana” este programa cultural constitui por sua vez uma maneira de vitalizar a herança portuguesa de Olivença, que se manifesta no seus monumentos, língua e tradições. Mais informação na web da associação www.alemguadiana.com e no seu blogue http://alemguadiana.blogs.sapo.pt.
"Em 12 de Setembro de 1297 foi assinado o Tratado de Alcanices, entre os soberanos de Portugal e Castela, que fixou a fronteira entre os dois Estados peninsulares com o reconhecimento da soberania portuguesa sobre os territórios e povoações de Riba-Côa, Ouguela, Campo Maior e Olivença. Os limites então estabelecidos mantiveram-se até hoje, assim se constituindo a mais antiga e estabilizada fronteira nacional da Europa.
Todavia, em 1801, o Estado vizinho ocupou a vila portuguesa de Olivença, situação que se mantém desde então e apesar das determinações e acordos internacionais (designadamente o Tratado de Viena de 1815) e dos próprios compromissos assumidos pelo Estado espanhol. Na passagem de 711 anos sobre o Tratado de Alcanices, o Grupo dos Amigos de Olivença lembra a ilegalidade em que se encontra aquela parcela do território nacional.
Esta associação - continuando o testemunho de tantos vultos que pugnaram pela portugalidade de Olivença, como Ventura Ledesma Abrantes, cidadão oliventino, Fernando Pessoa, Hernâni Cidade, Jaime Cortesão, Queiroz Veloso, Torquato de Sousa Soares, Humberto Delgado, Miguel Torga, Ricardo Rosa e Alberty - reclama-se, muito simplesmente, da posição jurídico-política portuguesa, consagrada constitucionalmente: Portugal não reconhece legitimidade na ocupação de Olivença por Espanha, considerando que o território é português de jure.
O Grupo dos Amigos de Olivença, exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a exigirem e sustentarem o reencontro com Olivença, repudiando dois séculos de separação e alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral."
(recebido do GAO e com muito gosto publicado)
O GAO alerta-me, via email, para a existência da associação Além Guadiana. Duas dezenas de espanhóis criaram essa associação para devolver a Olivença a prática da língua portuguesa, perdida nos últimos 50 anos. A criação de ementas bilingue nos restaurantes e a adopção do Português como língua curricular nas escolas são algumas das propostas. E, como não podia deixar de ser, têm um blogue, onde se podem acompanhar todas as actividades e propostas da Associação. Vale a pena a visita.
"Em 20 de Maio de 1801 Olivença foi tomada pelo exército espanhol. Desde então, a «NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA» - divisa que lhe foi atribuída em reconhecimento do seu papel na História de Portugal - encontra-se sob domínio do país vizinho, em flagrante violação do Direito Internacional e como exuberante manifestação das suas intenções hegemónicas. Acompanhando a posição político-diplomática e o direito constitucional do Estado português, que não reconhece legitimidade na ocupação de Olivença, esta Associação vem sustentando, há largas dezenas de anos, a portugalidade de Olivença e, consequentemente, que seja resolvido o litígio que opõe os dois Estados peninsulares. Conhecendo a delicadeza que a Questão de Olivença sempre apresentou no relacionamento peninsular, o Grupo dos Amigos de Olivença entende que a assunção frontal, pública e desinibida do diferendo, colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, constituirá um factor que muito poderá contribuir para aprofundar as relações de boa vizinhança e amizade entre Portugal e Espanha. Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas apropriadas para a defesa da Cultura Portuguesa em Olivença, o Grupo dos Amigos de Olivença exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a lembrarem a portugalidade de Olivença, repudiando dois séculos de alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral."
Comunicado da Direcção do Grupo de Amigos de Olivença.
(Foto)
"Passam hoje duzentos anos sobre o Manifesto de 1 de Maio de 1808, acto legislativo do Príncipe-Regente após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil na sequência da invasão francesa comandada por Junot, pelo qual o Governo legitimo e soberano de então declarou «nulo e de nenhum efeito» o Tratado de Badajoz, assinado sob a coacção dos exércitos espanhóis e franceses, sete anos antes. Assim foi repudiada a ocupação de Olivença por Espanha, alcançada com um acto de guerra que nem o Direito de então havia de admitir, conforme veio a explicitar o Congresso de Viena, em 1815. Com o Manifesto de 1 de Maio de 1808, Portugal jamais reconheceu ou aceitou a ocupação de Olivença pelo Estado espanhol, posição que obteve e tem consagração constitucional. O Manifesto, proclamação da perenidade e independência de Portugal, visto por todos os portugueses como indicação para a insurreição contra os invasores, teve para os oliventinos, em particular, o significado de que a sua Pátria não os esquecia e não os abandonava. Duzentos anos de separação forçada não apagaram a identidade mais profunda e verdadeira de Olivença. O reencontro de Olivença e Portugal, sustentado na História, na Cultura, no Direito e na Moral, sendo uma promessa por cumprir, é desafio para ambas as margens do Guadiana."
Fonte: GAO
(Foto)
Já saiu o Boletim OLIVENÇA-PORTUGAL de Abril/2008 (nº 8, III Série), editado pelo GAO e disponível aqui.
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