Portugal é o único país da Europa em que coexistem dois regimes diferentes. Um vigora no continente e nos Açores. O outro vigora na Madeira. Este, distingue-se do primeiro por ser um território onde não existe polícia nacional nem Ministério Público. No continente e nos Açores este regime tem uma delegação chamada PSD, que tem como lema a política de verdade e como objectivo combater a asfixia democrática no continente e nos Açores. É uma paródia de lema e de objectivo. Daqui envio um abraço de solidariedade ao PND da Madeira. Estou certo que quando a Madeira fôr um sítio frequentável o PND da Madeira constará da lista de agradecimentos a fazer por isso.
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No domingo os portugueses farão provavelmente mais um dos seus periódicos exercícios de masoquismo político. É difícil encontrar um lusitano recenseado que não diga mal do estado da Nação, que não desanque nos políticos e nos governantes, que não diga mal da vida e que não tenha um programa eleitoral prontinho a servir, ainda que não passe de uma colagem de ideias vazias. Mas, mesmo assim, os portugueses votam sistematicamente nos mesmos partidos.
É verdade que o sistema político está viciado. As leis que os partidos fazem protegem os partidos que as fazem e bloqueiam a renovação política do país. É verdade que o sistema mediático vicia a oferta eleitoral e nessa medida condiciona as opções dos eleitores. É verdade que somos portadores de uma atávica cultura de má língua nos cafés e nas paragens dos autocarros, que miraculosamente se transforma na mais conformista das atitudes no voto. Mas, ainda assim, e dada a dimensão da crise da República, seria de esperar um leve assomo de mudança. Não acontecerá.
Na campanha eleitoral que hoje termina, tal como infelizmente se esperava, debateu-se quase nada o país. Tratou-se de uma espécie de Benfica-Sporting sobre as escutas entre Belém e S. Bento que, de caminho, triturou o PSD. O melhor que podia ter acontecido a José Sócrates, depois da crise internacional que serviu às mil maravilhas para disfarçar a crise portuguesa, foi este episódio mal cheiroso, a que Cavaco Silva deu uma contribuição inestimável ao líder do PS.
E, todavia, no dia 28 de Setembro, Portugal continuará. Acordaremos com as lamúrias de sempre, com os problemas de sempre, e com a auto-desresponsabilização de sempre, apenas um dia depois de termos votado exactamente nos mesmos a que atribuímos a responsabilidade dos males nacionais.
Eu, pelo menos, reservo-me a saudável atitude de excluir a minha cumplicidade com a mediocridade dominante. Votarei no Partido da Nova Democracia. Garanto-vos: sabe bem e não morrerá ninguém. Acresce que, no caso concreto do círculo eleitoral de Aveiro, conheço bem Edgar Jorge, o cabeça de lista, e também vos garanto: fará, se for eleito deputado, muito melhor que a maioria dos que lá estão e dos que se candidatam. E acresce uma qualidade não desprezível: é uma pessoa séria, o que não sendo propriamente uma virtude em que o sistema seja particularmente exigente, é uma garantia para quem confia a gestão do interesse público a um representante.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
Ouve-se falar muito da Maçonaria, mas nunca como até à passada terça-feira, a intervenção política da Maçonaria se revelou tão esplendorosamente. Explico: Manuel Martins pertence à Assembleia Municipal de Barcelos eleito pelo Partido da Nova Democracia. Como sucede a tanto vira-casacas que há por aí, decidiu candidatar-se desta vez pelo PSD. O original é que explicou por que o fazia. Em declarações à edição desta terça-feira do Diário do Minho (link para assinantes), esclareceu que os seus amigos do Grande Oriente Lusitano lhe "fizeram ver as implicações" de estar ligado a um partido de extrema-direita. Assim mesmo: o GOL, convocado por um dos seus ilustríssimos membros à luta autárquica que se aproxima. Já não bastava o ridículo de considerar o PND como partido de extrema-direita, coisa que só mesmo o GOL é capaz..., sabemos agora que o GOL faz ver coisas às pessoas e que estas pessoas seguem as coisas que o GOL lhes faz ver. Os eleitores, no meio disto tudo, são, é claro, um mero pormenor. O GOL não gosta de Manuel Monteiro. Acho que isto lhe vai render alguns votos em Braga. Terá Manuel Monteiro agradecido já a Manuel Martins a sua franqueza?...
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Ler aqui.
Se não os podes vencer, abate-os a tiro. Um "must" sul-americano em território nacional.
A Nova Democracia de Aveiro tem um novo sítio na internet. Visita aconselhada, evidentemente.
Veio a Braga a convite dos dirigentes do Partido da Nova Democracia (PND) para falar de corrupção e apontar pistas de como poderá ser combatido o fenómeno. O mote para o convite, segundo as palavras dos próprios dirigentes do PND, foram as notícias desencadeadas pelo arquivamento da investigação que o Ministério Público promoveu ao presidente e a vários vereadores da Câmara Municipal de Braga.
Na hora de “atacar” o problema, Saldanha Sanches lançou mãos ao mítico caso de “Al Capone” para ilustrar como pode uma acção concertada entre a máquina fiscal e a justiça provar os casos de corrupção que acontecem pelo país, «nomeadamente nas câmaras municipais».
Fazendo questão de sublinhar que os cenários que descrevia «não se referiam concretamente ao presidente da Câmara Municipal de Braga», o fiscalista que mais se tem insurgido publicamente contra a corrupção precisou que, ao contrário do que acontece em sede de processo penal, «a justiça tributária inverte o ónus da prova», ao transferir para o contribuinte a responsabilidade de provar que não é criminosa, a origem de um enriquecimento não justificado nas declarações de rendimentos.
«Não falo do caso concreto do senhor Mesquita Machado, mas de um presidente de câmara em abstracto que declara ao Fisco um património que não foi herdado e que não tem justificação nos rendimentos declarados enquanto presidente de câmara. Do ponto de vista fiscal temos aqui um problema de justificação», sublinhou Saldanha Sanches, acrescentando que a questão revela-se «mais grave, se ao presidente da câmara forem confirmados movimentos bancários que não integraram as sucessivas declarações de rendimentos».
«Além do dever de explicar ao Fisco a origem da riqueza não justificada nos rendimentos conhecidos, esse presidente de câmara tem de responder pela prática de crime de evasão fiscal, por ter andado a esconder rendimentos que é legalmente obrigado a declarar», continuou Saldanha, advertindo sempre Sandanha Sanches afastou Mesquita da sua abordagem que não se referia ao caso específico de Mesquita.
O fiscalista recordou que foi o rigor da máquina fiscal norte-americana que acabou por ditar a prisão do mítico “Al Capone”, que geria uma verdadeira teia de corrupção que abrangia juízes, policiais e cidadãos de Chicago, mas que acabou por ser detido e condenado a prisão efectiva, precisamente pelo crime de evasão fiscal. «É claro que isto exige que haja procuradores, juízes e fiscais das Finanças dispostos a fazer cumprir a lei», sentenciou o especialista em direito fiscal,perguntando se «em Portugal existem concelhos onde há uma amnistia fiscal generalizada».
Deixando no ar a ideia de que se referia a Braga, Saldanha Sanches enfatizou que «qualquer cidadão que tenha de prestar contas ao Fisco pode perguntar às Finanças porquê ele e não o senhor presidente da câmara». «O que justifica o segredo das finanças?», perguntou por sua vez o fiscalista, que não precisou se se referia ou não à prestação do Fisco na investigação ao autarca bracarense.
Hoje, em Braga, realiza-se, por iniciativa da Nova Democracia, uma Conferência, pelas 15h00 , cujo tema é o “Combate à Corrupção”. Os oradores serão Saldanha Sanches e Rui Costa Pinto. Qualidade e acutilância garantidas. Para se falar da corrupção não se pode ter medo das palavras. É no Hotel Turismo.
Oportunamente, é amanhã, em Braga, que se realiza, por iniciativa da Nova Democracia, uma Conferência, pelas 15h00 , cujo tema é o “Combate à Corrupção”. Os oradores serão Saldanha Sanches e Rui Costa Pinto. Qualidade e acutilância garantidas. Para se falar da corrupção não se pode ter medo das palavras. É no Hotel Turismo.
No próximo sábado em Braga, realiza-se, por iniciativa da Nova Democracia, uma Conferência, pelas 15h00 , cujo tema é o “Combate à Corrupção”. Os oradores serão Saldanha Sanches e Rui Costa Pinto. Qualidade e acutilância garantidas. Para se falar da corrupção não se pode ter medo das palavras. É no Hotel Turismo.
"Quem anda há meses a exigir a demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado, pelas suspeitas de envolvimento num caso policial, deveria, a bem de alguma coerência, exigir a demissão de José Sócrates do cargo de Primeiro-Ministro. Uns porcos são mais iguais que outros, não é pessoal?"
Tiago Moreira Ramalho, no Corta-Fitas.
O Partido da Nova Democracia realizou ontem o seu 4º Congresso, no Porto, tendo eleito a minha amiga Maria Augusta Montes para a sua liderança. Depois da demissão de Manuel Monteiro, exclusivamente concentrado na sua candidatura por Braga nas próximas eleições legislativas, abre-se um novo ciclo na vida do Partido. Desejo à Maria Augusta as maiores felicidades no exercício das suas novas funções.
Ver reportagem aqui.
Depois dos problemas que tem tido com a sua associação ao conselheiro de Estado Dias Loureiro, Cavaco Silva tem agora um enorme azar com outro eiro, mas desta vez é João Rendeiro, o homem que "venceu" nos mercados. A Presidência da República patrocina os Empresários pela Inclusão Social, um organismo dirigido pelo ex-presidente do BPP e que foi criado na sequência da semana da inclusão que o Presidente efectuou logo no início do seu mandato. Ora, atendendo às notícias vindas a público sobre os resultados das "vitórias" do banqueiro nos mercados (intervenção do Governo no Banco, queixas crime em marcha, estranhas vendas de estranhos produtos financeiros que levaram à perda de milhões pelos clientes e não, não são todos ricos...), não parece que se trate de pessoa aconselhável à função e sobretudo patrocinável pela Presidência da República. Chamará Cavaco Silva a Belém para perguntas o ex-banqueiro? Dir-lhe-á este que não tem nada a ver, nem sabia, dos desastres do BPP e ficará tudo na mesma como aconteceu com Loureiro? Ou tratará Cavaco, que precisa de tudo menos deste tipo de associações, de convencer Rendeiro a desincluir-se? Eis o mistério quie os próximos dias revelarão. Uma coisa é certa: as elites do cavaquismo presidencial estão a diminuir o Presidente, como de resto as elites do cavaquismo governamental o diminuíram até ao tabu. Fez bem o PND em exigir desvinculação do Presidente à figura.
"A categoria do contratado para escrever a autobiografia tornou-se também uma medida do sucesso e do prestígio do gestor, mas com as consequências inerentes. Assim, por exemplo, o prestígio adquirido em 1997 por António Champalimaud (acima), ao contratar José Freire Antunes para escrever a sua, torna-se num desprestígio equivalente daquele historiador, ao prestar-se a emprestar o seu nome a um livro que não passava de um interminável panegírico…"
Sobre as biografias dos gestores de sucesso, por A. Teixeira, no Herdeiro de Aécio.
"Fiquei de queixo caído quando ainda agora ouvi na SIC Notícias que o PND-Madeira distribuiu 250 envelopes, com 30€ cada um, a madeirenses com mais de 70 anos, num acto de protesto em relação à nova lei. Podem dizer que é populismo e demagogia, mas verdade se diga: mais nenhum dos partidos que votou contra recusou aquele dinheiro. Para mim demagogia é isso, votar contra, mas ainda assim aproveitar os benefícios da coisa. Baltasar Aguiar garantiu também que caso a lei não seja mudada, para o próximo ano o dinheiro é distribuído em sacos. Tirar-lhe-ia o chapéu, caso tivesse algum."
Tiago Moreira Ramalho, no Corta-Fitas.
O Partido da Nova Democracia distribuiu hoje 7500 euros pelos reformados, num gesto de protesto pelo sistema de financiamento dos Grupos Parlamentares e partidos aprovado no dia 16 na Assembleia Legislativa da Madeira. Ora aí está uma excelente iniciativa. Não admira que os mandantes regionais não gostem do PND Madeira.
O PND-Madeira, entrega hoje na Procuradoria-Geral da República uma queixa contra o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), José Miguel Mendonça, com vista à sua destituição. Aqui está uma coisa bem feita depois das enormidades que se têm cometido na Assemleia Legislativa Regional da Madeira. É preciso que haja quem tenha a coragem de tirar todas as consequências das ilegalidades praticadas na Madeira. Sem medo.
Coito Pita, um dos vice-presidentes do Grupo Parlamentar do PSD/Madeira à Assembleia Legislativa, apresentou o seu pedido de demissão do cargo, confirmou hoje o próprio à Agência Lusa. "Confirmo que me demiti das funções de vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD/M e, sexta-feira, enviei uma carta ao líder parlamentar, Jaime Ramos, dando conta dessa decisão", disse. O deputado, um dos mais influentes membros do PSD madeirense, referiu que "as razões desta decisão serão discutidas internamente", afirmando esperar que "aí haja bom senso". Coito Pita acrescentou que esta matéria poderá estar em análise na reunião da Comissão Política do partido da próxima semana, em que não estará presente, mas "também deverá ser discutida em reunião do Grupo Parlamentar que, com certeza, o líder da bancada irá requerer". O deputado social-democrata sublinhou que a sua demissão "é irreversível". "Há uma vaga que acompanha a indisposição de Coito", uma "linha que quer conservar uma postura firme com a oposição mas dentro da legalidade e sem a prepotência que se tornou imagem de marca do grupo parlamentar", diz o matutino citando bastidores do partido.
Está confirmado: mesmo no PSD da Madeira, uma espécie enclave do país e do PSD nacional, há quem não aguente tanta bagunçada. A notícia da demissão de Coito Pita foi avançada esta manhã pelo Diário de Notícias, dando conta de que esta decisão é "um protesto pela forma autoritária e independente como o líder Jaime Ramos e o filho Jaime Filipe Ramos têm dirigido os deputados 'laranja".
Fonte: Lusa
Coito Pita demitiu-se da bancada parlamentar laranja? Pergunta o Ultraperiferias.
Cavaco Silva condenou "inequivocamente" os "desacatos e os insultos protagonizados por alguns alunos" em duas escolas nos últimos dias. Não se conhecem poderes constitucionais do Presidente da República para poder intervir na política de educação, no exercício da disciplina dentro das escolas nem no comando das forças da ordem para pôr fim aos desacatos. Mas Cavaco Silva condenou-os inequivocamente. Fez bem. Desacatos nas escolas, ainda por cima utilizando ovos como arma de agressão são coisa feia que merece severo reparo. Ora, Cavaco Silva escusava de ter maçado o país a informar-nos que não pode interferir na vida interna da Assembleia Legislativa da Madeira, coisa que qualquer estudante rudimentar de Direito sabe perfeitamente. Mas podia ter condenado "inequivocamente" os desacatos e os insultos protagonizados por alguns deputados do PSD da Madeira que culminaram com a cena da proibição de acesso de um deputado ao edifício da Assembleia. Mas aí já Cavaco Silva não condenou inequivocamente. Estamos esclarecidos. Eu, aliás, já estava. Mas assim, fica a comparação para que conste...
A Madeira é um território à parte do todo nacional. Lá vigoram leis diferentes das que vigoram no restante território nacional. O regabofe continua hoje em novos episódios. Não valerá mais, de facto, conceder-lhe a independencia?
"Entretanto, o Tribunal de Santa Cruz condenou ontem um funcionário da administração regional a pena de 120 dias de multa e ao pagamento de uma indemnização de 800 euros, pelo crime de ofensa à integridade física simples a José Manuel Coelho. O deputado foi agredido em Agosto de 2006, quando distribuía o jornal mensal Os Democratas de Gaula, em que eram denunciados casos de corrupção naquele concelho de Santa Cruz.
"Na Madeira, vive-se um clima de coacção onde o caciquismo impera há muito tempo, e estas pessoas, influenciadas pelos caciques do PSD, agridem e batem por motivos políticos. Isto tem que ser punido para restaurar o Estado de direito nesta parcela do território nacional", declarou Coelho. José Manuel Coelho foi ontem indemnizado por ter sido vítima de uma agressão de um funcionário regional em Agosto de 2006."
Público, edição de hoje.
Monteiro Diniz, o representante da República na Madeira diz que está resposta a normalidade na Região Autónoma. Não, não está. Que normalidade é esta em que um Parlamento impede um deputado de exercer o seu mandato? Impõe-se uma atitude, enfim, uma atitude, Sr. Presidente da República, relativamente ao que se passa na Madeira e que V. Exa. tanto tem feito por não ver.
O PSD da Madeira decidiu fechar a democracia. O que sucederá a seguir?
É assim que funciona a democracia madeirense. Pergunto: pode chamar-se a isto o regular funcionamento das instituições democráticas, Sr. Presidente da República?
Os constitucionalistas Costa Andrade e Jorge Miranda defendem que o mandato do deputado do Partido da Nova Democracia (PND) na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, José Manuel Coelho, não pode ser suspenso sem que haja um processo, acusação e possibilidade de defesa. O deputado exibiu ontem uma bandeira nazi, à qual associou o PSD regional. Evidentemente. O direito jardinista ainda não é lei na República. Esta é mais uma decisão arbitrária que, aliás, contribui para fundamentar o protesto de José Manuel Coelho. Independentemente de se considerar que a Madeira não é um Estado nazi, felizmente, o comportamento da maioria laranja é um exemplo de falta de democracia e de violação da Constituição e das leis. A democracia não se esgota no momento do voto, antes tem de ser um critério permanente de actuação dos orgãos do poder regional. Na Madeira não é. O excesso da bandeira apenas visou chamar a atenção para esta realidade quotidiana da política madeirense. A verdade é que de outra forma não se estaria a discutir o assunto.
Os seguranças do Parlamento regional da Madeira impediram hoje a entrada nas instalações ao deputado José Manuel Coelho, do Partido da Nova Democracia (PND), que ontem protagonizou um incidente com uma bandeira nazi. Aqui está o despotismo em todo o seu vigor: como o deputado dá um certo trabalho à maioria, o melhor é não o deixar entrar. Isto é ilegal. No plano jurídico e como José Manuel Coelho não visou obviamente e comprovadamente (até vai à Festa do Avante do PCP, partido que já apoiou...) fazer propaganda ao nacional socialismo não existe, na minha opinião, qualquer crime, ao contrário do pretende a subitamente preocupada com a criminalidade maioria laranja. No plano jurídico o que a fazer é dfesencadear os mecanismos constitucionais e legais no sentido de responsabilizar a Assembleia Legislativa e os deputados da maioria ou de certas oposições pelo chorrilho de ilegalidades que estão a cometer neste episódio, desde logo através da pratica de eventual crime de denúncia caluniosa. Isto para já não falar noutros actos, como o de impedir ilegalmente o deputado de eexercer plenamento o mandato para o quial foi eleito.
Eu compreendo o desespero do deputado do PND. A vida institucional quotidiana da Madeira é um repositório de atiutudes que envergonham a República e a Região. A maioria dá-se ao luxo de tentar cortar o pio à oposição, os deputados da oposição que chamam os bois pelos nomes são insultados, vigiados e retaliados nas suas vidas pessoais e profissionais, tudo no maior dos silêncios no continente, agora subitamente desperto por causa duma bandeira. Este é o lado perverso da iniciativa do deputado: discutir-se a bandeira e não os comportamentos anti-democráticos e indecentes de alguns deputados da amioria laranja.
É evidente que o deputado do PND não quis fazer a propaganda da ideologia nazi ao exibir a respectiva bandeira. Quia apenas chamar nazis aos deputados da amioria que diariamente atropelam os direitos democráticos da oposição. Como bem observa João Miranda, no Blasfémias," José Manuel Coelho exibiu uma bandeira nazi no parlamento regional da Madeira. A mensagem é clara: Jaime Ramos é fascista. É mais que evidente que José Manuel Coelho não tem consideração alguma pelo nazismo. Existe até uma segunda mensagem no acto de José Manuel Coelho: o nazismo é tão mau como Jaime Ramos. É por isso extraordinário que se coloque sequer a hipótese de acusar José Manuel Coelho por exibição de símbolos proibidos e apologia do nazismo." Elemnentar, caros Watson's.
A Assemnbleia Legislativa Regional da Madeira mostra a sua raça, praticando actos ilegais e constitucionais em reacção à exibição da bandeira nazi pelo deputado do PND. O Rádio Clube Português dedicou o seu programa da manhã a discutir com os ouvintes "os limites da democracia", a propósito do incidente de ontem. Perguntaram a minha opinião. Eu dei: disse que tínhamos que distinguir a questão política da questão jurídica. Quanto à primeira, eu não agiria assim, mas compreendo que quem diariamente lida com a asfixia institucional na Madeira, com as arbitrariedades e as agressões verbais típicas da maioria laranja tem de conseguir encontrar alguma forma de chamar a atenção para isso. É pena que a comunicação social que assiste a um deputado da maioria laranmja acusar em pleno hemiciclo um deputado da oposição de saer traficante de droga não faça eco disso, primeiro, e não suscite de seguida um debate sobre as nódos da democracia. É apenas um dos muitos exemplos que aqui poderia dar.
Aconselho o deputado José Manuel Coelho, do PND da Madeira, como bem sugere o Gabriel Silva, a usar da próxima vez uma bandeira da URSS, conhecido país democrático onde nenhum ditador mandou matar seres humanos e implantou um admirável regime de liberdades individuais, para evitar a queixa...
Oito partidos sem representação parlamentar (PND, PNR, PPM, MPT, POUS, PCTP-MRPP, PDA e PH) apresentaram ontem, em Lisboa, uma proposta de alteração à lei de financiamento dos partidos políticos.
O Partidos da Nova Democracia (PND), o Partido Popular Monárquico (PPM), o Movimento Partido da Terra (MPT), o Partido Nacional Renovador (PNR), o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses-Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP-MRPP), Partido Democrático do Atlântico (PDA) e o Partido Humanista (PH) reuniram-se em Lisboa para apresentar uma proposta de alteração à lei de financiamento dos partidos políticos que consiga “salvaguardar os pequenos partidos das pesadas multas”, segundo José Barão das Neves, secretário-geral do PND.
Em declarações à agência Lusa, José Barão das Neves afirmou que, para além da proposta de “alteração de alguns artigos” da lei, a “principal questão” em debate será uma “contabilidade mais simplificada” para os pequenos partidos. “Está-se a acabar com os pequenos partidos, isto é não permitir que as pessoas se possam manifestar”, disse também.
“Não podemos ser tratados como os grandes partidos, que recebem subvenções do Estado. Há partidos com três mil euros de orçamento que foram multados em trinta mil euros”, referiu o secretário-geral do PND. “Os novos partidos não têm estrutura para trabalhar como os grandes partidos, que têm uma máquina por trás”, reiterou. José Barão das Neves declarou ainda que esta é “uma lei de 2003, que merece ser modificada”, fazendo questão de elogiar o Procurador-Geral da República, ao dizer que este tem mostrado “atenção” ao assunto.
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"Lisboa, 26 Mai (Lusa) - O Partido da Nova Democracia (PND) apelou hoje aos portugueses para que realizem "buzinões", marchas lentas e boicotes ao consumo de combustíveis em todo o país, em protesto contra os sucessivos aumentos dos preços.
Num comunicado emitido na sequência de uma reunião do presidente do partido com os coordenadores distritais do Norte, o PND lançou um apelo a “incentivar os portugueses a exercerem o seu direito à indignação, buzinando, fazendo marchas lentas, não consumindo combustível vendido pelas companhias que mais aumentos fazem”. Lembrando que o Partido Socialista, quando estava na oposição, “liderou um buzinão na Ponte sobre o Tejo, em protesto contra o aumento das portagens”, o PND considera que “chegou a hora de dizer Basta!”, e que “estão criadas todas as condições para que o Direito à Indignação e, se necessário, à Resistência” surja em Portugal.
Por outro lado, o partido liderado por Manuel Monteiro considera que o apelo que lança se deve também à "clara ausência de liderança da oposição parlamentar à direita do PS e a mais que ultrapassada forma de contestação à sua esquerda". O PND afirma, por isso, estar disponível para “se juntar a acções que surjam para defender a dignidade” dos portugueses, ajudando na sua promoção, uma vez que o partido não pretende ser cúmplice de um sistema que “coloca a lei ao serviço da destruição das famílias portuguesas”. "
Fonte: Lusa
A Nova Democracia convidou Garry Kasparov a visitar Portugal. O ex-candidato presidencial russo e ex-campeão mundial de xadrez admitiu aceitar o convite nos próximos meses. Seria sem dúvida um excelente momento para lembrar, denunciar e debater a situação anti-democrática da Putinolândia.
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Baltazar Aguiar não é igual aos outros. Não é igual aos que comem e calam.
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