"Tem razão Manuel Monteiro, líder do Movimento Missão Minho: a renúncia de João de Deus Pinheiro, que encabeçou a lista do PSD pelo círculo de Braga nas eleições legislativas de 27 de Setembro, ao cargo de deputado, meia hora depois de tomar posse no Parlamento, mais não é que “brincar com os eleitores”. Mais não representa que uma vergonha, uma traição aos milhares de votantes que depositaram o seu voto nas listas sociais-democratas, configurando ainda uma deslealdade para com a direcção do partido que o indicou para o lugar."
Artur Coimbra, no Correio do Minho.
"Legitimado pelo poder constituinte de 1975, o nosso sistema político nasce para dar origem a uma democracia de partidos. De partidos e não de cidadãos. Existiam sobejas razões para tal facto e não se estranhará pois que o texto original da Constituição, mantido no essencial nos tempos de hoje, tenha dado aos partidos uma posição de destaque, desconhecida na esmagadora maioria das constituições dos países ocidentais. Em Portugal, os partidos não são apenas os intermediários entre o voto dos eleitores e a acção dos deputados, eles são o único centro de produção e decisão políticas, o que os transforma nos exclusivos detentores do poder. Não é por caso que só na revisão constitucional de 1997, se tenha possibilitado a candidatura de grupos de cidadãos às autarquias e não é também por acaso que esse direito ainda agora seja negado, no que às eleições legislativas diz respeito. A matriz fundadora do nosso regime baseia – se em partidos, só em partidos e nada mais do que partidos.
Mas se era compreensível o rumo tomado no período pós – revolucionário, importará saber se ele é actualmente aceitável. A minha resposta é não! A democracia formal contradiz a democracia real e apesar dos inúmeros apelos à participação, os factos demonstram como ela é quase impossível ou até indesejada. A cidadania não se manifesta mais, pela simples razão de que o seu exercício é dificultado por uma armadura constitucional, legal e regulamentar, concebida para permitir a livre circulação dos partidos, e dos seus dirigentes, e não para facilitar a livre e espontânea participação dos movimentos de pessoas. As pessoas são importantes apenas no momento do voto, mesmo que este já não sirva para escolher quem as representa e apenas funcione, para legitimar as escolhas previamente feitas.
Temos hoje, mais do que uma democracia inacabada, uma democracia partidária falida, ausente e distante, de quem supostamente deveria estar próxima. Entrincheirados nos seus castelos, os dirigentes partidários tardam em aceitar que o seu sistema está esgotado e nem os visíveis sinais dados com a crescente abstenção e o aumento dos votos em branco, os parecem demover da sua posição.
Mantendo um poder legislativo que não é autónomo e um sistema eleitoral que lhes garante o monopólio da candidatura, logo da representação, os partidos refugiam – se na legalidade dos seus actos, para esconder a falta de legitimidade das suas opções. O povo ordena cada vez menos e o Parlamento, a despeito do que se diz, deixou há muito de ser a Câmara representativa dos eleitores.
Todavia há mudanças impossíveis de parar e talvez mais cedo do que alguns pensam, o sistema acabará por implodir. O actual quadro político já não dá resposta às novas situações e a concorrência parlamentar entre representantes partidários e eleitos pelos movimentos de cidadãos será, a prazo, inevitável. Como inevitável será termos deputados que respondem perante o povo que os elege e não perante o presidente partidário que o designa.
Manuel Monteiro
Candidato a deputado, pelo Círculo de Braga, pelo Partido da Nova Democracia, por impedimento legal de candidatura do Movimento MISSÃO MINHO
Esposende, 17 de Agosto de 2009"
(artigo de opinião publicado na edição de ontem do Expresso)
Ouve-se falar muito da Maçonaria, mas nunca como até à passada terça-feira, a intervenção política da Maçonaria se revelou tão esplendorosamente. Explico: Manuel Martins pertence à Assembleia Municipal de Barcelos eleito pelo Partido da Nova Democracia. Como sucede a tanto vira-casacas que há por aí, decidiu candidatar-se desta vez pelo PSD. O original é que explicou por que o fazia. Em declarações à edição desta terça-feira do Diário do Minho (link para assinantes), esclareceu que os seus amigos do Grande Oriente Lusitano lhe "fizeram ver as implicações" de estar ligado a um partido de extrema-direita. Assim mesmo: o GOL, convocado por um dos seus ilustríssimos membros à luta autárquica que se aproxima. Já não bastava o ridículo de considerar o PND como partido de extrema-direita, coisa que só mesmo o GOL é capaz..., sabemos agora que o GOL faz ver coisas às pessoas e que estas pessoas seguem as coisas que o GOL lhes faz ver. Os eleitores, no meio disto tudo, são, é claro, um mero pormenor. O GOL não gosta de Manuel Monteiro. Acho que isto lhe vai render alguns votos em Braga. Terá Manuel Monteiro agradecido já a Manuel Martins a sua franqueza?...
(Foto)
Ler aqui.
“Ser Conservador é, nos tempos de hoje, ser ousado, ser criativo, ser competitivo, ser ganhador, ser respeitador dos valores que passam de geração em geração. Ser Conservador é, em suma, saber donde se vem, sem receio do mundo para onde se vai. Nesta questão está toda a diferença entre um Conservador e um não conservador.
"O candidato a deputado pelo movimento Missão Minho, Manuel Monteiro lamentou hoje que o Presidente da República e o Rei de Espanha venham a Braga inaugurar o Instituto Ibérico de Nanotecnologias, 'antes de estar concluído e a funcionar'. Em declarações à Lusa, Monteiro garantiu que o edifício pouco mais tem do que as paredes e algumas salas prontas, classificando de 'escândalo' e 'atentado à democracia' o acto inaugural marcado para sexta-feira, com a presença de Cavaco Silva e Juan Carlos, chefes de Estado dos dois países, e dos primeiros-ministros, José Luiz Zapatero e José Sócrates."
O combate à corrupção é a bandeira do primeiro cartaz cartaz da campanha de Manuel Monteiro e do Movimento Missão Minho para as eleições legislativas. O ex-dirigente do CDS-PP e do Partido da Nova Democracia vai concorrer pelo distrito de Braga, apoiado pelo Movimento ‘Missão Minho’
(Foto)
Manuel Monteiro afirmou que os casos de suposta corrupção envolvendo lideres partidários ficam anos nos tribunais sem que ninguém seja acusado, acentuando que "tal acontece com o caso Freeport, o dos submarinos, e os de presidentes da Câmara contra os quais nunca se produz prova". Acrescentou que "não há desenvolvimento com corrupção e não há igualdade de oportunidades para os cidadãos e para as empresas, quando as decisões públicas são tomadas em função dos benefícios auferidos pelos decisores". Manuel Monteiro aproveitou para divulgar uma carta aberta a Mesquita Machado, na qual lhe solicita que divulgue as suas declarações de IRS, entregues nas Finanças, desde 2001. Na ocasião, contestou a actual lei que regula os mandatos autárquicos, dizendo que limitam a três os dos presidentes de Câmara, mas permitem que os vereadores fiquem 40 anos em pelouros como os do urbanismo ou das finanças.
Fonte: Lusa.
Manuel Monteiro, que se vai candidatar a deputado pelo distrito de Braga nas próximas eleições legislativas, apresentou hoje as suas declarações de IRS, correspondentes ao período que vai de 1991 a 2007, através das quais se constata que o maior rendimento anual de que usufruiu foi o de 2007, quando ganhou 43 mil euros brutos, como professor e comentador televisivo. Desafiando os líderes políticos e os autarcas - em especial o presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, do PS a fazer o mesmo - Manuel Monteiro disse que "a classe política atira as culpas para a justiça, pelo facto de nenhum corrupto ser preso, quando, na verdade, a impunidade resulta das leis que produz e que visam obstaculizar a penalização da corrupção".
Fonte: Lusa.
O Movimento Missão Minho, de Braga, exigiu, hoje, ao PSD e ao CDS-PP que reapresentem na Assembleia da República o pacote de medidas contra a corrupção elaborado pelo ex-ministro socialista João Cravinho e que o PS recusou. O dirigente deste organismo, Manuel Monteiro, disse, em conferência de imprensa, que só instituindo o princípio da inversão do ónus da prova será possível que a justiça combata eficazmente a corrupção em Portugal.
Fonte: Lusa
O movimento Missão Minho é um exemplo de movimento que se constituiu no Minho porque os partidos querem ter o monopólio da representação parlamentar e proibíram que candidatos independentes possam ser eleitos para a Assembleia da República. Eu, que não sou minhoto e lamentavelmente não posso votar no distrito de Braga, apoio. Ler aqui, o Manifesto de apresentação.
É como eu estou a ler as incidências, sequelas, resultados, fait-divers das directas do CDS. "Quando fui oposição a Manuel Monteiro, fui eleito delegado e até com uma margem grande. Agora os militantes não quiseram ou o dr. Paulo Portas não quis, por isso está decidido”, disse Luís Guedes, que não conseguiu ser eleito delegado ao Congresso por dois votos e assim lá se vai a estratégia alternativa pelo cano. É a vida. Quem quer democracia não é com Portas certamente que tem que contar.
Ora ponha aqui, ora ponha aqui, o nome do seu deputado. Em 200, só 16 conseguiram. Foi em Braga que aconteceu, mas temo que o fenómeno seja generalizado. O sistema eleitoral está em causa.
(publicado no Camara de Comuns)
Isto é que vai ser uma animação lá pelo Minho..., não sei, cheira-me.
Manuel Monteiro vai ser eleito deputado por Braga?, por Manuel Azinhal, n' O Sexo dos Anjos.
Monteiro 2009. Um amigo, um político de boas convicções e sobretudo, uma pessoa séria, que é daquilo que o país está mais a precisar: pessoas sérias.
Parece que os sindicatos da CGTP, que tanto proclamam a defesa dos interesses dos trabalhadores, cobram uma espécie de dízima sindical, assim como que uma espécie de "imposto de luta", aos trabalhadores que recebem indemnizações em resultado de processos de falência de empresas. Eis uma nova forma de exploração dos trabalhadores. Mas desta vez não são os tenebrosos capitalistas a fazê-la, mas sim os gloriosos sindicalistas.
"Se dúvidas existissem quanto ao facto de José Sócrates estar hoje sem uma oposição forte, elas terão – se desvanecido diante o que vimos e ouvimos durante a passada semana. O PSD, apesar da solenidade da sua nova líder, não é alternativa ao PS e começou a deixar de ser alternância, uma vez que as suas ideias e propostas são um cozinhado requentado face ao prato principal oferecido no restaurante socialista. "
Manuel Monteiro, no Democracia Liberal.
Não se lamentem, por Manuel Monteiro, no Democracia Liberal.
Para evocar a memória de alguém a primeira condição é ter memória. Justamente aquilo que Marcelo Rebelo de Sousa não tem. Evocando a memória de Francisco Lucas Pires, afirmou que este abandonou o CDS de Manuel Monteiro. Falso. Lucas Pires abandonou o CDS após as eleições legislativas de 1991, antes da realização do Congresso do CDS em que Manuel Monteiro seria eleito líder do CDS, antes sequer de se saber que Manuel Monteiro seria candidato a líder do CDS. Bem sei que o falso facto dava jeito à justificação da transferência de Lucas Pires do CDS para o PSD, mas lamento esclarecer que não foi assim.
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