Estamos em pré-campanha para as eleições autárquicas. Estamos em campanha para as eleições legislativas. E entrámos hoje em pré-campanha para as presidenciais com a presença de Manuel Alegre ao lado de José Sócrates no comício do PS em Coimbra.
Manuel Alegre quer um sobressalto de esquerda. Mais ainda? De sobressaltos e de solavancos de esquerda está o país cheio e farto.
Manuel Alegre não vai nas listas para deputado, mas fica no PS. Era o mínimo que podia fazer depois do espectáculo de oposição que andou a dar nos últimos meses. Resta saber se não será o candidato presidencial do PS contra Cavaco Silva, se este se candidatar.
Trocas e baldrocas sobre o sigilo bancário. O Governo quer uma coisa, a maioria quer outra. Será já o efeito da coligação PS-Manuel Alegre?
Manuel Alegre considera que criar um novo partido seria uma forma de “dar uma lição” aos partidos, que precisam de “se renovar e de responder aos anseios da sociedade civil”. Eles falam, falam, mas não os vejo a fazer nada... Manuel Alegre ainda é para levar a sério?!...
1º O regresso de Dias Loureiro à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o BPN, para esclarecer as falsidades em que foi apanhado pela investigação jornalística depois de ter lá ido a primeira vez e onde tem sido nada surpreendentemente poupado pelo CDS, que só tem olhinhos para Vítor Constâncio.
2º O partido de Manuel Alegre que no último mês apenas teve um tema de crítica social: o problema das roupinhas da Loja do Cidadão de Faro.
Manuel Alegre afirmou ontem à noite que se encontra mais vezes com José Sócrates do que se julga e recusou dar explicações sobre a sua ausência nos trabalhos das Jornadas Parlamentares do PS. O pessoal para aí a comentar, a teorizar, a especular e, afinal, eles são íntimos. Coliguem-se ou separem-se... mas não chateiem muito.
Manuel Alegre:"Se eu fosse às reuniões do grupo parlamentar, se calhar já não havia grupo, nem governo". Talvez fosse uma boa ideia, caro Manuel Alegre!
"No PS existe a mania que os socialistas têm liberdade de expressão e por isso ninguém pede responsabilidades", acabou o impagável Carlos Candal de dizer sobre Manuel Alegre na SIC-N. Vi eu, ninguém me contou.
Os socialistas andam um bocado nervosos. Já sabíamos que quem se mete com o PS, leva. Mas mais recentemente, Santos Silva confessou gostar de malhar na direita e agora, o célebre Candal quer dar um chuto (presumo que chuto aqui signifique pontapé e não propriamente um pedranço...) em Manuel Alegre. Os socialistas são danados para a porrada...
Helena Roseta acaba de declarar na SIC-Notícias que será candidata à Camara de Lisboa. Se a logística ajudar. Como certamente ajudará, como ajudou da última vez. Outra má notícia em dias seguidos para António Costa. Helena não quer ser o Zé feminino de António. Helena Roseta torna-se na primeira candidata autárquica do partido de Manuel Alegre. Não é proeza ao alcance de todos ainda nem sequer ter o partido e já ter candidata à Camara mais importante do país.
"Augusto Santos Silva apoia Manuel Alegre porque considera que a sua candidatura "enriquece o debate político no PS" e porque permite que "todas as correntes de opinião possam estar representadas" nesse debate, o que, segundo explica, não acontecia apenas com as candidaturas de João Soares e José Sócrates. Augusto Santos Silva declara que partilha com Manuel Alegre o "entendimento do que é uma esquerda democrática" e que, apesar de não concordar com todas as ideias de Manuel Alegre, ele é, dos três candidatos, "o que melhor garante o debate de ideias". Augusto Santos Silva foi ministro da Educação dos governos de António Guterres e aproximou-se do PS na altura dos Estados Gerais."
Ler aqui. (Via oportuna memória do Pedro Correia)
Não era outro poeta que estrofava algo como "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades...."?
Louçã diz que seria deselegante comentar o partido de Manuel Alegre. Estranho. Deselegante? Isto é alguma passagem de modelos ou é política? Que bom que era ver o Bloco adoptar o critério da elegância na sua acção política quotidiana. Agora, esta elegância cirúrgica e dirigida traz água no bico ou então muitas insónias. Agora, uma boca à Jumento: Despacho: comovamo-nos com este súbito sentido estético do Bloco.
Daniel Oliveira suspeita que Sócrates não dormirá descansado esta noite, depois do statement de ontem de Manuel Alegre. Eu acho que Francisco Louçã tem mais razões para não dormir descansado do que Sócrates. Mas isto sou eu, que só cá vim ver a bola...
Manuel Alegre defendeu hoje a criação de uma “alternativa de poder” de esquerda, que “vá a votos” e não excluiu o cenário de criação de um partido político. Para alguma coisa havia de servir o tal Forum das Esquerdas, que nestas coisas os comunistas não são parvos. Agora, se o tal partido de esquerda avançar, como se faltassem partidos de esquerda ao país (só no Parlamento estão actualmente cinco sem contar com os fantasmagóricos Verdes melancia), avizinham-se tempos ainda mais difíceis para o PSD e o CDS: o eleitor comum, pouco dado à ideologia e ao médio prazo, tenderá a ver em Sócrates um verdadeiro líder de direita. Ao que isto chegou.
(publicado no Camara de Comuns)
Correia de Campos saiu depois da barragem de fogo e entrou a ministra Manuel Alegre da Saúde. Os problemas das urgências desapareceram, os problemas do S. N. S. desapareceram, as manifestações de utentes desapareceream. O sector está esquerdizado e calmo. Na Educação, como Manuel Alegre não tem ministra substituta, a ministra em exercício vai ter de engolir elefantes.
Manuel Alegre teve uma batelada de votos de várias proveniências nas presidenciais que iam causando a surpresa da segunda volta. A seguir fez o MIC, de que não se conhece trabalho nem rasto. Foi mais para entreter os fiéis que tomaram o gosto à miltância presidencialista do que outra coisa. A força de Alegre está no lugar de deputado e nas entrevistas. O que quer ele? Ser de novo candidato presidencial? Só se fôr no modelo Zenha 1986. Alegre é hoje mais um problema para o Bloco e para o PCP do que para o PS. O PS não quer os votos de Alegre. Quer os do PSD e do meiinho do bloco central.
Entendam-se, senhores socialistas. A coligação PS-Manuel Alegre-Governo não está a funcionar e protagonizou mais um momento histórico da vida parlamentar portuguesa, o que, por esse lado do histórico, deve agradar a José Sócrates.
Veio Alegre e foi a um comício de braço dado com o Bloco. Veio Lello e acusou Alegre de parasitar o Grupo Parlamentar do PS por ter ido aos Açores lançar um livro com a viagem paga pelo Grupo Parlamentar. Veio Alegre e chamou mentiroso a Lello, visto que quem lhe pagou a viagem foram, não os socialistas do Grupo Parlamentar, mas os socialistas do Governo Regional. Veio Lello e reiterou a parasitagem. Veio Alegre e entregou o caso ao seu advogado. Queixavam-se de excesso de notícias sobre a selecção nacional de futebol e sobre o Cristiano Ronaldo? Pois bem: que voltem depressa essas notícias para nos pouparem a estas deprimências do sistema.
"A minha lealdade é para com os portugueses e para os que votaram no PS e estão na pobreza". Disse Manuel Alegre no comício festa (?) das esquerdas contra a pobreza. Uma chatice para Sócrates este Manuel Alegre. Por muito que digam que ele não sabe o que fazer com o milhão de votos que recebeu, a verdade é que ele não se cala. Por muito que digam que ele só fala, e é verdade, ele fala. E que, comprovadamente, enerva José Sócrates, disso não tenho dúvidas. Muito mais que Manuela Ferreira Leite.
O deputado do PS Manuel Alegre, o do BE José Soeiro e a professora catedrática e ex-secretária-geral do Graal Isabel Allegro de Magalhães serão oradores da Festa por Abril e Maio que se realiza a 3 de Junho, no Teatro da Trindade, em Lisboa. Às intervenções seguem-se concertos dos Rádio Macau, de António Manuel Ribeiro e o conjunto Terrakota. Um cocktail de esquerdas decidiu promover uma festa contra a pobreza. Não me parece adequado festejar a pobreza. A festa chama-se festa de Abril e Maio, mas está marcada para Junho. Desfasada do calendário, portanto. Evidentemente que o empobrecimento alimenta o PCP, que não vai em carnavais nem em arraiais, e o Bloco. Agradeça-se a Sócrates. Portugal é o único país da União Europeia onde estas esquerdas têm tantos votos. Além do atraso no desenvolvimento, temos mais este atraso político às costas.
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