Terça-feira, 02.06.09
Para alegadamente tentar salvar a TAP, o Governo socialista decidiu criar um novo órgão na empresa, pomposa e sovieticamente designado de Comité de Reestruturação Económico-Financeira, que terá como objectivo auxiliar a empresa a "sair do vermelho", depois de prejuízos de 285 milhões de euros, em 2008. Este comité vai ser presidido por Carlos Veigas Anjos e vai ser composto por mais quatro elementos (Vítor Cabrita Neto, Luís Mnauel Patrão, Michael Conolly e Luís Rodrigues). Para acabar com a despesa o Governo criou mais despesa. Mais jobs para mais boys.
Quinta-feira, 05.02.09
"A Estradas de Portugal (EP) está a pedir às concessionárias de auto-estradas que paguem meio milhão de euros por cada um dos eventos de assinatura de contratos de adjudicação das novas concessões rodoviárias. As concessionárias limitam-se a pagar a conta, não tendo palavra na escolha dos fornecedores ou sequer dos serviços prestados. O dinheiro é entregue directamente aos fornecedores, que recebem um valor que as concessionárias consideram elevado face à dimensão do serviço."
A propaganda do Governo faz-se agora à força e à custa dos privados.
Sexta-feira, 16.01.09
Será que o Governo não percebe que pôr Mário Lino, o ministro iberista que é a favor da inexistência de Portugal como Estado independente, a criticar os outros por "falta de credibilidade" é uma prova de falta de credibilidade do próprio Governo, depois de tudo o que aconteceu com o defunto aeroporto da Ota?
Sábado, 25.10.08
Fico sempre divertido ao ler as afirmações categóricas de Mário Lino. Apetece-e sempre ir dar um passeio até Alcochete. Agora é a linha do Tua que será reaberta. Pois sim, pois sim. Até poderá sê-lo. Mas não é a palavra ministerial que o pode garantir a quem quer que seja.
Quarta-feira, 01.10.08
Mário Lino, quem mais poderia ser ?, não vê razões para o Governo parar as grandes obras públicas. Não é a primeira vez que o ministro Lino apresenta graves problemas de relacionamento com a realidade. Na margem sul o ministro também não via nada e passados parcos tempos passou a ver tudo, até um aeroporto. Aliás, pelo adquirido deste Governo com o ministro em causa poderia mesmo dizer-se que esta declaração de Mário Lino antecede um anúncio do Primeiro-Ministro de alguns cortes, ou pelo menos uma revisão de calendário, das grandes obras públicas e respectivas despesas.
(Binóculos)
Domingo, 24.08.08
Leio algures que o ministro Mário Lino ainda é ministro depois de mais uma "tirada à Ota" sobre o acidente de Barajas e os aeroportos nas grandes cidades. E leio que vai para aí indignação por isso. Não devia. Três anos depois já todos deviam ter percebido que este Governo tem alguns especialistas em pornografia política do mais fino quilate.
Terça-feira, 24.06.08
Ver o ministro Mário Lino a criticar o PSD por falta de coerência é o número político mais extraordinário deste mandato! Diz o roto ao nu, como diz o povo.
Quarta-feira, 27.02.08
Belmiro de Azevedo diz que foi encorajado por alguém de alto nível a concorrer à gestão do aeroporto Francisco Sá Carneiro. Mário Lino diz que não disse nada a Belmiro de Azevedo sobre o assunto. Logo, Mário Lino não é de alto nível.
Quarta-feira, 30.01.08
Atendendo às suas posições a favor da Ota e agora de Alcochete, pode dizer-se que Luís Filipe Menezes é o Mário Lino da oposição?
Sexta-feira, 11.01.08
Mário Lino, que, convém não esquecer, afirma ter a sua inscrição em dia na Ordem dos Engenheiros, que disse ter um compromisso pessoal com a construção de um aeroporto na Ota e que é um confesso iberista, preconizando a extinção do país de que é ministro enquanto Estado soberano e independente, tem dito muitas coisas. Eis algumas, só para registo:
"O que eu acho faraónico é fazer o aeroporto na Margem Sul, onde não há gente, onde não há escolas, onde não há hospitais, onde não há cidades, nem indústria, comércio, hotéis e onde há questões ambientais da maior relevância que é necessário preservar".
Mário Lino
"Até estou convencido que um aeroporto na Margem Sul jamais teria o aval de Bruxelas, dadas as mesmas questões ambientais"
Mário Lino - Jornal de Negócios, 24/5/2007
“O aeroporto na margem sul era o mesmo que transformar o Norte do Alentejo em Brasília”
Mário Lino - Jornal de Negócios, 24/5/2007
"Para construir o aeroporto na margem sul era preciso transportar para lá milhares de pessoas".
Mário Lino – Jornal de Negócios, 24/5/2007
E já agora, eis um reforço de peso:
"Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o norte do sul do país".
Almeida Santos no final da reunião da Comissão Nacional do PS
Quinta-feira, 10.01.08
O ministro iberista ainda não se demitiu.
Jamais digas jamais.
Dizem nos corredores da Capital que Mário Lino vai remodelar-se.
Quarta-feira, 09.01.08
O estudo do LNEC sobre a localização do novo aeroporto vai ser tornado público pelo Ministério das Obras Públicas. Fonte do Ministério afirmou ontem que ainda não estava tomada uma decisão sobre o assunto. Hoje o Ministério corrigiu. É extraordinário como certas coisas passam pelas cabecinhas pensadoras do Governo.
Terça-feira, 13.11.07
O ministro sombra de Mário Lino é José Sócrates. Bem sei que um biombo dá jeito. Mas vêem-se sempre as sombras.
Quarta-feira, 25.07.07
Mário Lino faz falta. Não digam que não. Não se aguenta esta pasmaceira.
Terça-feira, 17.07.07
O reforço de Mário Lino no iberismo, José Saramago, decidiu casar outra vez mas numa cerimónia discreta. Vi reportagens em todos os jornais.
Adenda: Ler também O Problema de Saramago, em
O Jumento.
Sexta-feira, 13.07.07
"Foi, assim, no ano de 1966, com a inauguração da Ponte 25 de Abril sobre o Rio Tejo, em Lisboa, então considerada a maior Ponte da Europa. Uma verdadeira obra-prima, resultado da mais avançada engenharia do seu tempo." (
discurso de Mário Lino, na inauguração da Ponte da Lezíria). O ministro da Ota, além de iberista, é amnésico. Em 1966, tanto quanto reza a história, em cujas galerias douradas o ministro se antevê, foi inaugurada a Ponte Salazar. Se então, como diz o ministro, aparentemente preocupado com o rigor, então, a Ponte foi considerada a maior da Europa, então, digo eu, então, também devia ter chamado a ponte pelo nome que tinha. Então, claro.
Domingo, 08.07.07
Um jovem gambiano que está a jogar contra Portugal no Mundial sub-20, chamado Jammeh, acaba de ser expulso por entrada violenta sobre um jogador português. Jammeh, expulso, topam?
Terça-feira, 19.06.07
Mário Lino, o ministro que acha que Portugal não deve existir, foi hoje ao Poceirão anunciar a plataforma lojística, num investimento de 500 milhões de euros. Além de enterrar biliões na piscina da Ota, temos um ministro que enterra milhões na areia. Um mãos largas, este homem.
Segunda-feira, 11.06.07
O Governo recuou na teimosia e na obsessão e vai mandar estudar a localização de um novo aeroporto em Alcochete. Isso mesmo, disse bem: Alcochete, em pleno
deserto. Parece que, finalmente, o Governo decidiu ter uma política nova: a do povoamento do
deserto. Ainda assim, depois de tanto disparate dito e redito pelo ministro iberista, esta novidade só pode ter um significado: Sócrates decidiu castigar as bocas do ministro iberista sobre as licenciaturas e a Ordem dos Engenheiros mandando-o fazer esta triste figura.
Terça-feira, 29.05.07
É na sexta-feira. O ministro de Portugal que acha que Portugal não devia existir vai à Assembleia da República. Mais um dia Gato Fedorento, num Parlamento perto de si.
Sexta-feira, 25.05.07
(
Mistérios que a Ibéria Tece)
O que espanta em Mário Lino já não é a teimosia sobre a Ota. Afinal de contas, de teimosos todos temos um pouco, embora também seja verdade que as minhas teimosias são pagas por mim e não pelos contribuintes, ao contrário do que sucede com as teimosias do ministro que, a continuarem no estado obsessivo em que se encontram, vão ser pagas a peso de ouro por todos nós.
O que espanta em Mário Lino já não é o facto de ser ministro de um Estado que acha que não devia existir e ser, portanto, lícito perguntar ao Primeiro-Ministro que o escolheu e mantém no cargo, se está em condições de garantir ao país que o seu ministro prossegue os interesses nacionais e não aquilo que o ministro julga ser os interesses da Ibéria política que defende às claras.
Afinal de contas, é histórico que algumas das nossas alegadas elites venderam-se a Castela no passado, o que permitiu a filipização da Pátria nos idos do século XVI. Sem essa venda, a filipização não teria, pelo menos, sido tão fácil como foi e tão difícil de terminar como foi.
Também já não espanta em Mário Lino que se permita zombar do Primeiro-Ministro em público, declarando-se engenheiro com licenciatura e diploma e devidamente inscrito na Ordem dos Engenheiros, suscitando risotas gerais na audiência. É certo que nessa altura ainda a audiência não sabia que poderia incorrer em processos disciplinares pela liberdade do riso. Mas mesmo assim, surpreendeu o ministro com tão grande imprudência sobre a trapalhada do percurso académico de José Sócrates.
Mas, na verdade e pasme-se!, ainda há coisas que espantam em Mário Lino. Este político inclui-se naquele grupo de elite que nunca desilude. Consegue superar-se quando e onde menos se espera.
No final de um almoço promovido pela Ordem dos Economistas sobre a Ota, o ministro disse apenas que “a margem sul é um deserto” e por isso seria uma “obra faraónica” fazer aí o futuro aeroporto de Lisboa. “Na margem sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis nem comércio”, opinou, observador e atento, o nosso preclaro governante, acrescentando que, de acordo com um estudo recente, “seria necessário deslocar milhões de pessoas” para essa zona para justificar a construção do novo aeroporto.
Segundo Mário Lino, fazer um aeroporto “no Poceirão ou nas Faias” seria o mesmo “que construir Brasília no Alto Alentejo”. Depois do dislate, sobreveio-lhe o mau gosto. Mário Lino não resistiu a comparar a opção sul do Tejo a um doente aparentemente de boa saúde, mas “com um cancro nos pulmões”.Não sabemos se Mário Lino está a fazer um campeonato individual do disparate para levar José Sócrates a demiti-lo e poder ir fazer umas férias das maçadas governamentais porventura numa estância turística espanhola. Mas se não é assim, já só uma coisa espanta em Mário Lino: a sua intocabilidade.
Quem tem medo do ministro? E porquê? E o que espera o Presidente da República para mostrar que existe e não é apenas uma alínea da rubrica dos Encargos Gerais da Nação no Orçamento de Estado? Deve haver quem sabe.
Quinta-feira, 24.05.07
Sábado, 19.05.07
Se um professor de inglês que mandou piadas ao curso do Primeiro-Ministro foi suspenso, podemos aguardar que o ministro Mário Lino, que também gozou com o Primeiro-Ministro em público por causa do curso, vai ser suspenso?
Quinta-feira, 10.05.07
Mário Lopes, na edição de hoje do Público. Talvez agora se perceba a desgraça que é para Portugal ter um ministro iberista, primeiro e ter um ministro iberista nas Obras Públicas, segundo.
Domingo, 06.05.07
Saber o que vai acontecer à Universidade Independente, saber que José Sócrates fez um Conselho de Ministros especial para dar mais qualidade ao ensino superior, saber que são os próprios ministros que gozam com o Primeiro-Ministro sobre as suas qualificações, saber que a PGR enviou para o DCIAP denúncias sobre factos dados a conhecer em blogues que o próprio PGR acha uma vergonha e se recusa a ler, saber ..., o que interessa isso agora?
Sexta-feira, 04.05.07
Lembram-se deste ministro do Ambiente que um dia contou uma anedota de mau gosto e foi corrido por Cavaco Silva, seu Primeiro-Ministro? Hoje Mário Lino candidatou-se a suceder-lhe, ao fazer piada em público com a frase "sou engenheiro civil e estou inscrito na Ordem dos Engenheiros". Eis, finalmente, inesperado e imprevisto, o verdadeiro teste à credibilidade e, agora, à autoridade de José Sócrates. Se o ministro iberista e, agora, brincalhão, continuar a sê-lo, todo o país está autorizado a rir de José Sócrates. Lá se foi o efeito da alegada excelente entrevista a Judite de Sousa...
Banalidades Perigosas, no
Ota Não.
Sábado, 28.04.07
Mário Lino respondeu-me. Prova de que o assunto é sensível. Senão, teria ignorado. A resposta terá resposta. Na semana que vem.
Segunda-feira, 02.04.07
Mário Lino, o ministro que acha que Portugal deve desaparecer do mapa, afirmou hoje que a decisão política sobre a Ota está tomada. Pronto: dúvida desfeita. A questão antes de ser técnica é política. Sobre isto estamos conversados. Mas também disse que só um milagre pode fazer voltar o Governo atrás. Cuidado com a sbruxas, senhor ministro, eu não acredito, pero que las hay, hay...
Sexta-feira, 23.03.07
Portugal é o único país decente que conheço que tem um ministro que defende que o País que governa não deve existir. Pergunto: deve ele continuar ministro? A resposta, num país decente, é óbvia. Não. Então por que é que continua? Porque o Primeiro-Ministro quer.
Defender a demissão do ministro porque este terá mentido sobre um relatório desagradável sobre o único aeroporto do mundo a repousar num leito de cheias, que o mesmo ministro quer construir e que estranhamente afirma ser um compromisso pessoal (com quem, deverá perguntar-se?...), é secundário.
A vergonha para Portugal é ter sido possível que Mário Lino tivesse chegado a ministro. A partir daí está tudo errado.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)