Quarta-feira, 28.10.09

Luís Filipe Menezes defendeu hoje que poderia estar neste momento a formar governo, caso não tivesse abandonado a presidência do PSD. “Saí porque me fizeram a vida negra. Tenho a consciência que se tivesse ficado porventura o PSD hoje estava a formar Governo”, afirmou Luís Filipe Menezes ao Público. Apenas lhe faltou a coragem de apôr o necessário adjectivo: bom, um bom Governo.



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Sexta-feira, 25.09.09

A campanha eleitoral foi a mais medíocre da democracia portuguesa, escreveu em Espanha Luís Filipe Menezes em artigo publicado hoje no “El País”. O antigo presidente do PSD defende o TGV e enumera pontos que, segundo ele, devem nortear as relações entre Portugal e Espanha. Se a entrada de Manuel Alegre na campanah do PS contra tudo o que tinha dado a entender antes marcou o início da pré-campanha para as eleições presidenciais, este artigo de Menezes marca o início do próximo Congresso do PSD.
 



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Sábado, 21.03.09

Desta vez, Luís Filipe Menezes tem razão. Vale muito pouco bradar conta a tentação hegemónica do PS sobre tudo o que mexe, se se fica sentado à espera que um milagre caia do céu aos trambolhões. O PSD devia ter tomado a iniciativa de combater essa tentação avançando com propostas tão blindadas como a de Jorge Miranda feita pelo PS. Se não é apenas parole, parole, parole....



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Terça-feira, 03.02.09

Centenas de pessoas assistiram a uma missa diferente na restaurada igreja do Mosteiro de Pedroso, em Vila Nova de Gaia. A homilia contou com a presença do presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, acompanhado de outros elementos do executivo camarário, como o vice-presidente Marco António Costa. Em vez da circunspecção que normalmente costuma caracterizar a celebração cristã ouviram-se fortes salvas de palmas à medida que o autarca anunciou investimentos. Se  Menezes tivesse chegado a Primeiro-Ministro passaria a pregar na Sé de Lisboa? Quem pensa que só vêm tristezas do PS, desengane-se: a cultura política em Portugal está muitas vezes ao nível da de Chavez. O padre Luís já está em campanha junto do Altíssimo. Eis o grau zero da política no seu máximo esplendor.



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Quinta-feira, 15.01.09

Luís Filipe Menezes quer a demissão da Direcção do PSD. Mais parece o fundador e líder da Liga dos Amigos de Sócrates. O vice-presidente é Paulo Portas.



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Sexta-feira, 21.11.08

Luís Filipe Menezes foi um desastre que sucedeu ao PSD o ano passado. Um desastre político, entenda-se, que os tempos não estão para ironias, por mais óbvias que sejam. Vaticinei que não se aguentava ao leme do barco até às eleições legislativas e não me enganei.

 

Mas não deixei de reparar que ele enfrentou dois tipos de dificuldades. Por um lado, as que resultavam da sua inconsistência  e errância políticas, que o levava a falar de tudo e de nada sem sequência nem consequência. Lembro apenas um célebre projecto de revisão constitucional que foi então anunciado e de que ainda hoje não se conhece o conteúdo nem as propostas.

 

Por outro lado percebia-se que o PSD subterrâneeo, o PSD cavaquista liberto da vigilância de Cavaco, lhe movia ums desproporcionada guerra interna de descredibilização, que assomava, para quem sabe ler, aqui e ali, cirurgicamente, na comunicação social.

 

Ao sair, Menezes revelou que recebera ameaças para não fazer investigações a off-shores e para não avançar com o inquérito parlamentar que, entretanto, Santana Lopes desencadeara à supervisão do Banco de Portugal.

 

Ontem, tudo ficou mais claro. Luís Filipe Menezes revelou que teve “a demissão de membros da minha comissão política nacional porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, por ventura, de instituições financeiras que não estavam a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito”, disse ainda.

 

O antigo líder social-democrata recordou também que, nessa altura, foi alvo de “criticas ameaçadoras”, algumas das quais de “alguns ex-ministros que não queriam que avançasse a fiscalização à supervisão bancária”.

 

Agora, tudo fica mais claro. Menezes caiu porque não estava apto à função de candidato a Primeiro-Ministro. Mas foi ajudado a cair na sombra por vários de dentro do seu partido, para quem ele se tornara uma ameaça. Eu, que nunca simpatizei politicamente com Menezes, quero hoje prestar-lhe a homenagem da coragem da denúncia. Sei bem o que custa fazê-lo e o preço que se paga por isso.

 

Luís Filipe Menezes apenas veio agora confirmar que o regime está podre. E que necessita de uma operação “Mãos Limpas”. Por detrás do jogo normal da vida política e da vida pública, existe um núcleo de pessoas que torpedeiam leis, partidos, políticos e o que mais fôr necessário em seu estrito benefício pessoal, ilegal e violador de várias normas jurídicas que é suposto estarem em vigor. Veremos, em breve, se estão, ou se caducaram na aridez e na amnésia do Diário da República.

 

(publicado na edição de hoje do Semanário)

 



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Quinta-feira, 20.11.08

"Ou muito me engano ou vão sobrar estilhaços e danos colaterais do combate "à bomba". Não vai ser um espectáculo dignificante, cheira-me.". Escrevi isto aqui. Hoje, leio isto: "Tive a demissão de membros da minha comissão política nacional porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, por ventura, de instituições financeiras que não estavam a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito”, disse ainda. O antigo líder social-democrata recordou também que, nessa altura, foi alvo de “criticas ameaçadoras”, algumas das quais de “alguns ex-ministros que não queriam que avançasse a fiscalização à supervisão bancária”. Hoje, repito a mesma frase: "Ou muito me engano ou vão sobrar estilhaços e danos colaterais do combate "à bomba". Não vai ser um espectáculo dignificante, cheira-me.". O regime está podre.
 



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Segunda-feira, 03.11.08

A vida interna do PSD está cada vez mais civilizada.



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Quarta-feira, 10.09.08

Só mesmo Luís Filipe Meneses para conseguir o impensável: pôr António Borges a dizer coisas óbvias e com sentido.



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Terça-feira, 09.09.08

Os humoristas vivem tempos difíceis em Portugal. O seu trabalho, que nos fazia rir, já não faz. O que verdadeiramente nos faz rir é a própria realidade. O Gabriel Silva recorda-nos estas pérolas do insuperável Meneses:«Não vou falar do PSD. Só falarei quando entender ser oportuno e nunca antes de Outubro de 2009», Menezes, Junho 2008;«Menezes admite recandidatura à presidência do PSD», Setembro 2008.



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Segunda-feira, 02.06.08

Uma maneira inteligente de disfarçar o desinteresse com que uma declaração de Menezes sobre o PSD a partir de agora seria recebida.



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Sábado, 31.05.08

Nem na hora da partida Luís Filipe Menezes assume a responsabilidade própria na sua queda. Sai pela porta pequena e, julgo, sem perceber ainda o que verdadeiramente lhe sucedeu. Desancar em Marques Mendes, provou-se, não chegou para substituir Marques Mendes.



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Terça-feira, 20.05.08

Procurarão debalde Vs. Exas. neste humilde pardieiro referencias a Luís Filipe Menezes. Por muitas entrevistas, por muitas frases, por muitos gestos que venham, a verdade é que o parentesis fechou. Independentemente disso, admiro quem ainda alcança elocubrar sobre o personagem. É um verdadeiro exercício sobre o vazio.



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Segunda-feira, 28.04.08

No meio desta confusão toda que reina no PSD, uma questão principal passou para segundo plano. E essa questão é a seguinte: o que fez realmente Luís Filipe Menezes demitir-se? Bem sei que abundam as aparências, designadamente o crescendo de contestação interna que ele soube metodicamente construir à sua volta. Mas, para quem estava determinado a sair apenas à bomba do lugar, convenhamos que é estranho que a bomba não se veja, assim, à vista desarmada. Mais curioso, ainda, não vejo ninguém interessado na comunicação social, em investigar a questão. Definitivamente o pretexto "entrevista-de-Aguiar-Branco" é frouxo demais. Quem esclarece? Ou estará guarada a razão para mais oportuno e mortífero momento?



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Sábado, 19.04.08

Chegou a altura de os mandantes" do "terrorismo" interno serem candidatos à liderança. Pelo meio ainda diz que "muitos deles durante estes seis meses não deram um contributo para a afirmação do partido. Sabe que contributos deram? Telefonemas para o presidente do partido para não fazer investigações aos 'off-shores', para não fazer investigações ao Banco de Portugal, para não mexer em determinados assuntos, para estar quieto, ou então continuaram a pedir audiências na minha câmara municipal ou noutras para tratarem dos assuntos referentes às assessorias que têm por esse País fora".

Ou muito me engano ou vão sobrar estilhaços e danos colaterais do combate "à bomba". Não vai ser um espectáculo dignificante, cheira-me. 




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Quinta-feira, 17.04.08
Comentário que fiz à notícia da noite na TV NET.


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Luís Filipe Menezes demitiu-se e convocou novas directas. Para já, más notícias para Sócrates. No fim, ver-se-á. Para já Menezes escolheu o seu terreno para a luta. Resta saber quem se atreve a jogar na casa do adversário. Por outro lado joga na antecipação. Ao menos vamos ter com que nos divertir um pouco nestes dias cinzentos de crise.



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Sexta-feira, 11.04.08
Quando chegou Luís Filipe Menezes disse que Portugal precisava de uma nova Constituição. Nunca tal lhe ocorrera em décadas de vida política no Governo, no Parlamento e nas autarquias. Mas, sim, mais vale perceber tarde do que perceber nunca.

Gostei, então, de ouvir. E fiquei esperançado em que alguma coisa tivesse mudado no PSD acerca do bloqueio constitucional. O PSD tem sido até hoje um partido que defende que Portugal tem por objectivo a construção de uma sociedade socialista, como ainda hoje o Preâmbulo da Constituição afirma claramente.

Mas como sucedeu como tantas outras frases, a necessidade constitucional pereceu entretanto no dia-a-dia do líder do PSD. Nunca mais se ouviu falar da coisa. Até esta semana. Em mais um solavanco típico da sua liderança, Menezes voltou a dizer que Portugal precisa de uma nova Constituição.

Continuo a estar de acordo. Mas desta vez, não posso esquecer tudo aquilo que Menezes já disse e também o seu contrário, já que Menezes também já o disse. Neste momento a questão é esta: que Constituição quer Menezes? Suspeito que não quer a mesma que eu.

A Constituição nova será a do “desmantelamento do Estado em seis meses”, ou será uma Constituição que proibirá “o encerramento de qualquer serviço público” à mínima sirene da rua? Menezes já defendeu ambas as ideias. Que Estado para o futuro? Que sistema de Governo defende Menezes? O actual semi-parlamentarismo? O semi-presidencialismo que já tivemos até 1982? O parlamentarismo puro? O presidencialismo? Quer continuar a ter uma Constituição romântica que proclama direitos que não se cumprem? Quer continuar a ter uma Constituição programática que impõe políticas contra a livre decisão dos eleitores?

Ninguém sabe. Julgo que, em rigor, nem Menezes saberá. A sensação que dá é que ele diz que Portugal precisa de uma nova Constituição porque é preciso dizer alguma coisa todos os dias e não por ter um projecto, uma ideia clara para propor.

Por muito que seja aconselhado em contrário pelos especialistas que contratou, ou Menezes percebe que não chega falar e é necessário propor, ou não vai longe. Com a enorme desvantagem de ir queimando boas ideias pelo caminho. Mesmo que seja difícil obter o consenso do PS para muitas das alterações constitucionais necessárias, o país precisa cada vez mais de alternativas afirmadas sem medo. Esta era uma oportunidade. Que Menezes, infelizmente para o país está a desbaratar.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

(Foto)


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Quarta-feira, 09.04.08
Como se vira o bico aos pregos. Pelo João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos.


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Luís Filipe Menezes é um homem só. Com Santana Lopes a andar pelo país, uma direcção muda, os críticos com Pacheco Pereira à cabeça a preparar a "bomba", e, agora com Angelo Correia a considerar insatisfatório o estado do Partido e não convencido com o seu regresso á vida política activa, resta a Menezes o próprio. O que, como se tem visto, é muito curto para ser alguma coisa.


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Terça-feira, 11.03.08
A laranja está a amarelecer. Depois de Menezes ter feito aprovar um regulamento que impede que se saiba quem são os eleitores antes do dia da eleição (será um ensaio de democracia de tipo coreano?), veio Rui Rio dizer que o sistema de pagamento de quotas em dinheiro favorece o branqueamento. Vai daí, o tribunal interno chama Rio para o ouvir e lhe aplicar uma sanção ética, como se um orgão jurisdicional tratasse de moral e não de Direito. A bagunça não podia ser maior e eu já não sei o que é mais verdade: se é a crise no PSD que beneficia Sócrates, se é o desnorte do Governo que oculta a crise do PSD.


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Quinta-feira, 06.03.08
Menezes anda a ser aconselhado a entrar no Second Life, para mostrar como seria se fosse Primeiro-Ministro. Eu penso que nem com uma terceira, quarta ou quinta life ele lá vai ...


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Quinta-feira, 28.02.08
Menezes, que anunciou que desmantelaria o Estado em seis meses, de cada vez que faz uma proposta concreta é para aumentar a despesa pública.


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Segunda-feira, 18.02.08
Menezes prometeu desmantelar o Estado em seis meses. Menezes prometeu não fechar serviços públicos. Eu prometo não votar em Menezes. E como não sou Menezes, é certinho que não votarei.


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Quinta-feira, 14.02.08
António Almeida analisa muito bem e em jeito de balanço o desperdício que tem sido tanta trapalhada do Governo com este líder do PSD, do qual não se conhece sequer o paradeiro político.


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Sábado, 09.02.08
Luís Filipe Menezes não comenta a eventual passagem por Portugal de aviões transportando alegados suspeitos de terrorismo para a base norte-americana de Guantanamo porque não quer contribuir para o «peditório da asneira». Menezes não lidera coisa alguma. Já só diverte. O que não deixa de ser também, num certo sentido, uma espécie de serviço público.


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Quarta-feira, 06.02.08
Ocorre que Luís Filipe Menezes ainda não mostrou nada. Falso: mostrou alguma coisa, mas de pior em relação a Marques Mendes. Como ocorre, na ressaca da remodelação, que a esquerda-extrema ralha, ralha, ralha, mas vai a correr para o cadeirão assim que lhe assobiam. Como ocorre que todos falam, falam, falam, mas não perdem pitada das presidenciais norte-americanas. Como ocorre que nos tempos de hoje está desculpada a ilegalidade, desde que ocorrida nos tempos de ontem e fosse praticada por todos os cidadãos. Como ocorre que se o Padre fosse vivo talvez não se dedicasse aos sermões mas passasse à clandetsinidade.


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Quarta-feira, 30.01.08
Luís Filipe Menezes está atrasado. Já devia ter lembrado o país que o PSD remodelou-se primeiro que o Governo. Só vantagens, portanto.


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Atendendo às suas posições a favor da Ota e agora de Alcochete, pode dizer-se que Luís Filipe Menezes é o Mário Lino da oposição?



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Sexta-feira, 25.01.08
Por uma vez posso dizer bem de Menezes: "O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, defendeu ontem “uma aproximação da segurança interna à justiça”, o que poderia passar por “um único ministro para tutelar as duas pastas”. Defendo o mesmo há quase 15 anos. Tenho mais discursos que lhe posso mandar, Dr. Menezes.


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Quinta-feira, 17.01.08
E desinteressado: aqui fica um catálogo para propostas para possíveis ministérios num futuro Governo do PSD.


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Luís Filipe Menezes anunciou hoje que criará o Ministério do Turismo. Trata-se com efeito de uma gritante lacuna do actual Governo. O turismo, aliás, não tem crescido em Portugal porque falta essa mola, esse estímulo, esse lustre, de ter um ilustre encartado a quem chamar ministro. Já não nos bastou a inenarrável experiência no Governo PSD/CDS, em que um inenarrável ministro andou semanas à procura de sítio para instalar os tarecos do ministério, Menezes agora promete o pior: um ministério horizontal que "desburocratize" o turismo. Chamem um tradutor, please. Ou, em alternativa, os bombeiros.


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Quinta-feira, 10.01.08
Expliquem-me qual a diferença entre o PSD de Menezes e o PSD de Marques Mendes. Com excepção da traição ao compromisso eleitoral do referendo sobre o Tratado, claro, que essa diferença eu percebi.


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Domingo, 30.12.07
Miguel Cadilhe, o candidato de Menezes ao lugar de Faria de Oliveira, candidata-se contra Santos Ferreira, o candidato que Sócrates tirou de onde pôs Faria de Oliveira para suceder ao lugar de Filipe Pinhal.


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Sábado, 22.12.07
"Desmantelo o Estado em seis meses", disse hoje Luís Filipe Menezes ao Expresso. Quanto mais Portugal precisa de oposição menos a tem.


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Sexta-feira, 30.11.07
O que assusta em Menezes não é ser uma versão PSD do socialismo vigente. Não é ser um gestor que não hesita endividar uma câmara até à ilegalidade. Não é querer fazer do seu Partido uma espécie de PSD, SA entregue a outsourcing especializado, como se fosse um banco ou uma companhia de seguros. O que assusta é que não se sabe o que quer.

Depois de ter diabolizado os pactos com o PS, que o seu antecessor tinha defendido e feito, na área da Justiça, Menezes ameaçou romper o pacto. No dia a seguir voltou atrás e já não rompeu. Agora, poucos dias depois, fez ele próprio um pacto com o PS. E logo numa lei eleitoral, a meio do mandato e para vigorar no próximo acto eleitoral autárquico.

Menezes seria excelente se fosse uma clarificação, ainda que se discordasse do seu caminho. Mas como em vez de clarificação é uma confusão, é só mais uma ajuda a Sócrates. O país definitivamente não precisa nem agradece.


(publicado na edição d ehoje do Democracia Liberal)


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Terça-feira, 13.11.07
Luís Filipe Menezes apelou ao Governo para que «fale verdade» sobre as decisões que já terá tomado relativamente ao futuro aeroporto de Lisboa. É também desejável que o PSD e o CDS peçam desculpa pelas decisões que tomaram no Governo sobre a Ota, designadamente solicitando subsídios em Bruxelas para o lançamento do projecto.


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Segunda-feira, 29.10.07
O PSD quer fazer a António Capucho no Conselho de Estado o mesmo que o PCP quer fazer a Luísa Mesquita no Parlamento. Com uma diferença importante. Não consta que António Capucho tenha assinado um papelinho em branco a demitir-se e o tenha depositado nas mãos do Partido para este o usar como lhe aprouvesse. O pormenor é que o Conselho de Estado seria uma peça importante na credibilização de Luís Filipe Menezes. Daí o mal-estar. Faz muito bem Capucho em assumir o seu lugar.


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Domingo, 21.10.07
"DN-Não deve haver referendo?
 
LFM-Acho que é tão legítima a ratificação popular através do sufrágio directo e universal quanto a ratificação parlamentar, num órgão que, ele próprio, decorre do sufrágio directo e universal. A minha posição, que proporei ao Conselho Nacional do meu partido, é que com sentido de responsabilidade, e atendendo àquilo que foi a realidade europeia nos últimos dois anos e meio, o PSD defenda a ratificação parlamentar. Mas sem prejuízo de o partido de Governo, que tem um compromisso com o eleitorado de sufragar o Tratado, conversar com os outros partidos, nomeadamente com o PSD, para se encontrar um consenso nacional alargado nesta matéria.
 
DN-Portanto admite a possibilidade de José Sócrates querer promover um referendo?
 
LFM-Claro que sim. O Governo socialista tem um compromisso com o eleitorado e lá saberá se o quer cumprir ou não. Se se colocar a questão da ratificação parlamentar, o PSD poderá vir a defender a ratificação parlamentar. Mas a lógica da iniciativa tem de estar do lado do PS. Faz todo o sentido uma aprovação célere no Parlamento."
 
Em entrevista à edição de hoje do Diário de Notícias, Luís Filipe Menezes revela a sua doutrina sobre o referendo à nova versão da Constituição europeia. Traduzindo, é assim: Sócrates tem um compromisso eleitoral de fazer o referendo, logo que o faça. O PSD tem um compromisso eleitoral de fazer um referendo mas não é obrigado a fazê-lo. As figuras que esta União Europeia obriga as pessoas a fazer... figuras tristes, é claro. A posição do PSD sobre o referendo europeu é uma ciência oculta.


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Sexta-feira, 19.10.07
No meio de uma atabalhoada mistura de propostas políticas apresentadas no discurso de encerramento do Congresso do passado fim de semana, o novo líder do PSD apresentou o objectivo de propor uma nova Constituição para Portugal.

Aí está uma boa ideia, que teria ficado bem a Luís Filipe Menezes reconhecer, a bem da seriedade política, que tem antecedentes políticos e partidários. A Nova Democracia apresentou há dois anos um projecto de nova Constituição para uma nova República, da autoria do Prof. Paulo Otero, prestigiado Professor de Direito da Faculdade de Direito de Lisboa.

A ideia mereceu evidentemente, pronta reacção do situacionismo. Uns lembraram logo que os portugueses não “comem” Constituição, que é como quem diz, Menezes enganou-se no tema se quer ter votos. Outros aduziram um argumento mais profundo: a Constituição está bem assim, porque foi feita assim e assim deve continuar porque quando foi feita, foi feita assim. Outros ainda apressaram-se a esclarecer que os problemas do país não se resolvem com a Constituição, esquecendo-se embora de defender a sua extinção, dada a sua natureza tão exuberantemente excedentária.

Uma das propostas de Luís Filipe Menezes, conexa com a anterior foi a da extinção do Tribunal Constitucional, a qual, por mera coincidência, também consta do projecto da Nova Democracia. Esta proposta mereceu resposta qualificada do Presidente do próprio Tribunal e dos manualistas do sistema, que rapidamente se deram conta de que deixariam de vender os seus celebrados catrapázios hermenêuticos se a ideia fosse por diante.

É preciso que se diga a verdade: a actual Constituição não está esgotada. Enquanto não atingirmos a sociedade socialista preconizada no Preâmbulo da actual Constituição, ela estará por esgotar. Mas a verdade é que sou dos que defendo que a Constituição de 1976 foi um erro, embora historicamente explicável, e é ainda hoje um empecilho ao desenvolvimento numa parte e um mero exercício de lirismo jurídico programático noutra parte. Isto para não falar do sistema de Governo, cujo modelo não só não é o único possível, como a meu ver não é o desejável, como em momentos de crise como o que sucedeu com a substituição do Governo de Durão Barroso pelo Governo de Santana Lopes deu para perceber.

Portugal precisa de uma nova Constituição, porque a actual é inconsequentemente programática, aberrantemente socialista, anacronicamente intervencionista e juridicamente contraditória.

Pode argumentar-se que não existem neste momento condições políticas para mexer na Constituição com a profundidade que o país necessita. De facto, PS, PSD e CDS são hoje do ponto de vista constitucional um bloco imobilista e fechado à mudança. Mas nada impede que se faça esse debate de forma séria e útil para a clarificação de projectos políticos para Portugal. Esse contributo pode Luís Filipe Menezes ajudar a dar, na esteira de muitos outros que o vêm fazendo há vários anos. Esperemos que seja a sério.
(publicado na edição de hoje do Semanário)


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Segunda-feira, 15.10.07
Boticas e Montalegre são dois concelhos do distrito de Vila Real. Pois em 2008 o Estado não gastará lá nem um euro de investimento. O Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2008 prevê um investimento de 51,9 milhões de euros para o distrito de Vila Real, mas estes dois dos 14 concelhos, Boticas (PSD) e Montalegre (PS), não têm qualquer verba atribuída. É estranho como um Estado tão investidor, tão gastador, tão impulsionador da economia se esqueceu destes dois concelhos do longínquo Portugal do interior. Justamente o interior de que José Sócrates tanto falou para anunciar medidas de incentivo ao desenvolvimento neste Orçamento. Luís Filipe Menezes já deve ir a caminho.


publicado por Jorge Ferreira às 14:46 | link do post | comentar

Luís Filipe Menezes precisava que este Congresso fosse além das pequenas histórias. E tantas que sempre todos os Congressos têm. Como a triste história de Zita Seabra que passa directamente de apoiante de Marques Mendes a vice-presidente do Menezes (ao que o PSD chegou...). Havia três caminhos para essa superação. A renovação, a superação do espectro da bicefalia e as diferenças com o PS. A renovação falhou. O espectro subsiste. As diferenças, quando existem, são de esquerda. Excepto uma: a Constituição. Voltarei em breve a este ponto. No mais, Menezes cheira ainda mais a transição do que Marques Mendes. Isto, naturalmente sem menosprezar Luís Filipe Menezes. O país precisava de facto de outra coisa.


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Quinta-feira, 04.10.07
(Mini-bandeira)

No léxico político corrente convencionou-se chamar “bandeiras” aos assuntos, às matérias, às ideias ou às propostas que um partido decide afirmar como prioridade do seu discurso público, da sua acção governativa ou parlamentar ou como simples meio de diferenciação face aos concorrentes directos.

Na passada sexta-feira o PSD mudou de líder. Trocou um Luís por outro, basicamente porque os militantes do partido, aliás, uma imensa minoria dos seus eleitores, acha que com o novo Luís será mais fácil ganhar as próximas eleições legislativas ao PS e, sobretudo, a José Sócrates. É natural. Os partidos existem para o poder e quando sentem que com um determinado líder não chegam lá, mudam. As ideias, as propostas, as tais “bandeiras” são remetidas para segundo plano.

Em jeito de balanço e após a vitória de Luís Filipe Menezes, o estado da questão, relativamente à comparação entre o PS actual e o PSD que passou a ser actual, é a seguinte:

1º O PS tem dito que é contra a descida dos impostos neste momento, pelo menos até as contas públicas estarem em ordem. Luís Filipe Menezes é contra a descida dos impostos, pelo menos até as contas públicas estarem em ordem.

2º José Sócrates, em resposta a pressões externas, em resposta à vontade da Comissão Europeia e em resposta à ideia de Cavaco Silva está a preparar o caminho para desrespeitar mais uma das suas promessas eleitorais e não promover o referendo sobre o novo tratado europeu, que vai substituir a Constituição europeia. Luís Filipe Menezes é contra a realização de um referendo sobre o novo tratado europeu, que vai substituir a Constituição europeia.

3º José Sócrates, que expulsou o seu ministro Mário Lino do processo do novo aeroporto aguarda o estudo do LNEC para saber se é favor ou contra a construção de um novo aeroporto na Ota. Luís Filipe Menezes aguarda o estudo do LNEC para saber se é ou não a favor da construção de um novo aeroporto na Ota.

4º O PS vai desenterrar a regionalização administrativa do continente, promovendo a divisão do território em regiões. Luís Filipe Menezes é a favor da regionalização, concordando com a divisão do território em regiões.

Ou seja, as “bandeiras” do PSD derrotado na sexta-feira passada já não existem.

Desta comparação resulta, pois, que continua a ser um mistério saber em que é que o PSD actual vai fazer oposição ao PS actual. Tendo como almofada o bloco central dos interesses e dos negócios, ambos, têm agora uma diferença substancial. O PSD tem um líder chamado Luís e o PS tem um líder chamado José. O primeiro é do Sporting e o segundo é do Benfica.

O que resta ao PSD então para se diferenciar do PS actual? Restam a quantidade das políticas sociais. Se o Governo der dez o PSD pedirá mil. Mas do mesmo Exactamente do mesmo. O Bloco e o pCP que se cuidem: parece estar a caminho mais concorrência.

Basicamente serão estas as bandeirolas do PSD actual, já que as bandeiras foram para lavar.
(publicado na edição de hoje do Semanário)


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Terça-feira, 02.10.07
Luís Filipe Menezes vai continuar a exercer o mandato de Presidente da Camara Municipal mais gastadora e deficitária do país. Na sua primeira decisão como líder do PSD, Menezes preferiu comportar-se como um daqueles barões que tanto criticou: não escolhe, não arrisca, acumula.


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Segunda-feira, 01.10.07
A única maneira de o país prestar alguma atenção ao próximo Congresso do PSD era ganhando Luís Filipe Menezes as directas. Ganhou. Vamos, pois, ter um fim de semana alucinante. Porque, em boa verdade, Menezes ganhou as directas mas pode "perder" o Congresso. E no estado em que as coisas estão, ele não vai ter duas oportunidades para convencer. Só vai ter uma. Se não convencer no Congresso, ou se o "perder", os próximos dois anos vão ser uma tortura política para o PSD.


publicado por Jorge Ferreira às 15:05 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Domingo, 30.09.07
Gostei da análise de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o momento do PSD. Especialmente certeiro quando sublinhou duas ideias que eu já aqui tinha exposto. Primeira, por debaixo do populismo de Menezes está o bloco central e os seus interesses de negócio. Segundo: se os notabile preguiçosos estão convencidos que vão correr com Menezes facilmente mesmo que ele pwerca como tudo indica as eleições de 2009, estão muito enganados.


publicado por Jorge Ferreira às 21:33 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Francisco Almeida Leite e muito bem, quer puxar pela memória de Pacheco Pereira. As gavetas dos escandalos são feias quando se abrem só quando dá jeito.


publicado por Jorge Ferreira às 21:10 | link do post | comentar

O PSD passou a partir de ontem a ser um partido anti-referendo europeu. Esta mudança deve agradar a Cavaco Silva (sempre é uma ironiazinha do destino...) e a José Sócrates. Mas o mais grave é que o líder do maior partido da oposição deixou de ser do Benfica e passou a ser do Sporting. Isto, sim, já me parece uma baixa significativa...


publicado por Jorge Ferreira às 16:39 | link do post | comentar

Sábado, 29.09.07
«Para nós, é indiferente quem está à frente do PSD. Nunca dependemos do PSD para coisa nenhuma e assim tencionamos continuar no futuro», afirmou um deputado centrista à Lusa. Obviamente que a verdade, verdadinha, é exactamente o inverso. Estilhaços de Menezes à vista.


publicado por Jorge Ferreira às 19:56 | link do post | comentar

A vitória de Luís Filipe Menezes altera pouco de substancial em termos ideológicos. Trata-se um político tão socialista como Sócrates. Como se vê pelo despesismo em Gaia e pelas posições, poucas, aliás, que foi tomando sobre problemas de fundo do país nos últimos meses. O facto de mudar de opinião demasiadas vezes em pouco tempo acrescenta insegurança e erratismo. Divertimento talvez haja mais a partir de agora, mas mudança substantiva, não. Discutir-se-á mais uma vez o estilo e não o Estado. As bocas e não e as ideias. Os ziguezagues (os notabile não perdoam...), do que as propostas. Menezes é apenas uma variante da esquerda socialista e estatista que desgoverna.


publicado por Jorge Ferreira às 17:20 | link do post | comentar

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