Dizem-nos os registos que em 2005, Portugal assegurava, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, não ter havido voos de aparelhos da CIA em território português, "desde a tomada de posse” do XVII Governo. Haja memória.
Notícias de outras agendas: Um juiz italiano condenou hoje, à revelia, 23 antigos agentes da CIA e dois membros dos serviços secretos italianos a penas até oito anos de prisão pelo rapto de um imã egípcio em Milão.
É já na próxima quinta-feira, 5 de Novembro, em Olivença, que é apresentado o livro «Olivenza Oculta», de José António Gonzalez Carrillo. Esta magnífica obra enriquece a bibliografia oliventina, como poucas (e quem, senão o José António Carrillo, saberia retratar assim Olivença?). Para quem quer conhecer melhor Portugal, é indispensável. Porque não uma ida a Olivença?
http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/73400.html
(Recebido por email, de A. Marques)
Devagar, devagarinho, aproxima-se em chinelinhos de lã a póxima época natalícia. Como ultimamente tenho perdido um bocado a timidez, desde já sugiro a amigos, conhecidos, beneméritos que não se coibam de me olissiponar abundante e convenintemente no sapatinho. Sintam-se completamente à vontade. Não se inibam.
Guerra e Paz na de Aula, mais uma obra com a chancela da Rui Costa Pinto Edições, num momento de Alçada educativa, especialmente apropriada para aplicar o socatrómetro do diálogo educativo...
Venda exclusiva no Site!
Autor: Carlos Alberto Gomes
ISBN: 978-989-95786-6-1
Edição: Setembro/2009
Colecção: MAIS ACTUAL
Editora: RCP Edições
tem a honra de convidar para o lançamento de
REGIONALIZAÇÃO
Uma questão de coragem
de Carlos de Brito
Prefácio de Leonor Beleza
no dia 23 de Outubro de 2009 (Sexta-feira), pelas 21.15 horas,
no Café Majestic (Rua Santa Catarina, n.º 112 – Porto).
A Obra será apresentada por Fernando Gomes, administrador da GALP. Revisitar o Porto, portanto, no seu melhor...
José Sócrates diz desconhecer tudo sobre um dos mais delicados casos de corrupção que esperam julgamento, o do aterro da Cova da Beira. Em resposta às perguntas que o tribunal lhe dirigiu e que visavam esclarecer, a pedido de uma das arguidas, o papel que terá tido em muitas situações que fundamentam a acusação, o primeiro-ministro põe-se fora de jogo e diz que nada tem a ver com o assunto. Ora, eis um livro muito oportuno...
Parece que é muita a curiosidade dos portugueses em lerem a história de José Sócrates. Por isso, na próxima semana, sai a 2ª edição.
José Sócrates - O homem e o líder (Biografia não autorizada). Autor: Rui Costa Pinto
Helena Matos escreve no Blasfémias, sobre "José Sócrates", O Homem e o Líder", a biografia de autoria de Rui Costa Pinto.
«Muita água já tinha passado debaixo das pontes, entre o abandono de Vilar de Maçada e a chegada vitoriosa ao poder. Longe iam os tempos da pequena aldeia, dos estudos na Covilhã e em Coimbra, dos dias difíceis vividos pela sua mãe depois da separação do marido, do primeiro apartamento comprado em Cascais, com dinheiro de uma herança do seu avô materno, e da casa que comprou depois de casar. Chegou, seguramente, onde poucos se atreveram a vaticinar. Nem o próprio, a acreditar num dos seus mais célebres diálogos com a imprensa, que guardei religiosamente:
« – Engenheiro José Sócrates, vamos vê-lo, um dia, primeiro-ministro?»
« – Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite»
Esta passagem do livro de Rui Costa Pinto sobre a vida do nosso Primeiro-Ministro é verdadeiramente deliciosa. Chegamos à conclusão que Sócrates tem vivido nestes quatro anos fora dos seus limites! Bem me parecia. Resta-nos uma possibilidade: ajudar Sócrates a regressar aos seus limites. Pode ser já no próximo Domingo.
«Recordo, perfeitamente, o aborrecimento de me ter enganado, pois tinha assinado uma artigo de opinião, assumindo uma opinião altamente positiva sobre o político que apelidei de revelação da política portuguesa. Fui, com total convicção, o primeiro a prognosticar, em termos de opinião publicada, que chegaria a São Bento. Fi-lo muito tempo antes dos elogios da corte do costume, sempre disponível para bajular o poder, qualquer que ele seja. Após a publicação do artigo, as reacções não se fizeram esperar: os meus colegas fartaram-se de me gozar e o próprio fez questão de me convidar para almoçar nas ‘Belgas’, mesmo ao lado da Assembleia da República, então um dos restaurantes da moda. José Sócrates é assim. Gosta de ‘marcar’ quem julga poder ser um futuro aliado...» (pag. 19)
« Depois da nossa última conversa telefónica, a propósito da investigação da PJ sobre o caso da “Cova da Beira”, preparei-me, imediatamente, para uma qualquer diatribe da sua parte ou de um qualquer dos seus apaniguados. O que nunca imaginei, nem no maior dos pesadelos, foi passar por situações que vieram a acontecer posteriormente, que a serem coincidências são absolutamente extraordinárias.
No dia 5 de Março de 1999, sexta-feira, fui avisado, telefonicamente, que tinha sido alvo de uma carta anónima.» (pag 23)
«Hoje, ainda não sei quem inventou e enviou a carta anónima. Até posso desconfiar, mas não o posso provar». (pag 25).
– «E tu acreditas?».
Foi a pergunta que José Sócrates me fez, insistentemente, durante uma longa e tardia conversa que se foi revelando tensa, muito tensa. Na última semana de Janeiro de 1999, mais precisamente no dia 28, uma quinta-feira, fui incumbido de telefonar ao então ministro adjunto do primeiro-ministro para o confrontar com o resultado de um pré-inquérito da Polícia Judiciária. (...) José Sócrates nunca deixou em mãos alheias a iniciativa de evitar a publicação de uma notícia. Os telefonemas, as ameaças e as pressões multiplicaram-se até altas horas da madrugada seguinte, depois de lhe ter telefonado.
Há mais de dez anos, já era assim. O resultado foi surpreendente: a notícia foi adiada, apesar de ter chegado a estar planeada e paginada para mais uma manchete. (...)»
Uma biografia não autorizada de José Sócrates está prestes a ser publicada, isto claro, se não acontecer numa gráfica ou numa distribuidora quaisquer o que sucedeu na TVI. Se o livro não fôr silenciado, uma coisa é certa: desta vez não haverá Dias Loureiro nem o biografado no lançamento. Coisas da democracia.
"Decorrerá em 2009 o nono centenário do nascimento de D. Afonso Henriques. (...) Diga-se desde já que se trata mais de uma "biografia" do reinado do que de uma narração mais ou menos convencional da vida do fundador da nacionalidade, aqui traçada ou entrevista, e sobretudo entendida através dos factos e da sua interacção. E acontece que este D. Afonso Henriques é uma obra que vem marcar a historiografia portuguesa."
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Hoje, gostava de estar aqui. Já que o corpo está longe, enviarei o espírito. Portugal é uma sociedade pequena e dependente. Precisa de opinião e de inteligência independente como de pão para a boca. Já do exemplar autografado, não prescindirei...
Primeiro é uma atitude. Depois virou blogue e agora o blogue vai ser livro. O lançamento é dia 3 de Junho, ao fim da tarde, na Bertrand do Chiado. O prefácio é de José Medeiros Ferreira. Quem apresenta o livro é José Pacheco Pereira.
É da minha vista ou o novo horário da Feira do Livro está feito para um país de desempregados?
Morreu hoje Socorro Tellado Lopez. Nome de guerra: Corin Tellado. Mais de quatro mil romances, daquele estilo de livro denominado "literatura de cordel". A espanhola mais lida depois de Cervantes, o que é certamente uma maçada para a imagem do país vizinho. Cresci a ver os seus livros nas bancas e escaparates onde eu comprava o Falcão, o Mundo de Aventuras e A Bola de Vítor Santos e Aurélio Márcio. Antes de alguém inventar a expressão "literatura light" Corin Tellado dedicou-se metodicamente a produzi-la. Se existissem hipermercados nessa altura, qual José Rodrigues dos Santos, qual Miguel Sousa Tavares, qual Dan Brown, qual quê! Seria Corin Tellado a grande campeã de vendas. Ela era a grande superfície da leitura.
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Como previsto e anunciado decorreu no sábado uma tertúlia no Pátio das Letras, para apresentação do livro de Rui Costa Pinto "Os Vôos Secretos da CIA". Não conhecia o Pátio e devo dizer que foi uma agradável surpresa. Tem uma livraria ecleticamente fornecida, um Espaço da Memória que é um regalo para quem gosta de saber da vida dos espiões em Portugal nos anos quarenta, animado e ciceronado por José António Barreiros, e tem, senhores, se tem, uma esplanada algarvia de estar e chorar por mais. Ah e inevitavelmente tem blogue. Para quem ainda não foi lá, sempre vos faz crescer água na boca.
Lá estarei então.
Está tudo aqui.
UMA TARDE, DOIS LIVROS, TRÊS CONVIDADOS. O que será?
A PGR anuncia que tornará público o despacho final sobre a investigação dos vôos da CIA. Anunciada por diversas vezes a conclusão das investigações, a última das quais anunciava Fevereiro, a publicidade anunciada do despacho promete. Entretanto, custa-me ver pessoas que estimo lúcidas e civilizadas não se importarem que se misturem culpados, inocentes e tortura para diferenciar uns dos outros. Digo eu, que não admito contemplações nem diálogos interculturais com terroristas. Já agora, não podia ser mais oportuno, já se encontra à venda nas livrarias o primeiro volume de Os Vôos Secretos da CIA, de Rui Costa Pinto e, já agora, com prefácio de moi même.
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UMA TARDE, DOIS LIVROS, TRÊS CONVIDADOS. O que será?
UMA TARDE, DOIS LIVROS, TRÊS CONVIDADOS. O que será?
A primeira apresentação on line de um livro em Portugal.
Torquato da Luz lança no próximo dia 28 de Fevereiro, na livraria Barata, pelas 17.30 horas, o seu novo livro de poesia "Por Amor e Outros Poemas". Vão até lá que é tempo muito bem empregue.
Os "Media e Leis Penais", de Sara Pina. Mais informação aqui.
Esclareço então, graças a uma chamada de atenção de Torquato da Luz, que agradeço: o livro "Os Dias do Amor" é uma antologia organizada por Inês Ramos e hoje lançada em Lisboa, que reúne 365 poetas de todo o Mundo. O poema À ESPERA é a contribuição de Torquato da Luz para essa antologia. Livro dele mesmo é "Por Amor e outros poemas", uma edição da Papiro, que será lançado no dia 28 de Fevereiro, às 17.30h, na Livraria Barata (Avenida de Roma, 11A). Assim é que é.
O Pátio de Letras é uma livraria de Faro, que tem um interessante projecto de Espaço de Memória, que é da responsabilidade de José António Barreiros, por sua vez Advogado-Blogger de excelencia. Além disso, promovem-se por lá conversas, debates, tertúlias, sobre livros e sobre a vida, que é do que falam todos os livros, cada um à sua maneira. E, como não podia deixar de ser, tem um blogue. Já agora: é a única livraria do país onde se pode adquirir a versão impressa deste livro.
ACTUALIZAÇÃO: Entretanto e sobre o tema do livro, face a esta notícia talvez seja então a altura de apressar a leitura, à espera do segundo volume.
Aqui fica outra sugestão de leitura para estes dias. Estou a ler um livrinho verdadeiramente delicioso sobre as amantes dos reis de Portugal. Não, tirem daí o sentido, não é uma crónica da alcova, mas um livro de história, que nos mostra como era a vida da Coroa e do reino por detrás dos livros de história do ensino oficial. Numa altura em que há quem, a propósito do centenário da República, pretenda apresentar a Monarquia como o regime da virtude, por contraposição à bagunça republicana, este livro é indispensável. Para facilitar a leitura traz um mapa dos reis, respectivas amantes e filhos ilegítimos, que muitas vezes enferneziaram a vida real dos herdeiros legítimos do trono. Cada rei tem duas árvores genealógicas. A legítima e a das amantes. Tal como na horrível República havia conspirações e verdadeiros golpes de Estado, com a diferença que tudo se pasasva dentro de cada família, até entre irmãos. Digamos que se houvessem certas revistas e certos jornais durante a Monarquia, tínhamos um grandesíssimo regabofe todos os dias para ler e chorar por mais.
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Aproveitando a data de amanhã, 33º aniversário do 25 de Novembro, Pires Veloso, um General que tomou parte activa na derrota do golpe comunista, lança o livro Memórias e Revelações, no Porto, às 18,30 horas, na Fundação Engº António de Almeida (entrada livre). O livro promete alguma polémica, designadamente envolvendo a figura de Ramalho Eanes. A acompanhar com interesse.
(via Blasfémias)
O livro de Rui Costa Pinto sobre os vôos da CIA já está à venda. Agora o meu "momento Magalhães": o Prefácio é meu e os curiosos, que presumo sejam algumas unidades, poderão saciar a sua curiosidade linkando aqui.
É já amanhã que Rui Costa Pinto Edições coloca à venda a edição electrónica de "Os Vôos Secretos da CIA". Hoje, no El Corte Ingles, ao fim da tarde, a mesma editora promoveu o lançamento de "Todo-o-Terreno 4 Anos de Reflexões", da autoria de Ana Gomes. Este livro reúne textos publicados, ao longo de quatro anos, sobre o Afeganistão, a China, os EUA, a Europa, o Iraque, a ONU e Timor-Leste, bem como sobre os grandes temas: as relações Europa-África, a prisão de Guantánamo, o Médio Oriente, as mulheres na política, a ameaça nuclear, a segurança global, o terrorismo e tantos outros que a Autora acompanhou através da actividade desenvolvida no Parlamento Europeu. Foi a oportunidade de eu rever alguns amigos que já não via há tempos. Não havia croquetes nem café, apenas umas contidas e contaditas tapitas, mas os mais necessitados tinham um cantinho para fumadores à prova de ASAE. Depois conto mais pormenores.
O Volume I deste livro do meu amigo Rui Costa Pinto, e de que me foi dada a honra de prefaciar, está quase a sair. É já em Novembro.
"Estamos perante uma reportagem velhinha de cerca de 840 anos, redigida por um cruzado inglês que participou na expedição que em 1147 colaborou com D. Afonso Henriques na conquista de Lisboa aos Mouros.Enviou o seu relato a um senhor de Brawdsey, povoação inglesa do condado de Suffolk, cujo nome seria Osberno, ou Osberto, ou Osborne... O autor da reportagem é desconhecido. Apenas conhecemos a primeira letra do seu nome: um R [será acaso Rogério?!].Além de testemunha presencial dos acontecimentos, teve a preocupação de se documentar: até integrou o texto latino dum sermão pronunciado pelo bispo do Porto em 17 de Junho de 1147! E também o texto oficial do pacto de convenção celebrado entre D. Afonso Henriques e os Cruzados. Sobressaem preocupações de rigor objectivo e de dignidade moral.Não nos diz tudo quanto desejaríamos saber sobre esse acontecimento capital que marcou Lisboa em 1147: mas em parte nenhuma encontramos melhor."
Às 15.30 horas, no Auditório Afonso de Barros, no ISCTE, é lançado o livro "Corrupção e os Portugueses", de Luís de Sousa e João Triães, com apresentação de Maria José Morgado. O livro é editado pela RCP Edições.
"O que pensam os cidadãos sobre a corrupção? Que avaliações fazem do combate à corrupção e do seu próprio desempenho nessa luta? Quais os factores que fazem aumentar ou diminuir as percepções de corrupção? Qual o impacto da educação nas percepções dos indivíduos sobre corrupção? Qual o grau de importância da corrupção em relação a outros temas?
Estas são algumas das questões tratadas por cinco investigadores universitários a partir das respostas dos portugueses no âmbito de um trabalho científico de longo fôlego, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, denominado de “Corrupção e Ética em Democracia: O Caso de Portugal”.
A análise de um dos mais importantes fenómenos da actualidade, ilustrada com exemplos e resultados de estudos nacionais e internacionais, inclui ainda uma reflexão sobre o papel e os efeitos dos Media no combate à corrupção.
Os portugueses condenam a corrupção enquanto suborno ou extorsão, mas toleram as suas manifestações mais cinzentas. Somos o país do ‘puxar os cordelinhos’?
" Corrupção e os Portugueses - Atitudes, Práticas e Valores"
Autor: Luís de Sousa e João Triães (Participação de António Pedro Dores, Carlos Jalali e José M. Magone) . O livro, editado pela RCP Edições, é lançado no próximo dia 16 de Outubro, pelas 15.30h., no Auditório Afonso de Barros, (Ala Autónoma), com apresentação de Maria José Morgado.
Ninguém me pediu opinião mas eu dou na mesma. Eu nunca gostei da Bucholz. Bem sei que tinha a fealdade suficiente para se tornar um lugar de culto. Era chiquemente desarrumada, como se supõe ser a casa de um intelectual pouco dado às simplicidades do dia-a-dia. As senhoras pareciam desprezar-nos até ao limite da má educação. O ambiente escuro desmotivava-me. Lá livros bons e raros para o minúsculo mercado português, lá isso tinha. Deslumbraram-me muitos dos que por lá vi e não tinha dinheiro para comprar. Mas por mim, estão à vontade. Façam do sítio o que lhes aprouver. Embora respeite o sentimento de perda de quem a cultivava.
A RCP Edições prepara-se para lançar mais uma obra que promete contribuir para o debate de um tema que muitos gostariam que não existisse na sociedade portuguesa: a corrupção. O livro chama-se "Corrupçãoe os Portugueses - Atitudes, Práticas e Valores",e é da autoria de Luís de Sousa, João Triães, António Pedro Dores, Carlos Jalali e José M. Magone. O lançamento está prometido para a segunda quinzena de Outubro e a obra será prefaciada por Maria José Morgado, Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público.
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O meu amigo José Alberto Braga, ademais emérito jornalista, lançou ontem no Leblon, na Livraria Argumento, ali ao Rio de Janeiro, as suas Fábulas Imorais, com prefácio de José Eduardo Agualusa, edição da Gryphos. Mal me chegue um exemplar aqui registarei o devido comentário.
O livro Eu, Carolina não está à venda na Feira do Livro do Porto. O mesmo livro está à venda na Feira do Livro de Lisboa. E vende.
Acabo de chegar da Feira do Livro. Muito pouca gente. Uma noite fria e até chuvosa fez do Parque um sítio triste de stands vazios. As conversas dos livreiros são pessimistas: este ano vai ser pior que o anterior, dizem eles em conversas de circunstância. O grupo Leya destaca-se no meio da apatia visual geral. Stands modernos, pessoal com "ar de marketing" a circular de camisolas iguais, encarnadas, mas com os pavilhões também vazios. Triste, a feira. Os livros do dia, em que o desconto é maior são, regra geral, desinteressantes. Os descontos nos restantes livros não motivam carteiras empobrecidas pela situação económica. E até o S. Pedro, certamente irritado com polémicas estéreis e anacrónicas, decidiu vingar-se.
(publicado n' O Carmo e a Trindade)
Finalmente, abriu de cesariana a 78ª Feira do Livro de Lisboa. Está tudo aqui.
Depois das notícias de hoje, este é um livrinho a aguardar cada vez com mais expectativa.
Toda a Colóquio-Letras está on line. Boa!
O lançamento do livro de Nuno Simas "Portugal Classificado, Documentos Secretos Norte-Americanos 1974-1975" é hoje, às 18.30 horas, na Aletheia, ao Chiado. Mais um contributo para fazer luz sobre um período recente da nossa história, sobre o qual ainda há certamente muito que contar. De fora e de dentro. Neste caso, umas centenas de documentos durante muito tempo classificados como "secretos". Aqui fica um cheirinho: em Maio de 1975, numa conversa em Bruxelas, Brejnev garantiu a Gerald Ford que não conhecia Álvaro Cunhal. Em Lisboa, Cunhal chamou mentiroso ao então líder da defunta URSS.
É voz corrente que nós nascemos para os grandes feitos. Fizémos os Descobrimentos, por exemplo. Fomos 3ºs no Mundial de 1966 em Inglaterra e finalistas do Euro 2004, tudo em futebol. No atletismo temos umas medalhitas de ouro olímpicas. Há a Vanessa e o Nélon e o Obikwelu, que por acaso para ser grande teve de se pôr a treinar em Espanha. Tudo coisas improváveis em tão concentrado povo nuns parcos noventa e tal mil quilómetros quadrados. O pior, é o resto. Fazer bem as coisas banais é que é o cabo dos trabalhos. Não motiva, não apetece, a coisa não sai. Por exemplo, uma feira do livro. Até nisso, por pobre que ela seja, por melhor que se pudesse ter inventado, até nisso conseguimos abrir uma guerra. É o que está a suceder em Lisboa. Não tarda, ricos como somos, mercado vasto que temos, estão a fazer-se duas feiras do livro em Lisboa. A legítima e a outra ou a outra e a legítima. Nós também somos assim. Além de vocacionados para a imemorialidade, também gostamos de milagres. Das rosas e dos livros.
(publicado n' O Carmo e a Trindade)
(Foto)
Boa ideia a de tentar desenvolver o hábito das biografias independentes, isto é, sem vistoria prévia do biografado, no mercado português. Seja uma página em branco, como prevê o João, seja com uma coisita ou outra, como deseja o Coutinho Ribeiro. Sugestão editorial que aqui deixo: uma edição bilingue, em português e em inglês. Técnico, é claro.
O meu amigo Rui Costa Pinto começou uma nova vida. Criou uma editora, cujo sítio acaba de ser colocado on line. Talvez um dia se escreva um livro a explicar como se passa de jornalista a editor. Para já vale a pena visitar o sítio e ajudar uma micro-empresa. O sítio é arejado e moderno (não é uma alegoria ...). Um projecto a acompanhar com interesse. Até porque vêm lá livros bem interessantes. Aqui fica um cheirinho.
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