Quinta-feira, 01.10.09

Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que vai aproveitar o encontro marcado para amanhã com o Presidente da República para lhe transmitir as “preocupações dos portugueses”. Estranho. Eu não fui ouvido. Como é que o simpático Jerónimo pode apresentar as minhas preocupações a Cavaco Silva? Que mitomania...
 



publicado por Jorge Ferreira às 21:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sábado, 05.09.09

O alegado debate de hoje entre os dois Sousas das esquerdas mostrou uma coisa muito simples: o Sousa do PCP é muito atrevido nas ruas, nas manif's, mas quando se apanha com o Sousa do PS à frente é mais manso que um congressista de Espinho do PS. Cá para mim hoje vai haver mosquitos por cordas nos centros de trabalho...



publicado por Jorge Ferreira às 23:55 | link do post | comentar

Domingo, 01.02.09

Também fiquei curioso com a utilização por Cavaco Silva da expressão "é um assunto de Estado", quando ontem se referiu ao caso Freeport e à situação de José Sócrates face aos factos que têm vindo a público. Assunto de Estado? Então não é um assunto de polícia? Não é apenas um caso para a Justiça resolver? Sabendo-se como Cavaco Silva é perito e prudente na utilização das palavras com que expressa habitualmente as suas posições, a expressão presta-se a dúvidas e a interpretações que Cavaco Silva certamente não desconhece que vão ser feitas.



publicado por Jorge Ferreira às 19:39 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Domingo, 18.01.09

Os partidos da dita oposição continuam sonoramente silenciosos sobre as revelações acerca do caso Freeport. Oportunidades para hoje: Manuela Ferreira leite encerra o Congresso do PSD Açores, Paulo Portas encerra o encontro das Caldas, Sócrates, lui même, apresenta a sua moção ao Congresso (cuidado com as tonturas da guinada à esquerda ,,, ) e Louçã, sempre de verbo tão fácil e escorreito e Jerónimo devem ter o telefone dos jornais para proferir uma palavrinha. Ou será que estão todos com medo?



publicado por Jorge Ferreira às 12:51 | link do post | comentar

Sábado, 29.11.08

Não fiz coro com os que riram ou zombaram quando se soube que Jerónimo de Sousa era o sucessor do cinzentão Carvalhas. Tive mesmo ocasião de escrever que ele podia ser uma hipótese de salvação do PCP. Bem sei que Jerónimo é um dos duros, ortodoxo, estalinista íntimo. Mas consegue ter um estilo de proximidade, simplicidade, autenticidade e simpatia como nem Cunhal tinha, com o "povo comunista". Nenhuma expectativa de mudança do PCP, portanto. Lá estão as ditaduras de Cuba e da Coreia, o apoio ao terrorismo das FARC, para nos prestar o serviço enorme de nos lembrar quem é o PCP. Mas também, no dia em que o PCP mudar, paradoxalmente, morre. Jerónimo, que não é burro sabe-o muito bem e encarregou-se, com método e indiscutível estilo, de não deixar dúvidas a ninguém que com ele o PCP era o mesmo de sempre, até nas expulsões e nas limpezas internas, como se está a ver. Anda muita gente surpreendida, por exemplo, com o apagamento interno dos deputados do PCP, designadamente com a saída de Honório Novo do Comité Central, o verdadeiro santuário do partido. Ora, o PCP nunca gostou dos seus deputados. Pude testemunhá-lo enquanto convivi com deputados comunistas durante quatro anos. Acha-os secretamente convertidos às delícias da burguesia, embora eles almocem cuidadosamente no refeitório do pessoal e não no restaurante do Parlamento. Agora, voltando à salvação: a actual força eleitoral do PCP (e do impagável Bloco) é um sintoma de que somos uma democracia atrasada, que ainda fornece fermento a fenómenos partidários que já deviam, há muito, ter perdido essa força. E, no sapatinho, saiu-lhes ainda por cima o desajeitado (com a esquerda) Sócrates. O PCP, por estes dias, exulta. Muito mau sinal para o país.

(publicado no Camara de Comuns)



publicado por Jorge Ferreira às 18:20 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Domingo, 02.11.08

Jerónimo de Sousa apoia Sócrates.



publicado por Jorge Ferreira às 18:02 | link do post | comentar

Terça-feira, 13.05.08

«Ser do BE não queima e está na moda. Não se exige muito, nessa militância. Nenhum patrão se chateia com um garboso membro do Bloco de Esquerda», ironizou hoje Jerónimo de Sousa quando se encontrou com sessenta jovens que aderiram ao PCP. «Ser comunista é muito mais difícil», acrescentou. Bem, na verdade neste ponto, Jerónimo não deixa de ter razão. Na primeira e na segunda frase. Talvez tenha até mais razão na segunda afirmação do que na primeira. Há que reconhecer que hoje, ser amigo ao mesmo tempo da Coreia do Norte, da China, de Castro, das FARC é overdose de dificuldade.



publicado por Jorge Ferreira às 23:31 | link do post | comentar

Terça-feira, 12.02.08
"“Em termos nacionais, o que se verifica, infelizmente, é que, hoje, muitos portugueses são penalizados não só pela sua origem social, mas até pela sua origem regional“, lamentou Jerónimo de Sousa. Jerónimo poderia ter adiantado que, em Beja, há quem seja penalizado por não ter cartão de militante do PCP. "
João Espinho, no Praça da República em Beja.


publicado por Jorge Ferreira às 18:50 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sexta-feira, 30.11.07
Ainda não percebi por que razão o PCP escolhe deputados para as listas. Candidatos do PCP podem ser quaisquer cem ou duzentos, desde que assinem a renúncia em branco, tornando-se, assim, permanentemente amovíveis, como os tectos falsos ou as paredes em pladour. Sabe-se até que nem o Secretário-Geral é essencial. Sim, Jerónimo de Sousa esclareceu-nos esta semana que também a ele o Partido pode dispensar e, consequentemente também assina a renúncia em branco. Não se sabe bem para entregar a quem, se vier a ser o caso. Ou melhor, sabe: ao Partido. Tudo é devido ao Partido.

Como eu costumo dizer, o PCP faz, de vez em quando, um enorme favor à democracia ao lembrar-nos que se trata de um partido puramente totalitário, anti-democrático, que só joga o jogo da democracia representativa porque é obrigado a isso. Por isso as pessoas não contam. Não contam os métodos. Não contam os meios. Conta só o Partido.

Do episódio da expulsão de Luísa Mesquita resulta uma fotografia feia em que todos posam excessivamente mal, agravando a credibilidade do funcionamento dos partidos, da instituição parlamentar e da democracia.

O PCP sai mal porque, afinal de contas, tem deputados precários. De tanto falar de trabalho precário, inspirou-se e aderiu ao sistema. Sai mal, porque trata os deputados como coisas e os votos dos eleitores como propriedade sua, de que dispõe a bel-prazer e que pode ser colada a qualquer pessoa. Desrespeita os próprios eleitores que lhe confiam o voto.

Luísa Mesquita sai pessimamente. Durante anos assistiu a purgas, perseguições e expulsões, calada, obediente e provavelmente comodamente sentada no seu palanque parlamentar. Nem um dedo levantou, nem uma palavra se lhe ouviu, nem um sussurro de indignação lhe ocorreu. Agora, que lhe tocou a ela, revoltou-se e clama traição. Tarde demais. O que dizer de uma pessoa que assina o papelinho que ela de livre vontade (presumo…) assinou e depois diz que é um pró-forma? Ou assinou para não cumprir, isto é, com reserva mental, ou então, se assinou convictamente assinou nesse momento uma declaração de desprezo pelos eleitores que a elegeram e que tanto diz respeitar.

Por fim: a confissão da tentativa de suborno legal. Jerónimo de Sousa informou-nos que o Partido tentou comprar o cumprimento do compromisso escrito da deputada através de subvenções vitalícias que lhe garantissem um bom “estatuto material”. Eis a costela capitalista do Partido no seu pior, ou seja no papel de corruptor de vontades. O caso Luísa Mesquita é um manual de tudo o que repugna na política.


(publicado na edição de hoje do Semanário)


publicado por Jorge Ferreira às 00:05 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 18.09.07
O Mamarracho dos Poetas, I, por Nuno Roldão Mendes, no Cais da Linha. Isaltino de Morais continua em grande. Oeiras continua o processo de betonização em curso. O homem de quem o povo diz que faz coisas. E faz. Muitíssimas. Aliás, ele não pára. Alguém o pára?


publicado por Jorge Ferreira às 11:49 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 30.05.07
(Do blogue de camapnha de Jerónimo de Sousa)

Desde que Sócrates tomou conta do país gerou-se um certo chique à esquerda. Carvalho da Silva, um sindicalista que não exerce um posto de trabalho há décadas, é o máximo expoente desse chique. Em desgraça no PCP (ele não queria o simulacro de greve geral de hoje, qual geral, qual carapuça!), teve de se sujeitar às ordens do Comité Central. Há quem queira promover o homem a Manuel Alegre de segunda nas próximas eleições presidenciais. Como independente certamente... O resto do caviar não teve alternativa senão ir atrás do diktat e dar uma de operário ofendido. Como compete exclusivamente aos trabalhadores definir o âmbito da greve, não é preciso razão. Qualquer uma serve. O problema é outro: é que as greves deixaram de ter consequência porque o mundo mudou. Quem se lembra da última greve geral? Ninguém. O que restará desta? Nada, excepto a palhaçada do costume sobre os números e umas páginas de jornal amanhã. Os sindicatos e o PCP não mudaram. Tanto pior para a realidade. E Sócrates agradece.


publicado por Jorge Ferreira às 12:31 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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