A promoção inexplicável do duplo de Sócrates no PS na CGD é uma brincadeira ao pé disto: a dívida total de apenas 20 empresas do sector público empresarial, que integraram uma amostra feita pelo Tribunal de Contas para a realização de uma “auditoria aos débitos e ao prazo médio de pagamento das Empresas Públicas” atingia em 31 de Dezembro de 2007, cerca de 17.500 milhões de euros, sim, milhões, o que significa 17% do total do Orçamento do Estado aprovado para aquele ano. Se fossem empresas privadas e não tivessem como accionista o Estado, que tem a doce e suave caminha do Orçamento para se deitar, os administradores destas empresas estavam a receber subsídio de desmprego. E era bem empregue. Pelo menos, saía mais barato ao Orçamento. Obviamente, nada acontecerá, a não ser que mude o partido do poder. Aí mudarão os administradores. Mas a dívida continuará. Uma apostinha?
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