O Supremo Tribunal de Nova Deli revogou a decisão do Governo que proibia actores e actrizes de fumarem nos filmes. A justificação é esta: "Um filme de ficção deve reflectir a realidade do dia a dia. Fumar é uma realidade, que pode ser indesejável, mas existe", declarou o juiz Kishan Kaul. A proibição de fumar em filmes foi instaurada em 2005. O argumento era que heróis fumadores davam 'glamour" ao acto de fumar. O realizador Mahesh Blatt entregou na justiça um pedido de revisão da proibição, que agora foi cancelada pelo Supremo Tribunal.
Por cá, continua a hipocrisia anti-tabágica do Governo. Estava previsto um aumento de 15% ao ano no imposto sobre o tabaco até 2009, mas este ano o Governo não vai proceder ao aumento. O contrabanod, a falsificação, a diminuição do consumo e a diminuição da sreceitas fiscais estão na origem da decisão. Este ano o aumento vai ser de apenas 1,4%, o que levará a um aumento de menos de dois cêntimos por maço de tabaco. Ora cá está a hipocrisia estatal anti-tabágica mais uma vez à vista. Quando a conversa é sobre os impostos, não há Francisco George que valha.
João Tunes põe o dedo na ferida relativamente a Manoel de Oliveira. Os comuns para adoptarem um artista têm de o compreender. O que não significa que não existam artistas de culto, como se costuma chamar, só acessíveis a uma minoria e por ela ungidos nos prémios e nos adjectivos internacionais.
Julgo que o maior cineasta do mundo não foi ainda adoptado pelos portugueses comuns. Não sei se é bom, se é mau, a maioria dos comuns não conhecerem e/ou não gostarem do cinema, da arte, de Manoel de Oliveira. Tenho é a certeza que Portugal tem, reconhecidamente um artista de dimensão mundial que aos cem anos continua a trabalhar, desde os tempos em que começou a fazê-lo ainda com o cinema mudo. Impossível ficar indiferente.
Morreu Paul Newman. De poucos se poderá dizer quando morrem, que é uma época que morre com eles. Neste caso, pode. Desde que me conheço que o vejo no cinema. É como se fosse da família. A morte do actor sensibiliza-me especialmente, confesso. Por todas as razões e mais uma.
Nasce António Lopes Ribeiro, pai do cinema português. Oportuna evocação de Eurico de Barros, no Diário de Notícias de hoje.
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