Quarta-feira, 11.11.09

Ficou hoje bem à vista de todos a razão pela qual foi necessário confeccionar o cozinhado processual penal feito em 2007, a que alguns chamaram de revisão apócrifa de um Código de Processo Penal, assinado pelo PS e pelo PSD, com cíumes do CDS por não ter assinado também, mas que votou!, e que entrou em vigor em tempo recorde.



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Terça-feira, 10.11.09

Anda um número misterioso, cabalístico, no ar: 10.000 euros. Um saco de 20.000 de Godinho para Vara, agora, um cheque de 20.000 de Godinho para o CDS ( o Jacinto Leite Capelo Rego deve saber em que prateleira estão as notas...). É, pois, mister, procurarem, senhores agentes, molhos de dez, maços cintados de 20 com separador central, ou caixinhas de plástico nos supermercados, daquelas de tara fixa.



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Quarta-feira, 04.11.09

O CDS queria ocupar a Presidencia da Comissão Parlamentar de Educação da Assembleia da República. Seria a nova versão dos glutões do detergente pedagógico da inanidade. O partido que pôs o pessoal no Governo Santana Lopes a poder passar o ano sem o aproveitamento exigido pelas normas gerais e abstractas durante o ensino básico, queria presidir ao desastre.



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Quinta-feira, 24.09.09

Um candidato do CDS à Câmara Municipal de Moura, de seu nome Pedro dos Reis, foi detido sexta-feira pela GNR por, alegadamente, estar a furtar palha numa herdade.  Bem sei que a coisa não está fácil mas, que diabo!, nem a palha lhes escapa?



publicado por Jorge Ferreira às 10:42 | link do post | comentar

Terça-feira, 15.09.09

O CDS esqueceu-se de votar contra as últimas alterações às leis penais. Agora, que descobriu tardiamente que são péssimas leis, em vez de pedir desculpa pelo erro, levanta a voz galaroz para os outros e diz que as quer alterar. Este CDS é um manual de hipocrisia política.



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Quinta-feira, 03.09.09

O pessoal do CDS é danado para a brincadeira...



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Terça-feira, 28.07.09

Está em curso um campeonato sinistro: ver que partido mais contribui para chegarmos mais depressa  ao abismo da despesa pública. Se PS, se PSD, se o CDS acólito do PSD. Encomendam-se estudos, comparam-se décimas, mas a conclusão é sempre a mesma: todos aumentam a despesa pública. Depois queixem-se que as pessoas pensem que são todos iguais, excepto na intensidade, na velocidade, no ritmo.



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Terça-feira, 07.07.09

PSD e CDS dão pulinhos de indignação com o que o PS fez do inquérito parlamentar ao BPN. Talvez convenha lembrar o que PSD e CDS fizeram do inquérito parlamentar às demissões de Maria José Morgado e Pedro Cunha Lopes da Polícia Judiciária na sequência do célebre caso Moderna. Todos diferentes, todos iguais.



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Sexta-feira, 19.06.09

Álvaro Braga Júnior apresenta hoje, no último dia do prazo, a candidatura à presidência do Boavista e garante que o clube está no primeiro lugar das suas preocupações, apesar de ser também candidato pelo CDS-PP à Câmara da Maia. "Eu não deixo o Boavista. É a minha prioridade". Onde é que esta gente anda com a cabeça? Continuam a sobrar maus exemplos de açambarcamento de poisos pelos partidos. Mais Elisas Ferreiras, mais Paulos Rangeis. Eles não aprendem nada.

 

(Via Blasfémias)


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publicado por Jorge Ferreira às 20:31 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 17.06.09

Esta moçãozeca de censura não passa de uma manifestação da insustentável leveza da espuma política ou de uma versão de política "light". Só surpreendeu que o PSD fosse a reboque do CDS. Mas este é daqueles factos que duram no dia e amanhã já ninguém se lembra...


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publicado por Jorge Ferreira às 20:29 | link do post | comentar | ver comentários (1)

A moção de censura do CDS é um fogacho publicitário barato, que permitirá a Sócrates ensaiar a nova imagem de humildade perante o país.  Se, por absurdo a moção viesse a ser aprovada e o Governo caísse viveriamos em gestão durante três meses. É fogo amigo...



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Terça-feira, 16.06.09

"Em Portugal há três esquerdas, dois centros e nenhuma direita, porque sobre esta ainda pesa a sombra da correcção política anti-salazarista". Jaime Nogueira Pinto, no "i". Exactamente: PS, PSD e CDS pensam à esquerda, com mais ou menos descaramento consoante os ventos e governam-se ao centro, na proporção das sortes eleitorais de cada um.



publicado por Jorge Ferreira às 14:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 09.06.09

O CDS quer proibir sondagens durante as campanhas eleitorais. Habituado a ganhar eleições vencendo... as sondagens, que não recuperando os votos que desde 1998 tem sucessivamente perdido em autárquicas, legislativas e europeias, o CDS dá agora passos seguros no caminho da sua pcpização. Paulo Portas lá percebe de sondagens maradas... Além disso, se as sondagens forem proibidas a quem ganhará o CDS na noite das eleições?!...


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publicado por Jorge Ferreira às 10:22 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 01.06.09

"O que pensa o partido liderado por Paulo Portas sobre a recondução do presidente da Comissão Europeia, o reforço dos poderes do Parlamento Europeu, a criação de um exército único, as inovações previstas no Tratado de Lisboa ou a eventual entrada da Turquia na UE? Pensará provavelmente alguma coisa, mas terá decidido não partilhar as suas reflexões com os eleitores talvez para não correr o risco de maçar alguém. Resta um cenário alternativo: o CDS nada diz porque nada tem para dizer. Aqui para nós, é uma hipótese que não devemos pôr de parte."

 

Pedro Correia, no Delito de Opinião.



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Sexta-feira, 29.05.09

O contrato dos blindados Pandur, que tem sido objecto de polémica e se revelou ruinoso para o Estado, foi assinado cinco dias antes das eleições de 2005. Mesmo a tempo de qualquer coisa. O líder da empresa portuguesa que participou no negócio era dirigente do CDS. A notícia é da edição de hoje do Sol. A sugestão é: para quando um inquérito parlamentar aos ruinosos, apressados e bizarros negócios de aquisição de equipamento militar decididos por Paulo Portas no ministério da Defesa? Com a recente vocação do CDS para gostar de inquéritos parlamentares, talvez até os seus deputados fossem capazes de mostrar a mesma eficácia, de que agora tanto se gabam relativamente ao caso do BPN...

(Um Pandur, dos que funcionam...)



publicado por Jorge Ferreira às 11:35 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Domingo, 24.05.09

José Sócrates foi começar a campanha para as eleições para o Parlamento Europeu em “espanhol”, um poliglota, a Valencia e em português a Coimbra num pequeno pavilhão semi-vazio. Paulo Rangel diz que vai interpelar José Sócrates todos os dias para compensar a falta dos debates quinzenais na… Assembleia da República portuguesa. O pessoal do CDS, com o outrora especialista de feiras à cabeça, quis começar a campanha numa feira que já tinha decorrido há dois dias. Uma campanha cada vez mais estimulante, sem dúvida…



publicado por Jorge Ferreira às 20:44 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 11.05.09

O CDS anda a colar uns cartazes onde, com algum espanto, leio a frase "Não andamos a brincar aos políticos". Digo com algum espanto porque o que parece é que nos precisam de convencer disso. Mas não há nada como observar a realidade para se perceber a consistência de um 'slogan'. Agora esqueceram-se de convidar José Ribeiro e Castro para as Jornadas Parlamentares que decorrem em Aveiro, ao contrário do que sucedeu nos últimos anos. Ei-los, ei-los a brincar aos convites, no seu máximo esplendor...



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Sexta-feira, 24.04.09

O CDS vai voltar a aceitar ordens de Bruxelas e do Sr. Martens. CDS passará a ser sinónimo de partido federalista. Ao reingressar no PPE inscreve-se numa multinacional partidária europeia, que tem o programa mais federalista que existe na Europa. Perdeu, definitivamente, qualquer utilidade política. Portas só não perde credibilidade porque ninguém pode perder o que já não tem.



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Quinta-feira, 16.04.09

"No dia em que, por iniciativa da extrema-esquerda, são aprovadas uma série de medidas demagógicas e perigosas para os direitos e liberdades individuais, o pior é que as abstenções cobardes do PSD e do CDS-PP e a posição anti-sigilo bancário de Cavaco Silva já nem sequer constituem surpresa."

 

André Azevedo Alves, n' O Insurgente.



publicado por Jorge Ferreira às 23:57 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 14.04.09

1º O regresso de Dias Loureiro à Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o BPN, para esclarecer as falsidades em que foi apanhado pela investigação jornalística depois de ter lá ido a primeira vez e onde tem sido nada surpreendentemente poupado pelo CDS, que só tem olhinhos para Vítor Constâncio.

 

2º O partido de Manuel Alegre que no último mês apenas teve um tema de crítica social: o problema das roupinhas da Loja do Cidadão de Faro.



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Sexta-feira, 10.04.09

Saudações de Direita,

Quem Faz a Moeda,

O Suprapátrida,

Sejamos Práticos,

Alvíssaras,

Ocorreu-me e

O Contratempo Europeu.

 



publicado por Jorge Ferreira às 19:42 | link do post | comentar

As próximas eleições europeias, as primeiras do ciclo de três que teremos este ano, são um contratempo para os partidos da alegada direita. CDS e PSD têm revelado enorme dificuldade em encontrar quem os represente e têm um discurso nulo sobre o que está em causa nas eleições. Esta realidade demonstra que a oposição está sem capacidade de decisão e de atracção política. O que é deveras surpreendente, dada a crise que atravessamos, o desencanto com o Governo do PS e a falta de credibilidade que José Sócrates exibe.

 

O CDS decidiu-se, enfim, esta semana e não teve alternativa se não recrutar no refugo interno um personagem que não aquece nem arrefece. A lista europeia dos neo-federalistas do CDS é uma lista de obediências internas, não de convicções políticas. Já se percebeu que Portas já não encanta ninguém que não tenha a obrigação de se deixar encantar.

 

Diz-se, por outro lado, que vai pedir a adesão formal ao partido federalista chamado Partido Popular Europeu, o que será, a confirmar-se, o selo de garantia da inutilidade europeia superveniente deste partido. O PSD, até à hora em que escrevo, nem refugo nem não refugo. Está sem candidato, sem programa e sem discurso, embora não se espere nenhuma novidade de um partido que pertence ao decadente projecto europeu vigente na União Europeia. Tem um cartaz de Manuela Ferreira Leite espalhado pelo país, um cartaz necessário para a líder do PSD, mas bastante desfasado da agenda política, a não ser que seja ela própria a candidata do PSD ao Parlamento Europeu…

 

Para quem acredita numa Europa de Estados soberanos, as eleições para o Parlamento Europeu são relativamente desinteressantes. Para os cidadãos dos países em que o voto não é obrigatório também, visto que os mesmos cidadãos dispensam a essas eleições um altivo desinteresse, optando por taxas de abstenção maciça, por muito que alguns pedagogos se esforcem por nos demonstrar a importância das decisões que o órgão toma durante os cinco anos de cada mandato, de acordo com os esotéricos Tratados europeus.

 

O Parlamento Europeu surge aos olhos dos cidadãos como uma prateleira política dourada, para onde são recambiados políticos em fim de carreira ou sem ocupação, regiamente pagos, que dão uma despesona à União, o mesmo é dizer, aos orçamentos dos Estados da União, o mesmo é dizer e sempre, ao nosso bolso. As grandes decisões da União, todos o sabem, não são tomadas ali.

 

Melhor seria, para poupar sucessivos vexames democráticos à União, que se regressasse à eleição indirecta dos deputados do Parlamento Europeu, como se fazia, aliás, no tempo em que a Europa era uma Europa de soberanias e não de federalismos.

 

Mas as eleições vão mesmo acontecer. O interesse que resta, que é o interesse das consequências internas dos resultados eleitorais, tal e qual ocorreu nas últimas eleições homólogas com uma estrondosa e histórica derrota do CDS e do PSD, vale de pouco para a mudança política de que o país precisa.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

 



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Sábado, 21.03.09

O CDS esteve três anos no mistério da Educação. Que tal pedir desculpa por esses três anos perdidos em que o CDS cometeu exactamente os mesmos erros e disparates que o PS e o PSD?



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Quarta-feira, 18.03.09

Na memorabilia dos acontecimentos pretéritos assinala-se que precisamente neste dia, há cinco anos, em 2004, o PS interpelava o Governo PSD-CDS, na Assembleia da República, com base nas promessas feitas e não cumpridas, em cada distrito do país. Olha do que eu me fui lembrar... Julgo que apesar de toda a retórica e dos milhares nas ruas, ainda nenhum partido da oposição se lembrou de fazer uma interpelação ao Governo do PS metodicamente centrada nas promessas feitas ao país, para todos os distritos, e não cumpridas. Ah, já sei: uma interpelação ao Governo não chegava, nem deve existir figura regimental que permita fazer essa responsabilização, tal é a dimensão do incumprimento.


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Segunda-feira, 16.03.09

O CDS propõe, num diploma que será debatido na quinta-feira no Parlamento, que o subsídio de desemprego seja entregue de uma só vez à entidade empregadora que celebrar um contrato de trabalho sem termo com um beneficiário. Este CDS está mais socialista que Sócrates, Jerónimo e Louçã todos juntos. Cada cavadela sua minhoca no aumento da despesa pública. Não tarda estão a pedir a nacionalização da banca e dos seguros e a defender o controlo operário. Este CDS é o verdadeiro submarino das esquerdas. Portas merece, sem qualquer dúvida, ser ministro sem pasta do PS, na esteira de Freitas do Amaral...

 

Ler também José Costa e Silva, no Lóbi do Chá.



publicado por Jorge Ferreira às 16:03 | link do post | comentar

Quinta-feira, 19.02.09

O CDS ganhou o gosto aos tachos. Agora propuseram mais um orgão para a Caixa Geral de Depósitos. Sobretudo é oportuno propôr mais despesa num momento destes ... Parece que no CDS a Caixa deixou saudades.


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Quarta-feira, 21.01.09

O ex-presidente do CDS, José Ribeiro e Castro, disse hoje que a estratégia defendida por Paulo Portas no Congresso do fim-de-semana passado "ampliou as condições" para José Sócrates governar mais uma legislatura. Está dito, está dito!


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Sábado, 17.01.09

Diz que este fim de semana, além do Congresso do PSD Açores, também há Congresso do CDS. Ponto de ordem à mesa: no meio de uma agenda tão interessante e relevante para o futuro do país, como é a da escolha de que perna do bloco central  de que Vocências querem ser a muleta, não têm um tempinho para tratar da notícia do dia sobre as alegadas luvas pagas no caso Freeport? E sobre a corrupção que tem grassado no Estado também não têm nada a dizer? Uma pena.



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Quarta-feira, 14.01.09

As lavagens ao cérebro no IEFP vêm de longe. CDS, PSD e PS obrigaram às leituras dos chefes nos concursos do IEFP. A vergonha é comum, mas só um teve a inabilidade de criticar os outros exactamente pelo mesmo que fez: o CDS, pois claro!


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Domingo, 11.01.09

Estão os partidos todos com a cabeça no calendário das eleições, mas é feio assumir.



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Sábado, 10.01.09

O CDS vai deixar de ter representantes na Assembleia Municipal de Braga. Os cinco deputados entregaram ontem um pedido ao presidente daquele órgão autárquico para que passem a ser considerados como independentes. Continua a debandada. E o coma da alegada direita.
 


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publicado por Jorge Ferreira às 19:36 | link do post | comentar

Sexta-feira, 19.12.08

1. Só uma coisa está ainda em estado mais comatoso do que o país: a alegada direita partidária, a direita geométrica, a que por mero acaso das cadeiras que não das ideias se senta à direita do PS no hemiciclo parlamentar, vulgo PSD e CDS.

 

A esquerda aí está pletórica de rua, de ideologia ao vento, de discurso épico pré-isurrecional nalguns casos mais excitados, de forças sociais e políticas a ressuscitar dos Maios domésticos e até de novos partidos anunciados. E isto tudo, com um partido da esquerda no poder.

 

Os velhos comunistas vêem na luta dos professores uma ressurreição high-tech dos delírios diários de 1975, quando era certo que a reacção iria ficar sem dentes ou, no mínimo, iria parar ao Campo Pequeno. Hoje lá está o PCP no Campo Pequeno, qual nova burguesia partidária, e as ruas cheias de contestação.

 

Para cúmulo, é Manuel Alegre que está a surgir como a esperança de tirar a maioria absoluta ao seu ainda partido, através de um novo partido, onde meterá no bolso meio eleitorado do Bloco, outro meio do PCP e mais uns quantos românticos de esquerda que resistem no PS, mas saudosos das cantilenas do padre Fanhais e do Vá-Vá ali à Av. de Roma, versão pré-fast-food.

 

O que é grave é que, se isto continuar assim, o debate político e eleitoral vai ser novamente amputado de correntes de pensamento e alternativa essenciais para o país. Irá centrar-se entre o estatismo, o despesismo, a falta de reformas a sério que o PS representa e as mais anacrónicas, ultrapassadas e derrotadas ideias da história sobre a melhor forma de organizar as sociedades, que serão representadas pelo NPS (Novo Partido Socialista).

 

Tudo o que se ouve nos Fóruns da velhinha e revolucionária Faculdade de Letras de Lisboa, nas tertúlias, nos blogues dessas esquerdas festivaleiras, cheira a mofo, mas surge como se fossem enormes descobertas que nos vão salvar do mercado, o novo diabo, como se o problema da crise financeira não fosse um caso policial e criminal, mas sim um caso de mau funcionamento do mercado.

 

2. E a alegada direita? Por onde andam e o que fazem? Dão luta, têm alternativa, têm líderes e chefes capazes de competir com o PS, com o PCP, com o BE e com o NPS? Não. Acantonaram-se nas feridas, refugiaram-se nas delícias das sinecuras, asseguraram-se nas mordomias das imunidades.

 

De regresso ao passado, pretendem apenas a façanha desnorteada e poucochinha de disputar eleições com a máquina de Sócrates exactamente com as mesmas pessoas que o eleitorado despediu com alívio do Governo em 2005.

 

Pedro Santana Lopes, por quem tenho apreço e respeito pessoal, vai tentar regressar a um sítio onde não teve sequer tempo de ser feliz porque Barroso, ao fugir a sete pés do Governo, não deixou, ou seja à Câmara de Lisboa, onde nos legou ademais um Carmona Rodrigues de triste memória. No mínimo, ao menos, que se redima desse legado.

 

Durão Barroso tem a vidinha tratada à custa dos seus compromissos eleitorais internos. Emigrou, como se fazia nos anos sessenta para ter algum de seu. Vive bem, aparece com os grandes do mundo nas televisões e sem ter certamente os reflexos de George W. Bush para se furtar a sapatadas imprevistas, tem a suficiente sabedoria maoísta para não se deixar enlear em enxurradas. Fala línguas e é mestre no artesanato da sobrevivência e é tudo a quanto aspira. Está-se nas tintas para Portugal até ao dia em que achar que chegou a altura de disputar Belém com Marcelo Rebelo de Sousa. Lá está, ainda há estrelas escritas no firmamento.

 

Manuela Ferreira Leite, a ministra de Estado de Barroso, está como está, sem necessidade de mais explicações.

 

Um verdadeiro serviço patriótico seria se estas pessoas se empenhassem em encontrar uma solução nova, que unisse, motivasse, federasse e não que dilacerasse ainda mais estes dois tristes partidos, que hoje não passam de sombras, de medíocres espectros do que já foram.

 

3. As directas do CDS não passaram de um acto político inútil. Um ritual vazio para distrair incautos. Portas, que atropelou Ribeiro e Castro da forma alarve que se viu, que meteu Conselhos Nacionais com agressões físicas e insultos vários e tudo, para regressar ao sítio de onde ninguém lhe havia pedido para sair (vícios antigos...), até já expulsa Luís Guedes do Congresso (ao que eles chegaram!...).

 

O esquema era perfeito. Luís Guedes e Paulo Portas combinaram a divergência pública estratégica, como forma de animar um Congresso ritual, sem competição eleitoral nem interesse político. Durante dois dias as televisões fariam os animados directos com Guedes e Portas a debater: um show mediático que encheria de gáudio o pequeno comentário político doméstico, atreito às maiores metafísicas sobre este tipo de actuação partidária.

 

Mas havia um problema: para o esquema funcionar e, posteriormente, a dilacerante e emotiva disputa entre amigos ser sanada em animado e frequentado jantar de reconciliação, o que daria mais uns apetitosos directos e provaria a reconciliação entre os conciliados, Guedes tinha de ser eleito. Pequeno senão democrático: são precisos votos. Para isso há que os pedir, coisa que Guedes não gosta de fazer por feitio e Portas não lhe apeteceu fazer por cíume político e irreversível atracção para o abismo. Assim envenenou a sua relação política com Manuel Monteiro. Assim envenenou a sua relação política com Marcelo Rebelo de Sousa (e sem necessidade de sopas quaisquer) e assim envenenou agora a sua relação política com Luís Guedes.

 

O resultado foi um caldo entornado dos grandes. Portas serviu o seu melhor (e único?...) amigo político de bandeja aos ressabiamentos internos, está com um Congresso nas mãos sem saber o que fazer a não ser uns discursos de quatro horas à Fidel Castro e um enormíssimo manto de descrédito, mais um, a somar aos que já carrega às costas.

 

Perguntava-me esta semana uma estação de rádio se eu achava que havia vida no CDS depois de Portas. Respondi que sim, mas que era tão má, tão má, que não a desejaria ao pior dos inimigos.

 

4. Paulo Portas só aguenta a maçada de liderar os destroços de 2005 por que precisa de um seguro judiciário, uma imunidade, que previna sustos próximos, como se leu numa escuta telefónica oportunamente publicada na imprensa.

 

Em dez anos, o balanço de Portas no CDS é notável para um génio: menos militantes, menos eleitores, menos deputados na Assembleia da República, menos deputados no Parlamento Europeu, menos autarcas, mas mais processos de investigação criminal, que foi a herança de Governo deixada pelo CDS.

 

As trapalhadas que o CDS fez no Governo foram tantas, os negócios públicos pouco claros foram tantos, que os ex-governantes do CDS passaram a ser mais conhecidos pelos diminutivos “gate” do nome dos processos de investigação do que pela obra que (não) fizeram. Com uma excepção que é justo assinalar: Celeste Cardona, o maior desastre político que aconteceu à Justiça, mesmo considerando os vindouros José Pedro Aguiar Branco e Alberto Costa, soube prevenir-se e ficará apenas conhecida como o tripé decorativo, embora muitíssimo bem pago pelo Estado dos avales, do bloco central na CGD.

 

Recentemente, à votação do seu próprio projecto de suspensão da avaliação dos professores (proposta já de si substancialmente esquerdista, como outras que a alegada direita tem apresentado), conseguiu o Grupo Parlamentar a proeza de faltar com três dos seus deputados! Bem sei, são apenas dez por cento dos faltosos do PSD, mas são 25% do Grupo. O que pretende este grupito (o que resta do Grupo…) oferecer ao país? Um nicho de decência já os teria remetido à aposentadoria. Um pingo de vergonha já os teria encostado numa travessia do deserto do tamanho do Sahara. Mas não: prometem continuar para gáudio de José Sócrates, que é muito mais esperto do que Portas. Como se verá.

 

5. E o futuro? Futuro, neste estado de coisas, para a alegada direita parlamentar vai ser outro estrondo eleitoral como o de 2005. Muitos vaticinam precoce e temerariamente, aliás, a meu ver, o risco de Sócrates perder a maioria absoluta e precisar de gente de confiança e de carácter como Paulo Portas, para fazer umas limianices estruturais de legislatura.

 

Não tenho por certo que o NPS não reforce a imagem de Sócrates junto do eleitorado como líder de estabilidade para estes tempos de aguçada crise como vão ser por certo os tempos eleitorais de 2009. O espantalho de um tripé de partidos de esquerda a mandar no PS é suficientemente arrepiante para que o eleitorado não se assuste e reaja. E o problema é que olhando para o lado direito de Sócrates o que verá é o que acima se descreve… um filme político hard-core a passar em cinemas de reprise.

 

Razão teve Manuel Monteiro nas declarações públicas que fez esta semana. Inconformado com a ausência de uma alternativa credível à direita, Manuel Monteiro fez um apelo público à convergência, desafiando Luís Guedes, mas também personalidades como José Ribeiro e Castro, João Luís Mota Campos, José Luís Nogueira de Brito, Jaime Nogueira Pinto, Pedro Ferraz da Costa, entre outros, para, "num clima de liberdade", organizarem um Fórum das Direitas.


"Se as esquerdas são capazes de o fazer, seria grave que a direita não o conseguisse. Paulo Portas e o seu partido é um bunker fechado sobre si próprio, de ar viciado, que não permite que alguém respire", disse Manuel Monteiro. E considera mesmo que aquilo que aconteceu com Luís Guedes mostra que o CDS se tornou "num partido de talibans, não de gente livre", concluindo que "o problema da direita é o de estar presa dos pés à cabeça em processos de suspeição e corrupção. Enquanto José Sócrates tiver os seus principais dirigentes nas mãos, eles nunca serão a verdadeira alternativa".

 

Pois não.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

(Foto)

 

PS- A repetição da fotografia utilizada na entrada anterior é obviamente intencional. São as duas faces da má moeda em circulação no território político nacional.



publicado por Jorge Ferreira às 00:04 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 16.12.08

"Surpreende-me ainda não ter aqui falado na coincidência matemática das declarações do Sec-geral do PP e das directas. A meio da votação, a LUSA lança um número 3164 militantes votaram. Eram 18h. Tinham passado 3 horas e faltavam outras 3 para fechar as urnas. (haja pachorra para ligar a todas as mesas para apurar estes dados).  Mas, acreditando que assim foi e dando esta de barato, o melhor estava para vir. Fecharam as urnas e ... bingo... votaram no final 6358 militantes. Como diria qualquer treinador de futebol: muda aos 4, acaba aos 8. Impressionante a forma ordeira como os militantes do PP se comportaram. Foram rigorosamente metade antes e rigorosamente metade depois. Gostava pois de deixar um recado às empresas de sondagens. Saber quantas pessoas votaram é fácil. Veja quantos votaram até meio do dia e multiplique por 2. Garantidamente que acerta, pelo menos se os eleitores forem do PP."

 
Entretanto já que por momentos reabri a questão directas do CDS, aqui fica também o cálculo do comentador Militante por Horas, relativamente à credibilidade dos dados fornecidos pela secretaria-geral do CDS sobre a afluência às urnas.

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publicado por Jorge Ferreira às 21:40 | link do post | comentar | ver comentários (3)

"As sua fontes são pouco fidedignas. À hora em que se apurou o resultado da eleição de Lisboa estavam apenas três pessoas do "segundo andar"- uma delas eu. Não houve festa, garanto. Aliás, tenho ouvido versões parecidas, curiosamente colocando nos festejos quem nem esteve no caldas.

Diogo"
 
Não se aplicando embora o direito de resposta e rectificação à blogoesfera não editada para efeitos de policiamento ERCal, aqui fica o desmentido de um militante do CDS presente no célebre 2º andar do Caldas, de que não houve festa com a não eleição de Luís Guedes para delegado ao Congresso. Pelo menos no 2º andar ficamos a saber que não houve.

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publicado por Jorge Ferreira às 21:34 | link do post | comentar | ver comentários (4)

"Porque é munto fraca a memória na política e nos políticos", aqui deixo um texto de 31 de Janeiro de 2003, altura em que alguns já percebiam o que muitos outros têm percebido nos anos seguintes. E ainda hoje...

 

 

CARTA ABERTA AO CDS

 

 

1.Decidimos deixar o CDS e a razão é muito simples: continuamos a acreditar nos mesmos valores, nas mesmas ideias e nos mesmos pressupostos, que nos levaram um dia a querer intervir politicamente. Mas isso é hoje, na nossa opinião, incompatível com a manutenção neste partido.

 

Estar na Juventude Centrista, organização que nos recebeu quando ainda nem idade para votar tínhamos, depois no CDS e posteriormente no Partido Popular que ajudámos, com empenho e dedicação, a fundar, foi sempre sinónimo para nós de liberdade e diferença. Liberdade face ao sistema instituído e diferença face a uma prática política dominante, com a qual nunca nos quisemos identificar. Teve custos esta atitude!

 

Vimos muitos dos nossos concorrentes saltitarem de posição em posição, para, em nome de uma coerência muito privada, conquistarem o poder a qualquer preço; vimos ainda muitos outros atravessarem a fronteira da dita sociedade civil, para procurarem no mundo da política não os meios de defesa de um mundo melhor, mas apenas as condições para uma promoção social, profissional ou mesmo económica ou até por uma necessidade de imunidade; vimos também ser repetidamente confundida a política dos negócios, com os negócios da política, mas nenhuma destas circunstâncias nos demoveu, do caminho que tínhamos escolhido.

 

Não nos arrependemos! A política é, sempre foi e sempre será, para cada um de nós, um exercício de competição empenhado, mas ao mesmo tempo descomprometido. Empenhado, na medida em que nenhum combate pode ser travado sem ânimo e sem fé, descomprometido porque sendo o poder uma legítima meta a alcançar, ele não é em si mesmo nem o fim da política, nem o fim para aqueles que nela se movimentam. Esgotar a política, toda ela, na pura conquista do poder é resumi-la, uma vez alcançado esse poder, a toda a espécie de compromissos e jogos que conduzam à sua manutenção. Ora, olhando à nossa volta, sabemos ser isso que se passa, razão que leva aos sucessivos aumentos de abstenção e ao crescente desinteresse pela actividade dos políticos e dos partidos.

 

O que é verdade e lei na oposição, torna-se incómodo e esquecido no governo, o que é ponto de honra quando se está de fora do sistema não é mais do que uma questão a remeter para o esquecimento do passado, quando se alcança o poder e se é investido em funções governativas.

 

Acresce a estes factos, que a política perdeu alma, perdeu autenticidade e a crença em ideais foi substituída por um combate publicitário, em que tudo vale desde que útil à vitória.

 

 O Povo, esse desconhecido útil no momento do voto, torna-se então dispensável, sendo  imprescindível que a argumentação da conjuntura, dos meios encontrados e das condições adversas surja torrencial para calar críticas, para apagar reivindicações ou até para abafar perguntas sobre promessas que tardam em ser cumpridas. Tudo em nome do país ou até, para que a pompa seja mais conforme com a indumentária, em nome do Estado, precisamente para que quem ouse discordar sinta o peso da sua imensa responsabilidade.

 

2. Acontece que tendo o CDS chegado ao governo, o panorama não mudou. Um partido que lutou durante anos, ininterruptamente, pela mudança do sistema e pela afirmação livre de princípios políticos que sempre o autonomizaram, simplesmente soçobrou na exacta hora de demonstrar coerência na acção.

 

No plano das ideias políticas, nomeadamente na questão concreta do modelo de evolução da União Europeia, rendeu-se ao modelo do bloco burocrático de Bruxelas. É certo que pode ser conveniente, sob o ponto de vista táctico, que os seus mais empenhados dirigentes, à pressa, apareçam a jurar o contrário, mas a realidade não admite dúvidas. O bloco burocrático de Bruxelas viu aumentar, formalmente, a lista dos seus apoiantes;

 

No plano ideológico, ao nível nacional, quando se esperava que o CDS fosse no governo, a alavanca das verdadeiras mudanças, o que se assiste é tão só a uma acomodação perante o sistema, esquecendo-se que as mudanças não se alcançam pelo anúncio, pela mera propaganda ou pela intenção, mas pela sua efectiva concretização.

 

No plano da prática, face ao Estado e ao seu aparelho, quando se esperava, e até exigia, total diferença, a desilusão não pode ser maior. O CDS entrou no sistema, vive no e do sistema e como se isso não fosse já grave, degladia-se internamente na disputa de lugares e na distribuição de postos políticos.

 

Por último, no plano interno o CDS deixou de ser um espaço de liberdade. A democracia interna funciona apenas quando se está de acordo com a Direcção. Perseguem-se militantes disciplinarmente por delito de opinião. O CDS é hoje um partido que pratica dentro de casa o contrário do que defende para o Estado e para os outros.

 

Eis pois o cenário em que se realizará o próximo Congresso, ou melhor dizendo, a festa comício para aclamar o poder, só o poder, nada mais do que o poder.

 

Respeitamos que assim seja. A liberdade de que não abdicamos para discordar e sair é a mesma que assiste a quem desta forma hoje dirige o partido, e nele assim quer estar e continuar.

 

Registamos apenas que o espaço político que existe no país para a diferença deixou de existir e de estar no CDS.

 

Só que para nós esta hora chegou ao fim e é tempo de partir. Somos movidos pela mesma fé, pela mesma vontade, pela mesma coragem, pela mesma determinação com que lutámos no Partido Popular. Não prescindimos de lutar por Portugal, defendendo para ele e para quantos nele queiram viver, os ideais de Liberdade e de Justiça que orientam as nossas mais firmes convicções. Não cedemos, não recuamos, não desistimos. E por isso mesmo não confundimos os meios ou os instrumentos, com a própria ideia que temos da actividade política. É que enquanto para uns a política serve os Partidos, para nós os partidos estão ao serviço da Política.

 

Só assim vale a pena e porque assim é queremos começar já hoje a construir um novo futuro.

 

Lisboa, 31 de Janeiro de 2003  

 

 

Francisco Peixoto

Gonçalo Ribeiro da Costa

Jorge Ferreira

Nuno Correia da Silva

 


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publicado por Jorge Ferreira às 12:09 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 15.12.08

Se se confirmar a saída anunciada de um deputado do CDS do partido amanhã, o CDS passa a ter a sua Luísa Mesquita e regressa a quarto partido parlamentar, atrás do PCP. Mais uma conquista de Abril.


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publicado por Jorge Ferreira às 23:12 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Para rematar, sobre esta triste história natalícia do CDS, fontes fidedignas relatam-me que houve festa da grossa no segundo andar do Caldas para comemorar a não eleição de Luís Guedes para delegado ao Congresso no sábado passado. Razão teve ele em manifestar saudades, que creio, aliás, sinceras, do tempo em que Manuel Monteiro, o último dos tiranos do CDS, permitia a eleição de delegados aos Congressos com opiniões diferentes da do Grande Líder. É assim: como diz o povo, atrás de mim virá quem de mim bom fará...



publicado por Jorge Ferreira às 23:07 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Para agravar o Natal do CDS parece que no sábado, em Braga, nas eleições para a concelhia local, até a PSP, leia-se isso mesmo, Polícia de Segurança Pública, teve de ser chamada à sede porque houve militantes que consideraram que nas eleições estavam a suceder verdadeiros casos de polícia, com a Mesa da Assembleia a impedir de votar os militantes afectos à candidatura de Miguel Brito. Na verdade, para ser assim, mais valia faziam antigamente no PCP: votavam de braço no ar.


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publicado por Jorge Ferreira às 23:00 | link do post | comentar

Amanhã parece que vai ocorrer mais uma debandada no partido da reconciliação prometido por Paulo Portas em 1998. A verdade é que de 1998 para cá tem sido sempre a subtrair. Menos militantes, menos votos, menos deputados, menos autarcas. Um sucesso! As bolas de Natal do Caldas parece que ficaram esburacadas com as directas.

(Foto)


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publicado por Jorge Ferreira às 20:30 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Domingo, 14.12.08

É como eu estou a ler as incidências, sequelas, resultados, fait-divers das directas do CDS. "Quando fui oposição a Manuel Monteiro, fui eleito delegado e até com uma margem grande. Agora os militantes não quiseram ou o dr. Paulo Portas não quis, por isso está decidido”, disse Luís Guedes, que não conseguiu ser eleito delegado ao Congresso por dois votos e assim lá se vai a estratégia alternativa pelo cano. É a vida. Quem quer democracia não é com Portas certamente que tem que contar.
 



publicado por Jorge Ferreira às 15:27 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Paulo Kim Il Sung Portas foi eleito com 95%, perdão, 95,1% dos votos nas directas do CDS. Grandes líderes... Já agora, importaria saber o que aconteceu aos 4,9% sobrantes. Uns desmancha-prazeres.



publicado por Jorge Ferreira às 13:14 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 16.10.08

PS, PSD e CDS aprovaram hoje o conforto estatal, isto é, atravessaram as carteiras de todos nós, no montante de 20 mil milhões para os bancos, que dizem estar preparados para enfrentar a crise. Iguaizinhos. Os três. Os mesmos três que já governaram Portugal no século XXI. Eles lá sabem por que votaram todos a favor.


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publicado por Jorge Ferreira às 20:02 | link do post | comentar

Sexta-feira, 26.09.08

Há dias o Rádio Clube Português conseguiu surpreender-me. Telefonaram-me a meio da tarde, afundava-me eu algures num processo, com o objectivo de responder a umas perguntinhas. Estranhei o interesse e perguntei qual era o asssunto. Que estavam a fazer uns trabalhos sobre o que pessoas que estiveram na política activa estavam agora a fazer, explicou-me o simpático jornalista. Acedi. Foi aí que tomei verdadeira consciencia que faço imensa coisa. Inevitavelmente começaram pelo CDS e se se tinha tratado de uma desilusão. Respondi pela centésima vez que não tinha sido desilusão mas divergência. Perguntaram-me também sobre se não era difícil um partido novo ter sucesso em Portugal. Concordei. Dificílimo, senão imposssível. O sistema de partidos vigente blindou qualquer hipótese, A não ser que seja um partido novo amestrado, daqueles que os partidos do sistema fazem por encomenda para o que der e vier. Anda um desses por aí.



publicado por Jorge Ferreira às 21:56 | link do post | comentar

Segunda-feira, 15.09.08

Portas não passa, afinal, de uma criatura de Luís Guedes.



publicado por Jorge Ferreira às 16:03 | link do post | comentar

Segunda-feira, 08.09.08

Afinal parece que há mais segredinhos no CDS. Descobriu-se agora que havia mudanças de líder parlamentar combinadas em segredo. Leio no Público que "Isto é o fim. Depois disto não é possível bater mais no fundo", indignava-se ontem um militante, que aguarda apenas que a direcção de Paulo Portas confirme a saída de Diogo Feio, que pode vir a ser substituído por Pedro Mota Soares, um dirigente próximo de Nobre Guedes, para devolver o cartão. No mesmo sentido, um dirigente nacional garantiu que o afastamento de Diogo Feio da liderança do grupo parlamentar "é a gota de água para abandonar o partido". Lá diz o velho ditado: "atrás de mim virá quem de mim bom fará." Paulo Portas mete dó. Por favor: apelo a todos os militantes do CDS que o ajudem a terminar o mandato com dignidade.

 

(publicado no Camara de Comuns)


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publicado por Jorge Ferreira às 11:34 | link do post | comentar

Sexta-feira, 05.09.08

Para o ano há eleições. Então o Governo trata já do assunto e deixa que seja a realidade a ir elaborando o Orçamento para 2009. O impagável ministro Rui pereira anunciou que para o ano há mais dinheiro para as polícias. Com a segurança dos cidadãos tem-se brincado à vontade nos últimos anos. Mesmo o PSD e o CDS dos segredos brincaram com ela quando tiveram o poder. Agora com eleições não se brinca. O PS, pelo menos, não brinca.



publicado por Jorge Ferreira às 15:52 | link do post | comentar

Quarta-feira, 03.09.08

Parece que o CDS está num transe porque de repente descobriram que não têm vice-presidentes. Sugiro a Portas que convide o militante doador Jacinto Leite Capelo Rego. De certezinha que ele aceita por sacrifício, militância e quiçá com mais uma contibuiçãozinha para os cofres do partido.


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publicado por Jorge Ferreira às 13:29 | link do post | comentar

Eles não sabiam que ele sabia que eles não sabiam.


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publicado por Jorge Ferreira às 11:20 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 02.09.08

No Caldas brinca-se às escondidas. Quem é capaz de esconder durante um ano a demissão de um vice-presidente, é capaz de esconder tudo. O que esconde Portas da sua polémica e, ao que se lê na comunicação social,  investigada passagem pelo Governo? O CDS está em estado de patética putrefacção política.



publicado por Jorge Ferreira às 11:50 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 28.07.08

Ocorreu mais uma debandada no CDS. Agora são umas dezenas de militantes de Setúbal que saiem, porque, leio, Paulo Portas "não promove a meritocracia, mas o amiguismo e clientelismo". Se fosse só isso, acrescentaria eu ... Desde que tomou o poder de assalto que Portas subtrai e reduz. Agora, convenhamos que perceber isto tantos anos depois é obra. Houve quem avisasse em tempo.



publicado por Jorge Ferreira às 20:47 | link do post | comentar | ver comentários (2)

JORGE FERREIRA
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