Segunda-feira, 29.06.09

A bem da transparência, o Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), organismo público que ficou responsável, a bem da transparência, pela execução do Código dos Contratos Públicos, e pela criação de um portal, onde devem ser publicitados, a bem da transparência, todos os ajustes directos e derrapagens, a bem da transparência e em nome do rigor no uso dos dinheiros públicos, encomendou directamente o portal à Microsoft, num contrato para o qual não houve concurso público, e onde já há derrapagens. O Governo, claro, transparentemente, não deve, como de costume nas primeiras 72 horas da notícia, saber de nada. Lá para o fim da semana se saberá que o Governo sabia, mas não teve culpa. Para a semana, ter-se-á tratado de um erro que será corrigido. Mas apenas para o próximo portal...
 



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Sexta-feira, 26.06.09

Mesmo em maioria absoluta é difícil exercer o poder absoluto. O coro de indignações que se levantou com a hipotética nacionalização  da TVI deu frutos.



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Desde que o PS destruiu o dogma da infalibilidade de Sócrates que o seu Governo entrou em acelerado movimento de decomposição. O estado actual de Sócrates, do Governo e do PS faz lembrar o estertor do guterrismo. Sócrates diz uma coisa no hemiciclo, os seus ministros, à mesmíssima hora dizem o contrário nos Passos Perdidos (simbólico este lugar…). O Governo mete os pés pelas mãos em tudo o que toca. Há ministros que desesperam pelo momento de partir, como o iberista Mário Lino, que metaforicamente afirmou numa entrevista que já não tem idade para estas embrulhadas. O calor do deserto de Alcochete parece ter-se revelado fatal. Agora somam-se mais trapalhadas em Fundações (memórias de Armando Vara), mais trapalhadas com a PT, isto é, o Governo, a tentar tirar Moniz da TVI rapidamente, com o caso Freeport a chegar já ao Governo, numa palavra, um pesadelo. O país precisa rapidamente de novas politicas, novos protagonistas e de um novo Governo. Não tenho, francamente, a certeza e o optimismo de pensar que teremos.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

(Foto)



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Quarta-feira, 24.06.09

... cai sempre bem um Armando Vara perto de si.


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Sexta-feira, 19.06.09

Depois das eleições europeias Portugal passou a ser governado a baixa velocidade. O PS entrou em gestão, o Governo entrou em gestão. A decisão do Governo de adiar para a próxima legislatura a decisão final sobre a alta velocidade, mesmo se baseada no oportuno e inesperado argumento de prazos a respeitar, reveste-se de um simbolismo político notável. Uma das bandeiras decisivas do Governo destes quatro anos é metida na gaveta de um dia para o outro, sem piedade nem consequência. Depois daquilo que sucedeu com a troca da Ota por Alcochete para a localização do novo aeroporto, cumpre perguntar de que estranha e misteriosa massa política são feitos estes governantes do PS... Mário Lino ainda não teve um rebate de consciência para fazer as malas e partir?

 

O facto de Portugal viver um ciclo eleitoral de três eleições no mesmo ano, com todos os imponderáveis que isso comporta em termos dos insondáveis desígnios do eleitorado, aliás, não captáveis sequer por sondagens, não terá sido devidamente ponderado pelos partidos. O PS esqueceu-se de que podia perder as eleições europeias e não contemplou a possibilidade de star três meses em lume brando, com a sua credibilidade política substancialmente diminuída pela derrota eleitoral que sofreu no dia 7 de Junho. E o que parece agora é que o Governo não se mexe. Com medo de afrontar Cavaco Silva (quem o diria ainda há quinze dias atrás?...), com medo do aproveitamento pelas oposições de qualquer passo em falso, com medo de irritar ainda mais o eleitorado, com medo da própria sombra. Será talvez o primeiro momento da democracia desta III República em que o país está entregue a um Governo de gestão sem que o Governo esteja demissionário.

 

E foi justamente este facto que tornou a moção de censura do CDS tão patética. E ainda mais patética a opção do PSD de ir atrás de Portas e votar essa patética moção favoravelmente. Além do mais, o país já mostrou que não vota pelos títulos dos jornais do dia seguinte aos “números”, nem se deixa inflenciar assim tanto pelos truques da propaganda.

 

Claro que a decisão de suspender o TGV por três meses não é inocente. A ideia é evitar a polémica a todo o transe. Até Outubro só pode haver espaço para aquilo que Sócrates acha que lhe faz bem eleitoralmente. O problema é que Sócrates engana-se. A imagem de pastorinho de Fatima destacado em S. Bento não cola em Sócrates. Problema para Sócrates. Sorte do país.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

 



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Quinta-feira, 18.06.09

Para o Governo e para o PS  e para Teixeira dos Santos o enriquecimento ilícito é lícito se pagar imposto. Ora, esta filosofia mercantilista se aplicada a outras actividades ilícitas poderá resolver os problemas do défice. É a verdadeira galinha dos ovos de ouro. depois digam que os governantes são incompetentes...



publicado por Jorge Ferreira às 19:56 | link do post | comentar

Paulo Rangel admite sair do Parlamento Europeu caso o PSD ganhe as eleições legislativas. É tão mau um político candidatar-se ao mesmo tempo a todos os cargos possíveis, como abandonar os cargos para que foi eleito depois de o ser e sem que tenha prevenido os eleitores dessa possibilidade durante a respectiva campanha. PS e PSD são iguais até nisto. A única diferença é que o PS faz batota à partida e o PSD faz batota depois da chegada.



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Terça-feira, 16.06.09

"Em Portugal há três esquerdas, dois centros e nenhuma direita, porque sobre esta ainda pesa a sombra da correcção política anti-salazarista". Jaime Nogueira Pinto, no "i". Exactamente: PS, PSD e CDS pensam à esquerda, com mais ou menos descaramento consoante os ventos e governam-se ao centro, na proporção das sortes eleitorais de cada um.



publicado por Jorge Ferreira às 14:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Afinal é absoluta ou não é absoluta? Querem ou não querem? Vai grossa a baralhação da linguagem para as bandas do Largo do Rato.



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António Vitorino vai coordenar o programa do PS para as próximas legislativas, anunciou José Sócrates na comissão política do PS, realizada ontem à noite. O estado é de emergência. Afinal, a dança terá concorrentes de peso. Foi convocada à competição D. Constança. Em hora de aperto têm de jogar todos, não há cá "mas" nem meio "mas".



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Segunda-feira, 15.06.09

O outrora animal feroz do absolutismo maioritário eleitoral passou a uma versão mansa, mas não menos perniciosa, da maioria que dê condições para governar. O PS voltou à fase do "Limiano, Procura-se". Vivo ou morto, acrescento eu.



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Hoje apetece-me brincar. O Governo decidiu prosseguir a alta velocidade com o programa da alta velocidade. Sendo assim, não admira que o Governo se despiste... eu disse que estava a brincar? Hum..., se calhar é mesmo a sério.


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publicado por Jorge Ferreira às 11:21 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Quarta-feira, 10.06.09

João Cravinho disse hoje que, depois do resultado das eleições europeias, “o efeito Sócrates só por si já não chega” e que este não é o momento para o país se lançar nos grandes investimentos. A dúvida é nesta fase do campeonato é possível arrepiar caminho. O PS está prisioneiro de Sócrates para o bem e para o mal e este já não tem espaço de manobra, nem para a remodelação preconizada por Henrique Neto nem para mudar de direcção em três meses.
 



publicado por Jorge Ferreira às 14:28 | link do post | comentar

Terça-feira, 09.06.09

Oiço na rádio o socialista Henrique Neto, rara voz de bom senso no PS, propõe hoje uma remodelação do Governo. Não sei se o estilo cavaquista de Sócrates o consentirá. Nem sei sequer se virá a tempo.


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publicado por Jorge Ferreira às 09:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 08.06.09

Hoje respira-se melhor.



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Sexta-feira, 29.05.09

O candidato Vital Moreira prometeu que não faria campanha nas eleições para o Parlamento Europeu discutindo política interna. Invectivava até o seu rival directo a falar das questões europeias, como que insinuando que ele não percebia nada de Europa. Mas o candidato socialista, com o tempo, tem-se desvitalizado. Ontem descobriu um novo tema europeu: o caso de polícia e de política interníssima ligado ao BPN. Parece-me existir um certo desnorte na campanha socialista. Ou será que a emergência de novas notícias sobre o caso Freeport obriga o candidato socilaista a tentar prolongar o assunto BPN na agenda mediática, perdão, na agenda europeia?… Depois de Elisa Ferreira ter desvitalizado o imposto europeu, é agora a vez de Maria de Belém desvitalizar a crítica ao PSD no caso do BPN. A deputada do PS e presidente da comissão parlamentar de inquérito ao BPN, Maria de Belém Roseira, disse hoje à Lusa que “não se revê” nas declarações do candidato socialista e destacou “a participação activa” do PSD na comissão. Isto não está a correr nada bem…



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Domingo, 24.05.09

José Sócrates foi começar a campanha para as eleições para o Parlamento Europeu em “espanhol”, um poliglota, a Valencia e em português a Coimbra num pequeno pavilhão semi-vazio. Paulo Rangel diz que vai interpelar José Sócrates todos os dias para compensar a falta dos debates quinzenais na… Assembleia da República portuguesa. O pessoal do CDS, com o outrora especialista de feiras à cabeça, quis começar a campanha numa feira que já tinha decorrido há dois dias. Uma campanha cada vez mais estimulante, sem dúvida…



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Sábado, 23.05.09

O mau sotaque em línguas estrangeiras é uma poderosa tradição socialista. Não escondo que tenho muita curiosidade em ouvir Zapatero a falar português. O espanhol técnico já sabemos que soa pesssimamente. Já agora também podiam trocar umas palavrinhas sobre Olivença.



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Terça-feira, 19.05.09

Lembram-se do que o PS dizia do funcionamento da maioria absoluta de Cavaco Silva nos idos de 90? Pois bem, o PS ainda nem à metade de duração dessa maioria chegou e já tem os mesmos tiques. O PS não deixa ouvir Lopes da Mota, que tem o mau hábito de usar o nome dos ministros e dos primeiros-ministros junto de outros Procuradores, o PS não deixa ouvir o presidente do IEFP onde desapareceram milhares de desempregados das estatísticas. O PS não deixa... É o que eu digo: eles ainda pensam que estão em Macau...


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Domingo, 17.05.09

«Se Portugal fosse um país a sério não permitiria que um alto funcionário, seu representante numa instância internacional, sujeito a um processo disciplinar muito delicado, que o envolve, justa ou injustamente não sabemos, numa interferência abusiva num processo de corrupção que envolve o nome do primeiro-ministro, continue a gozar da confiança política que o cargo exige. Nós sabemos que foi um corpo idóneo da justiça e um inquérito prévio que entenderam haver sérias suspeitas que justificam o processo e sabemos que o cargo implica confiança política num magistrado que também tem carreira política, e que fez parte de um governo do PS. Convém lembrar que a representação no Eurojust, uma agência europeia, é dependente dos Estados-membros que nomeiam os seus membros, e não da hierarquia da Procuradoria-Geral da República portuguesa. Por isso, existe um acto de cobertura política na manutenção desse funcionário.» José Pacheco Pereira,  no Abrupto. 


 



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Este PS em que a chamada ética republicana é uma relíquia pré-histórica tem cá uma lata! Quando é que perceberão de uma vez o descrédito que estão a lançar sobre as instituições? E quando perceberão que uma coisa é a presunção de inocência e outra bem diferente é a responsabilidade política? Enquanto Lopes da Mota continuar em funções como se nada tivesse acontecido o Eurojust será olhado como uma caixa de ressonância do PS. O caso Lopes da Mota, um sub-produto do caso Freeport, não o esqueçamos, é o paradigma da Justiça portuguesa, dos amigos, das conversas proibidas, dos jeitinhos, da promiscuidade política. O PS está a fazer política neste momento como se estivesse a dirigir um filme de kung-fu... e olha para a Justiça como se estivesse em Macau.



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Quarta-feira, 13.05.09

Trocas e baldrocas sobre o sigilo bancário. O Governo quer uma coisa, a maioria quer outra. Será já o efeito da coligação PS-Manuel Alegre?



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Quarta-feira, 06.05.09

Parece que o Governo quer que as acções judiciais para impugnar despedimentos ilícitos ou de dirigentes sindicais, grávidas, puérperas ou lactantes sejam urgentes, quando entrar em vigor o novo Código de Processo do Trabalho, hoje em discussão entre os parceiros e o Governo. Se quanto às grávidas julgo não haver nada a opôr, já quanto aos sindicalistas tenho as maiores dúvidas. Até porque para despedir um sindicalista é quase necessário acompanahr João garcia numa escalada ao everest e por isso as empresas não pensam duas vezes, mas duzentas, quando desencadeiam um processo disciplinar com vista ao despedimento com justa causa de um sindicalista. A questão é outra e é esta: num país onde, como o Expresso noticiava a semana passada, há processos em tribunal que só vão começar a ser julgados em 2012!, falar de urgência é uma afronta. Uma afronta que pode durar meses... ainda a criança nasce e ainda a acção pode estar por julgar.



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Terça-feira, 05.05.09

Em Janeiro de 2006, um exército de ministros de Sócrates, Correia de Campos, Manuel Pinho e Mariano Gago estiveram presentes na assinatura de um protocolo de entendimento entre a Medinfar e a Agência Portuguesa para o Investimento, para produzir vacinas anti-gripais numa nova fábrica em Condeixa-a-Nova. Dois anos e meio depois, a fábrica não existe. É o expoente máximo do estilo Sócrates. Propaganda.



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Quarta-feira, 29.04.09

O dia e o mês estavam certos: 12 de Junho. O problema estava no ano. Portugal não aderiu à CEE em 1986, como se lia num cartaz do PS, mas sim um ano antes. Um erro de que o PS só se apercebeu depois de afixado um cartaz da campanha das eleições europeias e que foi já retirado pelo partido na segunda-feira. O espírito Magalhães, isto é, o espírito da gralha, possuiu o PS.

(Foto)



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Segunda-feira, 27.04.09

Palpita-me que muito nos vamos divertir com as campanhas eleitorais que aí vêm. Agora, que vemos o PS a fazer tin por tin aquilo que tem criticado ao PSD, a reboque da agenda de Ferreira Leite, no cartaz e de Paulo Rangel, no tema, aguardo, deliciado as justificações, certamente alicerçadas em robustos argumentos teóricos, do cabeça de lista do PS sobre o seu desaparecimento da estratégia e do ecran da campanha europeia do partido pelo qual se candidata…



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Sexta-feira, 24.04.09

Para quem só quer discutir a Europa, não começa mal Vital Moreira. Hoje, como se fosse a Maya da política, prevê que se o PS não obtiver a maioria absoluta nas legislativas será “derrubado à primeira circunstância” e “terá que ir apresentar a Belém a sua demissão”. Segundo o candidato do PS, o partido deve pedir a maioria porque só assim conseguirá uma estabilidade governativa. Ainda Outubro vem longe e a chantagem com o eleitorado já atingiu este ponto. Vai ser bonito, vai... talvez lhes saia o tiro pela culatra.
 



publicado por Jorge Ferreira às 21:48 | link do post | comentar

Até agora Vieira da Silva tem sido dos ministros socialistas com melhor imagem junto do eleitorado. Fez coisas, goste-se ou não, concorde-se ou não. Engoliu elefantes na alteração insuficiente e trapalhona do Código do Trabalho, mexeu na segurança social, enfim, comparando com outras nulidades governamentais, sobressaiu. O PS, vai daí deu-lhe só esta encomenda: coordenar as TRÊS campanhas eleitorais deste ano. Ora toma, avia-te Viera da Silva! Só que agora, com o desemprego a atingir níveis alarmantes e mais o que se prevê que venha aí, cumpre perguntar: entre o Governo, as inaugurações e lançamentos d eprimieras pedras, freguesia a freguesia, com que se tem entretido nos últimos tempos, as preocupações com o desemprego e, supomos nós humanos, com o tempo necessário para ocorrer às necessidades básicas da sobrevivência humana, como comer, dormir, sei lá…, como é que o super-ministro vai ter tempo para tratar dos votos até Outubro? Ele há cada super-homem… ou a sede de campanha vai ser no Gabinete ministerial?



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Quinta-feira, 23.04.09

O Governo decidiu promover Otelo Saraiva de Carvalho a Coronel. É uma vergonha para a República que quem andou metido no terrorismo das FP's 25 de Abril ainda seja promovido. Portugal: o país onde o terrorismo dá direito a promoção no Exército.



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Quarta-feira, 22.04.09

Marcos Perestrelo é o candidato do PS à Camara de Oeiras. Trata-se de um clássico e precoce aparatchik partidário. Em Oeiras, Jorge Coelho nunca permitiu que o PS tivesse bons candidatos, vá lá saber-se porquê. O candidato do PS em 2005 foi até distinguido e condecorado por Isaltino com pelouro e mordomias associadas. Leio agora na Lusa que a grande crítica que o socialista ora candidato tem a fazer é que Isaltino "perdeu genica". Ou seja: se ele não tem perdido a genica provavelmente estava tudo bem. Este moço do PS tem assegurada uma carreira brilhante com esta diplomacia toda...



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Terça-feira, 21.04.09

Maria de Belém Roseira defende que os Governos (acaso teremos mais do que um? Credo!...) devem estender o absurdo critério da paridade aos cargos de nomeação da Administração Pública e aos conselhos de administração das empresas públicas (ao bem bom, portanto...). Parece que o PS vai apresentar uma recomendação ao Governo nesse sentido. Será que eles se encontram e falam uns com os outros? Pelos vistos a moda dos recados ao Governo pegou...
 


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Jorge Miranda não tinha necessidade de se sujeitar a isto. É pena.



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Segunda-feira, 20.04.09

Sempre pensei que era necessário passarem muitos anos até Celeste Cardona ser ultrapassada no Guiness dos piores ministros da Justiça que Portugal conheceu. Afinal, enganei-me. Com o Código das Custas Judiciais que hoje entra em vigor, Alberto Costa ultrapassou-a. Mais valia terem fechado os tribunais. Assim resolviam a crise da Justiça. Este Código é "um assalto à mão armada" (não sei se se pode dizer isto assim no código governamental da liberdade de expressão, à cautela vai com aspas...).



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Sexta-feira, 17.04.09

A mordaça reentrou no debate político pela voz de Paulo Rangel, que acusou o outrora constituinte amordaçante Vital Moreira de querer impor uma mordaça no debate eleitoral das eleições para o Parlamento Europeu. Com aquela pose de anti-fascista das origens o candidato socialista reagiu, ofendido, invocando curriculum anti-mordaça, ainda Rangel não era nascido e acusando o candidato do PSD de desrespeitar a História.

 

A isto tudo chama-se desconversar e não é certamente por acaso que os estudos internacionais apontam para uma abstenção nas eleições de Junho na ordem dos 75% em Portugal. A verdade é que as preocupações dos eleitores são bem outras do que a sorte dos políticos a caminho da prateleira dourada de Estrasburgo, onde, aliás, se decide pouca ou nenhuma coisa, tirando a sorte de um comissário politicamente incorrecto. Aliás, o próprio Vital Moreira considerava em 2004 que a eleição para o Parlamento Europeu era irrelevante. Deve ter mudado de opinião, o que no caso de Vital Moreira, é recorrente.

 

A mordaça é um tema sazonal que vai bem com a mitologia de Abril. Pode inspirar até o regresso das canções de protesto sem necessidade de as pedir emprestadas aos Xutos e Pontapés.

 

Paulo Rangel tem razão num ponto: hoje é quase impossível, a não ser para mentes abstractas e esotéricas, discutir a Europa sem discutir a política interna. Basta pensar num debate sobre a utilização dos fundos comunitários na agricultura, no desenvolvimento regional, na formação profissional e em inúmeros programas de apoio ao comércio, à indústria e por aí fora: a forma como foram utilizados e desbaratados pelos Governos do PSD e do PS. Ora lá está: é preciso cuidado com esses debates internos, porque eles podem cair em cima da cabeça do excelente cabeça de lista do PSD…

 

Já ao PS não convém nada a discussão interna. O PS está desejoso de se livrar dos fardos eleitorais e quanto mais irrelevante fôr a participação eleitoral, melhor, porque mais irrelevantes politicamente serão as conclusões a tirar dos resultados. As eleições de Junho correm o risco de se transformar numa grande sondagem paga pelo Estado, que sairá de borla à comunicação social e aos partidos, que ainda receberão um bónus financeiro por aceitarem participar na sondagem…

 

Quanto à mordaça: há mordaças para todos os gostos. O PS quer fugir do debate interno e o PSD quer fugir do debate sobre o modelo federalista da União Europeia e das suas próprias responsabilidades no estado a que isto chegou com vários milhões de fundos comunitários desperdiçados pelo meio.

 

No fundo, a verdadeira mordaça é a mordaça do politicamente correcto que molda o debate de surdos que está em curso e que promete tornar ainda mais desinteressante o sufrágio. E quanto mais irrelevante fôr o sufrágio melhor para ambos: o PS disfarça a crise de credibilidade e de decadência governativa em que está mergulhado e o PSD disfarça a crise de oposição e de afirmação em que se consome há vários anos.

(publicado na edição de hoje do Semanário) 



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Quinta-feira, 16.04.09

A proposta do Bloco de Esquerda ou é inútil, porque o que pretende mudar já a lei permite e nesse caso a questão é usar a lei, ou é perigosa porque vai permitir a devassa sem controlo da vida de qualquer pessoa com os sem razão. E se fôr a segunda hipótese a administração fiscal passa a poder mais que o Ministério Público ou o Juiz de Instrução na investigação criminal. Esquizofrénico.



publicado por Jorge Ferreira às 22:20 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O PS quer pôr o país a ferro e fogo. A reboque do Bloco de Esquerda, pretende sacar cada vez mais dinheiro aos contribuintes. Já é possível quebrar o segredo bancário para efeitos fiscais, por ordem judicial. Mas isso não chega. É preciso que o Estado, sem hipótese de defesa do cidadão, possa entrar pela vida das pessoas adentro sem limites, sem fiscalização, sem controlo. Assim, à far-west: dispara primeiro e pergunta depois.



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Terça-feira, 14.04.09

Paulo Rangel deve esclarecer se vai ser também candidato a deputado nas eleições legislativas deste ano, tentando segurar-se a dois carrinhos, como é moda dos e das socialistas ou se, pelo contrário, é candidato em exclusivo ao Parlamento Europeu.



publicado por Jorge Ferreira às 22:54 | link do post | comentar

O Banco de Portugal reviu hoje em baixa a previsão para a evolução da actividade económica em 2009, antecipando agora uma contracção de 3,5% no Produto Interno Bruto. Depois de sucessivas tentativas de dourar a pílula o Banco Portugal rendeu-se à realidade. Falta o Governo. Esta previsão significa que em termos práticos voltámos à situação económica de 1975, o glorioso ano do gonçalvismo comunista. Outro feito histórico do PS (Partido de Sócrates).
 



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Segunda-feira, 13.04.09

A taxa de inflação homóloga em Portugal no mês de Março atingiu pela primeira vez em mais de 40 anos um valor negativo, ao fixar-se em menos 0,4 por cento, segundo dados divulgados hoje pelo INE. Mais uma vez o Governo do PS consegue fazer história, como José Sócrates tanto gosta de assinalar. Desta vez, conseguiu pôr Portugal no ano de 1969 em termos de inflação homóloga. Claro: a culpa é dos céus.
 



publicado por Jorge Ferreira às 11:39 | link do post | comentar

Sexta-feira, 10.04.09

As funcionárias da Loja do Cidadão de Faro, inaugurada a 3 de Abril, foram proibidas de usar saias curtas, decotes, saltos altos, roupa interior escura, gangas e perfumes agressivos. As instruções foram dadas numa acção de formação antes da abertura da loja, denunciou uma funcionária. Acho especialmente misteriosa a proibição que diz respeito à roupa interior escura. Será um fetiche do formador? Não tarda o Governo decreta uma farda para todos. Assim como os exércitos têm.



publicado por Jorge Ferreira às 13:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 09.04.09

Costumo dizer que é difícil ser liberal em Portugal ou em qualquer parte do mundo porque a natureza humana tem as suas limitações. A liberdade individual e a privacidade são uma fortíssima necessidade humana. O problema é que convivem com outras fortíssimas necessidades humanas. A necessidade de segurança, por exemplo. O que tem levado os Estados a adoptar medidas cada vez mais restritivas da privacidade, logo, da liberdade, em nome da necessidade de prevenir e combater eficazmente a criminalidade.

 

Mas, à boleia desta necessidade, o Estado tem aproveitado para meter cada vez mais o bedelho na nossa vida. Ordenando por via de lei comportamentos, intrometendo-se por via de tecnologia nas nossas vidas, obtendo cada vez mais informação sobre quem somos, onde estamos, o que fazemos, o que temos. O pão não pode ter mais que uma certa quantidade de sal, não se pode fumar em quase lado nenhum, o ADN vai começar a ficar armazenado numa base de dados, já temos, na prática o cartão único do cidadão, com a informação única a que o Estado tem acesso, coisa que em 1973, durante a ditadura, já estava pronta e que a Constituição de 1976 proibiu. Temos uma central de responsabilidade de créditos onde a vida financeira dos cidadãos está escarrapachada, bem como sistemas de cruzamentos de dados onde é possível apurar milhentas situações das difíceis relações dos cidadãos com o Estado.

 

O Estado tem-se comportado em relação à privacidade e à liberdade individuais, sempre para corresponder a necessidades diversas e concorrentes com a necessidade de liberdade, como o mar em relação às praias: todos os anos invade mais um bocadinho. Com a internet e por este andar, qualquer dia, estamos todos no ecran.

 

Desde que o PS está no poder, o Estado tem avançado pela liberdade e pela privacidade dos cidadãos dentro com uma fúria imprevisível. Mas o PS não tem tratado, com idêntica convicção, eficácia e rapidez de criar mecanismos de defesa dos cidadãos perante os abusos do Estado no uso da informação a que tem acesso.

 

A liberdade anda às arrecuas nos últimos anos. E a pior notícia é que não se vê no horizonte maneira de parar esta insaciável sede de informação e de controlo das nossas vidas privadas pelo Estado. Porque outras necessidades, fortemente concorrentes com a liberdade, se levantam. Não sei mesmo se voltaremos a ser os mesmos que éramos antes desta sanha de devassa.

(publicado na edição de hoje do Semanário)



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Quarta-feira, 08.04.09

O PS absoluto legisla a seu bel-prazer. Tecnicamente, legisla mal. Nem quando corrige, às vezes, acerta. É lembrar as sucessivas rectificações feitas ao Código de Processo Penal, é lembrar a vergonha das alterações ao Código do Trabalho, é ver as alterações ao Código Civil em matéria de divórcio. O PS não legisla: apenas dá pontapés ao Direito.



publicado por Jorge Ferreira às 15:43 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 06.04.09

Eu sei que é uma comparação estafada, mas é irresistível: se estas trapalhadas todas que estão a manchar o Governo, o PS, a Justiça, o país, tivessem ocorrido num Governo que eu cá sei, com um Primeiro-Ministro que eu cá sei e com um Presidente da República que eu cá sei, já estávamos em campanha eleitoral para eleições legislativas antecipadas.



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Apanha-se mais depressa um Governo amigo dos pobres do que um coxo.



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Domingo, 05.04.09

Afinal há mesmo uma campanha negra em curso: a campanha de pressões do PS sobre a Justiça para safar José Sócrates. Isso sim, é uma campanha negra, negríssima, escura como breu. Afinal, por uma vez, Sócrates falou verdade quando disse que existia uma campanha negra. Nós todos, os outros todos é que o percebemos mal.



publicado por Jorge Ferreira às 20:18 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 03.04.09

Mais dúvidas inocentes: durante quanto mais tempo durará a coluna de João Miguel Tavares no DN? E quanto tempo teremos de esperar para ver os seus e as suas colegas, em espaço de opinião ou em prime-time, a saírem em sua defesa e em defesa da sempre invocada liberdade de expressão? Um caso a seguir meticulosamente, até porque se existem causas fracturantes em Portugal neste momento, que deviam merecer destaque em todos os espaços de opinião livre, são justamente a corrupção, a traficância, os compadrios, as pressões do poder absoluto do actual sistema, não apenas na Justiça, mas também na comunicação social.



publicado por Jorge Ferreira às 14:49 | link do post | comentar

O PS acha que mais vale prevenir que remediar. Como a maioria absoluta está duplamente em risco, decidiu reforçar a prevenção. A maioria absoluta está duplamente em risco devido às profundas alterações dos cadernos eleitorais e à sucessão de trapalhadas e suspeições que rodeiam José Sócrates.

 

Olhando as sondagens, o PS verificou que todas apontam um improvável ministro campeão de popularidade, com a óbvia e ancestral excepção do ministro dos negócios estrangeiros que, em qualquer Governo, é sempre o ministro mais popular. Esse improvável ministro chama-se Vieira da Silva, vem da ala esquerda tão do agrado de Manuel Alegre e foi-lhe atribuída a pasta de esquerda do Trabalho e da Solidariedade Social.

 

Foi sopa no mel, como se costuma dizer. Vai daí, o PS nomeou-o responsável pela coordenação das três campanhas eleitorais deste ano, a saber: europeias, autárquicas e, sobretudo, legislativas. Desde então o ministro improvável anda num virote pelo país. Tudo quanto é creche, equipamento social, inauguração, não prescinde do descerrar de lápide pelo ministro improvável. De norte a sul, Vieira da Silva anda num corropio.

 

Hoje, é dia de campanha eleitoral em Aveiro. Está marcada para as 12 horas de hoje a inauguração do Lar e Centro de Dia de Santa Joana. Está pronto há vários meses e com todas as licenças necessárias. Mas da mesma maneira que andam a pressionar a provável Mota Engil do camarada Jorge Coelho para acabar as obras a tempo de Mário Lino ir cortar a fita para os eleitores verem, também um pouco por todo o país tudo parece esperar pela oportuna presença de qualquer governante e, desta vez, convenhamos, além de improvável, o governante é de peso: é o super-campanhas do PS. A obra, imprudentemente acabada antes de tempo, pertence à Associação Centro Social Santa Joana e apenas aguardava a marcação da inauguração oficial pela Secretaria de Estado do Trabalho e Segurança Social para entrar em pleno funcionamento. A cerimónia contará, obviamente, com a presença do ministro do Trabalho e Solidariedade Social, José Vieira da Silva.


Mas as inaugurações não chegam para saciar a gula eleitoral socialista. As primeiras pedras também não escapam!


O Centro Comunitário da Vera Cruz lança a primeira pedra do Lar para Idosos também hoje, com a inevitável e parece que, a partir de agora, obrigatória presença do ministro do Trabalho e Solidariedade Social.


Denominada “Sal e Sonhos de Uma Vida”, esta é a maior obra do Centro Comunitário, desejada há muitos anos e que vai nascer no “coração” da freguesia, com um orçamento global de um milhão e 700 mil euros. Tudo com as pedras abençoadas pelo improvável delegado do PS para a tri-campanha eleitoral que se aproxima.

 

O PS está, ninguém o duvide, em campanha eleitoral. À grande, à francesa e à custa do erário público.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

 

 



publicado por Jorge Ferreira às 00:10 | link do post | comentar

Quarta-feira, 01.04.09

Manuel Alegre afirmou ontem à noite que se encontra mais vezes com José Sócrates do que se julga e recusou dar explicações sobre a sua ausência nos trabalhos das Jornadas Parlamentares do PS. O pessoal para aí a comentar, a teorizar, a especular e, afinal, eles são íntimos. Coliguem-se ou separem-se... mas não chateiem muito.
 



publicado por Jorge Ferreira às 09:46 | link do post | comentar

Domingo, 29.03.09

Vieira da Silva inaugurou ontem uma creche em Tomar. Resta saber se como governante, se como chefe das campanhas eleitorais do PS. A partir de agora subsistirá sempre a dúvida de cada vez que Vieira da Silva actuar. É o estado máximo de confusão entre o partido e o Estado a que o PS nos conduziu.



publicado por Jorge Ferreira às 15:02 | link do post | comentar

Sexta-feira, 27.03.09

O INE anunciou hoje que o défice público durante o ano passado se situou em 2,6 por cento do PIB. Este valor fica acima dos 2,2 por cento que eram estimados pelo Governo para o ano passado e representa a manutenção do mesmo desequilíbrio nas contas que já tinha sido registado em 2007.  Afinal de contas o Governo sempre gasstou mais do que devia. Afinal de contas a despesa pública sempre aumentou como muitos avisaram e o Governo sempre desmentiu. Afinal de contas o Governo não é aquele mito de "pôr as contas em ordem". Afinal de contas, ainda antes da crise rebentar em todo o seu esplendor, lá se foi o único trunfo do Governo. José Sócrates prometeu 2,2%. Foram 2,6%. Mais um capítulo da história de ficção que é a governação de Sócrates.



publicado por Jorge Ferreira às 13:21 | link do post | comentar

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