Segunda-feira, 28.05.07
Manuel Monteiro decidiu apresentar a sua candidatura à CML com o acto simbólico de bloquer o edifício da EMEL com um fita, exactamente como a EMEL costuma fazer aos carros. Boa ideia. A EMEL é uma das empresas municipais mais dispensáveis e estúpidas que Lisboa tem. A EMEL só começou a revelar alguma eficácia qundo contratou com uma empresa privada a prestação do serviço que a EMEL devia fazer. Para isto bastava um Vereador, não era necessária uma empresa municipal. Além disso a EMEL não passa de um défice e de uma agência partidária de colocação de desempregados partidários. Bom começo.
(publicado em O Carmo e a Trindade)


publicado por Jorge Ferreira às 23:20 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Domingo, 20.05.07

Hoje estarei aqui. O blogue seguirá dentro de momentos.


publicado por Jorge Ferreira às 01:56 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 17.05.07
"À direita, o cenário é completamente diferente. Depois da desistência de Carmona Rodrigues e do esforço de Fernando Negrão, apenas Manuel Monteiro, que avançou com uma candidatura pela Nova Democracia, parece contrariar o tradicional marasmo de ideias para a principal autarquia do país. Neste momento, apenas falta o CDS/PP, um partido com uma influência tão diminuta que tem de esperar pelos outros para avançar com a escolha final."
Rui Costa Pinto, no Mais Actual


publicado por Jorge Ferreira às 13:29 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 16.05.07
O candidato é Manuel Monteiro.


publicado por Jorge Ferreira às 19:24 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Quinta-feira, 10.05.07
"«Num quadro de perdas generalizadas de todos os partidos com representação parlamentar, apenas desmentida pela CDU, as eleições ficam marcadas pela significativa redução do CDS/PP (menos 2100 votos e 2,7 pontos percentuais), por uma nova quebra do BE (menos 700 votos) e pela eleição de dois deputados a partir de duas candidaturas suportadas na cedência da sigla do MPT e PND para viabilização de projectos políticos pessoais», sublinha o PCP." Esta pérola vem no Avante. O PCP, quando fala só porque tem de dizer alguma coisa, diz asneira. Qual será e de quem o tal projecto de poder pessoal do PND na Madeira? Deviam explicar e identificar o titular do projecto... se ele existisse.


publicado por Jorge Ferreira às 10:53 | link do post | comentar

Domingo, 06.05.07

NOVA DEMOCRACIA ELEGE O SEU PRIMEIRO DEPUTADO. FOI NA MADEIRA.


publicado por Jorge Ferreira às 21:58 | link do post | comentar | ver comentários (9)

Os sete estão na moda. Há sete maravilhas, mas também há sete horrores. Pelo menos em Braga.


publicado por Jorge Ferreira às 21:55 | link do post | comentar


(Video de campanha)

Convém escrever antes de se saber os resultados, para não se cair na suspeição do "ah e tal depois é fácil falar". Hoje, com a reeelição provável de Alberto João Jardim, José Sócrates dá o segundo golpe na sua credibilidade. Por perder umas eleições que só se realizaram contra ele? Não. Mas simplesmente por, cobardolamente, não ter posto um dedo dos pés que fosse na Madeira a dar a cara na campanha do seu Partido. Mostrou medo. Mostrou que não tem fibra de verdadeiro líder. E quero também registar a campanha heróica que os candidatos da Nova Democracia fizeram. Mesmo insultados e fisicamente agredidos e ameaçados, perante a costumeira passividade das instituições, mesmo sem o dinheiro para a campanha que o sistema só dá aos partidos do sistema, mesmo sem cartazes, eles provaram que na Madeira não é só o Governo que deve mudar. A oposição também precisa mudar. Seja qual fôr o resultado que obtiverem, a campanha que fizeram ficará na história.


publicado por Jorge Ferreira às 15:26 | link do post | comentar

Sexta-feira, 04.05.07
Esta entrevista à Sábado dada por Carmona Rodrigues em 19 de Agosto de 2005 ficou na história da pouca vergonha política em Portugal. Nela o credível candidato do PSD assumia ter oferecido um lugar num sítio municipal qualquer à Nova Democracia para garantir o apoio à sua candidatura. Deve ter ficado surpreendido por a oferta não ter sido aceite.


publicado por Jorge Ferreira às 14:56 | link do post | comentar

Quarta-feira, 02.05.07
O país que se agacha aos Gatos Fedorentos, o humor, digamos assim, consentido, já torce o nariz ao Manuel Bexiga. Eu gosto e quero apresentar-vos o homem que põe os nervos em franja a Alberto João Jardim, a pontos de..., a pontos de..., bem talvez um dia conte. Senhoras e Senhores, Manuel Bexiga.


publicado por Jorge Ferreira às 12:09 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sexta-feira, 27.04.07
A vitória esperada de Paulo Portas sobre Ribeiro e Castro no CDS é uma nova oportunidade para a direita. O espaço político da direita não tem hoje representação no Parlamento, onde apenas há cadeiras que estão colocadas à direita da mesa. O que é muito diferente de nessas cadeiras se sentar a direita política.

De repente parece que voltámos aos dias seguintes ao 25 de Abril onde havia medo, receio e vergonha de alguém cometer a ousadia contra-revolucionária de se dizer de direita. É verdade que na altura havia um célebre operacional que se dispunha a meter a direita no Campo Pequeno. Mas hoje esse risco desapareceu.

Todos os personagens que se sentam à direita de Jaime Gama no hemiciclo estão em marcha declarada para o centro, esse lugar de sítio nenhum na sociedade eleitoral, mas que constitui sede apropriada para os grandes negócios do regime e para os grandes financiamentos do regime.

Este CDS de Portas também quer o centro. Aliás, assim nasceu em 1974, rigorosamente ao centro. Rigor não é qualidade que Portas tenha, mas da sua voracidade central já ninguém duvida. Aliás, o CDS do centro até começou ao contrário. Normalmente os partidos que partem em busca do Graal do centro têm de lá chegar primeiro antes de ter a alforria mordomística. No CDS, o lugar na administração da Caixa Geral de Depósitos até chegou mais cedo do que o partido chegou ao centro. Mais rápidos que a própria sombra…

Este CDS que existe desde domingo já defendeu tudo e o seu contrário. Portas tornou-se democrata-cristão depois de ter proclamado, com a solenidade parola que coloca nas maiores frugalidades que afirma, a morte da democracia-cristã. Já foi contra o euro, hoje é a favor. Já foi pela soberania contra o federalismo, mas subscreveu no Governo a Constituição europeia federalista contra a soberania. Já foi euro-revoltado, euro-contestatário, euro-nervoso e euro-calmo. Hoje é euro-ausente. Já foi líder partidário e eurodeputado ao mesmo tempo, mas hoje acha que não se pode ser líder partidário e eurodeputado ao mesmo tempo. Já fez juras de fidelidade aos pescadores, mas abandonou-os logo que chegou ao poder e, por sinal, à pasta ministerial do Mar que lhe caiu no regaço sem aviso prévio.

Portas é o vazio ideológico mais barulhento e inconsequente da política portuguesa. Ora, a direita não confia por natureza em pessoas tão brilhantemente erráticas. PS, PSD e CDS estão a participar num concurso nacional de centrismo militante.

Hoje é assim mais fácil mostrar as diferenças entre a direita e as esquerdas todas, as ideológicas, as cúmplices, as invejosas e as de centro.

À direita, é, portanto, o vazio institucional.

Em 2009, esse vazio pode acabar. E acabará com a eleição de deputados da Nova Democracia. Talvez até o vazio acabe antes de 2009. Talvez acabe já em Maio de 2007, com a eleição dos primeiros deputados da Nova Democracia na Madeira. O que, a verificar-se, como acredito que pode suceder, será o início de uma nova era política no país. É que não é só a situação que está podre e caduca. A oposição também. Uma democracia de qualidade exige uma oposição tão séria quanto necessita de um Governo na mesma medida.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)


publicado por Jorge Ferreira às 00:01 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Domingo, 22.04.07
Portas ganhou as directas no CDS. O bloco central tem a partir de hoje, de novo, o tripé completo. Nem falta o lugarzinho na Administração da CGD para convencer quem não acredita. São boas notícias para a direita política e, sobretudo, para a direita séria. O caminho está mais livre para crescer.


publicado por Jorge Ferreira às 01:15 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 19.04.07
A inauguração de uma sede da Nova Democracia em Aveiro, no próximo domingo, é o sinal certo no momento certo.

É o sinal certo porque na política, como na vida em geral, vive-se de símbolos e de força. Para um partido novo, que faz política à custa dos bolsos dos seus militantes, sem mordomias nem sinecuras públicas, que denuncia o sistema e que por isso não merece o beneplácito do financiamento interesseiro da contrapartida imobiliária, gasolineira ou outras, a abertura de uma sede é um símbolo de crescimento e de aumento de influência social.

Vem no momento certo, porque o país vive uma situação peculiarmente grave de descrédito da política e de necessidade de novas alternativas e de novos caminhos. No Governo, assistimos à aplicação de curativos para velhos problemas, sem ousar atacar os problemas em si mesmos. O PS quer salvar até ao limite o que resta do socialismo. Fazendo, embora de conta, e por vezes eficazmente, que deixou de ser socialista e passou a ser neo-liberal. A oposição parlamentar ao PS é uma lástima de ineficácia, e, ainda por cima, está muito longe de ser uma alternativa de projecto. Continua a ser uma antecâmara de disponíveis para se sentarem nas cadeiras do PS no momento em que elas vagarem.

O Presidente da República decidiu a fazer todas as vontades ao PS, e entretém-se a dissecar o “estilo” da Presidência, fazendo de conta que não é político e até eleito. Não é problema para a maioria nem esperança para o país.

Em Aveiro, a situação política é uma miniatura da situação do país, apenas com a diferença de se ter trocado de posições geométricas. Em Aveiro vive-se a situação que no país se vivia com o Governo de má memória de Durão Barroso. Até há quem alvitre que Élio Maia poderia vir a tornar-se ele próprio uma miniatura do Primeiro-Ministro que desprezou o mandato e a palavra dada ao país e se foi refastelar na Comissão Europeia.

A tanta ousadia não nos permitimos chegar, já que fazemos de Élio Maia a ideia de homem de palavra e de não deixar as coisas a meio, independentemente de se saber se governa bem ou mal a autarquia. Mas o estado autárquico em Aveiro é financeiramente comatoso e politicamente estagnado.

Assim conformados os agentes do sistema como se encontram, resta uma de duas: ou desiste-se ou luta-se. Na Nova Democracia está quem decidiu lutar.
(publicado na edição de amanhã do Diário de Aveiro)


publicado por Jorge Ferreira às 23:29 | link do post | comentar

Quinta-feira, 12.04.07
Um debate com António Marinho Pinto e Rui Costa Pinto.


publicado por Jorge Ferreira às 10:05 | link do post | comentar

Sexta-feira, 06.04.07

"Os que se demitiram com o fundamento de que tinha sido retirado 2% do orçamento da Madeira, devido à nova Lei das Finanças Regionais, caso de Alberto João Jardim, "propõem-se, agora, gastar (leia-se PSD/M) 3 milhões de euros para desperdícios eleitorais", afirmou Baltasar Gonçalves, cabeça de lista da Nova Democracia nas eleições na Madeira.


publicado por Jorge Ferreira às 15:43 | link do post | comentar

Sexta-feira, 30.03.07
Aproximam-se as eleições regionais na Madeira, as tais. A Nova Democracia já tem blogue. Daqui envio um abraço solidário ao Baltasar Gonçalves, o valoroso e competente cabeça-de-lista do PND, em quem tenho pena de não poder votar.


publicado por Jorge Ferreira às 15:10 | link do post | comentar

Domingo, 11.03.07
Reportagem integral para quem está cheio de pena de lá não ter estado.


publicado por Jorge Ferreira às 22:43 | link do post | comentar

Sexta-feira, 09.03.07
A alegada Direita do sistema, o PSD e o CDS, ainda não perceberam que o vazio ideológico e político que hoje se vive à direita do PS tem duas razões essenciais.

A primeira é a desastrosa experiência governativa que esses dois partidos interpretaram em co-autoria solidária. Hoje, dificilmente nos lembramos de uma, uma só, reforma, medida ou mudança que os Governos do PSD e do CDS, porque foram dois, tenham legado ao país. Olhando para trás, resta um período de mero poder, de ostentação de ambições pessoais, umas melhor sucedidas que outras, de confusões e de suspeições, que minaram profundamente a credibilidade desses partidos e da direita geométrica. Visto à distância esse tempo revela-se um parêntesis político que o país sofreu disciplinada a amarguradamente, de exercício inconsequente e de vazio político.

A segunda razão prende-se com o facto de, na essência esses dois partidos serem iguaizinhos a este PS, tirando algumas matérias simbólicas e pontuais. Por isso protestam contra o alegado furto político com que o PS de Sócrates teria vandalizado o seu espaço, o seu projecto, o seu programa. Na essência todos defendem as mesmas regras, o mesmo sistema, as mesmas medidas. Varia a quantidade, a intensidade e sobram os estilos pessoais. Se o líder fala melhor ou pior, é mais eficaz ou menos na televisão, se é mais sério ou menos, se é mais maquiavélico ou menos, se é mais verdadeiro ou dissimulado. Uma pobreza, em suma.

Ora, estamos nas vésperas de conseguir esta pérola política: PSD e CDS liderados por dois dos principais autores da desgraça, do vazio e da decadência da direita geométrica. Marques Mendes e Paulo Portas foram autores privilegiados do problema, não podem por natureza fazer parte da solução. É uma espécie de assombração. Tudo a jeito de Sócrates.

É evidente que, sentados nas cadeiras do poder, ambos podem ter um nobre projecto: estar sentados nas cadeiras do poder. À espera que a roda da sorte eleitoral mude e os bafeje com o rotativismo em que se instalaram, em que se deliciam e em que empatam uma alternativa política que fingem querer, mas que é apenas uma vazio disfarçado de pose.

Com os dois à frente do PSD e do CDS, estará criada uma oportunidade de ouro para clarificar uma alternativa verdadeira à esquerda e à direita geométrica que se alimenta dessa esquerda. Essa alternativa tem de começar pelo debate ideológico sobre o que fazer e para onde ir com o poder que o eleitorado atribuir. É neste projecto que se inserem os Estados Gerais da Direita promovidos pela Nova Democracia e cuja 1ª sessão terá lugar no próximo Domingo.
(publicado na edição de hoje do Semanário)


publicado por Jorge Ferreira às 09:28 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 05.03.07



Realiza-se no próximo dia 11 de Março, uma data simbólica, a 1ª sessão dos Estados Gerais da Direita, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Começa às 10 horas e os oradores são os seguintes: Diogo Pacheco de Amorim, José Matos Correia, Tom Wise (eurodeputado inglês), Ricardo Pinheiro Alves, Pedro Santana Lopes, Francisco Sarsfield Cabral, Paulo Otero, Manuel Monteiro,Pedro Abrunhosa, Manuel Serrão e Judith Oliveira.


publicado por Jorge Ferreira às 10:20 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Domingo, 04.03.07
Muitos cidadãos menos informados dos meandros da política ainda hoje legitimamente me questionam sobre as razões pelas quais decidi sair do CDS em 2002 e participar na fundação da Nova Democracia. Eu compreendo as dúvidas. Os cidadãos apreendem o fenómeno político pela rama, pelas notícias dos telejornais, pelos sound bytes que furam a indiferença jornalística e pelas manchetes dos jornais que vêm nas bancas quando passam na rua, já que a maioria não os compra.

E eu explico. Costumo explicar com gosto. A maior objecção que recebo é que eu e as pessoas que tomaram idênticas atitudes fizémos mal. Que devíamos ter ficado e esperado que chegasse a hora de tomar o poder interno outra vez. Infelizmente, a maioria das pessoas acha pouco para sair de um Partido divergências ideológicas, de princípio. Porque estão habituadas à política do golpe e do rotativismo do poleiro, do tacho, do motorista, do palanque. Temos que o aceitar e respeitar. Mas não devemos ceder a essa visão da política.

Costumo contra-argumentar que, além das razões de princípio, existiram outras, que têm essencialmente a ver com o facto de o CDS se ter tornado um partido exactamente igual aos piores partidos do sistema, em matéria de clientelismo e de promiscuidade de influências. E costumo dar exemplos relacionados com decisões de militantes do CDS que exerceram funções governativas e autárquicas.

Aveiro tem dado um poderoso contributo neste domínio. O líder do PS de Aveiro, Raul Martins, anunciou que vai participar ao Ministério Público, com vista à perda de mandato, que o líder da bancada do CDS na Assembleia Municipal, exerce funções directivas numa empresa municipal. Para Raul Martins, a questão de fundo é o «princípio ético no desempenho de cargos públicos de ninguém poder ser juiz em causa própria», lembrando que a Assembleia é órgão fiscalizador por excelência. O líder da bancada do PS criticou também o presidente da Câmara, Élio Maia, por ter nomeado administradores de duas empresas municipais (EMA e PDA) dois deputados municipais, um dos quais do CDS.

Raul Martins daria uma preciosa ajuda a José Sócrates no Governo, no sentido de ajudar o PS a não fazer estas malandrices nas empresas do Estado onde coloca os boys desempregados do activo partidário. Mas tem razão no plano dos princípios.

Por outras palavras: o CDS, mal chega ao poder, no Governo (é ver a administração da Caixa Geral de Depósitos) ou ao poderzinho, nas autarquias, serve-se como aqueles que critica. Faz exactamente a mesma coisa. Tem exactamente o mesmo comportamento. Faz exactamente o mesmo aos princípios: manda-os para debaixo dos móveis.

O CDS em Lisboa critica as poucas vergonhas de Carmona Rodrigues e do PSD na Câmara Municipal e nas empresas municipais. Em Aveiro faz exactamente o mesmo que critica em Lisboa. É esta falta de coluna que fez do CDS um partido vulgar, banal e tão guloso como os partidos que diz criticar. Numa palavra: um local pouco recomendável e sem qualquer autoridade moral ou política para criticar o PS e o PSD.

Eis a diferença: com a Nova Democracia esta promiscuidade, esta gula, esta confusão de interesses acabava, pela simples razão de que acabavam as empresas municipais. Se a Câmara de Aveiro acha que há actividades que devem ser prosseguidas de forma empresarial, que dê o exemplo e deixe a iniciativa económica privada produzir. Extinga as empresas municipais, com o seu exército de ordenados, administradores, directores, assessores, familiares e amigos, que ainda por cima acumulam com funções autárquicas onde podem influenciar decisões em benefício duplo, triplo e quádruplo. Acabe com a pouca vergonha. Ganha uns tostões, que bem precisa, e sobretudo dá um poderoso contributo para aumentar os níveis de higiene política.
(publicado na edição da última sexta-feira do Diário de Aveiro)


publicado por Jorge Ferreira às 22:04 | link do post | comentar | ver comentários (2)

JORGE FERREIRA
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