Quinta-feira, 27.09.07
Causou alguma polémica a minha oposição à duplicação do IMI para os prédios devolutos. Sim, oponho-me. Em nome da defesa da propriedade privada. Em nome da defesa de cidadãos, muitos deles sem recursos (e mesmo que os tenham, já que por enquanto não é crime...) já devida, anual e metodicamente massacrados com impostos por um Estado ou por autarquias que engordam a despesa à custa dos contribuintes e não têm a coragem de tomar as decisões difíceis de reduzir essa despesa incomportável sem ir ao bolso dos cidadãos. Em nome da necessidade de reduzir a despesa pública, neste caso municipal, sem ser à custa do esganamento fiscal da propriedade.
(publicado n' O Carmo e a Trindade)


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Quarta-feira, 26.09.07
Por causa desta entrada o leitor Paulo Antunes chama-me demagógico e acusa-me de estar de má-fé. Bem sei que as palavras perderam valor nos tempos que correm. Basta ver as enormidades que se têm dito na campanha interna do PSD para perceber que se tem de dar um desconto ao que se diz sobre o valor literal dos vocábulos. Chamarem-me demagogo ainda é o menos. No grego, etimologicamente, demagogia é a arte de conduzir o povo. Só o palavreado corrente, lá está, lhe conferiu significado menos abonatório. Não é que me arrogue tal pretensão (nos tempos que correm, é, aliás, muito duvidoso que a tarefa de conduzir o povo mereça o esforço), mas não me importo. Agora acusarem-me de má-fé já merece resposta. Temos de nos habituar a que uma discordância não significa que alguém está de má fé. É apenas uma discordância. E eu insisto. A duplicação do IMI sobre os prédios devolutos é mais um assalto fiscal à propriedade, é economicamente irracional, é politicamente necessária para alimentar uma máquina de despesa que é a CML e não resolverá o problema do arrendamento. Aos socialistas não basta que os proprietários paguem e muito sobre os rendimentos da propriedade. É também necessário que paguem mesmo que a propriedade não lhes proporcione nenhum rendimento. Isto, sim, é sociliasmo puro e duro. E ainda falam na morte das ideologias...

(publicado n' O Carmo e a Trindade)


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Quarta-feira, 25.07.07
Helena Roseta afirmou mesmo agora na SIC Notícias que coligações na CML não faz, mas que aceita pelouros. Por outras palavras, se falássemos do Governo, coligação não faria mas aceitaria um ministério. Suspiro de alívio por tamanha diferença de comportamento de Helena Roseta relativamente aos partidos de que agora já não gosta. Que clareza meridiana, que jeitinho para esquecer o voto que teve, que igual. Que bom saber que estes independentes são mesmo bons. Arejam imenso. Ó Dr. Costa dê lá o pelouro à Arquitecta.


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Enquanto parecem uma eternidade os dias que faltam para as férias, vão sucedendo coisas, muitas coisas. Mas de que falar? De umas coisas não posso falar por causa do sigilo profissional e há que aproveitar enquanto há, que a moda é a de acabar com os sigilos para nos porem a todos num gigantesco aquário, de preferência em directo nas televisões e com direito a figurantes pagos. De outras coisas não devo, que a solidariedade institucional e a correcção de comportamentos não permite, pelo menos enquanto não se fala nos sítios próprios para o efeito. De outras coisas ainda nem vale a pena falar , que já disse tudo o que tinha a dizer. É também para lavar o quotidiano que as férias fazem falta. Não é só para descansar.
Até lá prefiro realçar o bom trabalho de Maria José Morgado no Ministério Público, não só ao concluir o trabalho que estava pendente relativamente ao Apito Dourado, mostrando que é possível não eternizar por anos as investigações de casos delicados, como no bom exemplo que deu de prestar contas do que a sua equipa foi fazendo. Espero que o exemplo frutifique. Já agora, aplauso para o Procurador-Geral da República ao encarregar a mesma equipa das investigações que envolvem a Camara Municipal de Lisboa, a que os eleitores não ligaram e todos parecem já ter esquecido.


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Sábado, 21.07.07
Parece-me relativamente óbvio que António Costa está apenas a construir o seu ónus da ingovernabilidade, quando convida todos para uma coligação em Lisboa. Ele convida para coleccionar em carteira as respectivas e esperadas recusas. Governará a Camara como Guterres tentou governar o país entre 1995 e 1999, mas governará à Sócrates. Em 2009 a maioria absoluta parecerá uma necessidade, exactamente como há oito dias parecia um susto.

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publicado por Jorge Ferreira às 14:18 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 20.07.07
Depois do vendaval das eleições legislativas de 2005, a direita geométrica foi alvo de um terramoto no passado domingo, em Lisboa. Antes de perceber os resultados expressos em votos nas listas, há que perceber a vergonhosa abstenção que se verificou nas eleições intercalares para a Câmara de Lisboa. Os deuses eleitorais cometeram a facilidade de não brindar o dia do voto com bom tempo. Assim não há desculpas.

Engana-se quem julgar que a elevada abstenção é apenas um voto de protesto contra o Governo. Ele poderá lá estar, é certo. Mas normalmente quando se vota de protesto contra o Governo, vota-se no candidato que se julga que o Governo menos gosta, que menos lhe convém, ou que se pensa que maior mossa lhe pode fazer. Nada disso sucedeu. É por isso que a abstenção de domingo tem de ser encarada como um voto de protesto contra o sistema partidário e contra as patologias do sistema partidário. Os “so called” independentes destas eleições mais não são do que dissidentes dos partidos e não independentes verdadeiros.

Quanto à tal direita, a questão é muito simples. O eleitorado disse que nesta direita não vota. Que nestes chefes da direita não vota. Quando no pior e no mais difícil momento de governação do PS desde as eleições legislativas, os eleitores preferem o antigo número dois do Governo do que o sortido de candidatos que se lhe opunham, isso quer dizer alguma coisa.

Os eleitores pura e simplesmente não se reconhecem nas actuais lideranças dos partidos à direita do PS. E, das duas uma: ou os partidos o percebem e tratam da vida, escolhendo novos líderes, que não estejam comprometidos com anos de desgastes, de trafulhices e de cambalhotas políticas incompreensíveis, conforme os casos, ou o que vai suceder é que nas eleições legislativas de 2009 em vez de um terramoto, vai ser preciso chamar uma nova Arca de Noé, para salvar o que restar.

Claro que no meio disto tudo, Lisboa, que era o que interessava mesmo nestas eleições, não pode dormir descansada. Sem maioria António Costa vai ter de arranjar muitos Ferraris e muitos burros para disfarçar aquilo que não vai poder fazer até às próximas eleições daqui a dois anos. Vai haver muita propaganda e pouca reforma. Daqui a seis anos Belém espera-o e há que preparar convenientemente o percurso. Quem perde? É, obviamente, Lisboa.
(publicado na edição de hoje do Semanário)

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publicado por Jorge Ferreira às 11:27 | link do post | comentar

Segunda-feira, 16.07.07
Os próximos dois anos não serão fáceis. Com uma cidade cansada e desinteressada dos partidos, António Costa tem de preparar a reeleição. Fá-lo-á à Sócrates ou à Guterres? Sem maioria, terá de negociar incessantemente. Sempre com os mesmos ou à vez com uns e com outros? Seja como fôr, a herança pesada que a cidade tem não dá margem para erros. É que da próxima corremos o risco de ter um Presidente de Camara eleito por um lisboeta em cada 18.


publicado por Jorge Ferreira às 12:38 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Ontem o regime teve a sua noite patética. Com um novo Presidente de Camara eleito por um lisboeta em cada nove, com a manifestação de desprezo com que o eleitorado de Lisboa brindou os partidos, é com grande dificuldade que se pode encontrar um verdadeiro vencedor. António Costa ganhou aritmeticamente, mas nem sequer teve eleitores de Lisboa suficientes para encher a sala da vitória, teve de recorrer a vizinhos de fora. Parabéns por isso. Veremos se ganhou politicamente. Os partidos deviam encerrar para balanço. A direita institucional não existe, sendo duvidoso que consiga aprender alguma coisa com isso. Sócrates ganhou a primeira eleição depois de 2005. Isso sim. Graças à estratégia estúpida do PSD e do CDS. Nada ficará na mesma.

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publicado por Jorge Ferreira às 12:26 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sábado, 14.07.07
Em 19 de Setembro de 2006 o Ministério da Cultura e a CML assinaram um Protocolo com vista á aquisição do espólio do fado, uma colecção de Bruce Bastin, recentemente enriquecida com mais 3000 fonogramas descobertos no Brasil. O Protocolo fixava a verba d e aquisição, os prazos de pagamento da srespectivas tranches, tudo claro, direito e transparente. Falhou aos burocratas um pequeno pormenor: o acordo do proprietário. Hoje é um bom dia para perguntar a quem de direito o que é feito do protocolo, da sua execução e do espólio. Permito-me palpitar: está tudo na mesma.
(publicado em O Carmo e a Trindade)


publicado por Jorge Ferreira às 15:22 | link do post | comentar

Sexta-feira, 13.07.07


publicado por Jorge Ferreira às 22:55 | link do post | comentar | ver comentários (1)


1. Votar em Telmo Correia é votar Paulo Portas, o verdadeiro candidato do CDS, assim uma espécie de candidato submarino.
2. Votar António Costa é eleger Manuel Salgado Presidente da Camara Municipal de Lisboa, se António Costa mantiver a tradição geral dos políticos portugueses saltarem de poiso em poiso antes de cumprirem integralmente os seus mandatos até ao fim. Credo!
3. Muito depois de Manuel Monteiro ter denunciado o acordo secreto do PS com Carmona Rodrigues, Sá Fernandes veio denunciar esse acordo hoje. O Zé é lento.

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publicado por Jorge Ferreira às 14:52 | link do post | comentar

Já é a segunda vez que o 'Público' troca as fotografias dos candidatos com os respectivos partidos quando publica as sondagens para as eleições intercalares da Camara municipal de Lisboa. Manuel Monteiro aparece sempre como líder de partidos de que não é líder. À primeira ainda se desculpa. À segunda ou é incompetência ou má vontade. Nenhuma delas devia existir neste jornal. Lamentável.


publicado por Jorge Ferreira às 12:43 | link do post | comentar


De repente a corrupção desapareceu. A Bragaparques desapareceu. A sindicância desapareceu. Lisboa passou apenas a ter uma Câmara endividada. Carmona Rodrigues, o rosto da decadência de Lisboa, o rosto da inépcia política, também nunca existiu. Foi o seu espectro que andou por lá. As eleições fizeram milagres.

No domingo os lisboetas vão votar para a Câmara de Lisboa. O mais provável é que as eleições não resolvam os problemas essenciais da cidade. O estado a que chegou a Câmara exige, mais do que mezinhas de mercearia, mais do distribuição de negócios pelos vários interesses que se agrupam em redor de quem cheira a poder, uma ruptura. Há provas que será assim: António Costa já prometeu dar responsabilidades a todos. O que significa que o essencial continuará na mesma. Quando um mero vereador da oposição sem pelouro consegue empregar 11 assessores, como foi o caso de Sá Fernandes, podemos avaliar o que aí vem: mais uma rodada de emprego partidário.

Uma ruptura desde logo política e ideológica, que transcende o arranjo do passeio esburacado, a lavagem das ruas imundas que fazem lembrar os relatos dos séculos de antanho, ou a estatueta a inaugurar num domingo de manhã.

Como é evidente nenhum dos candidatos que ocupam os primeiros lugares das sondagens fará essa ruptura que é tão necessária quanto urgente. Nenhum deles, por exemplo, limpará a Câmara do emprego partidário que suga as depauperadas finanças municipais. Se fossem capazes disso e, sobretudo, se o quisessem já o teriam feito enquanto estiveram na Vereação a viabilizar à vez e em rotatividade as várias votações que nos últimos anos enterraram Lisboa no lodo da suspeita e da estagnação.

Apenas um exemplo: foi preciso que a Nova Democracia fizesse a proposta de extinção de todas as empresas municipais há dois anos para que os partidos do sistema começassem a defender a extinção de algumas. A verdade é que nem uma desapareceu.

Por isso, o voto útil no domingo não é em quem presumivelmente vai ser eleito, uma vez que já se sabe que seja quem for não tocará no essencial, mas em quem pode abanar o sistema de ineficácia e de tráfico de diversas e variadas influencias que enxameiam a Câmara. O leitor imaginará que defendo o voto no Partido da Nova Democracia. Lisboa precisa de uma nova Democracia como de pão para a boca.


(publicado na edição de hoje do Semanário)


publicado por Jorge Ferreira às 10:39 | link do post | comentar

Quinta-feira, 12.07.07
Blogue.


publicado por Jorge Ferreira às 20:42 | link do post | comentar

Domingo vai haver eleições em Lisboa por três razões. A primeira para sair de uma situação de absoluta inépcia política. A segunda, para eliminar uma situação de suspeita judiciária sobre a gestão municipal. A terceira, para resolver uma situação de ruína financeira. As três situações têm uma cara: Carmona Rodrigues. As três têm cumplicidades: todos os vereadores, à vez, foram viabilizando, suportando, calando, votando ao lado do rosto da decadência de Lisboa (nem um tal Zé escapou).

E Lisboa é de facto capital. Por isso, o voto é capital. A Nova Democracia é a boa moeda para resolver os três problemas de Lisboa: acabar com a corrupção, tomar decisões para melhorar a vida dos lisboetas e limpar a Câmara de tachos e de despesa inútil, como por exemplo, extinguindo as empresas municipais.
(publicado no Democracia Liberal)


publicado por Jorge Ferreira às 12:47 | link do post | comentar

Domingo, 08.07.07
Blogdoors, cartazes de candidatos à CML, a não perder, no Sala Oval.
Congeminações de milhões, no Congeminações.
Comer à mesa decentemente, ensina o João Távora, quem mais podia ser?, no Corta-Fitas.

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publicado por Jorge Ferreira às 22:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 06.07.07

Manuel Monteiro em alta, por Rui Costa Pinto, no Mais Actual.
Lisboa é Capital, por Valupi, no Aspirina B.
Isto vai mal, isto vai mau, por Pinto Ribeiro, no Suck and Smile.
Uma boa surpresa, por João Gomes, em Aquela Opinião.
António Costa teve medo de receber o Ginja, em O Jumento.


publicado por Jorge Ferreira às 22:46 | link do post | comentar

António Costa, o candidato do rigor, admitiu hoje entregar responsabilidades, isto é, pelouros, a Carmona Rodrigues, caso não tenha maioria absoluta, como tudo indica que virá a suceder. Isto é o cúmulo. O rei da desgraça de Lisboa ainda acaba coroado por quem era suposto ser-lhe alternativa. Em Lisboa parece que só vão mudar as moscas. Ou não?...


publicado por Jorge Ferreira às 22:09 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 05.07.07
Cartoon de Pedro Afonso.

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publicado por Jorge Ferreira às 12:14 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 02.07.07
As eleições para a Camara Municipal de Lisboa têm proporcionado momentos "Gato Fedorento" sem conta. Dispenso-me de enunciação taxativa. Limito-me a um par de exemplos: a praia no Cais do Sodré do candidato do Bloco de Esquerda e o cartaz do "Rigor" de António Costa em pleno estaleiro socialista das obras de Sta. Engrácia no Terreiro do Paço. Hoje, foi a vez de Ruben de Carvalho contribuir para o anedotário: defendeu a criação de unidades móveis de consumo assistido de drogas na cidade, rejeitando a fixação de unidades daquele tipo em locais onde já existam apoios aos toxicodependentes. Isso mesmo: chuto ao domicílio. Ora aí está o ovo de colombo para acabar com a toxicodependencia. Permito-me adicionar uma sugestão: criar um número verde do tipo 800 e qualquer coisa para chamar a salinha a casa. O jovem acorda necessitado e telefona para o serviço camarário móvel. Um gravador atende-o: "ligou para o serviço municipal de chuto, a sua chamada está em lista de espera, atenderemos logo que possível".
(publicado em O Carmo e a Trindade)


publicado por Jorge Ferreira às 14:31 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Domingo, 01.07.07
Marques Mendes descobriu que votar em António Costa é dar um balão de oxigénio ao Governo. Nada de transcendente. Votar é dar ar a quem se vota. Como votar em Fernando Negrão, o homem que produz slogans à velocidade da luz, é dar um balão de oxigénio a Marques Mendes.


publicado por Jorge Ferreira às 19:07 | link do post | comentar

Quarta-feira, 27.06.07
É a caça ao tacho que abriu em Lisboa. Cozinheiros de serviço: António Costa e Maria José Nogueira Pinto.


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Segunda-feira, 25.06.07
Se fosse eu a escrever iam achar uma análise parcial e interessada, o que em si não é mal mas diminui o valor da opinião. Assim, nada melhor do que recorrer a observadores independentes. "Campanha do CDS-PP vai de mal a pior em Lisboa", escreve André Azevedo Alves. Permita-se-me um comentário: desde que aderiu ao lobby gay a rapaziada do CDS vê o mundo desfocado.

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publicado por Jorge Ferreira às 22:12 | link do post | comentar

Sexta-feira, 22.06.07
Não consigo deixar de me divertir com os bonzos sistemáticos que com inveja ou por pura incapacidade derivada de cinzentismo medular, andam danados com o Ginjas.


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Quinta-feira, 21.06.07
O blogue da candidatura da Nova Democracia à Camara Municipal de Lisboa.


publicado por Jorge Ferreira às 13:34 | link do post | comentar




publicado por Jorge Ferreira às 10:28 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sexta-feira, 15.06.07
A pré-campanha das eleições intercalares de Lisboa corre de feição a toda a sorte de patologistas desocupados. Depois um candidato que dizem que faz falta (ao anedotário, concedo!) de ter prometido uma praia no Cais de Sodré, eis que outro quer fazer casamentos gay no Salão Nobre da Camara Municipal de Lisboa. No meio disto tudo o drama é que ainda falta um mês para as eleições pelo que nos devemos preparar para um desfile de delírio. A coisa promete. O disparate anda à solta em Lisboa.
(publicado em O Carmo e a Trindade)

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publicado por Jorge Ferreira às 22:52 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Quinta-feira, 14.06.07
Depois de se reunir com a Gebalis, a Nova Democracia emitiu as seguintes considerações:
"1.A nossa posição defensora da extinção das Empresas Municipais reforça-se. 2. Os Bairros Sociais são hoje bancos de votos para o PS e o PSD. 3. É altamente escandaloso que existam pessoas a viver em Bairros Sociais que possuam segunda habitação fora da cidade de Lisboa. 4. O PS e o PSD têm uma gestão eleitoral dependente da manutenção dos Bairros Sociais tal qual se encontram estruturados. 5 Existem candidatos do Partido Social Democrata que são caciques eleitorais que mantêm secções distritais do próprio partido à custa da entrega de casa para determinadas famílias. 6. O escândalo em que a cidade de Lisboa se mantém em matéria de Habitação Social é para nós sinonimo de corrupção política que importa rapidamente destruir e combater. A Lista da Nova Democracia não se calará enquanto todo este sistema politicamente corrupto não for extinto."
Quem fala assim não é gago.


publicado por Jorge Ferreira às 16:06 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O Governo acaba de chegar a acordo com Isaltino de Morais para transferir o IPO de Lisboa para Oeiras. O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras está acusado da prática de crimes, sendo inocente até trânsito em julgado de sentença condenatória. O PS está coligado na Câmara Municipal de Oeiras com o dito Isaltino.

Só não percebo por que razão o PS trata tão mal Fátima Felgueiras. Só não percebo por que razão o PS quer obrigar os autarcas acusados a suspender os mandatos. Só não percebo por que razão António Costa está calado sobre o IPO. Ou se calhar percebo tudo. Como diz o povo, estão todos bem uns para os outros.

Nas eleições em Lisboa, há uma grande oportunidade de mudar este estado de podridão em que mergulhou a democracia portuguesa. É votar em Manuel Monteiro e na Nova Democracia. Oxalá a aproveitem.

Já agora: o Parque Mayer faz hoje 85 anos. Abandonado, desprezado, inacabado, destruído, ele é o melhor símbolo da falência política da CML nas últimas décadas. Uma cidade que resiste a este desleixo durante tanto tempo, só pode ser uma grande cidade. E só pode ter muita paciência.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)


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Quarta-feira, 13.06.07
O Zé faz mesmo falta. Ao anedotário alfacinha. Agora quer fazer uma praia no Cais do Sodré. E não se lhe pode embargar a verve?


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Terça-feira, 12.06.07
Fernando Negrão: Bragaparcar a Sério!
Ruben de Carvalho: Bragaparcados de todo o Mundo, Uni-vos!
Carmona Rodrigues: Eu Bragaparco, Diga Não Às Imitações!
Helena Roseta: Olha o António!
Manuel Monteiro: Bragaparquem-se uns aos outros!
Telmo Correia: Ou Há Bragaparcalidade ou Comem Todos!
António Costa: Cheguei! Deixei as Polícias.
Sá Fernandes: A Bragaparques Faz Falta!

(publicado em O Carmo e a Trindade)

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publicado por Jorge Ferreira às 15:32 | link do post | comentar

Domingo, 10.06.07
Os alegados principais candidatos à CML estão a fazer a ladainha irresponsável pré-eleitoral do costume. Prometem tudo o que lhes vem à cabeça: bicicletas, lares, até um tal Zé quer, certamente em delírio, importar 50.000 almas em seis anos para repovoar o centro histórico fantasma que é legítimo património do PCP, do PS, do PSD e do CDS, visto que entre si bragaparcaram Lisboa nos últimos anos.

Do que ninguém fala e do que ninguém quer saber é do númerozinho fatal. E qual é ele? É o montante dos encargos futuros que impendem sobre a CML. A dívida já se sabe qual é. O que não se sabe é quanto vai ser por obra e graça dos compromissos já assumidos para o futuro. Está-se a ver o que vai suceder: quem ganhar vai meter no bolso as bicicletas, os lares e a importação de almas, alegando que a coisa é muito pior do que se pensava. Assim como fez o PSD, o CDS e o PS no Governo da Pátria nos últimos cinco anos.

Fez bem, pois, a Nova Democracia, ao denunciar que o jogo eleitoral está viciado. Porque até agora, na luta eleitoral de Lisboa, apenas temos assistido à palhaçada do costume.
(publicado na edição de sexta-feira passada no Democracia Liberal)


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Terça-feira, 05.06.07
Carmona Rodrigues diz que agora é realmente independente, o que significa que há dois anos quando dizia que era independente estava a gozar com a cara dos lisboetas. O PSD agora quer Lisboa a sério nos cartazes, o que significa que há dois anos foi a brincar nos gabinetes.

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publicado por Jorge Ferreira às 22:30 | link do post | comentar

Ler comentários de Pedro Magalhães, no Margens de Erro, sobre a sondagem da Data Crítica que foi objecto de queixa do PND na ERC e na CNE.


publicado por Jorge Ferreira às 14:29 | link do post | comentar

Domingo, 03.06.07
O juiz Marcelo Rebelo de Sousa, aposentado do efectivo partidário, e que colecciona no seu curriculo político várias equipas perdedoras, decretou hoje que a equipa do PSD para a CML com Fernando Negrão à frente "é para perder". Ele sabe do que fala.


publicado por Jorge Ferreira às 22:04 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Foi descoberta uma sondagem marada em Lisboa. Desta vez tiveram azar. Quantas mais não haverá?

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publicado por Jorge Ferreira às 02:57 | link do post | comentar

Sábado, 02.06.07
Informa o Diário de Notícias que Fernando Negrão, candidato do PSD nas eleições para a CML foi fazer campanha no Dia do Vizinho, no dia 29 de Maio, em Marvila, numa iniciativa patrocinada pela Gebalis, empresa municipal responsável pela gestão dos bairros sociais. É isto a Lisboa a sério. É para isto que eles querem as empresas municipais. Definitivamente, o pSD não aprendeu nada. Continua, afinal, a brincar a Lisboa. Só que Lisboa não pode ser um brinquedo nas mãos dos partidos do sistema.


publicado por Jorge Ferreira às 18:16 | link do post | comentar

Sexta-feira, 01.06.07
Sempre defendi a possibilidade de existirem candidaturas de independentes em todas as eleições, incluindo eleições legislativas. Os partidos políticos, expoente da comunidade politicamente organizada, precisam de desafios e de concorrência. Com a consolidação da democracia apossaram-se do Estado e cristalizaram defeitos que têm provocado uma distância dos cidadãos face à política e, sobretudo, têm desacreditado as instituições.

Os monopólios fazem mal ao mercado. Afunilam as escolhas. Cerceiam a liberdade dos consumidores. Acomodam os produtores e os prestadores aos vícios da solidão. Geram sobranceria. A prazo, degradam as estruturas. No mercado político e eleitoral, acontece o mesmo.

Em 1997 foi finalmente consagrada na Constituição a possibilidade de candidaturas independentes às autarquias locais. Com medo de perder benefícios e privilégios, PS e PSD recusaram então a possibilidade de alargar as candidaturas de independentes à Assembleia da República.

Cumpre reconhecer que a experiência das candidaturas de independentes às autarquias locais nos primeiros dez anos de vigência desta possibilidade, em teoria virtuosa e salutar, não tem sido inteiramente positiva. Na verdade, as candidaturas de independentes às Câmaras Municipais têm resultado mais de dissidências partidárias, que recolhem uma facção descontente do respectivo partido de origem e não de projectos de cidadãos sem partido.

O presente caso das eleições intercalares de Lisboa é um triste exemplo disso mesmo. Existem dois supostos candidatos independentes à Câmara Municipal de Lisboa, que de independentes só têm o nome. Helena Roseta sempre foi pessoa de partido. Foi destacada militante, dirigente e deputada do PSD e do PS. Está no seu direito de não gostar de José Sócrates, no que é acompanhada por muito boa gente, independentemente das razões de cada um. Legitimamente viu uma nesga de oportunidade de beliscar o partido que lhe permitiu a carreira política e partidária que teve até agora e mascarou-se de independente para concorrer à CML. Independente, Helena Roseta? Não brinquem…

Carmona Rodrigues, que nunca foi militante do PSD, foi, porém, ministro da República e Presidente da CML, pelo PSD. Exerceu esses cargos interrompendo mandatos a seu bel-prazer, desprezando os compromissos eleitorais assumidos. Parecia uma corrente de ar entre a Praça do Município e o Governo. Durante esse tempo, serviu-se e serviu-lhe a camisola partidária, com a qual praticou a mais partidária das gestões da CML dos últimos anos. Sempre obedeceu aos interesses e às ordens do Partido. Agora, legitimamente descobriu que os partidos são péssimos e declara-se candidato independente à CML. Não brinquem.

Dizem até as más línguas que PS e PSD deram uma oportuna mãozinha na recolha das assinaturas necessárias para as candidaturas que respectivamente lhes interessavam para se atacarem mutuamente. O PSD terá ajudado Roseta. O PS terá ajudado Carmona, de quem aliás, sempre foi aliado na gestão dos interesses camarários. Claro que não é proibido. Mas a transparência exigiria que o assumissem e a independência exigiria que o recusassem.

Estes são dois exemplos paradigmáticos da perversão das candidaturas independentes. Ao contrário do que se pensa são dois exemplos de mau serviço prestado à reforma da democracia. Helena Roseta e Carmona Rodrigues são dois falsos independentes.
(publicado na edição de hoje do Semanário)


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Segunda-feira, 28.05.07
Manuel Monteiro decidiu apresentar a sua candidatura à CML com o acto simbólico de bloquer o edifício da EMEL com um fita, exactamente como a EMEL costuma fazer aos carros. Boa ideia. A EMEL é uma das empresas municipais mais dispensáveis e estúpidas que Lisboa tem. A EMEL só começou a revelar alguma eficácia qundo contratou com uma empresa privada a prestação do serviço que a EMEL devia fazer. Para isto bastava um Vereador, não era necessária uma empresa municipal. Além disso a EMEL não passa de um défice e de uma agência partidária de colocação de desempregados partidários. Bom começo.
(publicado em O Carmo e a Trindade)


publicado por Jorge Ferreira às 23:20 | link do post | comentar | ver comentários (1)

EXMO. SENHOR
PROF. CARMONA RODRIGUES
CANDIDATO À CML


Lisboa, 25 de Maio de 2007

Exmo. Senhor,

Foi com a maior surpresa que o vi declarar que se vai recandidatar à Câmara Municipal de Lisboa, e foi ainda maior a surpresa vê-lo candidatar-se contra os partidos. Como se até agora tivesse vivido na estratosfera.

A verdade é que V. Exa. é o maior símbolo da instrumentalização e da promiscuidade partidária da Câmara de Lisboa. Nomeou assessores partidários, tomou atitudes em obediência a interesses partidários, obedeceu a ditames em função de interesses partidários. V. Exa. é o mais fiel intérprete da partidarite e dos piores vícios da política portuguesa. A postura que agora decidiu adoptar demonstra uma hipocrisia política que deve ser denunciada.

Permito-me recordar-lhe a tentativa de compra do apoio da Nova Democracia nas eleições autárquicas de 2005, mediante a oferta de um lugar numa administração qualquer (a expressão pertence a V. Exa., numa entrevista à revista Sábado) depois de ter aceite a minha inclusão nas listas que então patrocinou, na qualidade de independente, a qualidade de que agora tanto se reclama, para a Assembleia Municipal. Já nessa altura V. Exa. era homem de partido, concretamente do PSD, que agora tanto abjura e como bom homem de partido obedeceu e voltou com a palavra atrás. Deve ter, então, percebido que na política nem todos andam à procura de tacho, nem todos se vendem por lugares e que ainda há quem lute apenas por projectos e convicções.

A gestão de V. Exa. na Câmara Municipal de Lisboa fica para a história como o maior desastre político de Lisboa. Votar na sua candidatura nas eleições intercalares seria votar na perpetuação dos maiores vícios que têm inquinado a gestão da Câmara Municipal de Lisboa: empresas municipais a rodos para distribuir tachos às clientelas com fartura, sempre à custa do erário público, nomeações de assessores sem conta para pagar ordenados a pessoal político inútil, sempre à custa do erário público, é votar num despesismo desenfreado que fez da dívida da CML uma dívida monstruosa, é votar numa cidade parada, atrasada, suja, sem alma nem futuro.

O melhor que V. Exa. teria a fazer era pedir desculpa por tudo aos lisboetas e recolher-se a um período sabático de reflexão. Mas não. V. Exa. parece apostado em continuar a sua obra. Insistir em prestar maus serviços públicos é um sadismo político que, espero, não tenha correspondência em votos.

A sua candidatura não passa de uma vingança pessoal contra o Partido que sempre serviu, na CML e no Governo, e que decidiu deixar de o apoiar. Lisboa, é uma questão secundária, nessa vingança pessoal.

Lisboa merece mais. Mas, sobretudo, muito melhor.

Ainda está a tempo de poupar Lisboa. Talvez esteja chegada a hora de dar mais ouvidos ao António Pedro do que ao Prof. Carmona Rodrigues.


publicado por Jorge Ferreira às 02:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 24.05.07
Os independentes voltaram a estar na moda. Todos os que estão na moda ou saíram de partidos, ou candidataram-se por partidos nas últimas eleições. O que significa que até agora só há independentes de proveniência partidária. Eu sempre defendi as candidaturas de independentes em todas as eleições e continuo a defender. Faz bem às eleições, faz bem aos partidos para não se julgarem os donos do voto e faz bem aos eleitores, que têm mais por onde escolher.

As eleições intercalares de Lisboa vão ser um novo teste aos independentes. Mas e não há bela sem senão, parece que a independência vem viciada. Consta que o PSD se mobilizou na recolha de assinaturas para a candidatura de Helena Roseta. E consta que o PS está a ajudar na recolha de assinaturas para Carmona Rodrigues. Se fôr verdade, não há mal nenhum nisso. Os cidadãos podem viabilizar as candidaturas que quiserem.

Mas vindo os independentes com a aura da transparência e da verdade para o mercado político, talvez fosse bom começarem por esclarecer de onde lhes vêm as condições e os apoios para se candidatarem.
(publicado no Democracia Liberal)


publicado por Jorge Ferreira às 14:43 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 22.05.07
"Se alguém quiser saber como se desgoverna uma cidade, com persistência e eficiência, só tem de ver o caso de Lisboa. É um verdadeiro manual de boas práticas na arte da desgovernação, da irresponsabilidade financeira, da decadência urbanística, do caos automóvel, da paralisia urbana. Como foi possível chegar até aqui?", escreve hoje Vital Moreira no Público. Eu concordo, por uma vez, com este autor. Mas palpita-me que ele não gostará da resposta. Nós chegámos até aqui graças à gestão da coligação PS/PCP, os amigos de Vital Moreira, reforçada nos últimos tempos com pessoal do PSD e do CDS.

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publicado por Jorge Ferreira às 10:24 | link do post | comentar

Sexta-feira, 18.05.07
A golpada socialista, que calhou bem ao PSD, foi ao ar.

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publicado por Jorge Ferreira às 21:18 | link do post | comentar

"As pessoas (nas quais me incluo) não podem queixar-se do regime que temos. Foi o voto delas, o nosso voto, à esquerda e à direita, que moldou o regime. Não podemos, ao fim de 30 anos, protestar surpresa com coisas que nunca nos incomodaram, ou que nunca nos incomodaram o suficiente para forçar os partidos a legislar noutro sentido. " Eduardo Pitta, no Da Literatura.
E, acrescento eu, a experimentar novos partidos. Eis mais uma bela oprtunidade que se depara nas eleições para a Camara Municipal de Lisboa. Sempre estou para ver no que dá o fervor anti-sistémico.


publicado por Jorge Ferreira às 20:51 | link do post | comentar | ver comentários (2)

"O gabinete do vereador José Sá Fernandes (BE) custava ao orçamento da Câmara de Lisboa 20 880 euros por mês. Nove assessores, uma secretária e um coordenador de gabinete. Salários mensais entre 1530 euros e 2500 euros (fonte CM). Peço desculpa, mas não percebo: o homem nem sequer tinha pelouros, pois não? Era mesmo só ir às reuniões do executivo, não era? Pois, eu sei, a vida custa a todos e o caviar está muito caro..." (Coutinho Ribeiro, em O Anónimo).

O esplendor do Bloco caviar em Lisboa.


publicado por Jorge Ferreira às 10:11 | link do post | comentar

Quinta-feira, 17.05.07
"À direita, o cenário é completamente diferente. Depois da desistência de Carmona Rodrigues e do esforço de Fernando Negrão, apenas Manuel Monteiro, que avançou com uma candidatura pela Nova Democracia, parece contrariar o tradicional marasmo de ideias para a principal autarquia do país. Neste momento, apenas falta o CDS/PP, um partido com uma influência tão diminuta que tem de esperar pelos outros para avançar com a escolha final."
Rui Costa Pinto, no Mais Actual


publicado por Jorge Ferreira às 13:29 | link do post | comentar | ver comentários (1)

CDS está sem candidato à CML.


publicado por Jorge Ferreira às 13:27 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Quarta-feira, 16.05.07
O candidato é Manuel Monteiro.


publicado por Jorge Ferreira às 19:24 | link do post | comentar | ver comentários (4)

É a do Pedro Correia. Esta.


publicado por Jorge Ferreira às 13:31 | link do post | comentar

Segunda-feira, 14.05.07
O Governo Civil de Lisboa marcou hoje as eleições intercalares para a Camara de Lisboa para dia 01 de Julho. O que faz com que termine hoje o prazo para a constituição de coligações eleitorais e que termine já 2ª feira o prazo para entrega das 4.000 assinaturas necessárias para candidaturas independentes dos partidos. No caso vertente este é o prazo que António Costa, ministro tutelar do Governo Civil de Lisboa e putativo adversário de Helena Roseta na mesma eleição decidiu democraticamente dar a Helena Roseta para conseguir concorrer contra ele. Viva a democracia! Ao que isto chegou.


publicado por Jorge Ferreira às 19:46 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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