O ministro da Economia, Manuel Pinho, tem um negócio privado em curso com o responsável que escolheu para liderar a Autoridade da Concorrência (AdC), por si tutelada, no âmbito do qual recebeu 300 mil euros. A única pergunta que ocorreria num país decente, com uma política decente, era a de saber se Manuel Pinho ainda é ministro. A relação contratual entre estas duas pessoas coloca a óbvia questão da dependencia entre ambos, quando é certo que a autoridade de regulação tem de ser independente do Governo. Isto sem querer entrar no problema da motivação da decisão de Pinho propôr Sebastião para o lugar.
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