1 comentário:
De Anónimo a 27 de Maio de 2008 às 11:47
Viva



A galp conseguiu transformar um crescimento de lucros de 23%, resultado mais que fantástico para uma empresa em velocidade cruzeiro, numa queda de lucros de 8,4%, através da utilização de um critério financeiro e não contabilístico. Os jornais que li, falam todos na queda de lucros da galp, empresa que em menos de 3 anos teve uma valorização na bolsa superior a 170%.



Tadinhos.



Fantástica manipulação da comunicação social, culpada por incompetência e opinião publica.



O ministro da economia fala que não pode baixar os impostos, com o risco de desequilibrar as finanças públicas. Mas desde o momento em que os impostos sobre os combustíveis são variáveis, o aumento do preço provoca um aumento dos impostos.



No entanto, há quem se refira que a massa total sobre a qual é cobrado imposto diminuirá, pois o aumento do preço diminuirá o consumo. Até ao momento tal não se regista, pois apesar da diminuição do consumo ser real, haver menos quantidades consumidas, o efeito do aumento do preço dos combustíveis compensa, saldando-se num crescimento das vendas, e logo, de um aumento no imposto recolhido nos combustíveis.



Ou seja, o aumento dos combustíveis vai pagar a prevista diminuição do IVA de 21 para 20% e sobrar dinheiro para gastar na ineficaz máquina pública. Assim, quando estivermos a abastecer, teremos a satisfação de estar a pagar argumentos para o primeiro-ministro utilizar nas próximas eleições.



Assim, neste momento difícil, de recordar que só a semana passada os combustíveis subiram cerca de 6 cêntimos, se não estou em erro, devia-se dividir o mal pelas aldeias, a galp e o governo ganhar menos nos combustíveis e a população gastar menos.



Mas eles tentam provar o improvável, eles é que estão a ser penalizados, uns ganhando menos dinheiro na actividade, outros cobrando menos impostos.



Mais demagogia, o preço dos combustíveis está na média europeia. Para o efeito o ministro cita 4 países (Holanda, Bélgica, Alemanha e Reino Unido) entre os 27 da EU com o preço dos combustíveis mais altos, dos quais resta-nos invejar os rendimentos e dizer “ se tivéssemos ordenados desses, podiam por a gasolina a 2€ que não nos chateávamos.”. Se são só 4 entre 27 que tem preços mais altos, como estamos na média?



Tá mal








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