5 comentários:
De Daniel Oliveira a 5 de Julho de 2007 às 19:11
Assim, para criar uma ordem devem fazer um novo referendo. Foi o que, coerentemente defendi em relação ao aborto. Coerência absoluta.


De PintoRibeiro a 5 de Julho de 2007 às 19:19
Lapidar, lapidar.
Boa noite.


De António de Almeida a 6 de Julho de 2007 às 00:50
-Também tenho muitas dúvidas em relação à criação duma ordem dos jornalistas, profissão que me merece todo o respeito, mas não vejo necessidade da criação duma ordem, até porque deveríamos então estabelecer o que é jornalismo e o que não é, quem é ou não jornalista, quem pode ou não escrever, é bem diferente do estatuto dum médico, arquitecto, engenheiro ou advogado. Por exemplo, passariamos a considerar as revistas cor de rosa como imprensa? E será obrigatório que alguém se forme, esteja inscrito na ordem para poder dizer com quem passou ontem a noite o Cristiano Ronaldo? Ou quem bebeu uns copos a mais na discoteca? Tenho dúvidas, no mínimo é um assunto a debater com muita seriedade.


De JPH a 6 de Julho de 2007 às 09:44
Devo dizer, a título rigorosamente pessoal, que também defendo a necessidade de um novo referendo para se criar uma Ordem dos Jornalistas. Não só por uma questão de legitimação dessa ideia, como, sobretudo, para lhe dar peso quando a questão for discutida na AR.
João Pedro Henriques


De Gabriel a 6 de Julho de 2007 às 12:11
Parece-me a ideia de uma ordem altamente preocupante. Estas derivam do poder do Estado que as cria, nelas delegando poderes publicos. Que poderes públicos estão em causa numa ordem de jornalistas?
Dizer quem pode ou não ser jornalista? A que propósito deve tal questão ser regulado publicamente, seja pelo estado seja comanditando uma ordem?
Que os jornalistas se associem , criem entre si mecanismos de auto-regulação, códigos de ética e processos de sancionamento internos. Se os mesmos forem criados e mantidos com rigor, a pertença a tais organizações não será apenas prestigiante, como legitimadora.


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