O João Carvalho, do Delito de Opinião, o Pedro Soares Lourenço, do Arcádia, o A. J. Brandão de Pinho, do Meu Rumo, o António Torres, do Faccioso e o Luís Ribeiro, do Tomar, a Cidade!, acrescentam-se à lista de responsáveis pelo facto deste ser um blogue babado. A todos muito obrigado!
José Sócrates decidiu falar sobre o seu papel no licenciamento do Freeport. Apenas não explicou. Defendeu-se como lhe competia. Mas são mais as dúvidas que se adensam que os esclarecimentos cabais que se obtêm cada vez que o Primeiro-ministro fala. E o tom ameaçador presente na primeira reacção em Zamora continuou presente hoje. "Não é assim que me vencem", como quem diz, "preparem-se". Preparem-se para quê? Já agora uma pergunta simples: que é feito do sócio português de Charles Smith? Que é feito de Pedro? Nem uma entrevista, nem uma declaração, nada. Por onde andará ele?
Em Portugal os licenciamentos oscilam entre os lentos e os ultra-rápidos. Estranho.
Os jornalistas de O Diabo decidiram abrir um blogue. Pois que sejam muito bem vindos. Fazia falta O Diabo na blogoesfera.
Em 1644, a Escócia invadia a Inglaterra. Em 1821, reuniam-se, no Palácio das Necessidades, em Lisboa, as Cortes Constituintes portuguesas saídas da Revolução Liberal de Agosto de 1820. Em 1908, Baden Powell organizava, em Inglaterra, o primeiro grupo de escuteiros. Em 1919, era dominada a revolta monárquica de Monsanto. Em 1924, a cidade russa de Petrogrado passava a Leninegrado. Em 1965, morria o estadista britânico Winston Churchill. Em 1969, morria António Sérgio. Em 1993, o CDS decidia, no XI Congresso, acrescentar ao seu nome a designação Partido Popular. Em 2000, a Time Warner e a EMI anunciavam a fusão, criando a maior editora discográfica do mundo, com mais de 2500 artistas. Em 2003, abria a iniciativa Coimbra Capital Nacional da Cultura e desaparecia o empresário italiano Giovanni Agnelli, patriarca do Grupo Fiat. Em 2006, o relatório preliminar da comissão de inquérito do Conselho da Europa sobre os voos da CIA assegurava a passagem de centenas de aviões por países europeus. Em Portugal, morria Rui Andrade, 84 anos, o último dos Parodiantes de Lisboa. Em 2008, o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, 68 anos, apresentava a demissão ao chefe de Estado, Giorgio Napolitano, 20 meses depois de formar o seu segundo Gabinete, e após o Senado lhe ter negado o voto de confiança que ele tinha pedido.
Hoje é Sábado, 24 de Janeiro, vigésimo quarto dia do ano. Faltam 341 dias para o final de 2009. O dia é dedicado a S. Francisco de Sales, Bispo, Doutor da Igreja, e a S. Macedónio, anacoreta. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 26, às 07:55. O Sol nasce às 07:49 e o ocaso regista-se às 17:49. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 02:05 e 14:30 e a baixa-mar às 08:07 e 20:14. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Aquário, destacando-se o escritor e compositor alemão ETA Hoffman (1776), os actores Ernest Borninge (1917), Sharon Tate (1943), John Belushi (1949) e Natassja Kinsky (1960) e o músico britânico Jools Holland (1958).
O tio de José Sócrates, Júlio Monteiro, admitiu ter proporcionado o encontro entre o actual primeiro-ministro e Charles Smith, sócio da Smith & Pedro, empresa contratada para conseguir o licenciamento do Freeport. As declarações fazem parte de uma entrevista dada pelo tio do ex-ministro do Ambiente ao semanário “Sol” e que será publicada amanhã. Paralelamente, um primo de Sócrates, Nuno Carvalho Monteiro, confirmou ao "Expresso" a existência de um encontro entre um intermediário do negócio do Freeport e o então ministro do Ambiente. “Foi através de mim que ele conseguiu a reunião”, afirmou Júlio Monteiro, que, contudo, garantiu não saber mais nada sobre o desenrolar dos acontecimentos. O tio de Sócrates sublinhou que a situação o magoou: “Eu até fiquei chateado pelo facto de nem me agradecerem [o encontro que marquei]”. É no que dá a falta de educação. Pode comprometer tudo. O cerco a José Sócrates aperta-se. Cavaco Silva tem a vida cada vez mais complicada. Entretanto, inaugurando uma postura psicológica revolucionária, José Sócrates já adimitiu o encontro embora não se recorde dele. Acrescem as ameças de processos do costume. Nada que Sócrates já não tenha feito no passado. Só que uma coisa é a Justiça e outra a política. E nessa o seu astro está a empalidecer.
O João Espinho, um dos melhores bloggers portugueses, escolheu o Tomar Partido como dos que gosta mesmo. Agradeço a distinção. E fico meio sem palavras...
O país tem sido diariamente assolado por péssimas notícias sobre a crise. Do rating às falências e ao desemprego, vivemos actualmente uma espiral que ninguém de bom senso sabe como e quando acaba. Diariamente temos também assistido ao triste espectáculo da diminuição do valor facial das declarações dos políticos. Dos que governam e dos que se opõem. A semana ficou ainda marcada pela ressurreição do caso Freeport e da desastrada e insegura reacção de José Sócrates. Nada habitual, de resto. Depois do caso da licenciatura, outra trapalhada se anuncia. É evidente que por enquanto há mais perplexidades que certezas. Primeira perplexidade: como é possível um inquérito destes estar a marinar no limbo da não existência durante quatro anos e ser necessário um pedido de autoridades estrangeiras para o inquérito andar? As diligências pedidas pelos ingleses não deveriam ter sido já feitas pelas autoridades portuguesas? E por que razão não o foram, quando é o próprio Sócrates a pedir rapidez, pasme-se!, no esclarecimento da situação? Segunda perplexidade: como é possível que o Primeiro-Ministro, um dos ex-ministros de António Guterres tenha implicitamente acusado as autoridades inglesas e o Ministério Público de se intrometerem nas eleições legislativas? Nervosismo? Insegurança? Esta semana horribilis de José Sócrates, coroada com a péssima notícia da Quimonda, mostra bem o quão conveniente é para o PS antecipar eleições. É que não vamos ter outro ano... e cada dia que passa é mais um churrasco que o assador produz.
Em 1777, o Marquês de Pombal mandava incendiar a Trafaria. Em 1905 morria, em Lisboa, o caricaturista e ceramista Rafael Bordalo Pinheiro, criador da figura do Zé Povinho. Em 1937, 17 dirigentes comunistas confessavam, em Moscovo, ter conspirado com Leon Trotsky para derrubar José Estaline. Em 1949, realizava-se o comício de candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República Portuguesa, pela oposição democrática, na Quinta das Pedreiras, antigo centro hípico, conhecido por comício da Fonte da Moura. Em 1963, começava a luta armada do PAIGC pela independência da Guiné. Em 1973, Richard Nixon anunciava o estabelecimento de um acordo para o termo da guerra do Vietname. Em 1981, a escritora Marguerite Yourcenar tornava-se a primeira mulher a ser admitida na Academia Francesa, fundada em 1653. Em 1989, morria o pintor surrealista espanhol Salvador Dali, 84 anos. Em 1992, zarpava de Lisboa, rumo a Timor-Leste, a Lusitânia Expresso, a bordo do qual seguiam dezenas de jovens de vários países dispostos a homenagear as vítimas do massacre do cemitério de Santa Cruz, em Díli. No mesmo dia, a Procuradoria Geral da República mandava arquivar, por falta de provas, o processo sobre o acidente de Camarate, que vitimou o então primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, e o ministro da Defesa, Amaro da Costa. Em 1995, Aníbal Cavaco Silva quebrava o célebre tabu e anunciava que não voltaria a candidatar-se à liderança do PSD. Na mesma data, Jacques Delors deixava, oficialmente, a presidência da Comissão Europeia, sendo substituído pelo luxemburguês Jacques Santer. Em 1998, a filha de Fidel Castro, Alina Fernandez Revuelta, pedia asilo político a Espanha. Em 2002, morria o sociólogo francês Pierre Bourdieu, 71 anos. Em 2003, a sonda europeia Mars Express, na órbita de Marte desde o dia de Natal, encontrava água e dióxido de carbono congelados no Pólo Sul do planeta. Em 2006, António Mega Ferreira assumia a presidência do conselho de administração do Centro Cultural de Belém, e a Justiça turca anulava, em definitivo, o julgamento do escritor Orhan Pamuk, que viria a ser distinguido com o Nobel da Literatura, no mês de Outubro. Em 2007, morriam Emmanuel de Graffenried, de 92 anos, o último sobrevivente dos pilotos que participaram na primeira corrida de Fórmula Um, o Grande Prémio da Grã-Bretanha, disputado em 13 de Maio de 1950, no circuito britânico de Silverstone e António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques, com 73 anos, historiador, professor, antigo maçon, autor da "História de Portugal".
Hoje é Sexta-feira, 23 de Janeiro, vigésimo terceiro dia do ano. Faltam 342 dias para o final de 2009. O dia é dedicado a Stº Ildefonso, Bispo, e a S. João Esmoler, Bispo. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 26, às 07:55. O Sol nasce às 07:49 e o ocaso regista-se às 17:48. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 01:23 e 13:51 e a baixa-mar às 07:29 e 19:37. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Aquário, destacando-se o pintor impressionista francês Edouard Manet (1832), o cineasta russo Sergei Eisenstein (1898) e o actor Randolph Scott (1903).
Aprende-se em Direito que não existem direitos absolutos, isto é, direitos que os seus titulares possam exercer em superioridade relativamente aos demais direitos das outras pessoas. Aprende-se até que quando dois direitos de igual força chocam entre si, a chamada “colisão de direitos”, ambos terão de ceder na medida do possível e do necessário à salvaguarda do essencial de cada um. Bem sei que isto parece uma espécie de geometria ou, no máximo, uma filosofia dificilmente praticável na vida quotidiana.
Atalhemos razões: isto que se ensina é mentira. É que na verdade existe, sim, um direito absoluto, aliás previsto e consagrado no momento revolucionário na Constituição. É o direito à greve. A Constituição diz que compete exclusivamente aos trabalhadores definir o âmbito e o interesse a prosseguir pela greve, não podendo a lei delimitar esse âmbito, o que torna inconstitucional qualquer lei que venha tipificar situações em que a greve deixe de ser legal. É por isso que já foi possível ouvir o “professor do ano
Mais: é vulgar ver-se grevistas fecharem a cadeado instalações públicas, impedindo que quem quer trabalhar seja forçado a fazer greve. Ainda esta semana voltámos a ver esse espectáculo revolucionário na greve dos professores. Esta flagrante ilegalidade beneficia da complacência do Estado, que assim viola direitos fundamentais dos cidadãos que não aderem às greves e não assegura, através do exercício legítimo da autoridade pública, a plenitude do Estado de Direito. Mas não é de estranhar. Em Portugal todos os pretextos são bons para não trabalhar e a aplicação da lei tem dias.
Em Portugal pode parar-se uma escola, uma empresa, um serviço e impedir os outros de trabalhar porque o Sol está muito escaldante ou o porque o aquecimento global nos traiu indecentemente na temporada 2008-2009. Tudo o menos é puramente inconstitucional. Isto é um abuso da lei que agrada aos sindicatos, que se acham acima de toda a gente, numa atitude arrogantemente anti-democrática, mas que cada vez mais se torna insuportável pelos cidadãos
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
O país, com a boçalidade de que infelizmente dá regularmente provas, entusiasmou-se por poder vir a ter um cão de água na Casa Branca. Por mim, tenho a confessar que me é absolutamente irrelevante saber a origem geográfica do cão das filhas do novo messias, entronizado pela comunicação social. Obama, que teve de jurar duas vezes cumprir a Constituição porque se enganou no primeiro juramento e que foi apresentado pelo speaker da cerimónia de posse sem um dos seus nomes, precisamente o do meio, o tal, o Hussein, aposta forte no marketing, é bem fabricado, é bom na performance e obviamente beneficia de um estado de graça que consente tudo aquilo que em Bush seria uma tragédia universal.
Obama é uma espécie de Sócrates
Ora, sucede que no país do cão acontecem, apesar de tudo, algumas coisas. Acontece um Primeiro-Ministro afirmar com a maior tranquilidade do mundo, que desta vez as previsões económicas do Governo “são sérias e responsáveis”, apesar de já terem sido desmentidas pela Comissão Europeia e apesar de qualquer cidadão de média inteligência perceber que a crise não autoriza a arrogância da afirmação. Acontece uma maioria absoluta que é suspeita de condicionar a liberdade de um jornal publicar notícias que comprometem os seus membros no caso Freeport, usando para isso um banco privado (privado?...). Acontece uma oposição sem chama, sem credibilidade, sem força e sem projecto, que já foi experimentada no Governo e não fez melhor do que o PS está a fazer.
Isto num ano de profunda crise, em que os portugueses entregam ao Estado um euro em cada dois do que produzem, alimentando um monstro insaciável que não revela capacidade de se reformar e de se conter na despesa. Resta-nos a consolação das lateralidades. A consolação pacóvia do cão de água, a consolação do grande CR7 que definitivamente não deve ser convocado para entrevistas mas apenas para jogar à bola e a consolação de já terem passado 22 dias do ano da desgraça de 2009. Faltam apenas 343 dias para 2010.
(publicado na edição de hoje do Semanário)
"Temos de pensar em medidas temporárias. Tenho muitas dúvidas que a descida generalizada dos impostos seja depois reversível", disse com a maior das calmas e tranquilidades, sabendo para que país fala, o ministro Teixeira dos Santos no Parlamento, na apresentação do segundo Orçamento de Estado para 2009. De passagem, o ministro acusou o PSD de eleitoralismo ao propor a baixa dos impostos, tal qual o PS faria se as posições se invertessem. A verdade é que nem um nem outro acreditam na iniciativa privada a sério e ambos, quando no Governo, têm aumentado brutalmente a carga fiscal sobre os cidadãos. Teixeira dos Santos, sabendo muito bem para que país fala, atreveu-se ainda a dizer que esta medida poderia comprometer o regresso, no futuro, à consolidação orçamental, acrescentando que o Governo já adoptou várias descidas pontuais de impostos, que representam mil milhões de euros. Por alguma razão o Finantial Times considera o actual ministro português das Finanças o pior de 19 Estados da União Europeia.
Sucede que, apesar do Primeiro-Ministro ter afirmado que desta vez as previsões são “sérias e responsáveis”, a verdade é que a Comissão europeia já se encarregou de desmentir novamente as previsões do segundo Orçamento para 2009, tal qual sucedeu com o primeiro Orçamento para 2009, que no momento em que estava a ser discutido foi destruído pelo próprio Governo com um pacote de medidas anti-crise que punham em causa a seriedade do documento.
Por outro lado, o aumento de despesa pública e o abrandamento da economia levam a despesa pública do Estado a pesar pelo menos 50% do PIB pela primeira vez na história. No primeiro Orçamento para 2009 o Governo fez uma batota aritmética. Alterou o método da contabilização das despesas no que diz respeito às contribuições sociais dos funcionários públicos. Esta alteração valeu um corte artificial nas despesas e receitas orçamentadas de 3.149 milhões de euros. O valor do défice ficou igual, mas o peso destas rubricas no PIB diminuiu, o que impossibilitava a comparação com
Actualizando a realidade com os dados do segundo Orçamento para 2009, e refazendo as contas temos de considerar que a economia terá crescido 0,3% em 2008 (e não os 0,8% que o Governo previa no primeiro Orçamento) e deverá, segundo o próprio Governo, baixar aos 0,8% este ano, o que não é certo, como o próprio ministro já admitiu, tendo em conta as tais previsões da Comissão Europeia, que apontam para uma baixa até aos 1,6%. Se assim fôr teremos que então o peso da despesa pública no PIB passou para 49,94% em 2008 e crescerá para 49,97% em 2009, chegando assim à barreira dos 50%.
Por último, a agência de notação financeira Standard & Poor’s decidiu também esta semana baixar a classificação que atribui ao risco de crédito do Estado português, passando o rating de “
O rating de uma agência de notação financeira a um Estado mede o risco que existe de este poder vir a falhar um pagamento da sua dívida pública. Quanto mais baixo o rating, maior a ameaça considerada de se vir a registar no futuro uma falha no pagamento. Os ratings da Standard & Poor’s vão de “
O mesmo ministro das Finanças desculpou-se com a crise quando reagiu a esta péssima notícia. Mais uma vez passou ao lado da realidade e a realidade puni-lo-á por isso. As debilidades estruturais da economia portuguesa e o peso da dívida já vêm de trás, de muito antes de ter rebentado a crise. O que se passa é que o Governo andou a disfarçar e a crise desempenhou a função de demascarar a falsidade orçamental em que o país vivia.
Um país cuja dívida pública pesa 50% do PIB, o que significa que em cada dois euros que o país produz um é para entregar ao Estado e que tem uma carga fiscal tão penosa como é o nosso caso, não deve certamente as suas dificuldades ao neo-liberalismo, como está na moda dizer e José Sócrates não se cansa de comiciar sempre que pode. Deve-se, sim, ao socialismo, ao despesismo, ao estatismo e ao laxismo na utilização dos recursos públicos.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
"O projecto Freeport é um projecto PIN, uma invenção socialista que dá pelo nome de Projecto de Potencial Interesse Nacional e está hoje consagrada no Decreto-Lei nº 285, de 17 de Agosto de 2007, que podem ler aqui. Os PIN têm a fundamentação aparentemente razoável de tornar mais expedita a aprovação de grandes investimentos que beneficiem o país. Ao contrário, parecem-me uma confissão de incompetência e incapacidade para reformar a administração pública, a negação do mercado em favor do negócio de favor, e um convite à corrupção."
José Mendonça da Cruz, no Risco Contínuo.
José Sócrates disse hoje que já em 2005 o assunto Freeport veio à baila antes das eleições e este ano, como há eleições, também. Dado que aquilo que se passou hoje se deve a um pedido de autoridades inglesas, é de concluir que as autoridades inglesas estão a praticar uma ingerencia nos assuntos internos portugueses. Não se faz...
Parece que o PS anda desesperado pela antecipação das eleições, que lhe evitaria o assador da crise até Outubro. Quem conhece Cavaco sabe que ele não é atreito a mudanças de calendário e preza a célebre estabilidade. Mas há uma maneira do PS conseguir: basta o Governo demitir-se. Falta um motivo. Arranjar-se-á?
Em plena época de crise e incerteza no futuro George Olmert (nome incómodo cuidadosamente omitido e abreviado para O. durante a cerimónia de posse) Bush escandalizou os norte-americanos gastando 131 milhões de dólares nas festas, bailes e demais acontecimentos organizados para ornamentar a sua posse, o que foi visto como uma afronta. Com uma operação de segurança nunca vista no perímetro abrangido pelas cerimónias, Bush fez jus à sua falta de jeito para as cerimónias públicas, fazendo o juramento com uma palavra errada, o que obrigou o Presidente do Supremo a fazer outra cerimónia, desta vez, mais íntima, na Casa Branca, para repetir o juramento como deve ser. Os americanos nem queriam acreditar no que estavam a ver e a ouvir. A primeira dama, entretanto, também entrou com o pé esquerdo, tendo escolhido um estilista de origem israelita e um costureiro da Coreia do Sul para desenhar os trajes que usou na posse do marido. Até agora, entretanto, desconhece-se o pensamento de Bush sobre as denúncias do impacto ambiental da cerimónia da tomada de posse. Os americanos estão entretanto conformados com a ideia de viverem com um Presidente em estado de desgraça durante os próximos quatro anos.
(Com a ajuda da Helena Matos)
O Governo, certamente com má consciência pelo que se passou com os vôos da CIA, apressou-se no disparate de dizer que Portugal estava disposto a receber presos de Guantanamo, porventura pensando que sempre se teriam poupado umas maçadas e uns trocos se eles tivessem cá ficado quando passaram por cá. Como é próprio dos socialistas, trata-se de cometer um erro depois de se ter cometido outro. Até Freitas do Amaral avisa e bem sobre os riscos. Não se percebe, de facto, o que é que temos a ver com este assunto.
O DCIAP e a PJ realizaram hoje, no âmbito do caso Freeport, buscas na casa e empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, e no escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida, diz o semanário “Sol”. De acordo com o jornal, em causa estão suspeitas de corrupção no processo que permitiu a construção do “outlet”, em Alcochete, e cujo inquérito criminal começou em Fevereiro de 2005, estando igualmente a ser investigado pelas autoridades inglesas. O Sol insiste em brilhar, apesar das pressões e das tentativas de asfixia.
(Actualizado)
A nova lei do divórcio, que na prática é uma alteração ao Código Civil, entrou em vigor no dia 1 de Dezembro. Lembram-se? Resultado, mês e meio depois: os juízes não sabem o que fazer, os processos aumentaram, o autor material da lei confessa uns "errozitos" e apela aos juízes para ir compondo o desastre. Tudo o contrário do que deve ser o Direito: clareza e segurança. Mais vale uma norma clara mas conservadora, do que uma norma revolucionária mas confusa.
Depois do Pedro Correia ter cometido o opinativo delito de "gostar mesmo" aqui da casa, foi a vez de António Almeida exercer o seu direito à opinião distinguir o Tomar Partido na corrente da moda dos blogues que "gosta mesmo". Bem,parece etr chegado a minha vez. Então para informação de Vs. Exas. e limitado ao número quinze, o que vai fazer com que deixe de fora pelo menos outros tantos de que gosto igualmente, cá vai:
Em 1581, era derrotada, nos Açores, a esquadra espanhola enviada por Filipe II para impor o domínio no arquipélago. Em 1771, a Espanha cedia as Ilhas Malvinas à Inglaterra. Em 1901, morria a Rainha Vitória. Em 1905, o massacre de dois mil operários pelo exército russo, em São Petersburgo, dava origem "domingo sangrento", na base da sublevação geral contra o czar. Em 1887, morria, em Lisboa, o estadista Fontes Pereira de Melo, primeiro ministro das Obras Públicas. Em 1961, Henrique Galvão desviava o paquete português Santa Maria, na operação Dulcineia, tentativa de denúncia internacional da ditadura do Estado Novo. Em 1980, as autoridades soviéticas anunciavam a detenção do físico Andrei Sakharov. Em 1981, morria Luís Hernâni Dias Amado, Grão-mestre da Maçonaria portuguesa. Em 1985, morria, em Cascais, Josephine Shercliff, 82 anos, decana da imprensa estrangeira em Portugal. Em 1986, eram condenados à morte os três réus, todos Sikh, no julgamento do assassínio da antiga primeira-ministra indiana Indira Gandhi. Em 1988, morria o guitarrista e compositor espanhol Sebastian Maroto, 58 anos, autor da partitura para "As Bodas de Sangue" de Garcia Lorca. Em 1992, morriam, em Portugal, o historiador Luís de Albuquerque, de 74 anos, e o psiquiatra Barahona Fernandes, com 84. Em 1995, morria Rose Fitzgerald Kennedy, 104 anos, matriarca do clã Kennedy. Em 1999, os dirigentes do PSD e do PP, Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas, respectivamente, formalizavam os princípios constitutivos da Alternativa Democrática. Em 2006, Aníbal Cavaco Silva era eleito Presidente da República Portuguesa, com 50,54 por cento dos votos, à primeira volta. No mesmo dia, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde vencia as eleições legislativas. E Juan Evo Morales tomava posse como 65º presidente da Bolívia. Em 2007, morre o Abade Pierre, Henri Grouès, 94 anos, fundador do movimento de luta contra a pobreza Emaús. Em 2008, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovava uma permuta de terrenos com o Metropolitano e a cedência de um direito de superfície ao Sporting Clube de Portugal para construção de 29 mil metros quadrados, colocando, praticamente, um ponto final a uma "saga de 25 anos". O actor australiano Heath Ledger, protagonista do filme "Brokeback Mountain" (2005), era encontrado morto no seu apartamento do centro de Manhattan, vítima de uma intoxicação acidental com seis medicamentos diferentes.
Hoje é Quinta-feira, 22 de Janeiro, vigésimo segundo dia do ano. Faltam 343 dias para o final de 2009. O dia é dedicado S. Vicente, Mártir, e à Beata Laura Vicunha. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 26, às 07:55. O Sol nasce às 07:50 e o ocaso regista-se às 17:47. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 00:32 e 13:04 e a baixa-mar às 06:41 e 18:54. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Aquário, destacando-se o estadista e filósofo inglês Francis Bacon (1561), o físico francês André Ampere (1775), o poeta inglês Lord Byron (1788) e o ex-secretário-geral das Nações Unidas U-Thant (1909).
Parece que o Sol está a pagar a factura de ter publicado umas notícias sobre o caso Freeport. Quem se mete com o PS... leva. Ou leva com Santos Silva, ou leva com um banco.
A agência de notação financeira Standard & Poor' s decidiu hoje baixar a classificação que atribui ao risco de crédito do Estado português, passando o rating de “AA-“ para “A+”. As debilidades estruturais da economia portuguesa e as reduzidas expectativas de crescimento do País nos próximos anos são as duas razões apontadas para esta decisão, que pode ter como resultado um agravamento dos juros a que o Estado obtém financiamento nos mercados internacionais. O aumento da dívida pública para cerca de metade do PIB também deve ter pressionado a decisão. Nada disto tem a ver com a crise. Tem a ver com o falhanço do Governo de José Sócrates. A crise apenas serve para tentar disfarçar o falhanço da barreira de propaganda a que temos estado sujeitos venezuelanamente nestes três anos socialistas.
"A Assembleia Municipal de Lisboa recomendou hoje, numa moção do Bloco de Esquerda, a realização de um acordo de geminação entre a capital portuguesa e Gaza. A moção foi aprovada com a abstenção do PSD, PS e CDS-PP e os votos favoráveis do BE, PCP e PEV." João Vacas chama-lhe a abstenção da vergonha e eu estou de acordo. A alegada direita não é carne nem é peixe. Sobretudo é cobarde.
Um xôr chamado Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional deixa a entender que a suspeição em torno do sector pode acabar com a competição desportiva profissional e decidiu dizer esta pérola "Se as pessoas não acreditam no futebol, não vão ao futebol!". Este preclaro dirigente da arbitragem não pensa sequer em mexer um dedo para acabar com as poucas vergonhas que se têm visto nos campos por parte dos árbitros. Não. Prefere correr com o pessoal do estádios. A mim parece-me que está a conseguir, atentas as últimas assistências nos campos. Por mim, já me tinha antecipado. Este futebol degradado que existe em Portugal não verá um euro do meu bolso. Antecipei-me, xôr Vítor...
(publicado no Camara de Comuns)
O Governo vai permitir que os reclusos homossexuais possam usufruir de visitas íntimas nas prisões para relacionamento sexual com os respectivos companheiros. Entretanto, continua por cumprir a promessa de erradicação do repugnante balde higiénico do sistema prisional. Os socialistas lá têm as suas prioridades...
O ex-presidente do CDS, José Ribeiro e Castro, disse hoje que a estratégia defendida por Paulo Portas no Congresso do fim-de-semana passado "ampliou as condições" para José Sócrates governar mais uma legislatura. Está dito, está dito!
Triste gente, triste país. Imortal e valente, resta a Nação.
José Eduardo dos Santos vai passar a mandar no Sol. Por outras palavras: o Sol vai deixar de brilhar tanto. Credo!
O Eternas Saudades do Futuro, do João Marchante, é um dos bons e faz hoje dois anos. Eu leio. E desejo-lhe as maiores felicidades.
Verifico com agrado o encantamento geral que vai por cá com o sistema presidencialista. O dos EUA. E se fosse cá?
O Tomar Partido já está no Twitter. Aqui.
O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) vai pedir ao primeiro-ministro para que intervenha de modo a evitar o despedimento dos 250 trabalhadores contratados do BPN Português de Negócios. Ei-lo, José Sócrates, o novo patrão da banca. Não tarda precisa de uma despesa pública suplementar: um secretário de Estado adjunto para o expediente da banca.
Em 1793, Luís XVI de França era decapitado. Em 1885, era suspenso o semanário ilustrado humorístico António Maria, fundado por Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1919, o Sinn Feinn proclamava a República da Irlanda. Em 1924, morria Vladimir Ilyich Ulianov, Lenine, líder da revolução russa. Em 1951, era inaugurada a barragem do Castelo de Bode. No mesmo dia, na Nova Guiné, a erupção do vulcão Lamington matava quatro mil pessoas. Em 1954, os EUA lançavam à água o primeiro submarino atómico, Nautilus. Em 1961, morria o actor português João Villaret. Em 1981, começava o julgamento do assassínio do general Humberto Delgado, candidato da oposição democrática às presidenciais de 1958, morto pela PIDE em Fevereiro de 1965. Em 1984, morria o actor norte-americano John Weissmuller, o Tarzan da "tela". Em 1988, o Parlamento português aprovava a Lei de Radiodifusão, conhecida como a Lei da Rádio, que veio abrir o espectro a emissoras privadas, regionais e locais. Em 1992, um cidadão francês de 33 anos, a quem fora diagnosticada a presença do vírus da sida, em 1985, revelava-se seronegativo, elevando para onze o número de casos do género verificados em França. Em 1998, João Paulo II iniciava uma visita pastoral de cinco dias a Cuba. Em 2000, a ETA quebrava 14 meses de tréguas em Espanha e assassinava um tenente-coronel em Madrid. Nesta data, era deposto o presidente do Equador, Jamil Mahuad Witt, num golpe de estado. Em 2002, morria a cantora norte-americana Peggy Lee, a voz que marcou a interpretação de "Fever".
(Luís XVI)
Hoje é Quarta-feira, 21 de Janeiro, vigésimo primeiro dia do ano. Faltam 344 dias para o final de 2009. O dia é dedicado a Stª Inês, virgem e mártir, e a S. Pátroclo, mártir. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 26, às 07:55. O Sol nasce às 07:51 e o ocaso regista-se às 17:46. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 12:04 e a baixa-mar às 05:35 e 17:59. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Aquário, destacando-se os compositores franceses Leo Delibes (1836) e Henri Duparc (1848), o fabricante de armas John Browning (1855), o estilista de moda Christian Dior (1905) e o cantor lírico Placido Domingo (1941).
Quem tem medo da BBC?, por Marco Oliveira, no Povo de Bahá.
Cortiça, por Tomás Vasques, no Hoje Há Conquilhas.
Sobre a paranóia Obama, por José Eduardo Severino, no Risco Contínuo (cuidado José Eduardo, por este andar ainda é excomungado pela nova igreja...).
Uma possível antevisão de Obama, por comparação com o mediático, mítico, simpático, e também messiânico Kennedy, pelo Miguel Castelo Branco, no Combustões.
Surpreendentemente, num blogue civilizado perto de si, o João Luís Pinto recorre ao português vernáculo para se despedir de George W. Bush. Por momentos imaginei-me enganado na página. Pensei que estava no Arrastão, no Jugular ou no Cinco Dias. Mas não. Era mesmo O Insurgente.
Andam para aí almas obamicas surpreendidas com a afirmação de que Bush (perdão, não sabia que hoje era proibido falar de Bush, ops!...) foi o mais popular Presidente de sempre. Foi. A seguir ao 11 de Setembro. A forma como ele desbaratou essa popularidade até se tornar o mais odiado de sempre é outra conversa.
Hoje é o dia do mundo deprimido ser todo obamaníaco enquanto se pode. A dura realidade americana e internacional - os EUA não são omnipotentes mas são a única superpotência, o que os torna decisivos para todos - impor-se-á demolidoramente depois das festas. Até agora tomava-se partido pelos candidatos americanos à Casa Branca pelo que eles diziam sobre o mundo, pouco nos interessando o que propunham para a política interna americana. Desta vez, ambas as coisas têm a ver com todos, atenta a crise globalizada que se vive à escala planetária. Há excessivas expectativas sobre Obama, que se explicam em grande parte pelas consequencias da talvez mais difícil presidencia da história americana que foi a de George W. Bush. O mais popular Presidente de sempre e também o mais odiado será talvez o único que sai da Casa Branca à espera que a História lhe faça justiça. É a sua única esperança e, todavia, não é difícil perceber que todos lhe devemos mais do que aquilo que é politicamente correcto admitir, não obstante os erros, os disparates e as gaffes. Obama vai poder continuar a alimentar as ilusões do povo da esquerda com duas ou três medidas bem gerudas no tempo e a que não deixará de dar o devido relevo simbólico, como é o caso do encerramento, embora a prazo e com muita calma, da prisão de Guantanamo. Mas não hesitará em defender os interesses americanos, como é timbre de todos os Presidentes, mesmo que isso seja contrário aos interesses dos europeus que há muito decidiram empanturrar-se em manteiga e deixar de comprar canhões.
(Foto)
(publicado no Camara de Comuns)
Em 1265, reunia-se o Parlamento inglês, pela primeira vez. Em 1796, era criada a Biblioteca da Corte portuguesa. Em 1848, Viana do Castelo era elevada a cidade. Em 1948, Mahtama Gandhi era assassinado na Índia. Em 1961, John F. Kennedy assumia a Presidência dos EUA. Em 1963, João XXIII canonizava S. Vicente de Paulo. Em 1973, Amílcar Cabral, fundador do PAIGC, era assassinado, em Conakri, pela PIDE. Em 1981, os 52 reféns norte-americanos, detidos no Irão há 444 dias, eram libertados, quando Ronald Reagan tomava posse como presidente dos EUA. Em 1983, morria o antigo futebolista Garrincha. Em 1986, o major general Justin Lekhanya, pro-África do Sul, tomava o poder no Lesoto, derrubando o Governo de Leabua Jonathan. Em 1988, o Tribunal de Leiria condenava o autor confesso do crime da Praia do Osso da Baleia, a 20 anos de prisão. Em 1989, o republicano George Bush, de 64 anos, tomava posse como presidente dos EUA. Quatro anos mais tarde, em 1993, era a vez do democrata Bill Clinton. Ainda em 1993, morria Audrey Heppburn, 63 anos, actriz e ex-embaixadora da Unicef em África. Em 1997, Bill Clinton assumia o segundo mandato na Presidência dos EUA. Em 1998, Vaclav Havel era reeleito presidente da República Checa. Em 2001, o republicano George W. Bush tomava posse, em Washington, como presidente dos EUA, em pleno ambiente de contestação, pela forma como foram apurados os resultados finais. Bush repetiu o acto de posse quatro anos mais tarde, em 2005. Em 2004, os líderes dos governos português e espanhol assinavam, em Lisboa, o acordo sobre o Mercado Ibérico de Electricidade, Mibel. Em 2007, a senadora democrata Hillary Clinton anunciava a candidatura às presidenciais de 2008 nos Estados Unidos, tornando-se a primeira mulher a entrar na corrida à Casa Branca.
Hoje é Terça-feira, 20 de Janeiro, vigésimo dia do ano. Faltam 345 dias para o final de 2009. O dia é dedicado a S. Sebastião, Mártir, e a S. Fabião (Fabiano), Papa e Mártir. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 26, às 07:55. O Sol nasce às 07:51 e o ocaso regista-se às 17:45. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 10:48 e 23:27 e a baixa-mar às 04:11 e 16:46. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Capricórnio, destacando-se D. Sebastião (1554), o compositor francês Ernest Chausson (1855), o compositor norte-americano Walter Piston (1894), o cineasta italiano Frederico Fellini (1920), o astronauta norte-americano Edwin Aldrin (1930), segundo homem a pisar a Lua, e a actriz Patricia Neal (1926).
Mulher mergulha em água congelada num mosteiro de Rostov, num ritual praticado por milhares de russos ortodoxos.
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Ser um dos blogues preferidos do Pedro Correia é um bom exemplo de responsabilidades... Obrigado pela distinção, caro Pedro. Boa actividade delituosa e muitas fitas cortadas é que lhe desejo...
O Nova Floresta, do Luís Bonifácio, completou cinco anos de vida. Parabéns e força para somar mais uns quantos.
O "ministro-do-golpe-de-Estado-de-Cavaco-Silva-se-ganhasse-as-eleições-presidenciais", diz que Manuela Ferreira Leite usa linguagem "de extrema-direita". Sr. ministro, pense bem: considerando o resultado prático da advertência nacional que fez nas presidenciais, tem mesmo a certeza que deseja provocar mais um resultado perverso para o seu partido?
"O problema de Passos Coelho não é ser como Menezes, não é o de ser uma ameaça ao futuro do PSD, é o de não acrescentar nada, mas ao mesmo tempo, ser alvo de uma atenção desmedida, que, por não se traduzir em nada que contribua para resolver os problemas do PSD e do país, só contribui para os agravar. Passos Coelho é como Di Maria no Benfica: obviamente, não é um pé torto como Binya ou uma nódoa como Balboa, e até sabe fazer umas fintas e marcar uns golos bonitos. Mas como a comunicação social e quem só vê os dois minutos dos resumos dos jogos pensam que ele é um génio, há uma certa pressão para pô-lo a jogar. No entanto, como ele não faz mais do que uns meros fogachos, a sua entrada na equipa, embora rendendo um outro golo de vez em quando e um outro momento mais espectacular, significa, na maior parte do tempo, que o Benfica joga com um a menos (a maior parte das vezes que a bola vai parar aqueles pézinhos, acaba por ser igual a fazer um passe para o adversário). E se o Benfica até pode lucrar com a ilusão de que Di Maria é um grande jogador, vendendo-o ao Real Madrid (que tem o triste hábito de cair nestas esparrelas), o PSD só tem a perder com a injustificada atenção de que Passos Coelho é alvo. Se fosse devolvido à sua verdadeira dimensão, ele não seria qualquer problema. Passos Coelho não precisa de ser “sacrificado”. Apenas seria preciso que as pessoas abrissem os olhos e percebessem bem o que tem à sua frente, para ele deixar de ser um problema."
Bruno Alves, em O Insurgente.
O Filipe Tourais pergunta-me em que dias em que as greves parecem bem. Respondo-lhe amavelmente, na proporção da amabilidade com que foi feita a pergunta. Depende. Há greves que parecem sempre bem independentemente do dia da semana. Há greves que parecem sempre mal independentemente do dia da semana. Uma coisa é certa: dado que as adesões dos trabalhadores às greves já não são o que eram, os sindicatos começaram a tentar aliciar os trabalhadores para as greves convocando-as para dias contíguos aos fins de semana. É um oportunismo sindical, que diz sobretudo da fraca convicção sindical no seu poder de mobilização.
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