A marosca saiu furada. Alterar leis pela porta dos fundos dá sempre sarilho.
É conhecido, posso dizê-lo sem risco de que me acusem de plagiar quem quer que seja, o mundo de ideias que me separam de Manuela Ferreira Leite. Mas tenho de confessar que há duas coisas que me agradam no desempenho da líder do PSD. Primeira: fala do que quer, da sua agenda e será julgada por isso. Não fala do que certas luminárias qurem, muito menos fala daquilo que dá jeito aos jornalistas. Segunda: fala quando entende e não quando os outros entendem. Isto revela por si independencia de espírito.
Se 40 % dos atropelamentos ocorrem nas passadeiras, sugiro ao MAI que a próxima aparição pública do ministro seja numa movimentada rua de Lisboa onde esteja a ser pintada uma passadeira e onde decorra uma operação stop só para consciencializar os automobilistas de que se devem coibir de atropelar pessoas nas passadeiras. Sai peça para o telejornal.
"O Bastonário da Ordem dos Advogados e os advogados podem - e devem - criticar a atitude dos juízes. Os juízes podem - e devem - criticar as atitudes dos advogados e a do seu Bastonário. Mas tudo deve ser feito com urbanidade.
Ora, as declarações do desembargador António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes, sobre as críticas de Marinho Pinto, são tudo menos urbanas. Porque se dirigem à pessoa e não ao desempenho. Por um lado, porque insinua que o Bastonário tem um problema psiquiátrico; depois, porque vai buscar o passado de jornalista de Marinho Pinto, na tentativa de o diminuir."
Coutinho Ribeiro, em O Anónimo.
Sucede que a semana passada Pedro Lomba e eu escrevemos dois textos sobre o problema da concessão do terminal de contentores de Alcantara à Mota-Engil. Pedro Lomba acusa-me hoje, surpreendentemente, na sua coluna do Diário de Notícias, de o ter plagiado. É falso, como julgo que a simples leitura dos dois textos prova. Escrevi de facto sobre o mesmo assunto e até já tinha publicado aqui no Tomar Partido um post em que, veja-se a ironia, citava outra pessoa, concretamente António Prôa, que havia escrito sobre o assunto no Camara de Comuns. Escrevo vai para mais de vinte anos em jornais. Nunca precisei, felizmente de plagiar ninguém. Reconheço que existem parecenças em segmentos dos dois textos, mas partir daí para a acusação leviana que me é feita, vai a distância da ligeireza que não pode ficar sem resposta. Sempre me habituei a citar as fontes e faço-o, como é público e notório nos blogues em que escrevo e em que publico as minhas colaborações para os jornais. O escrutínio é, hoje, ademais, permanente e global. Lamento, caro Pedro Lomba, mas ninguém tem o monopólio da opinião. Se anda aborrecido com alguma coisa encontre onde descarregar. Quanto à possibilidade de virmos a assinar textos conjuntamente é uma questão a pensar. A vida dá tantas voltas, não é, caro Pedro? Proponha qualquer coisa que eu logo vejo se estou para isso.
Sem mais comentários, aqui ficam os dois textos para quem quiser ajuizar livremente das razões de cada um e, sobretudo, do alegado "plágio quase integral".
O texto de Pedro Lomba:
"Aqui há uns tempos, quando Jorge Coelho marchou para a presidência da construtora Mota-Engil, o mundo português dividiu-se. Para uns, a Mota- -Engil era livre de escolher quem quisesse para a sua administração, até aquele que é possivelmente o português mais influente junto do Governo. Para outros, mesmo que a idoneidade de Jorge Coelho estivesse fora de causa, essa escolha iria pôr em suspeição permanente as relações entre o Estado e a construtora. Uma suspeição que até poderia revelar-se infundada, mas que seria difícil eliminar.
Agora, vejam bem, o Governo decidiu, já em fim de mandato, renovar o contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara à Liscont, uma empresa maioritariamente detida pelo grupo Mota-Engil - renovação acompanhada de uma apreciável melhoria das condições do contrato (aumenta a área disponível para a instalação de contentores). Aquilo de que qualquer lisboeta está absolutamente farto - ver a zona ribeirinha atravancada pelos contentores da actividade portuária -, não só irá continuar como irá crescer em densidade. O PSD reagiu invocando o favorecimento da empresa da Mota-Engil e tenciona pedir a apreciação parlamentar da decisão do Governo. Eu não sei nem posso garantir se o Governo favoreceu aqui a empre- sa do "amigo" Jorge Coelho. Mas se a função do jornalismo é fazer perguntas, eu aproveito para fazer as minhas. Há uns anos, numa notícia de 2 de Maio de 2005, o Diário de Notícias dava conta de que o grupo Tertir pedia ao Governo que clarificasse a sua posição sobre a localização da actividade portuária, porque estava insatisfeita com a ideia de ter de deslocar o terminal portuário para fora de Lisboa a fim de se "devolver" a área ribeirinha à população. Convém notar que a Tertir era então proprietária da Liscont e, para além de temer os custos inerentes à construção de uma nova central de contentores, tinha interesse natural em renovar a concessão do terminal de Alcântara. É escusado acrescentar que o Governo não clarificou nada, sempre sob o pretexto de que a área ribeirinha seria libertada para se tornar no espaço de lazer e liberdade que os lisboetas esperam há décadas. Então o que fez a Tertir? Em 2007, vendeu a sua posição na Liscont à Mota-Engil, que assim passou a controlar a empresa. E é essencialmente isto que importa esclarecer: como é que antes a renovação do contrato de concessão desejada pela Tertir parecia uma tarefa impossível por força dos planos governamentais de abertura da área ribeirinha e, assim que a Liscont passa para as mãos da Mota-Engil, o contrato de concessão é logo celebrado, ainda por cima com condições mais favoráveis? De resto, este é só mais um exemplo de como Lisboa e os lisboetas são tratados por quem nos governa."
O meu texto:
"Vai para três anos, soube-se que o grupo Tertir solicitou ao Governo que clarificasse a sua posição sobre a localização da actividade portuária, porque estava insatisfeita com a ideia de ter de deslocar o terminal de contentores portuário para fora de Lisboa. Estava na altura em causa a meritória ideia de “devolver" a área ribeirinha à população de Lisboa.
A Tertir era então proprietária da Liscont e, para além de não desejar suportar os custos inerentes à construção de uma nova central de contentores, tinha óbvio interesse na renovação da concessão de Alcântara. Claro que a Tertir ficou sem resposta, o Governo calou-se muito bem caladinho, sempre brandindo o ideal da libertação da zona ribeirinha para uma nova era de lazer, a que de resto os lisboetas aspiram há décadas.
Então o que fez a Tertir? Em 2007, vendeu a sua posição na Liscont à Mota-Engil, que assim passou a controlar a empresa. E é justamente aqui que importa esclarecer: como é que antes a renovação do contrato de concessão desejada pela Tertir era impossível por força da estratégia de libertação da zona ribeirinha e, assim que a Liscont passa para as mãos da Mota-Engil, o contrato de concessão é logo celebrado, ainda por cima com condições mais favoráveis e sem concurso público?
Destes factos pode concluir-se, em primeiro lugar, que para o PS Lisboa é carne para canhão de negócios e, em segundo lugar que há um dado novo, que parece ter alterado tudo: Jorge Coelho na Mota Engil. Claro que o silêncio de outrora vai regressar. O silêncio sempre foi o método de explicação dos negócios públicos inexplicáveis. Pela comunicação social passou vagamente uma reacção do PSD, que se revelou até agora inconsequente. Nem sequer o Bloco de Esquerda se lembrou de tentar um inquérito parlamentar, não fosse José Sá Fernandes na Câmara fugir ainda mais de controlo. E depois, venham-me cá com belos discursos…"
Em 1906, o brasileiro Santos-Dumont realizava o primeiro voo nivelado, a uma altitude de 70 metros. Em 1911, o parlamento de Creta votava a anexação da ilha à Grécia. Em 1956, na Hungria, começava a revolta contra o domínio da URSS. Em 1968, jactos egípcios e israelitas entravam em confronto sobre o Canal do Suez. Em 1973, o comando militar de Israel e o Egipto anunciavam um cessar-fogo. Em 1984, a Universidade de Coimbra atribuía o título de doutor Honoris Causa ao escritor argentino Jorge Luis Borges. Em 1989, a Hungria proclamava-se uma "democracia burguesa" votada ao "socialismo democrático". Em 1991, morria o encenador Carlos Fernandes, 40 anos, director do Teatro da Graça. Em 1998, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o presidente da OLP, Yasser Arafat, e o presidente dos EUA, Bill Clinton, assinavam, em Wye River, o acordo de paz para o Médio Oriente. Em 2000, o Estado português privatizava mais 20 por cento da EDP. Em 2002, um grupo armado tchetcheno começava o sequestro de 800 pessoas num teatro de Moscovo. No mesmo dia, o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu era atribuído ao dissidente cubano Oswaldo Payã Sardiñas. Um ano depois, em 2003, o mesmo prémio distinguia o pessoal da ONU que perdera a vida no exercício de funções, em particular Sérgio Vieira de Mello. Em 2005, o ultra-conservador Lech Kaczynski vencia as eleições presidenciais polacas. Em 2006, uma sessão especial de bolsa marcava a entrada da Galp Energia no mercado de capitais e a saída do Estado como accionista de referência da petrolífera, na maior operação de reprivatização dos últimos seis anos. Dez países da África Austral assinavam o acordo económico que poderá levar à criação, em 2008, da Área de Comércio Livre, primeiro passo para uma possível união monetária. Jeffrey Skilling, ex-presidente do "gigante" norte-americano Enron, era condenado a 24 anos e meio de prisão, pela responsabilidade na falência da empresa energética, e morria José Aragão Pinto, com 58 anos, dirigente do Sporting.
Hoje é Quinta-feira, 23 de Outubro, ducentésimo nonagésimo sétimo dia do ano. Faltam 69 dias para o final de 2008. Odia é dedicado a S. João de Capistrano, viúvo e religioso. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 28, às 23:14. O Sol nasce às 07:54 e o ocaso regista-se às 18:47. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 00:24 e 12:49, a baixa-mar, às 06:12 e 19:06. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Escorpião, destacando-se o criador do tubo de raios X William Coolidge (1873), a primeira mulher a atravessar a nado o Canal da Mancha Gertrude Ederle (1906), a fadista Hemínia Silva (1913), o compositor norte-americano Ned Rorem (1923) e o futebolista Pélé (1940).
(Pelé)
Pois parece que não está fácil despedirem o Paulo Bento. E o Liedson decidiu dar uma mãozinha. A Paulo Bento.
O meu Benfica continua em grande. Hoje assegurou o encontro certamente mais equilibrado e emotivo da próxima eliminatória da Taça de Portugal. Para já o adversário equipa de encarnado. Depois asseguramos incerteza no resultado até ao último penalty. Por último, revelamos a gratidão de trazer velhos conhecidos como Sérgio Nunes a visitar as novas instalações. Isto é que é grandeza. Há equipas que gostariam de mostrar todos estes atributos juntos mas nem um deles conseguem. Já Kiev, Londres, and so on parece que não existem.
"Não é com o divórcio que se resolvem os casos de violência domestica. É no tribunal e, eventualmente, na prisão. Faz toda a diferença.", escreve o Pedro Sales, no Arrastão. Estranha forma de vida a das esquerdas. Traduzindo: inimigos na justiça, separados pela prisão, mas casados?...
Leis esquivas, leis equívocas, leis dúbias, leis contraditórias, leis conflituantes, leis ocultas, leis dissimuladas, leis confusas, leis baralhadas, leis maldosas, leis esquinadas, leis turvas, leis socialistas. Ou o mal é de quem fornece as pen's ao lamentável Governo ou então há aqui marosca da grossa.
Depois da saída do Corta-Fitas, Paulo Cunha Porto abriu novo estabelecimento individual de responsabilidade ilimitada a que decidiu chamar de O Duro das Lamentações. Era uma questão de tempo, pois era?... Ainda bem, faz falta a opinião do Paulo.
Meio ausente dos blogues, verifico ao chegar que fui dardejado de três lados. Já não se pode sair de casa, caramba. Fui dardejado pelo Planetas Politik, pel' O Privilégio dos Caminhos e pelo Cão com Pulgas. Agradeço a distinção e enuncio os meus nomeados: Eclético, Fumaças, Mais Actual, O Anónimo, O Jumento, O Insurgente, o Tu-barão, o Faccioso, A Origem das Espécies, o Combustões e o Portugal dos Pequeninos.
Nem Tanto ao Mar é um novo blogue conservador onde colaboram vários amigos, entre os quais um semi-homónimo, o Jorge Ferreira Lima e o Rui Tabarra e Castro. Mais um para ler regularmente.
Em 1383, morria, em Lisboa, o D. Fernando de Portugal. Em 1721, Pedro O Grande assumia o título de Czar de todas as Rússias. Em 1906, morria o pintor francês Paul Cézanne, expoente do pós-impressionismo. Em Portugal, em 1945, era criada a Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), corpo constituído pelo regime a partir da polícia política existente (PVDE), aumentando os mecanismos repressivos. A par da PIDE foi criado o Tribunal Plenário Criminal, atribuíndo-se à polícia capacidade para proceder à instrução dos processos e à determinação da prisão preventiva, em detrimento do poder judicial. Em 1953, a França concedia a independência ao Laos. Em 1954, começava a guerra da independência da Argélia. Em 1956, eclodiam manifestações espontâneas na Hungria, exigindo o estabelecimento de um governo democrático. Em 1962, o presidente norte-americano, John F.Kennedy, ordenava o bloqueio de Cuba, perante as provas da construção da base de mísseis, pela URSS. Em 1964, o escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre recusava o Prémio Nobel de Literatura. Em 1969, era inaugurado, em Lisboa, o Teatro Maria Matos, com a peça "Tombo do Inferno", de Aquilino Ribeiro. Em 1973, morria o violoncelista espanhol Pablo Casais. Em 1977, na Argentina, era criada a associação Avós da Praça de Maio, por familiares das vítimas da ditadura, que procuravam os filhos desaparecidos de opositores ao regime, presos ou assassinados pelas autoridades. Em 1978, o Papa João Paulo II era entronizado. Em 1984 chegava a Lisboa o escritor argentino Jorge Luis Borges, autor de "Aleph", e o ministro português das Finanças, Ernâni Lopes, concluia as negociações para a adesão de Portugal à Comunidade Europeia. Em 1987, o Prémio Nobel da Literatura era atribuído ao poeta russo, exilado nos EUA, Joseph Brodsky, 47 anos. Em 1990, morria o filósofo francês Louis Althusser, com 73 anos. Em 1985, Bartolomeu II era eleito primaz da Igreja Ortodoxa. Em 2004, o túnel ferroviário do Rossio, em Lisboa, era encerrado à circulação, durante a noite, por questões de segurança.
Hoje é Quarta-feira, 22 de Outubro, ducentésimo nonagésimo sexto dia do ano. Faltam 70 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a Stº Abércio, Bispo de Hierópolis, e Stª Salomé, mãe de S. Tiago e S. João Evangelista. A Lua encaminha-se para a Fase Nova. Lua Nova, dia 28, às 23:14. O Sol nasce às 07:53 e o ocaso regista-se às 18:48. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 11:26, a baixa-mar, às 04:38 e 17:46. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se D. João V (1689), o compositor húngaro Franz Liszt (1811), a actriz francesa Sarah Bernhardt (1844), o cineasta português Leitão de Barros (1896), a escritora Doris Lessing (1919) e o activista de direitos humanos Bobby Seale (1936).
Em 1609, a povoação de Peniche era elevada a vila. Em 1854, nascia o poeta francês Arthur Rimbaud, autor de "Carta do Vidente", "Uma Temporada no Inferno" e "Iluminações". Em 1870, a Covilhã passava a cidade. Em 1905, a adesão dos ferroviários russos à greve iniciada pelos operários de São Petersburgo, paralisava o país. A acção de natureza anarco-sindicalista culminaria com a promessa de liberdade de imprensa e de associação do Czar Nicolau II, mas tudo estaria esquecido em Dezembro, abrindo caminho a uma tentativa de golpe bolchevique, em Moscovo. Em 1913, em Portugal, João de Azevedo Coutinho liderava uma tentativa de revolução monárquica. Em 1964, morria Herbert Clark Hoover, antigo presidente dos EUA, promotor do auxílio norte-americano à Europa durante a Grande Guerra de 1914-18. Em 1980, a Frente Republicana e Socialista apoiava a recandidatura de António Ramalho Eanes à Presidência da República Portuguesa. Em 1989, o Parlamento húngaro consagrava o sistema pluripartidário no país. Em 1995, Willy Claes, pronunciado num caso de corrupção, renunciava ao cargo de secretário-geral da NATO. Em 1999, o Parlamento indonésio escolhia o líder muçulmano moderado Abdurrahman Wahid para presidente da República. Em 2004, era lançada a nova edição de "As Farpas", de Eça de Queiroz, com as versões originais dos textos publicados na imprensa, distinta da revista pelo escritor em "Uma Campanha Alegre". Em 2005, Cavaco Silva apresentava a candidatura à Presidência da República, e um advogado da equipa de defesa de Saddam Hussein era morto num ataque, em Bagdad. Em 2006, o governo limitava o aumento das tarifas de electricidade para a generalidade dos consumidores domésticos a 06 por cento, em 2007, cerca de metade do proposto pelo regulador do sector, ERSE. Em 2007, em entrevista ao semanário Sol, o Procurador-Geral da República afirmava que em Portugal as escutas telefónicas "são feitas exageradamente" e manifestou "profundas dúvidas sobre a proibição da publicação" dos seus conteúdos, como define o novo Código do Processo Penal. Pinto Monteiro admitiu que o seu telemóvel possa estar sob "escuta", porque "às vezes faz uns barulhos esquisitos".
Hoje é Segunda-feira, 20 de Outubro, ducentésimo nonagésimo quarto dia do ano e Dia Mundial da Osteoporose. Faltam 72 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a Stª Iria, Mártir, e ao Beato Contardo Ferrini, Leigo. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:51 e o ocaso regista-se às 18:51. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 08:50 e 21:32, a baixa-mar, às 02:06 e 14:50. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se o arquitecto inglês Christopher Wren (1632), o compositor norte-americano Charles Ives (1874) e o músico Tom Petty.
Em 1745, morria o escritor irlandês, Jonathan Swift, autor de "Viagens de Gulliver". Em 1921, decorria a Noite Sangrenta, em Lisboa. O chefe do Governo, António Granjo, era fuzilado no Arsenal da Marinha, com Machado dos Santos, Carlos da Maia e outras personalidades do regime republicano. Em 1943, morria a escultora francesa Camille Claudel. Em 1960, os EUA declaravam o embargo de mercadorias destinadas a Cuba. Em 1971, morria o industrial italiano Alberto Pirelli. Em 1986, o presidente Samora Machel morria na queda de um avião, no regresso da Cimeira da Linha da Frente em Mbala, na Zâmbia. Na mesma data, António Ramalho Eanes assumia a presidência do PRD. Em 2000, Jorge Sampaio anunciava recandidatura à Presidência da República Portuguesa. Em 2002, os irlandeses aprovavam, em referendo, o Tratado de Nice, que enquadra o alargamento da UE. Em 2004, o ministro português dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, sugeria a existência de uma cabala contra o Governo de Pedro Santana Lopes, entre o semanário Expresso, o jornal Público e o antigo presidente do PSD e ex-comentador da TVI Marcelo Rebelo de Sousa, na audição promovida pela Alta Autoridade para a Comunicação Social. No mesmo dia, o ministro da Presidência de Conselho de Ministros, Morais Sarmento, declarava que tinham de existir "limites à independência" dos operadores públicos, estando o Governo ligado à definição dos seus serviços. Em 2007, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia chegavam, em Lisboa, a acordo sobre o texto final do novo Tratado europeu. O Tratado europeu de Lisboa substituirá a fracassada Constituição Europeia, que foi rejeitada em referendos na França e na Holanda, em 2005, o que mergulhou a UE numa das suas piores crises político-institucionais. Morria o idealizador e um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), José Aparecido de Oliveira, aos 78 anos em Belo Horizonte, devido a uma insuficiência respiratória.
Hoje é Domingo, 19 de Outubro, ducentésimo nonagésimo terceiro dia do ano. Faltam 73 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a S. Pedro de Alcântara, Franciscano, e a S. Paulo da Cruz, Religioso, fundador dos Clérigos Descalços da Santíssima Cruz e Paixão de Nosso Senhor. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:50 e o ocaso regista-se às 18:52. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 07:55 e 20:28, a baixa-mar, às 01:16 e 13:49. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se o escritor guatemalteco Miguel Angel Astúrias (1889), Prémio Nobel da Literatura em 1967, o historiador e filósofo Lewis Mumford (1895), o poeta brasileiro Vinicius de Morais (1913) e a actriz Lawanda Page (1920).
Em 1739, o escritor português António da Silva, "O Judeu", autor de "Guerras do Alecrim e Manjerona", era executado por ordem da Inquisição. Em 1830, por decreto de D. Pedro IV, a bandeira portuguesa passava a apresentar uma faixa azul, em cruz, entre o escudo e o fundo branco. Em 1867, os EUA tomavam posse do Alasca. Em 1868, era fundada a Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa. Em 1893, morria o compositor francês, Charles Gounod, autor da ópera "Fausto". Em 1910, um decreto abolia os títulos nobiliárquicos em Portugal. Em 1931, morria o cientista Thomas Alva Edison. Em 1941, morria Manuel Teixeira Gomes, escritor, diplomata e presidente da República Portuguesa em 1923-25, autor de "Novelas Eróticas", "Maria Adelaide", "Sabina Freire". Em 1944, tropas soviéticas invadiam a Checoslováquia. Em 1945, começava o julgamento de criminosos nazis no Tribunal de Nuremberga. Em 1955, morria o filósofo espanhol José Ortega Y Gasset. Em 1997, era inaugurado o Museu Guggenheim de Bilbao, Espanha. Em 2003, morria o escritor e jornalista espanhol Manuel Vázquez Montalbán, 64 anos, criador do detective Pepe Carvalho, autor de "Galíndez", "Autobiografia do General Franco" e "La Aznaridad".
Hoje é Sábado, 18 de Outubro, ducentésimo nonagésimo segundo dia do ano, Dia Europeu de Luta Contra o Tráfico de Seres Humanos e Dia Mundial da Menopausa. Faltam 74 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a S. Lucas, Evangelista, discípulo de São Paulo. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:49 e o ocaso regista-se às 18:54. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 07:09 e 19:36, a baixa-mar, às 00:33 e 12:58. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se o jesuíta português padre Manuel da Nóbrega (1517), os artistas italianos Luca Giordano (1632) e Canaletto, Giovanni António Canal (1697), o escritor francês Choderlos de Laclos (1741), o escritor alemão Heinrich von Kleist (1777).
O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas adiantou, a três dias das eleições regionais, o pagamento de 75 por cento de ajudas aos agricultores açorianos (conforme consta do site do organismo na internet). Apesar de se tratar de subsídios que têm extensão nacional, o organismo não procedeu de igual forma em relação aos produtores agrícolas do continente e da Madeira. Estes socialistas à moda de Chavez são uns pandegos. A falta de vergonha é tanta que se permitem "comprar" votos desta maneira desabrida. Eles sabem que dominam quase todas as instâncias do poder e que não lhes acontece nada e usam o nosso dinheiro em proveito político próprio. E depois admiram-se que eu chame Hugo José a Sócrates...
Depois de Falcão e Cunha, primeiro ministro das Finanças de Sócrates, vem agora João Cravinho, conhecido e insuspeito admirador da intervenção do Estado na economia, defender a necessidade de repensar o plano de investimentos públicos nos grandes projectos. Mais uma vez a teimosia do Primeiro-Ministro sairá derrotada. Não sei é quando.
Em 1798, morria o geógrafo e explorador português Francisco José Lacerda e Almeida e, em 1847, Frédéric Chopin, compositor e pianista polaco. Em 1853, a Folha Comercial da Praça de Lisboa, fundada em 1852, com o nome Paquete Comercial, passava a Jornal do Comércio. Em 1912, a Turquia declarava guerra à Bulgária e à Sérvia. Em 1918, era estabelecida, formalmente, a República da Jugoslávia. Em 1920, morria o escritor e líder comunista norte-americano John Reed. Em 1931, o gangster Al Capone era condenado a 11 anos de prisão por fuga aos impostos. Em 1933, o cientista de origem alemã Albert Einstein chegava aos EUA, como refugiado da Alemanha nazi. Em 1967, morria o último Imperador da China, Henry Pu Yi. Em 1975, os marroquinos, precedidos pelo Rei Hassan, iniciavam a Marcha da Paz no Sara espanhol. Em 1978, começavam, no Luxemburgo, as negociações para a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia. Em 1983, morria, em Paris, o escritor, ensaísta e sociólogo francês Raymond Aron, aos 78 anos. Em 1996, morria o jornalista Alves do Santos, de 82 anos. Em 2003, o Tribunal de Celorico da Beira determinava a perda de mandato do autarca Júlio Santos, do Movimento Partido da Terra, por abuso de poder. Em 2005, morria o futebolista Carlos Gomes, com 73 anos, guarda-redes, ex-campeão nacional pelo Sporting.
Hoje é Sexta-feira, 17 de Outubro, ducentésimo nonagésimo primeiro dia do ano e Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Faltam 75 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a Stº Inácio de Antioquia, Mártir, e ao Beato Gilberto, Monge. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:48 e o ocaso regista-se às 18:55. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 06:26 e 18:50, a baixa-mar, às 12:14. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se a actriz norte-americana Rita Hayworth (1918) e o escritor nova-iorquino Nathanael West (1903).
A crise financeira e económica veio salvar José Sócrates. Num momento em que o Governo estava num beco sem saída, a crise veio fornecer todos os pretextos e dar todas as oportunidades à renovação da maioria socialista. Primeiro, porque é o argumento perfeito para justificar os insucessos da governação, especialmente aqueles que já vêm de trás mas que se tornarão particularmente visíveis em 2009, como é o caso da célebre promessa dos 150.000 desempregados. Depois, porque é o pretexto certo para abrir os cordões à bolsa, aumentar a despesa pública, distribuir dinheiro, se necessário dar folga ao défice ao abrigo das tais circunstâncias excepcionais previstas no Pacto de Estabilidade e Crescimento revisto.
O Orçamento para 2009 aí está para o provar. Há muitos ministérios a receber mais dinheiro, as autarquias vão receber mais dinheiro, os funcionários públicos, essa legião de cerca de 700.000 eleitores e respectivas famílias, vão receber mais dinheiro, isto, claro está sem falar dos custos das garantias e avais do plano para amparar os bancos que venham a revelar necessidades de conforto para a obtenção de crédito, na sequência do plano para combater a crise financeira.
Reveladoramente, o Orçamento para 2009 mostra que vamos ter mais política da mesma política que sempre tivemos. Vai aumentar a despesa pública sendo o peso do Estado na economia o maior de sempre.
Neste Orçamento o Governo retirou um montante de cerca de 3149 milhões de euros ao valor das despesas com pessoal e das receitas com contribuições sociais, devido a uma mudança de metodologia relacionada com o registo da contribuição financeira para a Caixa Geral de Aposentações. O valor do défice público (2,2 por cento do PIB) não sofre qualquer alteração com esta mudança de metodologia. Mas, para comparar a evolução da despesa com os anos anteriores, é necessário acrescentar à despesa e à receita um valor correspondente a 1,8 por cento do PIB.
Assim, a verdade é que, em vez de se estar a apontar, como sugere o relatório do OE, para uma quase estabilização do peso da despesa e receita pública na economia, o que de facto se irá passar no próximo ano é a subida dos dois indicadores para um novo nível máximo histórico.
De 2008 para 2009, utilizando para os dois anos os mesmos critérios contabilísticos, a despesa pública passa efectivamente de 46,1 para 47,8 por cento do PIB, um valor que ultrapassa o registado em 2005 (47,7 por cento), no início da presente legislatura, e que constituía até agora o máximo histórico registado em Portugal.
Por outras palavras: o Governo parece estar salvo, num cenário em que à primeira vista parecia fatal para as aspirações eleitorais dos socialistas. É claro que a mais socialismo, a mais estatismo, a mais despesismo tem de subtrair-se menos oposição.
Manuela Ferreira Leite não está cá e quando visita Portugal é para apoiar o Governo. Faz sentido. Não esperava outra coisa. Paulo Portas anda entretido a decorar o seu epitáfio político por aí. Sócrates tem o caminho livre à sua frente. A não ser que algo de extraordinário e inesperado aconteça. Mas claro, ninguém faz cenários com o incerto.
(publicado na edição de hoje do Semanário)
Em Portugal temos uma versão interna do Magalhães e temos também uma versão europeia de Hugo Chavez. Explico-me.
José Sócrates já conseguiu embrulhar-se numa equívoca licenciatura, descobrir-se projectista misterioso de casas pimba, ter ministros em fuga do seu Governo, e, agora, qual cereja em cima do bolo, entregar uma pen no Parlamento sem o Orçamento lá dentro. Isto
Artista português com certeza, Sócrates logrou inclusivamente e sem queimar nenhum ministro com declarações ingénuas, perante umas meras notícias meio envergonhadas na comunicação social e uma estranha apatia do próprio, reduzir o tempo de duração da palestra dominical do inconveniente Marcelo rebelo de Sousa.
A coordenação das polícias todas já mora na residência oficial do Primeiro-Ministro e Hugo José faz comícios contra os capitalistas e as bolsas, para animar plateias partidárias, antes de pôr a gravata para mais uma reunião em Bruxelas com Barroso e Sarkozy.
Evidentemente que os manuais classificam este tipo de político como o político credível. Os jornais, com mais ou menos ranger de dentes, aturam o estilo.
Agora, imaginem que onde escrevi José Sócrates escrevia Pedro Santana Lopes. O artigo mudaria exactamente neste ponto e passaria a ser assim: o que espera o Presidente para correr com ele? O país não aguenta tanta trapalhada. Não somos nada por aí além, mas merecemos um bocadinho melhor e por aí fora. Sinceramente, levar uma pen vazia ao Parlamento e deixar os mapas em casa? E não acontece nada? Já chega, estamos fartos, não aguentamos mais. Pedir desculpa? Pedir desculpa não chega. É preciso evitar as desculpas, não pedi-las. Precisamos de descanso. Vamos manifestar-nos, pedir, requerer, implorar pela demissão do Governo e novas eleições.
Não chega. Não estamos fartos. E, claro, aguentamos tudo. Aguentámos os espanhóis durante sessenta anos. Aguentamos o Carlos Queiroz na selecção. Aguentamos Gilberto Madail na Federação. Aguentamos tudo. Por que não haveríamos de aguentar Hugo José?
Preparem-se. Vem aí mais, tudo indica. E, agora sim, habituem-se. É que mais vale cair em graça do que ser engraçado.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
Vai para três anos, soube-se que o grupo Tertir solicitou ao Governo que clarificasse a sua posição sobre a localização da actividade portuária, porque estava insatisfeita com a ideia de ter de deslocar o terminal de contentores portuário para fora de Lisboa. Estava na altura em causa a meritória ideia de “devolver" a área ribeirinha à população de Lisboa.
A Tertir era então proprietária da Liscont e, para além de não desejar suportar os custos inerentes à construção de uma nova central de contentores, tinha óbvio interesse na renovação da concessão de Alcântara. Claro que a Tertir ficou sem resposta, o Governo calou-se muito bem caladinho, sempre brandindo o ideal da libertação da zona ribeirinha para uma nova era de lazer, a que de resto os lisboetas aspiram há décadas.
Então o que fez a Tertir? Em 2007, vendeu a sua posição na Liscont à Mota-Engil, que assim passou a controlar a empresa. E é justamente aqui que importa esclarecer: como é que antes a renovação do contrato de concessão desejada pela Tertir era impossível por força da estratégia de libertação da zona ribeirinha e, assim que a Liscont passa para as mãos da Mota-Engil, o contrato de concessão é logo celebrado, ainda por cima com condições mais favoráveis e sem concurso público?
Destes factos pode concluir-se, em primeiro lugar, que para o PS Lisboa é carne para canhão de negócios e, em segundo lugar que há um dado novo, que parece ter alterado tudo: Jorge Coelho na Mota Engil. Claro que o silêncio de outrora vai regressar. O silêncio sempre foi o método de explicação dos negócios públicos inexplicáveis. Pela comunicação social passou vagamente uma reacção do PSD, que se revelou até agora inconsequente. Nem sequer o Bloco de Esquerda se lembrou de tentar um inquérito parlamentar, não fosse José Sá Fernandes na Câmara fugir ainda mais de controlo. E depois, venham-me cá com belos discursos…
Cá estou a prestar contas: o Prefácio encomendado está concluído e entregue. Agora é só corrigir uns exames e despachar alguma intendencia académica. Foi dia de despacho advocatício à distância e de escrever alguns textos para amanhã. Ainda falta um.
Não são só os mercados que estão em crise. Há crises públicas e há crises privadas. Uma crise privada fez-me concluir várias coisas interessantes e que muitas vezes nos escapam na lufa-lufa do dia-dia. Quanto mais amigo se é menos se precisa de mostrar que se é. Amigo pode ser aquele que não vemos ou ouvimos durante tempos a fio e que quando voltamos a falar retomamos a conversa exactamente no mesmo ponto em que ficámos há meses.
PS, PSD e CDS aprovaram hoje o conforto estatal, isto é, atravessaram as carteiras de todos nós, no montante de 20 mil milhões para os bancos, que dizem estar preparados para enfrentar a crise. Iguaizinhos. Os três. Os mesmos três que já governaram Portugal no século XXI. Eles lá sabem por que votaram todos a favor.
Em acções de formação promovidas pelo Ministério da Educação, os professores foram convidados a inventar canções de louvor ao computador Magalhães. Há professores que consideram «surreal» a iniciativa. São certamente professores deslocados da actualidade portuguesa mais moderna. Esta surreal ideia não é mais do que um ensaio do Governo para fazer dos portugueses uma espécie de rebanho, tipo IURD, do nosso salvador. Missas já há. Santinho também. É o Magalhães. Consta que em Conselho de Ministros vai realizar-se iniciativa idêntica, mas em vez de hinos ao Magalhães vão ser cantados hinos às pen que têm recheio.
Às 15.30 horas, no Auditório Afonso de Barros, no ISCTE, é lançado o livro "Corrupção e os Portugueses", de Luís de Sousa e João Triães, com apresentação de Maria José Morgado. O livro é editado pela RCP Edições.
Em 1544, o matemático português Pedro Nunes inaugurava a cadeira de matemática na Universidade de Coimbra. Em 1769, Sebastião José de Carvalho e Melo era feito Marquês de Pombal. Em 1793, em França, a rainha Maria Antonieta era decapitada. Em 1846, o dentista William Morton administrava, pela primeira vez, éter, numa cirurgia. Em 1907, Marconi lançava o serviço rádio-telegráfico regular entre a Europa e os EUA. Em 1920, morria o compositor e maestro brasileiro Alberto Nepomuceno. Em 1923, era fundada a Disney Company. Em 1939, eram expulsas todas as populações não germânicas dos territórios polacos anexados pela Alemanha. Em 1945, era criada a FAO, Organização das Nações Unidas para a alimentação. Em 1946, eram executados dez criminosos nazis, condenados pelo Tribunal Internacional de Nuremberga. Em 1962, morria o filósofo francês Gaston Bachelard. Na mesma data, começava a crise dos mísseis em Cuba. Em 1964, a China anunciava ter testado a sua primeira bomba atómica. Na mesma data morria o compositor norte-americano Cole Porter. Em 1978, Karol Wojtyla, cardeal polaco e arcebispo de Cracóvia, era eleito Papa, com o nome de João Paulo II. Em 1988, morria Emídio Santana, com 82 anos, director do jornal A Batalha. Em 2002, era inaugurada a nova biblioteca de Alexandria. Em 2003, morria António Ferrer Correia, 91 anos, antigo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian e reitor honorário da Universidade de Coimbra. Em 2006, um grupo de manifestantes ocupava o Teatro Rivoli, no Porto, e fechava as instalações, contestando os planos de privatização da sala. A ocupação durou 4 dias, até à intervenção da polícia. Em 2007, morria a actriz escocesa Deborah Kerr, que protagonizou com Burt Lancaster o filme "Até à eternidade", morria em Suffolk, Inglaterra, aos 86 anos, vítima de Parkinson. O advogado João Camossa, fundador do Partido Popular Monárquico (PPM) e combatente antifascista, falecia aos 81 anos, em consequência de uma síncope cardíaca.
Hoje é Quinta-feira, 16 de Outubro, ducentésimo nonagésimo dia do ano, Dia Mundial da Alimentação. Faltam 76 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a Stª Margarida Maria Alacoque, Religiosa, e S. Gerardo Majela, Religioso. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:47 e o ocaso regista-se às 18:57. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 05:46 e 18:07, a baixa-mar, às 11:32 e 23:52. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se o compositor da Boémia Jan Dismas Zelenka (1679), o fotógrafo Paul Strand e o líder irlandês, fundador do IRA, Michael Collins (1890), a actriz inglesa Angela Lansbury (1925), o escritor alemão Günter Grass (1927), a actriz brasileira Fernanda Montenegro (1929) e o actor e realizador norte-americano Tim Robbins (1958).
Sempre disse que Carlos Queiroz neste lugar era um erro de "casting". Ao contrário de muita gente lá para as bandas do Porto, que festejava os desaires da selecção no tempo de Scolari, eu não festejo os desaires da selecção. Mas que era óbvio que Carlos Queiroz não era a solução, era. Não lidera, não dirige, não motiva. Nos clubes por onde passou fracassou sempre, excepto no Manchester United, onde não era o líder. Um excelente adjunto perdido ao comando de uma selecção, que há muitos anos não experimentava tanto desaire escandaloso. Lamentável ainda ver Gilberto Madail abandonar o jogo a 11 minutos do fim (7 mais 4 de compensação) e, no fim do jogo não haver nenhum responsável da equipa técnica ou da Federação a dar a cara pela selecção. Uma noite para esquecer. Mais uma e contra dez.
Com a situação do país, da economia e das empresas é escandaloso o aumento da despesa pública. E o Ministério da Economia dá o exemplo. Não acredito que a explicação para o aumento de despesa esteja na provisão para coimas a aplicar pela ASAE aos membros do Governo apanhados a violar a lei do tabaco.
O verdadeiro problema de Manuela Ferreira Leite não é o de estar muito tempo calada. Os verdadeiros problemas de Manuela Ferreira Leite são dois: o de estar muito tempo ausente da televisão nem que seja para dizer um simples bom dia Portugal, e o de pensar exactamente como o Governo nas matérias essenciais. Ah, e agora criou outro: Santana Lopes. Uma grande bota, sim senhor.
Em 1917, Mata Hari era executada em Paris. Em 1921, em Portugal, saía o primeiro número da revista Seara Nova. Em 1928, o dirigível alemão Graf von Zeppelin fazia a primeira travessia comercial do Atlântico. Em 1999, morria Luís Sá, com 47 anos, membro da comissão política do PCP. Em 2000, eleições nas Regiões Autónomas davam a maioria absoluta ao PS, nos Açores, e ao PSD, na Madeira. Em 2002, morria o escritor, jornalista e crítico português de televisão, Mário Castrim, de 82 anos. Em 2006, o Maratona sagrava-se campeão europeu de estrada em atletismo feminino, em Itália.
Hoje é Quarta-feira, 15 de Outubro, ducentésimo octogésimo nono dia do ano e Dia Mundial da Bengala Branca. Faltam 77 dias para o final de 2008. O dia é dedicado a Stª Teresa de Jesus, Doutora da Igreja. A Lua encontra-se na Fase Minguante. Quarto Minguante, dia 21, às 12:55. O Sol nasce às 07:46 e o ocaso regista-se às 18:58. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 05:07 e 17:26, a baixa-mar, às 10:53 e 23:14. Os nascidos nesta data pertencem ao signo Balança, destacando-se o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844), o escritor Óscar Wilde (1854), o filólogo e diplomata brasileiro António Houaiss (1915), o escritor italiano Italo Calvino (1923), o filósofo francês Michel Foucault (1926).
"E lá abriu mais uma loja FNAC em Lisboa, desta vez no Centro Comercial Vasco da Gama. Mais uma réplica do supermercado cultural que é a empresa do Grupo Pinault, fundada por trotskistas (um deles antigo guarda-costas do ídolo do Chico Louçã) e hoje lídima representante do capital apátrida!"
F. G. Santos, no Odisseia.
O Debaixo dos Arcos, do Miguel Pedro Araújo completou três anos de vida. Apesar de algumas intermitências e irregularidades, é um blogue que sabe bem ler. Parabéns e que venham pelo menos outros tantos!
Jorge Ferreira, da Texto Editores.
Tudo sobre o Orçamento do Estado em tempo real neste sítio criado para o efeito por Paulo Querido. Não falha nada.
Carlos Queiroz alertou hoje para a influência que a Albânia pode ter no grupo de apuramento para o mundial da África do Sul, a disputar em 2010. “Seria absurdo dizer que estamos convictos que a Albânia é uma das favoritas à fase final do mundial, mas é certamente uma das equipas favoritas a pôr alguém fora do Mundial”, opinou. Vêem a diferença de Queiroz para Scolari? Um motivava até ao limite da inconsciencia colectiva, nem que tivesse uma equipa de pernas de pau. O outro desmotiva, nem que tenha uma equipa de génios, com o proclamado melhor jogador do mundo à cabeça. Lá dizia o povo que fraco rei faz fraca a forte gente. Será que lhe passa pela cabeça que um empate com a Albânia também é um bom resultado?!....
Em 2009 há eleições, a crise vem mesmo a calhar como pretexto para aliviar a contração da despesa pública e como tal o Governo dá o bodo aos pobres. A maioria absoluta vale tudo. Nas migalhas fiscais e na distribuição de dinheiro pelas autarquias para mais despesismo eleitoralista. O Orçamento para 2009 parece ser verdadeiramente socialista.
Há sensivelmente três semanas recebi do meu banco um crédito pré-aprovado de 16.750 euros, simbolizado num cheque que trazia aposta a informação de que o mesmo não possuía o valor nele pré-inscito mas apenas servia para simbolizar a felicidade creditícia que me estava a ser apresentada. Pensei então: eles não aprenderam nada. Não sabem das minhas finanças pessoais, não conhecem os meus rendimentos actuais, ignoram se eu posso suportar a mensalidade que em letras muito mais pequenas que o tamanho do cheque a brincar lá vinham no prospecto, diga-se, aliás, com um spread de fazer corar uma lampreia. Passados quinze dias ligou-me uma afável funcionária do banco. Pretendia saber, primeiro se eu tinha recebido o milagre lá em casa, segundo, se pretendia contratar o crédito, terceiro o destino que eu dei ao cheque brincadeira, quarto a razão pela qual não queria o crédito. Sinceramente hesitei no tom das respostas. Não gosto de ser mal educado, mas confesso que me apeteceu. Eles não aprenderam nada. Agora, verifico que o Governo socialista, no Orçamento pra 2009, prepara-se para criar mais fundos imobiliários para salvar as famílias da bolha dos fundos imobiliários. Apetitoso, sem dúvida. Tal qual o cheque brincadeira que recebi o era. No fundo, eles não aprenderam nada. E mais: estão apenas a tentar salvar o modelo de vida que criticam e que nos últimos anos conduziu ao que agora se vê. De passagem, os socialistas preparam-se para arrecadar mais um tanto de IRS, tirando com uma mão o que estão a dar com a outra. Eles não aprenderam nada.
Dia 16 de Outubro há muito que ver e ler. O último debate entre Mccain e Obama pode ser visto em directo aqui, às duas da manhã, hora portuguesa. Já às 15.30 horas, no Auditório Afonso de Barros, no ISCTE, é lançado o livro "Corrupção e os Portugueses", de Luís de Sousa e João Triães, com apresentação de Maria José Morgado. O livro é editado pela RCP Edições. Um dia cheio.
"Sócrates até pode estar certíssimo na sua análise. Só lhe falhou um pormenor: enganou-se no país. Durante os seus delírios no Parlamento, Pedro Silva Pereira deveria ter dado um toque suave no seu ombro e murmurado ao ouvido: "El Comandante", isto aqui é Portugal." Muito provavelmente por estar a acompanhar intensamente as eleições americanas e a tentar fixar as frases de Barack Obama, Sócrates já anda a confundir Lisboa com Washington e o PSI 20 com o Dow Jones. Sequer sugerir que terá havido um tempo, fora do século XIX, em que o País andou enrolado com as doutrinas liberais é argumento digno da mais alta comédia."
João Miguel Tavares, no Diário de Notícias.
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