De António de Almeida a 16 de Junho de 2007 às 16:11
-Será que a sra Fernanda Câncio, jornalista de profissão se deu conta do terreno minado que está a pisar? Ninguém discute que uma vez regulamentada a lei as mulheres tenham direito a uma I.V.G. até às 10 semanas de gravidez, e que não podem ver esse direito cortado pelo estatuto de objecção de consciência de qualquer médico, mas por isso, e ao que julgo, podem recorrer a qualquer instituição do S.N.S. e não apenas à da sua área de residência, agora tirar ao médico o direito à objecção de consciência, não será o mesmo que um qualquer chefe de redação obrigar a sra Fernanda Câncio a escrever e assinar um artigo contra sua vontade? O que pensará de eventuais restrições à liberdade de imprensa? É por estas atitudes que eu escrevi há dias, o apoio á ideia do engº Nobre Guedes, sobre contrato jurídico que regule uniões entre pessoas do mesmo sexo, e repito parte do que escrevi então, tivessem o PSD e o PP, enquanto governo, legislado sobre esta matéria, em vez de fazerem de conta que não existia qualquer problema, leia-se como se não existisse práctica de aborto, e não teríamos agora de estar a aturar com este chorrilho de disparates, quando a direita se agarra a dogmas, mais tarde ou mais cedo partirá em busca de aliviar os problemas, mais valia terem sido prevenidos a tempo, para não levarmos com o fundamentalismo da esquerda!
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