O PS ama o ajuste directo. Adora. Pela-se. Se o PS pudesse ganhava as eleições por ajuste directo. O PS não gosta de correr riscos, nem de ter desilusões. Um concurso público é um contratempo indigno da estabilidade chavista, moralesiana, do PS. Sabe-se lá se quem ganha obedece depois a ordens? Uma maçada em três actos. O que espanta é a clareza e a indiferença geral perante tanta desfaçatez no ajuste directo entre o partido e o Estado. Há quem entre no Estado pelo partido, modo clássico do clentelismo lusitano. E há agora quem no partido pelo Estado. Foi o caso de Manuel Caldeira Cabral.
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