Cara Margarida,
Como sabe, do Bloco ao PSD, passando pelo PS e pelo PC, só a Margarida teve o entendimento que teve, o que nada diz, por si só, quanto à bondade e justiça da causa que pretende defender, pelo menos em termos legais (politicamente há aqui uma clara leitura). Mesmo as pessoas do CDS-Lisboa com quem falámos concordam connosco e discordam profundamente de si. O mesmo acontecendo com os membros independentes eleitos nas listas partidárias e presentes na Assembleia.
Aguardaremos então com serenidade o que dirão os órgãos aos quais a Margarida apelou.
Nada a opor aos requisitos legais da sua candidatura, facto que terá em comum com diversas outras candidaturas. Mas face ao que nos separa nesta vontade de bairro teremos certamente tempo de debater sempre e quando se ajustem os adjectivos às situações de modo a permitir uma conversa civilizada.
Boas férias para si se for o caso (como é o meu),
Manuel P.
De
MP a 31 de Julho de 2009 às 22:16
Caro Manuel,
Tendo em conta que desconsidera a questão legal, passo a referir que as ilegalidades praticadas desde a Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de 30 de Junho, que não se realizou por falta de quorum, até ao momento da convocação ilegal da Sessão Extraordinária da Assembleia de Freguesia no dia 23 de Julho - pela 1ª Secretária da Mesa, e não pelo Presidente da Mesa conforme a Lei exige, ainda que em renúncia, serão situações sempre ilegais perante a Lei, independentemente das vontades partidárias, sejam elas quais forem, sejam as razões ou intenções quais forem.
Claro que para isso estão as entidades competentes, para dirimirem das questões.
Quando invoca "as pessoas do CDS-Lisboa com quem falámos concordam connosco e discordam profundamente de si.", far-me-á a justiça de não tomar-me por tola ou inconsequente.
As pessoas, sejam do CDS-Lisboa, sejam de que partido forem, ou ainda que sem qualquer filiação ou simpatia partidária, têm todo o direito de opinarem como entenderem.
Contudo, nada invalida ou põe em causa a minha posição, nem tão pouco a de qualquer outra pessoa.
Como referi, será o tribunal a dirimir sobre as questões legais, já quanto à questão política subjacente, serão os fregueses a pronunciarem-se nas urnas.
De mais a mais, tendo em conta que vai ter lugar uma coligação PSD-CDS, nunca eu colocaria em causa um partido ao qual aderi voluntariamente por questões de facto e de direito contra as quais me insurjo por convicção e carácter pessoal.
Não aceito reprimendas, admoestações, ou insinuações políticas ou outras, vindas de onde vierem.
As questões legais serão tratadas em sede própria, e espero eu que, as questões políticas sejam elas mesmas tratadas com elevação e civismo, para harmonia de todos, e principalmente a bem de Santa Isabel.
Boas férias para si Manuel,
Margarida Pardal
"espero eu que, as questões políticas sejam elas mesmas tratadas com elevação e civismo, para harmonia de todos,"
É isso mesmo, Margarida. Boas férias e até breve.
Só uma nota para o lamentável comportamento do Jorge Ferreira, incapaz de vir aqui defender o que escreveu acerca de alegadas situações "simplesmente vergonhosas" e afirmações insultuosas sobre a seriedade das pessoas. Registo que o Jorge Ferreira teve entretanto tempo para escrever sobre água em Marte ou sobre o defunto Yves St. Laurent. Se são as acções que nos definem, estas ficaram bem registadas. Foi a primeira vez que escrevi neste espaço. É também a última.
Caro Manuel Pinheiro,
Não sou incapaz de defender o que escrevi. Agora, não ando a toque de caixa. Mas sempre lhe direi que reuniões convocadas por quem não o pode fazer, é uma ilegalidade e é uma situação vergonhosa. É a minha opinião. Que não vincula. Isso, só os tribunais, é claro.
É sempre bem vindo e não lhe será difícil apurar que não sou pessoa de fugir ao que digo e ao que escrevo.
Cumprimentos e boas férias.
Jorge Ferreira
De
MP a 31 de Julho de 2009 às 19:59
Obrigada meu amigo :)
Caro Jorge Ferreira,
Fazendo com muito gosto parte do Executivo de St Isabel gostava que me informasse de que vergonha está a falar.
Seria também importante explicar porque é que a Margarida Pardal, militante do CDS com quem falo regularmente nas Assembleias, é candidata independente nestas eleições e não candidata pelo CDS como foi nas últimas.
Um abraço,
De
MP a 31 de Julho de 2009 às 20:07
Caro Manuel Pinheiro,
Eu respondo-lhe à questão que colocou ao Jorge Ferreira; pois não é ele que tem que responder-lhe, mas sim, eu, se assim o entender. E, eu, entendo que uma vez que colocou a questão, considero por bem dar-lhe a resposta.
A vergonha, essa, será o Tribunal e as entidades competentes, nomeadamente, a PGR e o IGAT, a pronunciarem-se sobre ela.
Já quanto à candidatura independente, tendo em conta que já não sou militante do CDS, e ainda que o fosse, sou livre de apresentar uma candidatura independente. Não tenho que pedir autorização a ninguém, desde que preencha os requisitos legais - coisa que preencho, e a tanto me dê ao trabalho.
Um trabalho grande, pois não há aparelhos partidários a "aquecer as costas". Mas preenchedor e gratificante.
Também compreenderá, que há explicações políticas que não vou dar, são pessoais e intransmissíveis.
Vou apresentar uma candidatura independente, sim.
Cumprimentos, meu caro, Manuel Pinheiro
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