De Zé da Póvoa a 30 de Maio de 2009 às 20:16
É certo que o Vital, no início da campanha, criticou aqueles que utilizam esta campanha mais com o sentido interno que externo. Também é verdade que o Rangel disse logo que não, que a política interna era mais importante.
De resto alguns dos principais responsáveis pelo rombo do BPN até aparecem na campanha mesmo ao ladinho da Drª. Manuela.
De Zé Muacho a 29 de Maio de 2009 às 23:19
Amigo, isto são "tricas" de comadres, passa depressa.
Eu cá,
Adoro campanhas eleitorais!
No entanto, desconhecendo a razão, a imagem que me vem à cabeça é a de um corso carnavalesco realizado ali para os lados da porcalhota ”.
Eles são grupinhos, por todo o país, de gentinha com uma máscara veneziana de alegre hipocrisia colada no rosto, mão estendida, tentando comprar vontades com palavras ocas que nem o vento se incomoda em levar...
Eles são bandeiras e bandeirinhas, bombos à frente, por vezes até gigantones, sempre palhaços no meio, cantor “pimba” atrás... eles são sacos de plástico, isqueiros e esferográficas profusamente coloridos pelas cores da heráldica por quem se tentam vender...
Eles são beijinhos repenicados nas criancinhas por mais ranhosas que sejam, abraços apertados ao Zé mesmo que não se lave há meses, o passo de dança com a Maria que o goza, a pose do braço dado com a velhinha desdentada que fica sempre bem nas televisões, até festa em cão sarnoso que se aproxime...
Não digam que tanta alegria e fraternidade não são bonitas, que não alegram o país.
Infelizmente, depois, vêm sempre as quartas-feiras... o carro reluzente que transporta no conforto dos estofos de pele e ar condicionado uma qualquer excelência que, ao passar pela vida dos Zés e Marias que bajulou, nem se incomoda a olhá-los.
O Sol finalmente surgiu e a água está excelente; vamos para a praia e deixemo-los a falar sozinhos!
No entanto se sentir uma extrema vontade de votar, vá lá, e aproveite a ocasião para escrever no boletim o sítio para onde gostaria que eles fossem.
Zé Muacho
o calor provoca esquecimentos... Vital é a prova da coisa.
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