Os serviços secretos norte-americanos estão a investigar um inquérito que esteve disponível na rede social Facebook sobre se o Presidente norte-americano, Barack Obama, deveria ser assassinado. Eu também quero fazer uma comunicação ao país: eu não vi nada, juro.
Depopis do fracasso de Louçã com os PPR foi a vez da ETA perder umas massas com investimentos em divisas, dólares, é claro. Mala suerte para estes aprendizes de capitalistas.
Apesar da mudança de semantica de Obama, o terrorismo continua uma ameaça global. E lembrar sempre essa ameaça é necessário para que não esmoreça o animo de defesa contra essa selvática ameaça. Lamentavelmente foi o Reino Unido a dar recentemente um mau exemplo ao trocar um prisioneiro terrorista por negócios com a Líbia. A luta contra o terrorismo começa por respeitarmo-nos a nós próprios. Seja qual fôr a retórica da Casa Branca.
O Hamas, isso mesmo, o Hamas. Ele há notícias extraordinárias!
De vez em quando fazem-se esquecidos. Parece que já não há. Como que desaparecem algures entre a eficácia das forças policiais e o conformismo. Mas de repente fazem-nos lembrar que existe o lado besta do ser humano. Isso mesmo: o lado besta. A ETA voltou a atacar. Não matou porque não calhou. Mas voltará.
A ETA voltou a matar. Sempre que a gente os esquece os terroristas lembram-nos que existem. E que matam inocentes.
Provavelmente não haverá sessão solene na Assembleia da República. Provavelmente nenhum telejornal procurará falar com os familiares. Provavelmente ninguém se deterá hoje nos seus nomes, nas suas vidas, nos seus futuros cortados à bomba. Não inspirararão romances, ficções, ensaios e poemas. Provavelmente nenhum cantador de intervenção se lembrará de lhes fazer uma canção. Não existirão flores negras nas lapelas nem manifestções ou vigílias. E, todavia, faz hoje 25 anos. Estávamos em 1984. Em pleno Governo do bloco central, justificado na altura pela profunda crise económica do país. Havia partidos, Parlamento, imprensa livre, democracia, eleições. Subitamente, uma notícia que parecia vinda de Itália, das Brigadas Vermelhas ou da Alemanha dos Baaser-Meinhof: uma criança de meses e uma mulher de 80 anos morriam com a explosão de uma bomba das FP 25 de Abril, em São Manços, Alentejo. Pessoas normais. Pessoas acidentais naquele lugar e naquela hora. Quem os mandou estar ali à hora desgraçada? A revolução, a violência, a acção armada é que não tiveram certamente culpa da imprevidência do bébé e da mulher... Num país onde houvesse vergonha...
O Governo decidiu promover Otelo Saraiva de Carvalho a Coronel. É uma vergonha para a República que quem andou metido no terrorismo das FP's 25 de Abril ainda seja promovido. Portugal: o país onde o terrorismo dá direito a promoção no Exército.
Há cinco anos um punhado de selvagens assassinou centenas de pessoas inocentes em Atocha. É preciso não esquecer que o terrorismo não acabou e não morreu com a partida de Bush. E que é preciso continuar a lutar contra o terrorismo e a punir severamente e sem contemplações os seus responsáveis.
(Foto)
Faz hoje 23 anos que num sábado, véspera de eleições, foi assassinado com um tiro na nuca o então Director-Geral dos Serviços Prisionais, Gaspar Castelo Branco, pelas FP's 25 de Abril, a organização terrorista de extrema-esquerda portuguesa. As FP's 25 de Abril têm no seu curriculum terrorista 18 atentados mortais, entre os quais um bebé de dois anos e vários cidadãos inocentes. Até hoje não se vislumbrou nem um ténue sinal de arrependimento dos membros desta tenebrosa organização. O PS e o PCP, por impulso político de Mário Soares, conseguiram aprovar uma vergonhosa lei de amnistia dos crimes praticados pelas FP's 25 de Abril em 1996. Numa das celas do Estabelecoimento Prisional de Lisboa continua escrito, perante impávida atitude dos actuais responsáveis prisionais, um dístico deste teor: “morte ao Castelo-Branco”. E depois em letra mais recente: “Este já está”. O que falta nas autoridades é decência mínima para respeitar quem pagou com a vida o serviço ao Estado e ao país.
"O PCP condena o massacre israelita contra a população da Faixa de Gaza, desencadeado na sequência da escalada de violência premeditada por Israel e sustentada nas últimas semanas por várias acções provocatórias, assassinatos de activistas palestinianos e pelo bloqueio humanitário a Gaza e reclama do Governo português uma enérgica e inequívoca condenação dos ataques militares contra os territórios e o povo palestiniano."
O PCP, seja na Colômbia, seja lá onde fôr, está sempre firme na defesa dos terroristas. Agora, condena os ataques israelitas a Gaza sem uma única palavra sobre as provocações do Hamas que conduziram à actual situação de conflito. Obrigado por nos lembrarem.
Os Governos de Sócrates e de Zapatero, embora diferentes em pormenosres, entendem-se às mil maravilhas. Pensam o mesmo no essencial e fazem essencialmente o mesmo na prática. Luís Amado, o ministro português destacado para a pasta de Gunantanamo, esteve de serviço esta tarde para reafirmar a política de combate á crise através do duche de milhões na construção da linha do célebre TGV. Será que Amado se lembrou de sugerir ao seu congénere espanhol uma vaquinha para receber os presos de Guantanamo em estreita cooperação ibérica, assim como o projecto de Mundial de 2018, no modelo lá e cá, cá e lá, lá mais cá?
Pensei que a táctica terrorista tinha evoluído para os ataques com sapatos. Afinal, não.
Depois da captura do novo chefe operacional da ETA, esta é sem dúvida uma boa notícia. Depois do massacre de Bombaim , esta notícia traz a pedagogia associada de mostrar que a guerra contra o terrorismo tem de ser feita em todo o lado e sem descanso. É que o terrorismo é como os jogos de fortuna e azar: achamos sempre que só acontece aos outros até ao dia em que nos aconteve a nós.
Os profetas devem andar confundidos. Afinal de contas, parece que não chegámos ao Paraíso com a partida do bombo da festa George W. Bush. Isto mostra muitas coisas sobre o terrorismo, mas a mais importante é que o combate ao terrorismo tem mesmo de ser permanente e eficaz. É que eles são bons, caramba!
Os terroristas têm evoluído. Lêem jornais, vêem televisão. E perceberam que o 11 de Setembro foi mal executado. Foi tudo de uma vez. Um embate e zás, 'tá feito. Agora, aprenderam. Fazem durar a selvajaria por vários dias. Comprazem-se no sadismo de prolongar o sofrimento e a incerteza de inocentes de forma a alimentar muitos noticiários. Nunca se diga que pior é impossível. Um selvagem não é necessariamente um estúpido.
É horrível terem de existir mais mortes para certas pessoas perceberem que Bush era apenas um pretexto do terrorismo e não a sua verdadeira causa. Apronta-te Obama, o Mundo espera-te!
A captura de Mikel Garikoitz Aspiazu, conhecido por Txeroki, alegado comandante operacional da ETA, a organização terrorista com que Zapatero quis negociar, é uma boa notícia. Convém notar que apesar das agendas e do enfranquecimento aparente do terrorismo internacional, o fenómeno não desapareceu nem desaparecerá por obra e graça do Espírito Santo.
"FELIZMENTE, existem motivos para festejar. Abu Hamza pregava o ódio há anos nas mesquitas de Londres. O cardápio, que os fiéis escutavam, incluía convites ao massacre dos infiéis, elaborações sobre a conspiração judaica para dominar o mundo e aplausos, acredito que sinceros, a Osama Bin Laden. Agora, Hamza foi levado a tribunal e condenado a 7 anos de prisão por incitamento ao homicídio e ódio racial. Em plena audiência, a claque gritou «mártir, mártir». O tribunal não se comoveu. Fez bem. Os únicos mártires desta história são, evidentemente, os ingleses, que suportaram durante anos um lunático à solta. Mas um pormenor merece comentário. No dia imediatamente seguinte à condenação, o Daily Telegraph resolveu publicar, na primeira página, uma fotografia de Hamza e o arsenal, pouco religioso, que este «religioso» abrigava na mesquita: granadas, armas brancas e os inevitáveis passaportes falsos. O rosto de Hamza não tem nada de especial: aos 47, o homem está um pouco acabado e exibe dois ou três traços que fariam as delícias de Lombroso. Mas uma das fotos – a dos passaportes – merecia uma ampla divulgação entre nós. Espalhados sobre uma mesa, vemos dezenas destes documentos falsificados. E todos, sem excepção, com a mesma palavra no frontispício: «Portugal». Esta imagem, na sua sinistra objectividade, vale mais do que quilos de sabedoria sobre a natureza «global» do terrorismo. De facto, toca a todos."
João Pereira Coutinho, no Blogue Atlântico
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