Terça-feira, 14.04.09

A Direcção-Geral da Saúde teve conhecimento de apenas dez coimas aplicadas por incumprimento da Lei do Tabaco, num total de 272 processos que deram entrada na Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade. Por curiosidade poderiam informar se houve processo contra-ordenacional e eventual coima ao cidadão José Sócrates Pinto de Sousa por infracção cometida a bordo de um avião, mais o seu ministro da Economia?



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Sexta-feira, 13.02.09
Os Estados e as sociedades têm uma relação equívoca e interesseira com os vícios. Proíbem certos vícios, criminalizam outros e permitem uns quantos. Frequentemente têm um discurso moralista quanto a alguns vícios, dos quais não se inibem de extrair as maiores vantagens fiscais e económicas que podem.

O Estado português, por exemplo, seguindo o politicamente correcto vigente, decidiu empreender uma cruzada anti-tabágica com a aprovação de uma lei restritiva relativamente ao consumo de tabaco em locais públicos. A lei é tão restritiva que nem o Primeiro-Ministro resistiu à sua própria lei e foi apanhado a fumar o seu cigarrito num avião, o que é proibido.

No âmbito desta cruzada, estava previsto um aumento de 15% ao ano no imposto sobre o tabaco até 2009. Mas no último ano da legislatura o plano não será cumprido. O contrabando, a falsificação, a diminuição abrupta do consumo em Portugal e as fracas receitas fiscais fizeram o Governo abandonar a meio o seu plano de aumento acentuado do imposto sobre o tabaco lançado em 2005 e que deveria durar até ao final do presente ano.

 
No Orçamento do Estado, leia-se, no primeiro Orçamento de Estado para este ano, o Governo decidiu proceder a uma actualização do imposto de apenas 1,4%, ou seja, abaixo da inflação prevista e que leva a um acréscimo de menos de dois cêntimos por cada maço de tabaco. Entre 2006 e 2008, as subidas do imposto sobre o tabaco tinham sido, sempre, superiores a 10%, aproximando-se daquilo que tinha sido planeado pelo Governo socialista assim que tomou posse.

No Programa de Estabilidade e Crescimento publicado em Junho de 2005, o Executivo previa "uma subida nominal média do imposto arrecadado por maço de tabaco de 15% em cada ano de 2006 a 2009". A ideia, lia-se no documento, era "ajudar a financiar as pressões estruturais no sentido do crescimento da despesa no sector da saúde".

 
 
Entre 2006 e 2008, embora nunca atingindo o objectivo delineado, o imposto cobrado sobre cada maço de tabaco subiu a um ritmo elevado, um facto sentido por todos os consumidores de tabaco. Mas, chegados ao último ano da legislatura, o Governo optou por não levar a estratégia até ao fim.

O Ministério das Finanças justificou esta mudança de política da seguinte forma: "Não fomentar o contrabando e a contrafacção, não fomentar o desvio de compras para Espanha e manter a base tributável em Portugal, de forma a evitar o efeito da curva descendente de Laffer." Esta curva é usada, na ciência económica, para mostrar que uma subida das taxas de um imposto pode, a partir de determinado ponto, não resultar num aumento da receita. Isto é, o Governo está agora convencido de que, se voltar a subir o imposto sobre o tabaco, a receita não vai aumentar, mas sim diminuir.

Ora bem: nada melhor que o Sr. Laffer para pôr o higienismo dominante nos ministérios em sentido.

Os momentos de crise são especialmente aptos para testar os moralismos governamentais, mas também os moralismos sociais em relação aos vícios legais. Agora, são as estações de televisão americanas que decidiram quebrar a regra de auto-regulação que baniu a publicidade ao alcoól das televisões. Assim uma espécie de “lei seca” no audiovisual. As marcas de bebidas alcoólicas, há muito afastadas das principais cadeias de televisão nos Estados Unidos, estão prestes a voltar em força. Isto tem uma explicação simples: a crise que o mercado publicitário atravessa.

 
Para começar, a Absolut Vodka apareceu na CBS durante a 51.ª edição dos Grammy Awards, no domingo à noite, com o seu novo anúncio Hugs (Abraços), quebrando o embargo voluntário ao álcool combinado pelas principais estações de televisão dos EUA. O facto já criou polémica com os inevitáveis advogados perspicazes a descobrir eventuais fontes de indemnização por danos causados a argumentar que os menores de 21 anos já vêem demasiada comunicação sobre as bebidas alcoólicas.

Em Portugal, só é permitida publicidade a bebidas alcoólicas depois das dez e meia da noite, existindo ainda um código de auto-regulação e de boas práticas criado pela própria indústria. Em 2001, a NBC tornou-se a primeira cadeia de televisão a colocar publicidade num conteúdo seu (Saturday Night Live), ao promover a vodca Smirnof. A polémica foi enorme, apesar de forte campanha paralela de consciencialização para os perigos do consumo excessivo de álcool. Os inevitáveis grupos de advogados e o Congresso pressionaram a ponto de a NBC retirar esta publicidade. Desde então a mesma estação fez outras tentativas, através das suas filiadas, com as marcas Bacardi e Grey Rose.

Como se vê, não existe melhor teste às convicções dos Estados e das sociedades sobre os vícios legais que uma forte crise. Quando as receitas fiscais caiem abruptamente e quando a publicidade desaparece dos ecrans, normalmente os vícios deixam de ser aparentemente tão maus o quanto são “pintados” nos belos discursos sobre a saúde pública, a pureza sanitária e a vida saudável.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
(Foto)


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Segunda-feira, 26.01.09

O Supremo Tribunal de Nova Deli revogou a decisão do Governo que proibia actores e actrizes de fumarem nos filmes. A justificação é esta: "Um filme de ficção deve reflectir a realidade do dia a dia. Fumar é uma realidade, que pode ser indesejável, mas existe", declarou o juiz Kishan Kaul. A proibição de fumar em filmes foi instaurada em 2005. O argumento era que heróis fumadores davam 'glamour" ao acto de fumar. O realizador Mahesh Blatt entregou na justiça um pedido de revisão da proibição, que agora foi cancelada pelo Supremo Tribunal. 

 

Por cá, continua a hipocrisia anti-tabágica do Governo. Estava previsto um aumento de 15% ao ano no imposto sobre o tabaco até 2009, mas este ano o Governo não vai proceder ao aumento. O contrabanod, a falsificação, a diminuição do consumo e a diminuição da sreceitas fiscais estão na origem da decisão. Este ano o aumento vai ser de apenas 1,4%, o que levará a um aumento de menos de dois cêntimos por maço de tabaco. Ora cá está a hipocrisia estatal anti-tabágica mais uma vez à vista. Quando a conversa é sobre os impostos, não há Francisco George que valha.



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Quarta-feira, 01.10.08

Manuel Pinho continua a fumar onde é proibido. O ministro que tutela a ASAE continua a violar a lei que compete à ASAE fiscalizar, sem auto, sem coima, sem vergonha. Gente poderosa é assim. Está acima da lei. E ri.



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Terça-feira, 01.07.08

A partir de hoje é proibido fumar nos bares e nos restaurantes holandeses. É proibido fumar mas apenas tabaco. A cannabis pode continuar a fumar-se calmamente nos mesmíssimos bares e restaurantes. Eis um Estado supostamente civilizado em que se decidiu incentivar o consumo de droga. São as taras do mundo moderno a que o politicamente correcto conduz vertiginosamente.


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Domingo, 18.05.08

O inenarrável José Sócrates descansou o partido: não padece do sindroma da abstinência tabágica. Ficamos todos mais descansados. Mas, entretanto, ocorreu-me uma leve ideia de que naquela peça de propaganda emitida há uns meses na Sic-Notícias sobre a vida do Primeiro-Ministro, o mesmo afirmou que já tinha deixado de fumar. Foi ou não foi? Era ou não foi? Ia fondo? Ou está sendo? Cada cavadela sua minhoca.



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Sábado, 17.05.08

Alguém terá coragem para aplicar a lei a José Sócrates? Começou o jogo do empurra. A ASAE, pasme-se!, diz ter dúvidas. Enquanto pisa novamente o risco da falta de senso, brincando com a pobreza e com a miséria, A ASAE só tem dúvidas sobre se se pode fumar nos casinos, onde o seu chefe foi apanhado a fumar e nos aviões. De resto a ASAE nunca tem dúvidas. Algum dia havia de as ter. Pena que tenha sido logo com o Primeiro-Ministro. Já a DGS, do intransponível George, diz que não fala do chefe. A palhaçada continua.



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Sexta-feira, 16.05.08

José Sócrates diz que só falta ser chicoteado por fumar, queixando-se certamente do calvinismo do seu Governo e do seu Director-Geral da Saúde, entretanto regressado à justa sombra. Cavaco Silva afirma com perceptível asco vocal que não é viciado (que estranha mania deu agora. Eis o fundamentalismo calvinista no seu melhor.



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Os fumadores estão gratos a José Sócrates. Ao decidir puxar umas cigarradas num avião fretado pelo Governo para levar uma comitiva de políticos, jornalistas e empresários a um país que financia organizações terroristas, o Primeiro-Ministro veio dar um contributo importante para a revisão da lei do tabaco.

 
Este aspecto não foi ainda devidamente realçado. Descobriu-se esta semana que é costume, nos voos fretados por Belém e S. Bento, os convivas fumarem à vontade. No fundo, eles sentem-se numa propriedade privada e não num transporte público como outro qualquer.
 
Aí está uma crítica certeira à lei do tabaco que José Sócrates, servindo-se da maioria absoluta que tem no Parlamento decidiu impor a todos os cidadãos.
 
O episódio do cigarro a bordo revelou também o tipo de pessoa que Sócrates é como político, governante e decisor.
 
Primeiro pormenor: Sócrates disse que não conhecia a lei do tabaco. Extraordinária afirmação. Uma lei proposta por ele, que proíbe fumar em todo o lado excepto em dois ou três sítios, não foi capa de entrar na zona de cognoscibilidade do seu autor. Está aqui um problema para alguém devidamente especializado nos problemas do conhecimento resolver.
 
Segundo pormenor: Sócrates pediu desculpa. Fez bem. O arrependimento deve ser reconhecido como sinal de consciência, de culpa e de vontade de reinserção social, uma das grandes preocupações dos juristas contemporâneos para com os prevaricadores. Resta saber se este precedente não vai atolar o Primeiro-Ministro numa complexa agenda de arrependimentos, tantas foram as coisas em que não cumpriu o que prometeu.
 
Terceiro pormenor: Sócrates, não resistiu, neste episódio, ao seu reconhecido narcisismo. Anunciou ao mundo que vai deixar de fumar. Convém esclarecer que não precisa de medida tão radical, nem os portugueses chocados com o seu comportamento lho exigem. Pode continuar a dar a sua passita, desde que o faça nos mesmos locais em que autoriza o comum dos cidadãos a fazê-lo.
 
Quarto pormenor: faltou algo na declaração de Sócrates. Além de pedir desculpa, o Primeiro-Ministro deveria logo ter dito o seguinte “e pagarei a coima prevista na lei para a infracção que cometi, logo após ser notificado pela autoridade competente para o efeito”. Mas esta parte Sócrates não disse.
 
Resta a esperança que Sócrates tenha finalmente percebido que a lei do tabaco é excessiva e em coerência com o seu comportamento promova a respectiva alteração.
 
(publicado na edição de hoje do Semanário)


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Quinta-feira, 15.05.08

[...] A “descoberta” do Público não deixa de pôr em xeque os próprios jornalistas, nomeadamente aqueles que costumam acompanhar as visitas oficiais do primeiro-ministro. Há muito tempo que é sabido, nas redacções, que o eng. Sócrates costuma fumar durante os voos oficiais: quase sempre na parte de trás do avião, junto dos jornalistas que, em muitos casos, partilham o mesmo vício. Para que não haja qualquer equívoco, devo dizer que eu, embora nunca tenha viajado com o primeiro-ministro, sempre tive conhecimento deste hábito. Devia tê-lo denunciado? Admito que sim. Se calhar deixei-me “enlaçar” por essa “relassa fraqueza” que “nos enche de culpada indulgência uns para os outros”. Mas confesso que tenho algumas dúvidas. Em qualquer caso e já que a história ganhou dimensão pública, penso que todos temos obrigação de nos confrontar com as nossas próprias responsabilidades.»

 

Constança Cunha e Sá, hoje no Público, via Da Literatura.

 

(Foto)



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Manuel Pinho está caladinho como se não fosse nada com ele. Também terá de pagar a coimazita ou a ASAE, que aliás tutela, vai assobiar para o lado? Definitivamente engraçadíssima esta história da viagem de avião para Caracas. Já agora, poderá o Sr. ministro prestar ao país a relevante informação pessoal sobre se copiou o Primeiro-Ministro ao violar a lei, fumando e o vai igualmente copiar deixando o víciozinho?



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Quarta-feira, 14.05.08

Sinceramente: estou-me nas tintas, passe o plebeísmo, sobre se Sócrates faz jogging ou não faz, ou sobre como preenche os seus tempos livres. É-me completamente indiferente saber se José Sócrates vai deixar de fumar ou não vai deixar de fumar, visto que fumar cigarros (ainda?) é uma actividade legal. Acho até possidónia a afirmação pública feita pelo próprio de que vai deixar de fumar, como se presumisse estarmos todos nós portugueses, exangues de curiosidade sobre esse facto. O pedido de desculpas é o mínimo, mas o que é assunto público relevante é se a Sócrates vai ser aplicada a sanção prevista na lei para a infracção que cometeu. Só isso. Diz o Código Civil que a ignorância da lei não é causa justificativa do incumprimento da lei. Ou o Código Civil também não se aplica a Sócrates?



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Jorge Miranda e Vital Moreira não têm dúvidas: o primeiro-ministro, José Sócrates, violou a Lei do Tabaco, ao fumar no avião fretado à TAP que o transportou de Lisboa para Caracas. A pergunta que resta, ainda por cima depois de se saber que nos vôos das visitas de Cavaco Silva também se fuma, o que vai fazer a ASAE? Isto, partindo do princípio que o Director da ASAE não está neste momento no Casino, claro.



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Terça-feira, 13.05.08

Sócrates e Pinho violam a lei fumando a bordo do avião da TAP que os levou até Caracas. Com Sócrates a lei é para os reles súbditos. Sua Excelência D. José II, presumo que não se importe da memória de D. José I, está acima de pormenores legais. Depois da licenciatura atamancada, no mínimo, Sócrates dá um excelente exemplo ao país: de facto não devia ser permitido estar tanto tempo sem fumar. É pena é que o mesmo Sócrates imponha aos outros uma lei que se recusa a cumprir. Mas, afinal, estava apenas a treinar: a comitiva seguia para a Venezuela, um país estimulante para a arrogância e a arbitrariedade do poder. Assim, Chavez não estranhará a companhia. Eis uma boa altura para Sócrates actualizar o cartaz de campanha de Chavez: já os estou a ver, sentados numa poltrona, o companheiro Hugo de havano ao canto da boca e José de cigarrito da Tabaqueira pendurado do seu sorriso de campanha eleitoral. Um must.



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Sábado, 22.03.08
Estado perde 108 milhões de impostos com tabaco. É bem feita!

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Sexta-feira, 25.01.08
O PS e do PSD defenderam ontem que as dúvidas levantadas em relação à lei do tabaco têm como objectivo "lançar a confusão" para "fugir ao cumprimento" da lei, mas estão convictos que a lei será cumprida. O deputado do PSD José Eduardo Martins defendeu que "as dificuldades que estão a ser levantadas têm vindo da parte dos interesses que querem fugir à aplicação da lei". Defendendo que a lei "é clara" e se "aplica a todos os espaços públicos fechados, incluindo os casinos", José Eduardo Martins manifestou-se convicto de que a lei "não será desvirtuada" na sua aplicação. “Se a lei ficar desvirtuada ou for mal aplicada, agiremos", afirmou, rejeitando que haja "dúvidas jurídicas legítimas" mas apenas "interesses que lançam a confusão e criam desinformação sobre a interpretação da lei".

A actividade legiferante do Estado tem várias especificidades indígenas. Leis feitas em cima do joelho, mal pensadas e mal redigidas, que uma vez em vigor revelam o efeito perverso de induzir uma aplicação individual a gosto. É dos livros que uma má lei é pior que nenhuma lei, porque legaliza a arbitrariedade.

A chamada lei do tabaco é o exemplo acabado deste mau costume. E a reacção do PS e do PSD ao fenómeno é exemplarmente paradigmático da cultura legislativa vigente. É evidente que a discussão do problema de fundo que a lei coloca é a mais importante, mas importa hoje chamar a atenção para aspectos que, não sendo de fundo, revelam a degradação do acto legislativo e a descredibilização da lei.

Entre as bizarrias a que temos assistido contam-se estas: a lei não é clara e não esclarece se é ou não aplicável aos casinos. A lei permite várias interpretações sobre as discotecas. Quem interpreta a Lei para resolver estes problemas? Os tribunais? Nã0. O legislador? Não. O Director-Geral de Saúde em conversa com os agentes económicos é que interpreta a lei. A lei obriga a que seja instalado adequado equipamento de ventilação nos estabelecimentos comerciais que optem por dispor de áreas de fumadores. Quais os tipos de equipamento admissíveis? Ninguém sabe. Embora o mesmo Director-Geral já tenha afirmado que ao nível da verdade científica não existe nenhum equipamento de extracção do ar que permita satisfazer os requisitos da lei!

Sou favorável a uma lei sobre o tabaco equilibrada e que componha todos os interesses em conflito. Não a uma lei, mal feita, incumprível e nessa medida hipócrita. Tão hipócrita como o é o Estado, que, sem coragem para decretar a proibição de fumar, continua a usar os fumadores que deseja reprimir em bombos de festa fiscal para efeito de cobrança de impostos sobre o tabaco.
(publicado na edição de hoje do Semanário)

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Quinta-feira, 24.01.08
Já não ia às Varas Criminais de Lisboa, vulgo Tribunal da Boa-Hora, desde o ano passado. Ou seja, desde a idade das trevas, em que Portugal vivia intoxicado de nicotina por todos os lados. O dia estava calmo para o que já lá apanhei. Permitiu-me esse alívio, dedicar-me a alguns pormenores da instalação. E foi assim que percebi que no claustro, o qual confina directamente com a atmosfera exterior, só se pode fumar num bocadinho de ar livre. Tanta competência delimitadora do ar livre enterneceu-me. Mas rapidamente percebi que a emoção apenas tinha começado. Ao dirigir-me ao corredor da sala de audiências da 3ª Vara, corredor que, diga-se, se distende por uns parcos 12 metros de comprido, mais coisa, menos coisa, deparei-me com 8 (oito) avisos de proibição de fumar colados nas paredes. E percebi como naquele Tribunal se combatem militantemente as deficiências oftalmológicas dos cidadãos. Ainda se queixam da política de Correia de Campos...

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publicado por Jorge Ferreira às 19:28 | link do post | comentar

Quarta-feira, 23.01.08
"Não existe nenhuma disposição legal no território nacional que estabeleça limitações ao consumo de cigarros provenientes de partes da planta Zea mays ssp. mays, em recintos fechados destinados a utilização colectiva de forma a garantir a protecção da exposição involuntária ao fumo da combustão de produtos provenientes da planta Zea mays ssp. mays. Por isso se estiverem num café, poderão perfeitamente acender um CIGARRO DE BARBA DE MILHO e fumá-lo calma e legalmente. E se lá estiverem os homens da ASAE maior gozo terá esse cigarro."
Berta Helena, no As pequenas Coisas, via Luís Bonifácio, no Nova Floresta.


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Sábado, 19.01.08
"Se há salas de chuto, entrega de seringas nas prisões, dádivas de metadona aos toxico-dependentes, então o Estado vai ter de subsidiar restaurantes, bares e discotecas para o investimento em zonas de fumo. Que diabo, os nicotino-dependentes são tão doentes como os tóxico e com mais direitos: é que aqueles pagam impostos. "
LR, no Blasfémias.


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Quinta-feira, 17.01.08
(Francisco George)

Este homem é Director-Geral de Saúde e decidiu, não se percebe por que carga de água, ter uma prioridade na vida: fiscalizar o cumprimento da lei do tabaco, de cujos impostos vem o seu ordenado, pelos estabelecimentos de restauração. Nunca lhe ouvi uma prioridade tão definitiva no múnus direccional. Deve estar feliz por ter finalmente encontrado uma coisa prioritária na sua vida. E eu que pensava que fiscalizar o cumprimento de todas as leis era para o burocrata uma prioridade. Ingenuidade minha. Prioritária é só a fiscalização da lei do tabaco. A isto chama-se arbitrariedade. Ilegalidade. Não há leis mais prioritárias que outras. E, por falar em prioridades, que tal dar uma vista de olhos aos jornais, senhor Director-Geral de Saúde?


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Segunda-feira, 07.01.08
A propósito de um artigo de Pedro Magalhães, no Público, sobre a lei do tabaco, e a partir de alguns excessos e patetices escritas a propósito da crítica à lei, julgo ser necessário recentrar o debate. E o Hélder fê-lo bem. Eu só faço duas perguntinhas: primeira, com que direito o Estado me proíbe de abrir um restaurante para fumadores, onde os não fumadores irão se quiserem, da mesma forma que os fumadores têm toda a liberdade de irem a restaurantes de não fumadores? Segunda: com que direito um Estado que aponta para uma progressiva interdição de fumar se permite cobrar impostos sobre o tabaco?

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Domingo, 06.01.08
O Francisco fez aqui uma oportuna recensão de locais onde se pode comer e fumar. Dou mais uma contribuição. Em Tomar, o Pic Nic 3, pode ser acrescentado à lista.

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Sexta-feira, 04.01.08
Alertado por comentário oportuno do Pedro Guedes, decidi inteirar-me e estou em condições de confirmar: o restaurante O Grand'Elias, sito à Av. Elias Garcia nº 111, em Lisboa, no quarteirão das instalações do Ministério da Educação, aceita comensais fumadores. Merece destaque e publicidade.

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Quinta-feira, 03.01.08
Estou espantado com os noticiários da televisão. Reina a calma em todo o país. Nas peças que vi, faltaram referências às praças da província. Mas claro que os portugueses portaram-se com estoicismo e civismo. A lei do tabaco está a ser cumprida. Que esperavam? Que os fumadores desatassem a dar o exemplo como sucedeu com o Director da ASAE? Ou que desatassem aos tiros? A lei do tabaco será certamente a lei mais respeitada do país. Assim os não fumadores respeitassem as leis todas que têm de respeitar... Por mim, dei comigo a poupar no almoço do restaurante. Entretanto, o emprego do Director-Geral de Saúde parece assegurado.

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Quarta-feira, 02.01.08
António Nunes, o Director da ASAE, à qual incumbe fiscalizar a nova lei do tabaco, foi apanhado no Casino, já com a lei do tabaquinho em vigor a fumar a sua bela cigarrilha. Bem sei que a tentação é crucificar o homem. Eu prefiro sublinhar que foi o homem a crucificar a lei. Aguarda-se a todo o momento a demissão do Director-Geral de Saúde, que prometeu fazê-lo se a lei viesse a revelar-se um fracasso.

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Terça-feira, 01.01.08
(Foto)

Um sabor especial teve o primeiro cigarro que fumei em 2008, já em vida da lei fabricada pelo Estado hipócrita. Sugiro uma visita especial: aqui. Cem imagens reconfortantes para fumadores em tempos difíceis.

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Segunda-feira, 31.12.07
Onde fumar em Braga. O Arrastão está a fazer um roteiro. O Apedeites v2 também. O Origem das Espécies vai dando notícias úteis (pode fumar-se nos restaurantes do El Corte Ingles, ok, estão perdoados...) e eu sempre que saiba de alguma coisa aviso.

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publicado por Jorge Ferreira às 02:35 | link do post | comentar | ver comentários (2)

"Mas, se calhar, devia ser proibido vender álcool na Assembleia da República. Não se lembraram de fazer essa proposta. Há mais tolerância em relação ao álcool na sociedade portuguesa. E, no entanto, faz tanto mal como o tabaco. " Marcos Sá é deputado do PS, mas simpatizo com ele. Caro deputado: já sabe, tem aqui uma casa às ordens...


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Quinta-feira, 27.12.07
Neste estabelecimento sempre foi permitido fumar. A partir de 1 de Janeiro continuará a ser assim. Já está aposto na coluna à direita o respectivo dístico identificador.


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Quarta-feira, 26.12.07
"Se alguém for apanhado a fumar um charro ou a inalar cocaína em pequenas quantidades no distrito de Santarém pode ter que pagar uma coima ou ser mandado para tratamento, se o mesmo acontecer no distrito de Lisboa, Bragança, Guarda, Viseu, Coimbra e Faro nada acontece. Neste momento há seis distritos do país onde a compra, posse e consumo de droga em pequenas quantidades não tem consequências porque as comissões de dissuasão da toxicodependência (CDT) destes distritos estão sem poder decisório por falta de pessoal." Droga pode consumir-se à vontade, por falta de pessoal. Claro que o Director-Geral de Saúde não se demite por causa do incumprimento da lei que proíbe o consumo de droga. Agora tabaquinho, meus amigos, népias. Vai proibido, está aberta a caça aos fumadores a partir de 1 de Janeiro e o Director-Geral de Saúde demite-se se a lei não fôr aplicada. Depois chamem-me nomes.

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Cada cigarro vai custar em média 18 minutos de produtividade às empresas. É fazer as contas. Remeta-se a factura ao Parlamento.

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Sexta-feira, 14.12.07
Estou curioso para ver o que vão fazer nas prisões com a nova lei do tabaco. O Governo vai pôr seringas à disposição dos presos toxicodependentes, mas quer proibir os cigarros, o que seria verdadeiramente fantástico. Uma solução para um fumador preso será talvez injectar nicotina. E se permitir que os presos fumem, então será caso para dizer que quem se porta mal safa-se sempre. Bem, bem vistas as coisas já vivemos num país com múltiplo exemplos destes.


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A Bella Italia, uma cafetaria-pizzaria-gelataria da Av. da República decidiu antecipar uma lei que só entra em vigor no dia 1 de Janeiro e proibiu já que se fumasse. Suponho que não terão tanto zelo antecipatório com outras leis da República. Resultado: não volto lá. O dinheiro dos fumadores deve ter nicotina e por isso será melhor não contaminar a caixa aos senhores.

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Quinta-feira, 22.11.07
Isso mesmo: o Governo vai entrar em guerra. Se não fosse a sério seria ridículo. Mas sucede que é a sério. E sendo a sério, pergunto apenas quanto do imposto que o Estado hipócrita cobra aos fumadores vai ser gasto nos panfletos. Este Governo panfletário e guerrilheiro vai ser exemplar a sensibilizar e a fiscalizar a lei do tabaco. Lamento que não tenha o mesmo empenho a combater outros males da sociedade. Há tantas coisas a sensibilizar e a fiscalizar por esse país fora... Por exemplo as promessas eleitorais que José Sócrates fez ao país e que deitou para o caixote do lixo. Este tique persecutório deve ser contágio de certas visitas de casa do Primeiro-Ministro. Ao menos esta guerra não exige a operacionalidade dos helicópteros e dos submarinos do Dr. Portas. Sempre é alguma coisa.


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Sábado, 17.11.07
Hoje é o Dia Nacional do Não Fumador. Como é que um não fumador assinala o dia? Fumando um cigarro?

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Segunda-feira, 02.07.07
Aqui e aqui, põem-se as continhas em dia. Os fumadores, afinal, são um factor de combate ao défice e não os responsáveis pelo agravamento da despesa no Serviço Nacional de Saúde. Descubro agora que os fumadores contribuem anualmente (excluindo outros impostos que eventualmente paguem) com 1.395.000.000 Euros para os cofres do Estado e que custam uns míseros 434.000.000 Euros ao Serviço Nacional de Saúde. Os fumadores revelam-se assim uns poderosos auxiliares do despesismo do Estado e do socialismo vigente. A esquerda, adoradora do Estado, devia agradecer aos fumadores e não persegui-los metódica e denodadamente. Ou então, em coerencia, abdicar de lhes cobrar impostos para além do que cusam ao SNS. Estão os fundamentalistas estatistas prontinhos para exigir a devolução aos fumadores do excedente já pago por estes sacrificados contribuintes?


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Sexta-feira, 22.06.07

Imagens de liberdade em Ascot.

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Terça-feira, 22.05.07
Amigos do Rui de todo o Mundo, uni-vos! O homem está a ser ameaçado e perseguido lá no condomínio porque fuma charuto quando o rei faz anos. O comité local de vigilância revolucionária já o intimou. Aqui estou a alistar-me em combate. Passem palavra.

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Sexta-feira, 04.05.07
Portugal tem o haxixe mais barato da Europa. Quem fuma tabaco vai passar a pagar coimas maiores do que quem inala cocaína. Poderá com propriedade dizer-se que o país está uma droga?

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Quarta-feira, 02.05.07

É hoje que a Assembleia da República se vai redimir de todos os seus pecados e aprovar uma lei de perseguição aos fumadores, que vai muito além da defesa de quem não fuma. Pelo texto que pelos vistos vai ser aprovado a reacção que me ocorre é desencadear um movimento cívico pela criação de salas de chuto para fumadores.


publicado por Jorge Ferreira às 10:27 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 10.04.07
Investigadores do Centro de Distúrbios Motores do Centro Médico da Universidade Duke da Carolina do Norte, determinaram que as pessoas que fumam cigarros e bebem grandes quantidades de café têm menos probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson. O estudo foi publicado na revista Arquivos de Neurologia e foi financiado pelo Instituto Nacional de Perturbações Neurológicas e Enfarte Cerebral. Eu penso que este estudo devia iluminar as suas tendências legilastivas para destabaquizar compulsivamente (palavra da moda) a sociedade portuguesa.


publicado por Jorge Ferreira às 00:14 | link do post | comentar

Segunda-feira, 02.04.07
Excessos em viagens de finalistas sempre houve e sempre há-de haver. É uma espécie de sub-cultura sazonal do processo de crescimento. O que eu estranho é que os finalistas estranhem as reacções de quem assiste aos seus desmandos. Se o hotel fosse meu levavam uma corrida em osso. E ainda estranho mais que um país inteiro não mexa um dedo nem sinta nada ao ver na televisão a imagem degradante de uma adolescente emborcar, literalmente, emborcar (beber é um gesto humano e sensível que pressupõe alguma dose de civilidade) uma garrafa de litro de vinho e ande distraído a tentar proibir que se fume. Por isso faço um apelo público a todas as Comissões de Finalistas que existem por esse país fora: convidem Correia de Campos para a próxima viagem. Talvez assim o Senhor ministro adquira algum sentido das proporções.


publicado por Jorge Ferreira às 16:19 | link do post | comentar

Domingo, 01.04.07
"Foi preciso que o Parlamento levasse um boa bofetada na cara, mas mais vale tarde do que nunca. Que o dr. Correia de Campos, do alto da sua autoridade, obrigue o proprietário de um restaurante a impedir a sua clientela de fumar não impressionou os senhores deputados. Que o Estado resolva impor uma regra geral que exclui a hipótese de os fumadores frequentarem restaurantes de fumadores também não colidiu com a sensibilidade democrática da Assembleia. Agora que o grupo parlamentar socialista interfira na comodidade e nos vícios de cada um é verdadeiramente grave. As leis, como toda a gente sabe, são para a canalha. A canalha que as cumpra e cale o bico. Os senhores deputados, pelo contrário, têm direitos. Por exemplo: no avião de Sócrates, que os contribuintes pagam, fuma quem quer e o ar até se torna "quase irrespirável". Assim é que é; e assim é que deve ser em S. Bento."
Vasco Pulido Valente, na edição de hoje do Público.

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publicado por Jorge Ferreira às 19:22 | link do post | comentar

Quarta-feira, 07.02.07
O espectáculo "Visita guiada", da bailarina Cláudia Dias, integrado no Festival Internacional de Dança "New Territories", em Glasgow (Escócia) foi cancelado pelo facto de a lei proibir fumar em público, anunciou hoje a companhia de dança RE.AL. Cláudia Dias cometeu o erro de incluir entre outros objectos um cigarrinho. Coreografia fatal. Não podemos fazer caricaturas de Maomé, não podemos falar de Maomé, não podemos dizer mal do véu, não podemos fazer humor com o Islão, não podemos fumar sem ter a cabeça para baixo numa sanita à mão, não podemos ter estilos de vida sedentários, não podemos ser obesos. Que raio de vida que nos estão a arranjar.


publicado por Jorge Ferreira às 17:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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