Sexta-feira, 06.11.09

Hoje a política portuguesa está por conta de Sócrates, o original. Cavaco está prisioneiro dos seus erros e da sua inabilidade. As oposições, prisioneiras dos seus medos de fazer cair o Governo. No lugar do PSD está um buraco negro que apenas tem uma réplica de Sócrates para oferecer. Quem diria, há três parcos meses...

 

Actualização: nunca esquecer que a política é, por definição, o domínio do efémero e onde reina uma vertigem que se pode revelar fatal, a vertigem de que se pode chegar ao ponto de dominar todas as variáveis; não chega. Por isso os cenários são tanta perda de tempo...



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Quarta-feira, 04.11.09

Amanhã é discutido e quase de certeza não votado o programa do Governo empossado por Cavaco Silva depois das eleições de 27 de Setembro (mais de um mês depois!...). A minha dúvida é só a de saber qual é o Governo cujo programa vai ser discutido. Mau começo, portanto, para um discussão democrática.



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Segunda-feira, 26.10.09

Para Tomás Vasques ocorreram dois acontecimentos políticos em Portugal no pretérito dia 27 de Setembro: as tais de eleições que o PS venceu magistralmente com um tambolhão de votos e deputados e um referendo sobre o casamento de homossexuais. Isso mesmo. Quem se recusar a acreditar nisto não passa, para o Tomás, de uma evidência de malandrim político...



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Terça-feira, 20.10.09

"Tem razão Manuel Monteiro, líder do Movimento Missão Minho: a renúncia de João de Deus Pinheiro, que encabeçou a lista do PSD pelo círculo de Braga nas eleições legislativas de 27 de Setembro, ao cargo de deputado, meia hora depois de tomar posse no Parlamento, mais não é que “brincar com os eleitores”. Mais não representa que uma vergonha, uma traição aos milhares de votantes que depositaram o seu voto nas listas sociais-democratas, configurando ainda uma deslealdade para com a direcção do partido que o indicou para o lugar."
 

Artur Coimbra, no Correio do Minho.



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Sábado, 17.10.09

As crónicas dos últimos dias eleitorais de 6 do 10 em diante e até ontem, de José Adelino Maltez, no Tempo que não há meio de passar e descontados alguns jogos de linguagem que, de desnecessários, apenas complicam um bocadinho a crueza por si só certeira de tantas palavras.



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Sexta-feira, 02.10.09

1. O maior partido português tem actualmente 3.678.536 militantes e é incapaz de gerar uma solução de Governo. É o Partido da Abstenção. Portugal será, assim, governado pelo segundo maior partido, o PS, que representa actualmente 21,75% dos eleitores recenseados. Este resultado significa, deveriam todos os partidos e instituições políticas da República assumirem-no, uma pesada derrota da democracia. Duvido que o façam. O Partido da Abstenção não tem porta-voz nem vai à televisão. Muito menos é susceptível de ser convidado para a novíssima liturgia dos Gato Fedorento. Não existe, portanto. Cá vamos, pois, votando e rindo.

 

2. Finalmente Cavaco Silva falou ao país. O Presidente não se dá nada bem com as comunicações das 20 horas para os telejornais. Já com o problema dos Açores, tendo razão na substância, não acertou no método. Voltou a acontecer. O que mais enerva em Cavaco Silva é que se fica sempre com a sensação de que ele não diz tudo o que tem para dizer. Se não pode dizer tudo o que tem para dizer é porque está refém de alguma coisa. Do que será? O certo é que quanto mais fala mais permite a José Sócrates fazer figura de estadista. Suprema ironia.

 

3. Quanto à questão de fundo, o que há a dizer é que nenhuma democracia saudável pode viver em estado de suspeição permanente sobre a segurança e a privacidade das comunicações, sejam elas electrónicas, telefónicas ou postais. Mas é nesse estado que vivemos, aparentemente para sossego das esquerdas, outrora tão reactivas a tudo quanto fosse suspeita de violação de direitos fundamentais dos cidadãos e hoje tão domesticadas. E este estado de suspeição não se resolve com mezinhas nem com jogos de sombras. Ele resulta de um sistema que está em vigor e que foi construído pelo PS, pelo PSD e pelo CDS, relativamente ao modelo de serviços de informações, sua orgânica e funcionamento. Nunca, como desde que José Sócrates chegou ao poder este tema tem estado tão presente na agenda política… por que será? Ah, sim, as campanhas negras, claro…

 

4. Soube-se também esta semana que o Ministério Público decidiu fazer buscas a quatro escritórios de advogados, ao que se diz, à procura de um contrato do … Estado! Três anos depois, o Ministério Público decidiu que é importante ler um contrato do Estado de compra de submarinos. Três anos. E decide procurar esse contrato nos escritórios dos advogados? É estranho. É suposto haver arquivos nos ministérios. Terá procurado no Estado e o contrato desapareceu das prateleiras do Estado? Alguém o levou para casa (não era a primeira vez que desapareciam documentos de Estado dos ministérios para casa de ministros…)? Se não fosse grave seria cómico. Por vezes temos a sensação que alguém anda a brincar com assuntos sérios. A brincar demais. Simultaneamente, a Associação Sindical dos Juízes declarou publicamente a sua perda de confiança no Conselho Superior de Magistratura. Na Justiça, isto é mais ou menos a mesma coisa que o conflito aberto entre Cavaco e Sócrates. Mas a Justiça no fundo reflecte o estado de degradação geral em que as instituições se encontram.

 

5. Não admira, por tudo, que o Partido vencedor das eleições tenha crescido tanto.

 

(publicado na edição de hoje do Semanário)



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Terça-feira, 29.09.09

A vertigem das quotas sexuais na política deu nisto: uma lei moderníssima. O resultado brilhante desta revolução social está aqui.



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Segunda-feira, 28.09.09

Falta a 3ª volta do campeonato eleitoral de 2009. Para já, com os resultados de ontem no concelho de Lisboa, Pedro Santana Lopes seria o novo presidente da Camara.



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Com o resultado obtido, mais de 50.000 votos, Garcia Pereira (devia ser este o nome do PCTP/MRPP) obtece o direito de receber suvbvenção estatal para pagar a campanha. Ou seja: a democracia burguesa vai financiar o MR. Aguardo, com curiosidade, qual será a atitude do revolucionário Garcia Pereira. Será que vai coerentemente recusar a benesse?...



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Proeza, proeza, proeza mesmo conseguiu o bem informado sobre fontes de jornalistas Francisco Louçã: subir tanto, tanto e tornar-se irrelevante para discutir o poder. Conhecerá Pirro?



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Domingo, 27.09.09

A má é que o PS ganhou as eleições, o que a meu ver é péssimo para o futuro de Portugal. A boa é que perdeu a maioria absoluta.



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Dado o aumento dos deputados do Bloco de Esquerda é risonho o futuro dos PPR's e das acções de empresas em privatização. Um excelente contributo para a retoma da economia capitalista e de mercado.



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A maior abstenção de sempre em eleições legislativas. É bem feito. É mau para a democracia, mas o sistema merece. Assim como assim, apoosto que ninguém se preocupará muito com isso.



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Sábado, 26.09.09

Na Alemanha reflecte-se todos os dias até ao momento de votar. Não existe o dia de reflexão. Gente estranha esta...



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Sexta-feira, 25.09.09

Quatro dias depois de o Presidente da República ter afastado Fernando Lima da chefia da assessoria para a Comunicação Social, o “Expresso” noticia que a Presidência da República “insiste” em manter as informações sobre a suspeita de que assessores de Cavaco Silva tenham estado sob vigilância. Isto apesar de o SIS continuar a negar quaisquer escutas a Cavaco Silva. O “Expresso” cita mesmo um informador de Belém que diz que o caso é “sério e delicado”. Ao ponto a que isto chegou, isto só pode acabar mal. Seja lá para quem fôr, mas mal. Pena é que os portugueses tenham de votar sem saber a verdade.
 



publicado por Jorge Ferreira às 12:45 | link do post | comentar

A campanha eleitoral foi a mais medíocre da democracia portuguesa, escreveu em Espanha Luís Filipe Menezes em artigo publicado hoje no “El País”. O antigo presidente do PSD defende o TGV e enumera pontos que, segundo ele, devem nortear as relações entre Portugal e Espanha. Se a entrada de Manuel Alegre na campanah do PS contra tudo o que tinha dado a entender antes marcou o início da pré-campanha para as eleições presidenciais, este artigo de Menezes marca o início do próximo Congresso do PSD.
 



publicado por Jorge Ferreira às 12:05 | link do post | comentar

Desde que José Sócrates tomou o poder no PS que Portugal não tem tido descanso. Bem avisou António Vitorino, há quatro anos, à porta da sede do PS, para nos irmos “habituando”… Desde então, o homem que dizia que ser ministro “era o seu limite” e que Primeiro-Ministro “jamais” porque não tinha qualidades para tal (onde pára tamanha lucidez?...), tratou de realizar a maior concentração de poder num só homem de que há memória desde o 25 de Abril.

 

O ambiente político do país tornou-se nos últimos quatro anos verdadeiramente irrespirável e desaconselhável a menores de 18 anos. Sócrates concentrou poderes sobre as polícias, Sócrates pressionou e ameaçou jornais, televisões e jornalistas, Sócrates processou jornais, televisões, jornalistas, cronistas como nenhum político até hoje.

 

Durante quatro anos vimos o nome de Sócrates envolvido em sucessivas embrulhadas e suspeições, até hoje não esclarecidas. De uma simples licenciatura até a um complexo licenciamento, o do Freeport de Alcochete, passando por assinaturas em projectos de autoria discutida de casas deprimentes, nada em que tenha mexido parece claro. Evidentemente que esta situação contribuiu para degradar ainda mais a credibilidade das instituições e da política, o que manifestamente não incomoda nada o líder do PS.

 

Quanto à acção governativa o balanço é apenas uma enorme desilusão. As contas públicas estão num fanico, as reformas timidamente ensaiadas ficaram a meio, os empregos não só não foram criados como foram destruídos. O governante Sócrates criou dois países: o verdadeiro e o da propaganda. Os portugueses vivem hoje pior do que viviam há quatro anos. Portugal deve mais dinheiro do que devia há quatro anos. O Estado deve mais dinheiro e gasta mais do que sucedia há quatro anos.  O país produz menos e está por isso mais pobre do que há quatro anos.

 

Mas, ao que parece, Sócrates prepara-se para ganhar as eleições de domingo. Depois de tão estrondosos quatro anos, já é extraordinário ter a possibilidade de as ganhar. Ganhá-las será um verdadeiro feito. Porquê? Pela simples razão de que é um profissional do poder. O deplorável episódio das escutas que dominou a campanha eleitoral mostra bem o grau de amadorismo que tem permitido ao profissionalismo político de Sócrates brilhar. Conseguir pôr Cavaco Silva na lamentável posição de dar uma ajudinha ao PS, quando as sondagens mantinham tudo em aberto é de mestre. Mestre do poder, sempre o poder. E o poder, quando se transforma num fim em si próprio, como é o caso paradigmático de Sócrates faz mal ao país.

 

A oposição talvez mereça este desfecho. Porque em quatro anos não conseguiu construir uma credibilidade nem um programa. Portugal é que mereceria, sem dúvida, muito melhor. (publicado na edição de hoje do Semanário)

(Foto)

 



publicado por Jorge Ferreira às 09:43 | link do post | comentar

No domingo os portugueses farão provavelmente mais um dos seus periódicos exercícios de masoquismo político. É difícil encontrar um lusitano recenseado que não diga mal do estado da Nação, que não desanque nos políticos e nos governantes, que não diga mal da vida e que não tenha um programa eleitoral prontinho a servir, ainda que não passe de uma colagem de ideias vazias. Mas, mesmo assim, os portugueses votam sistematicamente nos mesmos partidos.

 

É verdade que o sistema político está viciado. As leis que os partidos fazem protegem os partidos que as fazem e bloqueiam a renovação política do país. É verdade que o sistema mediático vicia a oferta eleitoral e nessa medida condiciona as opções dos eleitores. É verdade que somos portadores de uma atávica cultura de má língua nos cafés e nas paragens dos autocarros, que miraculosamente se transforma na mais conformista das atitudes no voto. Mas, ainda assim, e dada a dimensão da crise da República, seria de esperar um leve assomo de mudança. Não acontecerá.

 

Na campanha eleitoral que hoje termina, tal como infelizmente se esperava, debateu-se quase nada o país. Tratou-se de uma espécie de Benfica-Sporting sobre as escutas entre Belém e S. Bento que, de caminho, triturou o PSD. O melhor que podia ter acontecido a José Sócrates, depois da crise internacional que serviu às mil maravilhas para disfarçar a crise portuguesa, foi este episódio mal cheiroso, a que Cavaco Silva deu uma contribuição inestimável ao líder do PS.

 

E, todavia, no dia 28 de Setembro, Portugal continuará. Acordaremos com as lamúrias de sempre, com os problemas de sempre, e com a auto-desresponsabilização de sempre, apenas um dia depois de termos votado exactamente nos mesmos a que atribuímos a responsabilidade dos males nacionais.

 

Eu, pelo menos, reservo-me a saudável atitude de excluir a minha cumplicidade com a mediocridade dominante. Votarei no Partido da Nova Democracia. Garanto-vos: sabe bem e não morrerá ninguém. Acresce que, no caso concreto do círculo eleitoral de Aveiro, conheço bem Edgar Jorge, o cabeça de lista, e também vos garanto: fará, se for eleito deputado, muito melhor que a maioria dos que lá estão e dos que se candidatam. E acresce uma qualidade não desprezível: é uma pessoa séria, o que não sendo propriamente uma virtude em que o sistema seja particularmente exigente, é uma garantia para quem confia a gestão do interesse público a um representante.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

 



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Quinta-feira, 24.09.09

Augusto Santos Silva é um dos socialistas em exercício mais insuportáveis que conheço. A sua alcunha bem podia ser "o reflector", tal é a fidelidade das suas afirmações ao pensamento profundo do chefe. Agora ataca o jornalista José Manuel Fernandes por ter ido a uma iniciativa de campanha do PSD. Eh pá, tenham lá calma que o pessoal (ainda) não tem de pedir autorização para exercer a profissão...



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O dirigente do PS José Lello, e o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, são acusados de negociar cargos em troca de financiamento partidário com o empresário Licínio Santos envolvido na chamada máfia dos bingos,. A acusação é de Aníbal Araújo, outro membro do PS que foi cabeça-de-lista pelo círculo de Fora da Europa, nas legislativas de 2005. Depois de um dia sem falar de escutas pensei que a campanha tinha ido de férias. Até Portas meteu férias e tenciona maçar a intimidade dos cidadãos com o envio de sms's. Desde já aviso que pode poupar o meu: não estou indeciso e mesmo que estivesse certamente não votaria em pessoal sob investigação criminal. Aparece agora um cidadão a acusar dois dirigentes do PS de fazerem coisas muito feias. Será que o Ministério Público vai abrir inquérito? E, a fazê-lo, em que legislatura?...



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Depois da polémica entre Manuel Maria Carrilho e as agencias de comunicação nunca mais se ouviu falar delas. E é de supôr que em tempos eleitorais elas estejam a carburar a mil por cento a servir os seus clientes. Eu penso que um dia se saberá o papel que desempenharam na história das célebres escutas de Belém e dos célebres emails do Público. Um dia...



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Quarta-feira, 23.09.09

Em 1995 Cavaco Silva afundou o PSD nas legislativas com um desmentido a afirmações de Fernando Nogueira. Em 2009, pode ter afundado o PSD com o incrivel espisódio das escutas. É uma sina. E por muito que custe a muitos, Pacheco Pereira tem toda a razão.



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Alguém sabe o que é feito de Alberto Costa? Não se vê, não se ouve...



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O Ministério da Educação explicou hoje que caberá ao próximo Governo decidir se o computador Magalhães será entregue aos alunos que entraram este ano para o ensino básico.Sim senhor, assim é que é democrático. E desasfixiante. Nada de propaganda de última hora, nada de manipulação do voto dos papás via computador dos fifis. Uns verdadeiros democratas estes socialistas!



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O PSD acha que Cavaco tem a obrigação de o levar às cavalitas até S. Bento.



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Terça-feira, 22.09.09

Cavaco Silva tornou-se na má moeda de Ferreira Leite?



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Segunda-feira, 21.09.09

O Verão acaba hoje. A campanha acaba na sexta-feira. A legislatura idem. Pus-me aqui a tentar enganar umas dorezitas lombares passageiras imaginando o que poderia mudar as coisas nestes dias. Entrei em delírio. Exemplos:

 

1º O PS ganhar as eleições e Sócrates não ser o próximo Primeiro-Ministro.

2º Cavaco Silva fazer uma comunicação ao país lá para quarta ou quinta-feira.

3º Aparecer mais uma manchete no Público ou no DN, daquelas boas.

4º Uma biografia de Sócrates não autorizada inspirar o voto de domingo.

 

(Foto)



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Sábado, 19.09.09

Estamos em pré-campanha para as eleições autárquicas. Estamos em campanha para as eleições legislativas. E entrámos hoje em pré-campanha para as presidenciais com a presença de Manuel Alegre ao lado de José Sócrates no comício do PS em Coimbra.



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Depois da desilusão com o funcionamento do mercado nos PPR, o snob Louçã acha que cumprimentar peixeiras não é um contacto sério. A campanha não poderia acabar já hoje para nos pouparem a estes tristes espectáculos?



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Quinta-feira, 17.09.09

Se há característica desta campanha eleitoral ela é a de que os jornalistas e afins não ousam incomodar os grandes líderes com assuntos incómodos. Até Ricardo Araújo Pereira está transformado numa espécie de televisão cor de rosa. E daqui tiro o chapéu a Maria Flor Pedroso, a quem pertence até agora a condução da melhor entrevista ao candidato a deputado José Sócrates.



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Terça-feira, 15.09.09

O CDS esqueceu-se de votar contra as últimas alterações às leis penais. Agora, que descobriu tardiamente que são péssimas leis, em vez de pedir desculpa pelo erro, levanta a voz galaroz para os outros e diz que as quer alterar. Este CDS é um manual de hipocrisia política.



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Sexta-feira, 11.09.09

Em plena campanha eleitoral para as legislativas deste mês existem três temas incompreensivelmente asfixiados pela agenda temática dos partidos. Ninguém fala de corrupção, ninguém fala de Constituição e ninguém fala do despesão público que todos os programas implicam. Existe um campeonato programático a ver quem consegue prometer gastar mais. Todos querem mais Estado, a fazer mais coisas, sabendo que o país não pode pagar um estado faz-tudo.

 

Neste momento existem cerca de setecentas investigações por corrupção a correr nas instâncias competentes (espera-se que competentes…). Algumas envolvem negócios com intervenção de ex-ministros do CDS, como Paulo Portas, ex-ministros do PSD, como Arlindo Carvalho e Dias Loureiro, para não falar no caso Freeport, convenientemente remetido para o pós-eleições e que tanto enerva José Sócrates e familiares. Já nem é preciso falar nos autarcas. Mas quem ouvir os partidos em campanha parece que não há corrupção em Portugal. Ninguém se atreve nos debates a dois a colocar abertamente o problema, a propor o que quer que seja para combater a gangrena da democracia. A corrupção é do foro de um país silenciado, de uma espécie de país paralelo, que não existe no verbo partidário. Este silêncio envergonha todos.

 

A próxima legislatura poderá vir a ter poderes constituintes. Derivados, para não chocar os puristas dogmáticos da Constituição de 1976. Mas alguém sabe o que cada partido quer mudar, se é que quer, na Constituição da República? No sistema eleitoral, sempre tão vergastado quando se fala da crise de representação dos eleitores? Na utópica e disparatada Constituição económica? No próprio sistema político, tão necessitado de credibilidade, agilidade, transparência e eficácia? Não. Ninguém diz uma palavra sobre o assunto.

 

Do que todos falam é da crise. E das medidas para a combater. À crise económica e à consequente crise social. Medidas, mais medidas, despesa, mais despesa. Do que ninguém fala, enfim, é como tenciona pôr o país a pagar o renascido défice das contas públicas nos próximos quatro anos.

 

Estes três silêncios são a asfixia eleitoral em que os partidos instalados mergulharam o país. Discute-se o folclore. Discute-se quem asfixia mais e onde, mas, no fundo os partidos instalados, até o Bloco (quem os viu e quem os vê… tão aprumadinhos à frente do “senhor primeiro-ministro”…), asfixiam em conjunto o debate político de fundo. No fundo, estão iguais a si próprios. Adiam Portugal.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

 



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As eleições legislativas de 27 de Setembro servem para eleger 230 deputados à Assembleia da República. Mas se perguntarmos a qualquer cidadão na rua para que vai votar nesse dia, com toda a certeza que a resposta mais frequente que ouvirá é que o cidadão vai eleger o Primeiro-Ministro. A isto conduziu a fulanização da política e das eleições. Interessa mais o estilo do que as ideias, o aspecto do que a substância, as palavras do que os programas.

 

Poucos saberão os nomes daqueles cuja vida vai mudar se forem eleitos deputados. Mas todos discutem se Sócrates é melhor que Ferreira Leite ou vice-versa. Por outras palavras: os cidadãos aprestam-se para votar numa eleição que não existe na lei, a de Primeiro-Ministro e não votar na eleição efectivamente prevista na lei, a dos deputados, cujos nomes nem se dão ao trabalho de ler à porta das assembleias de voto, mais que não seja, uns minutinhos antes de entrar na cabina de voto.

 

Esta disfunção mostra bem a desadequação do sistema político português. Ela gera um vazio de representação política parlamentar. Ninguém se pode sentir representado por quem nem sequer conhece. Ninguém se pode sentir representado por quem não pode responsabilizar pelos seus actos. Na verdade, os eleitores que conscientemente votam em deputados, nem sequer estão a escolher. Estão a escolher entre escolhidos. É a ilusão da democracia representativa.

 

Existem duas reformas essenciais a fazer no sistema eleitoral.

 

A primeira é permitir as candidaturas de independentes à Assembleia da República. O campeonato partidário está esgotado, viciado à partida. Precisa de um grande susto. E a democracia precisa de respiração. O monopólio partidário nas eleições legislativas está a corroer a democracia por dentro, porque contribui para o distanciamento dos cidadãos da instituição parlamentar, e contribui para o descrédito do próprio sistema.

 

A segunda é a da criação de círculos uninominais, para que toda a gente tenha efectiva capacidade de decisão eleitoral e saiba quem é o seu deputado. Evidentemente que os partidos têm medo disto, porque o poder das direcções escolherem os seus fiéis para as listas fica comprometido. Mas, não tenhamos dúvidas, estas duas medidas provocariam um novo entusiasmo cívico e político na sociedade portuguesa e dotaria o sistema político de mais saúde e transparência.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

 



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Quarta-feira, 09.09.09

Quem tem asfixias democráticas de vidro não deve atirar pedras.



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Santana Lopes convidou Passos Coelho para a Comissão de Honra da sua candidatura. Irá Passos Coelho escrever um artiguinho a exigir que o honrado atinja a maioria absoluta em Lisboa?



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Domingo, 06.09.09

"Parece-me até, caro Jorge Ferreira, que o "perigoso vazio" seria  falar apenas de uma mão cheia de prioridades e nada dizer sobre as políticas do Mar, do Voluntariado, da Agricultura  ou de outras áreas que raramente aparecem nas aberturas dos noticiários."

 

O Diogo quer esconder o essencial. Depois da proliferação de desígnios nacionais a cada esquina, os partidos, mais uns que outros, descobrem prioridades em cada centímetro de discurso. Quem tem muitas prioridades não tem nenhuma. Resultado: ninguém acredita. As palavras desvalorizaram-se. E que as diz foi atrás.



publicado por Jorge Ferreira às 22:38 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Portas diz que Sócrates "está em dívida para com o país". Eu acho que é capaz de ser melhor não fazer as contas. Não sei dizer qual deles no fim deveria mais...


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Sexta-feira, 04.09.09

Os portugueses preparam-se mais uma vez para elegerem um Primeiro-Ministro. Não, não me enganei nas palavras. É isso que se vai fazer na prática. O resto são pormenores que vão atrás dessa eleição principal. É no próximo dia 27 de Setembro e, segundo as agendas oficiais essa eleição realiza-se pelo método de eleições legislativas, em que supostamente se elegem 230 deputados à Assembleia da República.

 

Nunca como agora a distorsão do sistema político português está tão à vista. Ninguém sabe, nem quer saber, quem são os personagens que vamos sentar em S. Bento para exercer o poder legislativo e o poder de fiscalizar o Governo. Apenas tratamos de olhar para a televisão e escolher entre Sócrates e Ferreira Leite para a função. Foi a isto que chegámos trinta e cinco anos depois da instauração de uma democracia de partidos.

 

Se houvesse verdade na democracia formal mais valia criar uma eleição própria, específica e única para essa função. O cidadão que se propusesse governar o país apresentava-se a votos e os eleitores escolhiam. Era mais transparente e mais saudável do que estar a eleger alguém para uma espécie de cargo unipessoal através do destino de candidatos a outras funções institucionais.

 

O país deixa-se embalar neste reducionismo empobrecedor e decadente. Como todos os regimes que estabilizam e se consolidam também a democracia portuguesa deixou de se questionar e adormeceu à sombra das entorses que ao longo destes anos o sistema político tem vindo a provocar na vida concreta das instituições.

 

A discussão quase sempre acaba em diferenças de estilo, de carácter e de especificidades de feitio. É ver os comentários aos duelos televisivos em curso. Fulano encostou beltrano às cordas, beltrano foi mais assertivo que sicrano, sicrano deixou-se enredar na conversa do outro e assim sucessivamente. Discute-se quem é mais arrogante, quem é mais dialogante, quem é mais moderno ou quem é mais passado. Raramente quem é mais competente ou quem sabe melhor o que quer e como lá chegar. As ideias, os projectos, as medidas, como usa dizer o tecnocrático Sócrates, são reduzidas a pó e cinza. O que o país precisa, os objectivos que deve ter, as reformas que são necessárias, as alternativas de organização da sociedade, são secundarizadas pelo debate pessoal.

 

Assistimos, pois, a uma luta pelo poder. Mas a uma luta pessoal. Nessa luta, gastam-se e desgastam-se as palavras que chegam a perder o seu sentido e força originais para se transformarem em slogans vazios e sem conteúdo. Sem ninguém dar por isso, é assim que vai o sistema, cada vez mais vazio e sem conteúdo. Perante a indiferença geral.

(publicado na edição de hoje do Semanário)

 



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Quinta-feira, 03.09.09

Tudo mentira, tudo ficção, tudo falso, tudo inventado, tudo, tudo, tudo. É o Portugal irrespirável de há muitos anos no seu melhor. Desta vez toca ao pessoal do PSD. Desta vez.



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Quarta-feira, 02.09.09

Freeport, licenciatura, submarinos, sobreiros, Jacinto Leite Capelo Rego.



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Sócrates queixa-se que Portas não cumpre regras. Terão sido apresentados apenas hoje?...



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Portas pede a Sócrates para não fazer números. É para rir, decerto....



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Portas trata Sócrates por Primeiro-Ministro em vez de o tratar como candidato a, como devia. Assume um estatuto de inferioridade. Rangel é melhor a debater que Portas.



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Terça-feira, 01.09.09

Se existe palavra que nem sequer hoje vale o que vale, porque vale zero, é a palavra prioridade. Sócrates enuncia uma prioridade todos os dias. O CDS tem dezenas de prioridades ao mesmo tempo. O discurso político caiu num perigoso vazio.



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Segunda-feira, 31.08.09

Nos dias que correm torna-se necessário não só libertar a empregada de Carolina Patrocínio de Carolina Patrocínio, como também libertar Carolina Patrocínio de José Sócrates. Tanta guerra de libertação...



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Domingo, 30.08.09

Pedro Santana Lopes quer um acordo de regime sobre a Educação. Espantei-me e surpreendi-me com esta proposta. É que em acordo de regime no essencial da Educação em Portugal temos nós vivido. PS, PSD e CDS são responsáveis pela desgraça em que o ensino em Portugal se transformou.



publicado por Jorge Ferreira às 17:55 | link do post | comentar | ver comentários (1)

"Legitimado pelo poder constituinte de 1975, o nosso sistema político nasce para dar origem a uma democracia de partidos. De partidos e não de cidadãos. Existiam sobejas razões para tal facto e não se estranhará pois que o texto original da Constituição, mantido no essencial nos tempos de hoje, tenha dado aos partidos uma posição de destaque, desconhecida na esmagadora maioria das constituições dos países ocidentais. Em Portugal, os partidos não são apenas os intermediários entre o voto dos eleitores e a acção dos deputados, eles são o único centro de produção e decisão políticas, o que os transforma nos exclusivos detentores do poder. Não é por caso que só na revisão constitucional de 1997, se tenha possibilitado a candidatura de grupos de cidadãos às autarquias e não é também por acaso que esse direito ainda agora seja negado, no que às eleições legislativas diz respeito. A matriz fundadora do nosso regime baseia – se em partidos, só em partidos e nada mais do que partidos.

Mas se era compreensível o rumo tomado no período pós – revolucionário, importará saber se ele é actualmente aceitável. A minha resposta é não! A democracia formal contradiz a democracia real e apesar dos inúmeros apelos à participação, os factos demonstram como ela é quase impossível ou até indesejada. A cidadania não se manifesta mais, pela simples razão de que o seu exercício é dificultado por uma armadura constitucional, legal e regulamentar, concebida para permitir a livre circulação dos partidos, e dos seus dirigentes, e não para facilitar a livre e espontânea participação dos movimentos de pessoas. As pessoas são importantes apenas no momento do voto, mesmo que este já não sirva para escolher quem as representa e apenas funcione, para legitimar as escolhas previamente feitas.

Temos hoje, mais do que uma democracia inacabada, uma democracia partidária falida, ausente e distante, de quem supostamente deveria estar próxima. Entrincheirados nos seus castelos, os dirigentes partidários tardam em aceitar que o seu sistema está esgotado e nem os visíveis sinais dados com a crescente abstenção e o aumento dos votos em branco, os parecem demover da sua posição.

Mantendo um poder legislativo que não é autónomo e um sistema eleitoral que lhes garante o monopólio da candidatura, logo da representação, os partidos refugiam – se na legalidade dos seus actos, para esconder a falta de legitimidade das suas opções. O povo ordena cada vez menos e o Parlamento, a despeito do que se diz, deixou há muito de ser a Câmara representativa dos eleitores.

Todavia há mudanças impossíveis de parar e talvez mais cedo do que alguns pensam, o sistema acabará por implodir. O actual quadro político já não dá resposta às novas situações e a concorrência parlamentar entre representantes partidários e eleitos pelos movimentos de cidadãos será, a prazo, inevitável. Como inevitável será termos deputados que respondem perante o povo que os elege e não perante o presidente partidário que o designa.

Manuel Monteiro

Candidato a deputado, pelo Círculo de Braga, pelo Partido da Nova Democracia, por impedimento legal de candidatura do Movimento MISSÃO MINHO

Esposende, 17 de Agosto de 2009"

(artigo de opinião publicado na edição de ontem do Expresso)



publicado por Jorge Ferreira às 17:39 | link do post | comentar

Sábado, 29.08.09

Há pessoas que são barómetros de clima. O especialista de interesses Pina Moura é um deles. Elogiar o programa do PSD, criticando o do PS, desta maneira é mau sinal para Sócrates.



publicado por Jorge Ferreira às 13:02 | link do post | comentar

Quinta-feira, 27.08.09

Os debates entre os líderes partidários não deverão realizar-se por recusa do PS em aceitar o modelo proposto pelas televisões que consistia num frente-a-frente entre todos os candidatos. O PS só aceita dois "duelos" entre Sócrates e Ferreira Leite e um debate alargado a todos os partidos com representação parlamentar. Já o PSD aceitou hoje formalmente a proposta conjunta das três televisões. Isto é um paradoxo: dizem que estamos na era da imagem e da televisão. Os partidos privilegiam e dirigem-se todos para a imagem e para a televisão. E agora, por causa do medo dos debates que o PS não consegue esconder o país vai ficar privado de um instrumento de decisão eleitoral privilegiado que lhe ses seria proporcionado pelo confronto democrático entre os líderes partidários.
 



publicado por Jorge Ferreira às 15:45 | link do post | comentar

A criação da obrigatoriedade de que os processos judiciais tenham datas indicativas da sua duração é uma das medidas propostas pelo PSD no seu programa eleitoral que hoje será apresentado em Lisboa por Manuela Ferreira Leite. É uma típica medida para encher o olho do eleitor cansado da lentidão exasperante da Justiça, mas que na prática nada mudará para resolver o problema. Faz-me lembrar a medida tomada pelo antigo ministro da Justiça António Costa que proibiu a marcação de julgamentos com um intervalo superior a três meses entre a data da marcação e adata marcada. Os juízes começaram a adiar as marcações, obviamente, para não violar a lei. Uma data previsível? Indicativa? E qual a consequência então de não ser respeitada?



publicado por Jorge Ferreira às 10:28 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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