Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

As certidões da moda parece que vão seguir hoje de Aveiro finalmente. Sugestões: correio azul, cor PT, correio laranja, cor PT, correio verde que é instantaneo e mais barato, sei lá, perguntar se no plano tecnológico não haverá uma coisa tipo alô dona rosa, alô dona rosa, chegou a sua filha...



publicado por Jorge Ferreira às 17:23 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Bem que me lembrava de qualquer coisita...



publicado por Jorge Ferreira às 10:49 | link do post | comentar

O Sr. Godinho tem de ter um sobrinho na Suíça. Desculpem lá, mas Godinho tem de ter um sobrinho na Suíça. Não se admite que corrupção luso-suíça prescinda de um sobrinho na Suíça. Se não, não tem graça. Tem de ter sobrinho na Suíça e pronto (esta é a laracha para o Pedro Correia...).



publicado por Jorge Ferreira às 10:40 | link do post | comentar

O primeiro vereador eleito pelo Bloco de Esquerda para a Câmara de Olhão já foi objecto no passado de várias queixas-crime e está actualmente envolvido numa transacção de terrenos que é objecto de muitas dúvidas e reclamações entregues no próprio município, diz o Sol. Puf! O que vai agora dizer Louçã no hemiciclo da próxima vez naquele tom pré-bíblico, meio arca de noé, meio apocalipse? Depois do episódio "rodeo" de Salvaterra, só faltava mesmo o aterno triângulo das Bermudas: construção-licença-terrenos. Para quando um árbitrozinho de futebol metido ao barulho?... Há que ir completando a caderneta...



publicado por Jorge Ferreira às 10:34 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Em 1460, morria o Infante D. Henrique. Em 1868, desaparecia o compositor italiano Gioacchino Rossini. Em 1945, Sukarno tornava-se presidente da Indonésia. Em 1974, morria o cineasta italiano Vittorio de Sica, realizador de "Ladrões de Bicicletas". Em 1984, o Governo polaco declarava ilegais os grupos de direitos humanos formados após o assassínio do padre Popieluszko. Em 1985, a erupção do vulcão Nevado del Ruiz, inactivo há mais de 400 anos, sepultava, com lama e detritos, quatro cidades da zona central da Colômbia, matando cerca de 25 mil pessoas. Em 1989, morria o Príncipe Franz Joseph II, do Liechtenstein, de 83 anos, responsável pela transformação do país numa das nações com um dos rendimentos "per capita" mais elevados do mundo. Em 1991, era inaugurada, em Lisboa, a exposição sobre Cassiano Branco, "o arquitecto do modernismo nacional". Em 1994, manifestações em Dili exigiam o fim da ocupação indonésia de Timor-Leste. Na mesma data, os suecos aprovavam, em referendo, a adesão à União Europeia. Em 1995, António Hespanha substituía Vasco da Graça Moura na presidência da Comissão dos Descobrimentos. Em 2001, as forças da Aliança do Norte tomavam Cabul e Herat, no Afeganistão. Em 2002, morria Juan "Pepe" Schiaffino, uruguaio, um dos melhores futebolistas de todos os tempos. No mesmo dia, na costa espanhola, a noroeste da Galiza, avariava-se o petroleiro Prestige. Em 2004, a violência chegava aos bairros suburbanos da Bélgica. Durante a madrugada foram detidas 50 pessoas e incendiadas várias dezenas de viaturas em diferentes cidades do país. Em 2006, o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes lançava o livro "Percepções e Realidade", sobre a crise política que culminou na queda do seu governo em Novembro de 2004. O "homem aranha" francês Alain Robert escalava os 140 metros da Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações, em Lisboa, depois de ter corrido mundo a desafiar as autoridades com subidas clandestinas a arranha-céus. A União Europeia pronunciava-se contra o referendo do dia anterior na Ossétia do Sul que deu a vitória aos apoiantes da independência da região separatista da Geórgia. Em 2007, o ministro do Ambiente anunciava a criação de novos programas Polis, que deixam de limitar-se a zonas urbanas, destinando-se agora à requalificação de áreas no litoral, nomeadamente no Norte e rias Formosa e de Aveiro. Em 2008, o Governo aprovava a constituição da sociedade "Polis Litoral Ria de Aveiro", que vai investir cerca de cem milhões de euros na reconversão ambiental e urbanística através de uma operação integrada nesta região. Morria João Martins Pereira, engenheiro de formação, secretário de Estado da Indústria do 4º Governo provisório (no Governo de Vasco Gonçalves), pensador da esquerda portuguesa, ensaísta e autor de vários livros na área da economia industrial e da história da indústria e do capitalismo em Portugal, vítima de cancro. Também o actor Pedro Pinheiro, de 68 anos, que nos últimos anos foi um dos protagonistas da série televisiva “Os Malucos do Riso”, morria vítima de cancro. Morria o baterista inglês Mitch Mitchell, que integrou o famoso grupo de Jimi Hendrix na década de 1960. Mitchell foi encontrado morto no quarto de um hotel em Portland (Oregon), nos Estados Unidos. Conhecido pelo seu estilo vigoroso, Mitchell era o único sobrevivente da banda.

(Schiaffino)



publicado por Jorge Ferreira às 08:47 | link do post | comentar

Hoje é Sexta-feira, 13 de Novembro, tricentésimo décimo sétimo dia do ano. Faltam 48 dias para o final de 2009. O dia é dedicado a S. Diogo de Alcalá, Confessor, e a Stº Estanislau Kostra, Jesuíta. É Lua Nova, dia 16, às 19:14. O Sol nasce às 07:17 e o ocaso regista-se às 17:25. No porto de Lisboa, a preia-mar verifica-se às 00:12 e 12:34, a baixa-mar, às 06:02 e 18:32. Os nascidos nesta data pertencem ao signo de Escorpião, destacando-se o Rei Eduardo III de Inglaterra (1312), o físico James Maxwell (1831), o escritor escocês Robert Louis Stevenson (1850) e o cineasta austríaco Oskar Werner (1922).



publicado por Jorge Ferreira às 08:44 | link do post | comentar

Esta semana o Portugal judiciário assistiu a mais um terramoto judiciário com epicentro no Tribunal de Aveiro. No âmbito de um processo chamado “Face Oculta”, que mais parece um anúncio de after shave para homem, desfilarem cidadãos desconhecidos, de face destapada a identificável, para serem ouvidos e investigados. Nada a que já não nos tenhamos vindo a a habituar, desde que as autoridades de investigação criminal descobriram em 2002 que, depois da Casa Pia, era fácil continuar.

A Ignóbil Porcaria foi a forma como ficou conhecida um Decreto Eleitoral de 8 de Agosto de 1901, de autorizado segundo governo de Hintze Ribeiro, depois de constituída a dissidência regeneradora-liberal de João Franco. O decreto criava 22 círculos plurinominais no continente, dividindo as grandes cidades, com parcelas integradas por concelhos rurais, a fim de se comprimir a representação dos franquistas e dos republicanos, fortes na zona urbana.

O diploma surtiu efeito e nas eleições de 6 de Outubro seguinte, os republicanos, apesar de aumentarem o número de votos, não conseguiram eleger nenhum deputado, enquanto os franquistas apenas conseguiram um deputado por Arganil. As eleições foram previamente decididas por um acordo entre os regeneradores de Hintze e os progressistas de José Luciano. Os governamentais só não conseguiram maiorias em Aveiro e no Funchal.

Desde a Casa Pia, os políticos portugueses inventaram uma frase que repetem até à náusea, e que tem servido às mil maravilhas não para subverter resultados eleitorais, mas para esconder uma coisa pior: os actuais políticos portugueses não querem combater a corrupção. A frase é “À Política o que é da Política, à Justiça o que é da Justiça.
 


Sempre surge uma suspeita, uma dúvida, uma diligência na Justiça, os microfones do decreto eleitoral, hoje chamados canais de televisão por cabo todos diferentes e todos iguais, fazem a ronda das sedes dos partidos e invariavelmente fazem a metódica e higiénica recolha da frasezinha fatal e indispensável para sossegar a consciência do regime.
 

Ora, o que que é que isto significa, tudo bem descascadinho? Significa que os jornalistas devem largar o assunto e deixar a Justiça funcionar com os inúmeros casos em curso plurianual de actividades, como submarinos, sobreiros, Freeport de Alcochete, bancos sortidos, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, João Rendeiro, doping no futebol de vez em quando e para variar, tanta, tanta, coisa.
 
 
Já a oposição, se tiver juizinho, deve seguir adiante e discutir política, como o índice da pobreza, os números do desemprego, a invasão dos comerciantes chineses, os incêndios no Verão e as cheias do Inverno. E é melhor que seja assim, porque há sempre dossiers novos prontos a sair para quem se portar mal. E assim é. Sugere-se, desde já, que em Aveiro se deixem de escutas e de escutinhas por que o fogo, os alvos e os senhores importantes que têm amigos chamados Joaquins não se pode brincar. Os magistrados do DIAP de Aveiro deveriam, sim, prosseguir as investigações e esquecer as malfadadas escutas, que apenas servem à oposição e prejudicam a governação do país.
 
Deixem o Primeiro-Ministro de Portugal governar. À Política o que é da Política, à Justiça o que é da Justiça.
 
 Uma sumária leitura dos clássicos ensina-nos como todos viam o poder exercido para o bem dos outros como o exemplo do Governo virtuoso e o poder exercido para o bem próprio, como o exemplo do Governo pecaminoso. Interessava o carácter, não o botão da junta de bois que arava a terra. Agora, não. Pode ser-se um crápula e fazer um bom boto. E pode ser-se uma pessoa séria absolutamente desastrada com as maravilhas da técnica.
 
Permitam os leitores uma pequena incursão de memória: Lembram-se da acusação feita ao Governo de José Sócrates tentar comprar a TVI antes do episódio Moura Guedes? Lembram-se que foi através de uma fuga de informação que se soube da operação? E também se lembram que Manuela Ferreira Leite, em Junho passado, disse taxativamente que José Sócrates estava a mentir quando afirmou nada saber sobre a negociata? E que não foi desmentida?

Esta semana trouxe-nos, enfim, o episódio final na triste sucessão de equívocos em que a Justiça se transformou. Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e Fernando Pinto Monteiro, Procurador-geral da República, em acesa disputa, tu cá tu lá, nas ruas, à entrada e saída de prédios, sobre a melhor explicação a dar a propósito do destino final para as escutas das conversas telefónicas de José Sócrates com pelo menos um amigo, onde, alegadamente, se faziam combinações sobre o “amigo Joaquim”.

Os indícios de corrupção alargada ao mais alto nível do Estado estão aí para quem os quiser ver e escrutinar. Nos últimos trinta anos de Democracia, governos de esquerda e de direita estiveram sob a mira criminal e debaixo do escrutínio da comunicação social. Depois dos sucessivos casos que saltaram para a ribalta pública, bem como dos sinais de alarme escarrapachados nos relatórios de organizações internacionais, o poder político continua impune e indiferente, apesar das constantes palavras vãs e mansas.

A realidade é o que é, mas ninguém pode ficar indiferente à tentativa de desvalorização da investigação criminal que continua a fazer, lentamente, um caminho infame. Em vez de responsabilizar os sucessivos governos que têm o poder de legislar e de exigir responsabilidades, aqui e ali, sobretudo quando os escândalos chegam à opinião pública, surgem imediatamente os ataques aos investigadores criminais e magistrados. Normalmente, e apesar de existirem alguns fundamentos para esta avaliação, a verdade é que quem tão selectivamente aponta o dedo a quem combate a corrupção na primeira linha não tem o mesmo critério na exigência ao governo de leis claras e atribuição de meios adequados para responder à sofisticação do crime de 'colarinho branco'. Com o desenvolvimento da operação "Face Oculta", a actualidade revelou um novo e surpreendente patamar de debate, que passa por reduzir o combate à corrupção a uma mera questão de moralização do sistema, supostamente levada a cabo por heróis imbuídos de um espírito messiânico.

Ora, o combate à corrupção começa justamente por ser um caso de política antes de poder vir a ser um caso de polícia, porque se trata justamente de saber se, quem tem por obrigação escolher outros, sabe escolhê-los ou se qualquer valdevinos serve. Não é uma questão de moralidade e de coragem, é um caso de justiça social, de perseguir quem rouba o dinheiro do bolso dos outros. Que não haja qualquer confusão: há uma diferença abissal entre pugnar por mais justiça social, com mais solidariedade e menos corrupção, e pactuar, quiçá promover a gritante promiscuidade e tráfico de influências que estão na origem da corrupção.

É uma questão de cultura e de civilização. Mesmo que o negócio seja o do lixo e o da sucata. Mesmo que seja, pois, uma ignóbil porcaria.


(publicado na edição de hoje de Diário de Aveiro)

(Foto)


publicado por Jorge Ferreira às 00:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)

JORGE FERREIRA
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