Sábado, 30 de Junho de 2007
" ... para além de algumas minudências e teimosias, o Tratado Modificativo ou da Reforma venha buscar a sua inspiração e conteúdo à quase totalidade do Tratado Constitucional. Dir-se-á sempre, gostem ou não os eurocépticos ou os oportunistas, que o Futuro Tratado será um descendente, na linha recta e em primeira criação, do que aparentemente se extinguiu. Não será tão perfeito, tão exigente, coerente e arrojado como o seu antecessor. Nem sequer herdará a sua estética e a emoção que transmitia sobre o destino da Europa. Mas é fiel aos princípios que lhe ensinaram os seus progenitores convencionais em 2003 e aos votos com que o brindaram todos os Estados-Membros da União, em Roma, no Outono de 2004. "
Luís Marinho, no Diário Económico.


publicado por Jorge Ferreira às 18:34 | link do post | comentar

O Tomar Partido lá se vai internacionalizando aos poucos. Brasil, Argentina, Itália. Nas respectivas secções de ligações podem encontrar-se agora El Opinador Compulsivo, da Argentina, Ação Humana, do Brasil e Importanza dele Parole, da Itália. Tudo boa gente a visitar.

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publicado por Jorge Ferreira às 18:17 | link do post | comentar

"O PS, que os portugueses se habituaram a ver como o defensor da liberdade e da democracia, não passa hoje de um partido intolerante e persecutório, que age por denúncia e tem uma rede potencial de esbirros, pronta a punir e a liquidar qualquer português por puro delito de opinião." Vasco Pulido Valente, no Público. Subscrevo. E acrescento: não passa hoje de um partido cuscovilheiro, sempre pronto a deitar os olhos para dentro da intimidade da vida privada dos cidadãos.

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publicado por Jorge Ferreira às 17:18 | link do post | comentar | ver comentários (1)


(Record)
Vanessa Fernandes: tetra campeã europeia do Triatlo.


publicado por Jorge Ferreira às 17:01 | link do post | comentar | ver comentários (1)

(Teatro São Carlos)

Neste dia, em 1097, dá-se a batalha de Niceia, da I Cruzada. Em 1487, é publicado o primeiro livro impresso em Portugal, intitulado em hebraico "Pentateuco", actualmente no Museu Britânico, em Londres. Em 1686, a Royal Society autoriza a publicação do primeiro dos três volumes dos "Principia" de Isaac Newton ("Princípios Matemáticos da Filosofia Natural"), com o patrocínio do astrónomo Edmond Halley. A primeira edição integral apareceria a 05 de Julho de 1687. Em 1793, é inaugurado o Teatro de S.Carlos, Lisboa, com a exibição de "Amore e Riconoscenza". Em 1798, é fundada a Sociedade Real Marítima, Militar e Geográfica. Em 1805, morre, em Lisboa, o intendente-geral da polícia Pina Manique, impulsionador da Casa Pia. Em 1860, são abolidos os morgados e capelas existentes em Portugal. Em 1878, é inaugurada a ponte de Viana do Castelo, construída pela firma Eiffel. Em 1906, são fizadas as fronteiras territoriais da zona demarcada do Douro. Em 1913, é criada a Faculdade de Ciências Económicas e Políticas, dirigida por Afonso Costa. Em 1918 tomará o nome de Faculdade de Direito de Lisboa. Em 1930, são lançadas as bases da União Nacional, partido único da ditadura do Estado Novo de Oliveira Salazar. Em 1934, dá-se a "Noite das facas longas", na Alemanha nazi. Adolf Hitler, Goering e Himmler ordenam a morte dos dirigentes da tropa de choque SA. Em 1936, é publicado o romance "E Tudo o Vento Levou", da escritora norte-americana Margaret Mitchell. Em 1941, tropas romenas, sob a orientação das forças nazis de ocupação, matam 10 mil judeus, nas principais cidades do país. Em 1942, o jornal britânico Daily Telegraph começa a publicar o "dossier" que denuncia a morte de um milhão de judeus, até à data, pelas forças nazis, nos países ocupados. Em 1960, é proclamada a independência do Congo Belga, depois Zaire, actualmente República Democrática do Congo. Em 1963, é entronizado o Papa Paulo VI. Em 1971, os astronautas da Soyuz 11 são encontrados mortos, no regresso da nave à Terra. Em 1987 , o Soviete Supremo aprova a proposta de reforma de Mikhail Gorbachov, que estabelece nova gestão económica e a primeira legislação da URSS sobre os direitos humanos. Em 1991, Portugal ganha, pela segunda vez, o título de Campeão Mundial de Futebol em Sub-20. Em 2006, demite-se o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Freitas do Amaral, por motivos de saúde. Sucede-lhe Luís Amado, ministro da Defesa, que é substituído por Nuno Severiano Teixeira.


publicado por Jorge Ferreira às 16:35 | link do post | comentar

Sexta-feira, 29 de Junho de 2007
O resultado desta sondagem é um produto de muita coisa junta. Os disparates que s efazem não se traduzem logo nas sondagens, demoram um certo tempo a amadurecer. Certamente que a partir de hoje, casos como a implantação do deserto na margem sul, da DREN ou do centro de Saúde de Vieira do Minho, para já não falar em alguns procesos judiciais seriam tratados de outra maneira. O que surpreende na sondagem é que a descida aos infernos de Sócrates e do PS faz-se por si, sem oposição eficaz. Veremos daqui em diante se mudam ou não mudam certas coisas.


publicado por Jorge Ferreira às 21:21 | link do post | comentar

"As grandes inovações do falhado tratado constitucional de 2004 permanecem no novo tratado: personalidade jurídica da UE, alargamento das matérias a decidir por maioria qualificada (em vez da unanimidade), regra da dupla maioria, diminuição da composição da Comissão, ampliação das funções legislativas do Parlamento europeu, reforço da intervenção dos parlamentos nacionais, presidência estável da UE (presidente do Conselho europeu), ministro dos negócios estrangeiros (rebaptizado "alto representante"), força vinculativa da Carta de Direitos Fundamentais da UE.O saldo é portanto positivo."
Vital Moreira.


publicado por Jorge Ferreira às 13:12 | link do post | comentar | ver comentários (1)

"António Vitorino alerta para a “negociação trabalhosa” que vem aí na conferência intergovernamental. E tendo em conta que todos os partidos se comprometiam a referendar o tratado constitucional, Vitorino, que acompanha desde o início do processo constitucional,avisa agora que “o mandato cobre 80%” desse texto. Para bom entendedor, meia palavra basta."
Diário Económico.


publicado por Jorge Ferreira às 13:09 | link do post | comentar

José Sócrates quer fazer da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia o seu Euro-2007. Assim mais ou menos seis meses com bandeirinhas à janela e, sobretudo, sem qualquer manifestação de discordância sobre o treinador, os jogadores e o modo como a equipa joga. Corra bem ou mal, o que é preciso é aplaudir, incensar, endeusar. Em 2004 quem criticava Scolari era quase descendente em linha recta de Miguel de Vasconcelos. Em 2007, quem ousar discordar da Presidência, quem ousar criticar o Governo, quem ousar discutir assuntos que não aqueles que a Presidência entende que se devem discutir comete, para Sócrates, um crime de lesa-Pátria.

Esta postura revela bem o provincianismo político do Primeiro-Ministro, mas, sobretudo, constitui uma tentativa inaceitável de condicionamento do debate político. Já o líder parlamentar do PS, em linha com a obediência às directrizes do seu Comité Central entende que discutir agora a possibilidade de um referendo ao futuro tratado europeu é uma questão minúscula, que não deve ser discutida. «Será um apoucamento provinciano antepor a estas grandes questões que são planetárias esta questão do minúscula e fora de tempo que é ratificar ou não um tratado», afirmou Alberto Martins. Provinciana é a postura deste outrora campeão de pedir a palavra para falar em frente aos poderosos.

Na cimeira de Bruxelas, os 27 decidiram excluir as palavras e manter a substância da Constituição europeia. No fundo tratou-se apenas de uma negociação de vocabulário. Depois da Agenda de Lisboa, que teve o sucesso que se sabe, os 27 decidiram tentar instituir a Constituição de Lisboa, esperamos nós que com o mesmo sucesso da Agenda. Mas para isso vai ser necessário um enorme combate político. Esse combate tem de derrotar ideias feitas do europês corrente, alimentado por um sistema de órgãos de comunicação social à escala europeia, que recebe dinheiro da Comissão Europeia para fazer programas de europês de massas, mera propaganda paga. Só entre 203 e 2006, a Comissão Europeia gastou 1, 707 milhões de euros a financiar programas sobre temas europeus nas estações de rádio e de televisão portuguesas ( SIC Notícias, RTP N, RTP Madeira, RTP 2, TSF, RR, RDP e R. Paris Lisboa).

Um exemplo desse europês corrente é a ideia segundo a qual a Europa só avança se se fizer, no mínimo, um tratado novo para aí de dois em dois anos. Se tal não suceder a Europa estagna. Esta ideia feita tem por finalidade a extinção dos Estados e a instituição de uma Europa federal. É uma evidência que não sucedeu nada de mal à Europa depois da humilhação nas urnas holandesas e francesas da primeira versão da constituição europeia. Outro exemplo desse europês corrente é a ideia de que os Estados que defendem os seus interesses, supremo pecado, são contra o avanço da Europa. Esta ideia primária esconde que todos os Estados fazem exactamente o mesmo, cada um à sua maneira e com o seu estilo. É certo que há Estados que o fazem menos e Estados que o fazem mais. Mas todos fazem.

Com a perspectiva da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, José Sócrates regressou feliz da cimeira. Infelizmente, não podemos acompanhar José Sócrates nem na felicidade nem nas graves afirmações que proferiu quando confrontado com a promessa que fez aos portugueses de referendar o próximo tratado europeu.

Já toda a gente percebeu que há uma tentativa de intromissão nos assuntos internos dos Estados no sentido de impedir a realização de referendos, que como se viu, podem estragar as mais reluzentes ilusões. Os jornais têm dado conta das pressões de Durão Barroso, um federalista empedernido e um alto funcionário dos Estados em Bruxelas obediente, no sentido de não se fazer o referendo prometido em Portugal pelo PS e pelo PSD. De Cavaco Silva nem se fala. E Sócrates está no bolso.

Aproximam-se dias difíceis. É verdade que os símbolos têm uma função. Mas também a verdade é que a substância sem os símbolos é tão má como com eles. O futuro tratado consagrará 80, 90 ou quase 100%, consoante a lupa do analista, da Constituição europeia derrotada em referendo. Há que dar a palavra aos cidadãos, essa maçada de que os políticos do sistema não gostam.
(publicado na edição de hoje do Semanário)


publicado por Jorge Ferreira às 00:48 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira, eleito pelo PSD, que admitiu ser arguido em pelo menos 21 processos judiciais, garantiu esta semana que o líder do seu partido o convidou para se recandidatar à autarquia em 2009. Estas declarações do autarca foram proferidas em sessão pública da Câmara. Mais, para que não restassem dúvidas, o autarca sublinhou que Luís Marques Mendes «não telefonou a anular o convite», feito «em almoço privado».
Recentemente, num acórdão datado do passado dia 06, o Tribunal da Relação do Porto considerou «manifestamente improcedente» um recurso de Paulo Teixeira, que queria evitar o seu julgamento num processo por burla qualificada e falsificação de documentos. O autarca é arguido neste processo por alegadamente ter vendido, como se fossem seus, terrenos que a sua família já teria transaccionado com a Câmara Municipal para reinstalar a feira local.
Tentando desvalorizar a decisão da Relação do Porto, Paulo Teixeira disse dia 13, ao Diário de Notícias, que era arguido em 21 processos, e posteriormente, em sessão de câmara, admitiu que até podem ser em mais. “Não sei se são 21 ou 30. Até podem ser 50. Não é por isso que vou deixar de dormir descansado», afirmou o autarca social-democrata, após um repto da oposição socialista para clarificar a matéria desses processos. Paulo Teixeira disse ainda que quando se candidatou à autarquia, em 2001 e 2005, já era arguido em processos judiciais. Paulo Teixeira assegurou ainda que vai terminar o mandato para que foi eleito em 2005. «Posso ir a tribunal, mas vou terminar o mandato para o qual fui eleito em 2005, mesmo que os socialistas falem do assunto 500 vezes em sessão de Câmara», garantiu.
Este caso, embora haja outros, é paradigmático da falta de critério e de coerência de Marques Mendes. Um arguido, qualquer arguido, é inocente, até trânsito em julgado de sentença condenatória. Na política, o problema é a falta de credibilidade para gerir a coisa pública que está em causa nas situações em que os autarcas se encontram nesta situação.
Para Marques Mendes, Valentim Loureiro e Isaltino Morais não serviram por não serem credíveis, mas Paulo Teixeira já serve e já é credível. O problema de Marques Mendes não está nas decisões que toma. Está, sim, nas que não toma.

O balanço é um mar de contradições, ou melhor, mais propriamente, um castelo de contradições. É pena. Portugal precisa de consequência na limpeza da vida pública. Mas já se percebeu que com o PSD, essa consequência tem dias. Que é como quem diz, é só para alguns e não para todos.


(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)


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A UNESCO designou mais dez locais como Património Mundial da Humanidade. Vale a pena dar uma vista de olhos, no mínimo e ir lá, no máximo.


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Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
"Dois países extremamente ricos do ponto de vista das riquezas naturais, mergulhados na corrupção e onde a maioria das populações vive na miséria. Putin e Chávez precisam mesmo de trocar experiências.", José Milhazes, no Da Rússia.

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publicado por Jorge Ferreira às 21:41 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Notícia da TSF, sem comentários!
"Abílio Curto, presidente da Câmara da Guarda durante 19 anos e condenado por corrupção a uma pena de dois anos de prisão efectiva, garantiu esta quinta-feira que aceitar ofertas económicas é uma prática generalizada na classe politica.Em declarações à Rádio Altitude da Guarda, o antigo presidente da autarquia da Guarda disse que ainda hoje é comum os autarcas receberem contribuições de empresários, que acabam por financiar as campanhas, nomeadamente as dos candidatos autárquicos.«Que venha um só candidato a dizer-me que não é assim ainda hoje», desafiou Abílio Curto, acrescentando que as ajudas financeiras passam sobretudo por «carros emprestados, dinheiro para a campanha ou dinheiro para combustíveis».Abílio Curto foi o primeiro autarca em Portugal a cumprir uma pena de prisão, depois de ter sido detido em 1995 por suspeita de gestão danosa na construção do matadouro regional da guarda.O socialista foi também indiciado por corrupção passiva, sendo que em 1998 o tribunal deu como provado que tinha recebido dez mil euros de empresários locais.No processo do matadouro ainda existem recursos pendentes, mas o tribunal determinou, em primeira sentença, a devolução de 455 mil euros que o tribunal teria recebido indevidamenteAbílio Curto adiantou ainda que, nessa altura, foi aconselhado por vários magistrados a sair do país para não cumprir a pena de prisão e que foi preso por um crime que não cometeu. «Se me tivesse abotoado com esses milhões, acham que eu andava aí?», questionou.«Custa muita que alguém com grandes responsabilidades no partido que ainda hoje tem», nomeadamente o presidente do PS, Almeida Santos, «me tenha dito que fui escolhido para ser o bode expiatório dos políticos portugueses», acrescentou, questionando porque foi ele o escolhido para tal."


publicado por Jorge Ferreira às 18:34 | link do post | comentar | ver comentários (1)

A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado do centro um cartaz que apresentava declarações de Correia de Campos "em termos jocosos". Muito gostava eu de saber o que dizia jocosamente o cartaz. Alguém sabe? A propósito, que é feito do processo disciplinar da DREN que Cavaco Silva, já lá vai uma eternidade, queria ver rapidamente resolvido?


publicado por Jorge Ferreira às 18:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Rui Cerdeira Branco, do Adufe, também celebra hoje quatro anos de actividade blogueira. Mais um a merecer reconhecimento e felicitações.

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publicado por Jorge Ferreira às 17:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Parece que alguém se lembrou que deveria passar a poder despedir-se alguém por incompetencia. Não sei quem se foi lembrar desta aberração. Aliás, dupla. Despedir, uma. Por incompetência, outra. Os despedimentos deviam ser proibidos. Assim se alcançaria a perfeição terrena e a miséria também. Que melhor estádio para alcançar a verdadeira sociedade sem classes? Não há. E por incompetência? Disparate total. Se o trabalhador é incompetente a culpa é obviamente do patrão (já Rousseau previra que os trabalhadores nascem todos bons e que os patrões é que os estragam) e, consequentemente, a solução deveria ser puni-lo, entregando a gestão ao incompetente trabalhador e remeter o malandro do patrão ao posto de trabalho do trabalhador (embora subsistisse sempre para resolver o problema de saber quem foi o malandro que estragou o patrão). Afinal, a felicidade é tão fácil e anda para aí uma cambada a querer complicar.


publicado por Jorge Ferreira às 15:46 | link do post | comentar | ver comentários (1)

David Afonso, que tive o prazer de conhecer pessoalmente, já depois de com ele e outros ter colaborado n'O Eleito, num debate na E. S. Filipa de Vilhena, no Porto, anunciou que vai e não volta. É pena, embora me pareça que se trata de uma baixa no Dolo Eventual imputável a mera negligência do agente. Sendo assim, resta ter esperança que a negligência passe e o doloso regresse, apesar da veemência do anúncio. De qualquer forma, o Dolo continua ser dos preferidos cá da casa.

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publicado por Jorge Ferreira às 13:35 | link do post | comentar

(Rebanho)

A discussão sobre a batota em curso, preparada meticulosamente por Durão Barroso, Cavaco Silva e José Sócrates, de não cumprir a promessa de referendar o próximo tratado europeu, tem desviado as atenções de outro assunto grave.

Em Portugal nenhuma instituição, das que tem responsabilidades, é capaz de mexer um dedo para debater publicamente e com transparência a substância das posições do Estado em matéria europeia. Ninguém sabe o que o Governo defendeu na cimeira de Bruxelas. Ninguém sabe o que defenderá na Conferencia Inter-Governamental de Outubro. Ninguém sabe o que Cavaco Silva defende que se devia fazer no tratado. Ninguém sabe o que o PS, o PSD e o CDS defendem em matéria de revisão de tratados.

José Sócrates fica feliz por ter sido o notário escolhido para o negócio. Os portugueses, esses, são tratados como um rebanho de carneiros, a quem não se deve prestar contas e que se sabe de antemão que não protestarão, salvo uns empedernidos párias que não têm mais nada que fazer senão maçar Suas Excelências com pormenores. Suas Excelências estão a precisar de outro valente susto, já que parece terem esquecido os sustos francês e holandês.


(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)


publicado por Jorge Ferreira às 11:39 | link do post | comentar

Ao Leonel Vicente, que completa hoje quatro-anos-quatro de actividade incansável e, sobretudo, útil, no Memória Virtual. Uma referencia dos blogues portugueses. Parabéns!

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publicado por Jorge Ferreira às 10:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Defeso movimentado na Luz, em Alvalade e n'O Carmo e a Trindade.

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publicado por Jorge Ferreira às 01:38 | link do post | comentar

(Convento de Cristo)

Resposta a esta pergunta: a Camara Municipal portuguesa que tem um monumento classificado como património mundial da humanidade da UNESCO, mas nem sítio na internet tem, é a Camara Municipal de Tomar. É lamentável que um município com a importância e as responsabilidades que Tomar tem, não esteja condignamente representado na internet. Quem quiser saber coisas de Tomar o melhor é ir ao Google. Ou então a um blogue que é um compêndio da terra, de autoria do incansável Leonel Vicente, cidadão que entre os passeios históricos na Carreira da Índia e as indispensáveis Memórias Virtuais, presta a Tomar um serviço público que a autarquia devia prestar e não presta. Lamentável. Quando são os próprios portugueses a não saber valorizar e promover o que é seu, como esperar projecção, turismo, investimento, cultura? O melhor é mesmo ir esperando sentado...


publicado por Jorge Ferreira às 01:22 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Nem sempre uma boa ideia pode resultar num bom blogue. Uma má ideia pode resultar num bom blogue. Uma boa ideia pode resultar num bom blogue. É o caso do Notas Constitucionais, que o Insurgente BZ decidiu abrir. Mais uma ligação na secção O Partido do Direito.


publicado por Jorge Ferreira às 00:41 | link do post | comentar

José Sócrates quer fazer da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia o seu Euro-2007. Assim mais ou menos seis meses com bandeirinhas à janela e, sobretudo, sem qualquer manifestação de discordância sobre o treinador, os jogadores e o modo como a equipa joga. Corra bem ou mal, o que é preciso é aplaudir, incensar, endeusar. Em 2004 quem criticava Scolari era quase descendente em linha recta de Miguel de Vasconcelos. Em 2007, quem ousar discordar da Presidência, quem ousar criticar o Governo, quem ousar discutir assuntos que não aqueles que a Presidência entende que se devem discutir comete, para Sócrates, um crime de lesa-Pátria.

Esta postura revela bem o provincianismo político do Primeiro-Ministro, mas, sobretudo, constitui uma tentativa inaceitável de condicionamento do debate político. Já o líder parlamentar do PS, em linha com a obediência às directrizes do seu Comité Central entende que discutir agora a possibilidade de um referendo ao futuro tratado europeu é uma questão minúscula, que não deve ser discutida. «Será um apoucamento provinciano antepor a estas grandes questões que são planetárias esta questão do minúscula e fora de tempo que é ratificar ou não um tratado», afirmou Alberto Martins. Provinciana é a postura deste outrora campeão de pedir a palavra para falar em frente aos poderosos.

Na cimeira de Bruxelas, os 27 decidiram excluir as palavras e manter a substância da Constituição europeia. No fundo tratou-se apenas de uma negociação de vocabulário. Depois da Agenda de Lisboa, que teve o sucesso que se sabe, os 27 decidiram tentar instituir a Constituição de Lisboa, esperamos nós que com o mesmo sucesso da Agenda. Mas para isso vai ser necessário um enorme combate político. Esse combate tem de derrotar ideias feitas do europês corrente, alimentado por um sistema de órgãos de comunicação social à escala europeia, que recebe dinheiro da Comissão Europeia para fazer programas de europês de massas, mera propaganda paga. Só entre 203 e 2006, a Comissão Europeia gastou 1, 707 milhões de euros a financiar programas sobre temas europeus nas estações de rádio e de televisão portuguesas ( SIC Notícias, RTP N, RTP Madeira, RTP 2, TSF, RR, RDP e R. Paris Lisboa).

Um exemplo desse europês corrente é a ideia segundo a qual a Europa só avança se se fizer, no mínimo, um tratado novo para aí de dois em dois anos. Se tal não suceder a Europa estagna. Esta ideia feita tem por finalidade a extinção dos Estados e a instituição de uma Europa federal. É uma evidência que não sucedeu nada de mal à Europa depois da humilhação nas urnas holandesas e francesas da primeira versão da constituição europeia. Outro exemplo desse europês corrente é a ideia de que os Estados que defendem os seus interesses, supremo pecado, são contra o avanço da Europa. Esta ideia primária esconde que todos os Estados fazem exactamente o mesmo, cada um à sua maneira e com o seu estilo. É certo que há Estados que o fazem menos e Estados que o fazem mais. Mas todos fazem.

Com a perspectiva da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, José Sócrates regressou feliz da cimeira. Infelizmente, não podemos acompanhar José Sócrates nem na felicidade nem nas graves afirmações que proferiu quando confrontado com a promessa que fez aos portugueses de referendar o próximo tratado europeu.

Já toda a gente percebeu que há uma tentativa de intromissão nos assuntos internos dos Estados no sentido de impedir a realização de referendos, que como se viu, podem estragar as mais reluzentes ilusões. Os jornais têm dado conta das pressões de Durão Barroso, um federalista empedernido e um alto funcionário dos Estados em Bruxelas obediente, no sentido de não se fazer o referendo prometido em Portugal pelo PS e pelo PSD. De Cavaco Silva nem se fala. E Sócrates está no bolso.

Aproximam-se dias difíceis. É verdade que os símbolos têm uma função. Mas também a verdade é que a substância sem os símbolos é tão má como com eles. O futuro tratado consagrará 80, 90 ou quase 100%, consoante a lupa do analista, da Constituição europeia derrotada em referendo. Há que dar a palavra aos cidadãos, essa maçada de que os políticos do sistema não gostam.




(publicado na edição de hoje do Semanário)


publicado por Jorge Ferreira às 00:16 | link do post | comentar

(Rainha Vitória)

Nesta data, em 1630 , uma carta régia reafirma o impedimento de desempenho de cargos públicos aos judeus, em Portugal. Em 1712, nasce o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, autor de "Contrato Social", "Origem e Fundamento da Desigualdade entre os Homens" e "Devaneios do Caminhante Solitário". Em 1759, é instituída, por alvará, a instrução secundária em Portugal. As escolas jesuitas são extintas. A utilização da "A Arte da Gramática Latina", no ensino, é substituída pelo "Novo Método de Estudar" do padre António Pereira de Figueiredo. Em 1838, é coroada a rainha Vitória, do Reino Unido. Em 1867, é inaugurado o monumento a Luís Vaz de Camões, em Lisboa e nasce o dramaturgo italiano Luigi Pirandello, Prémio Nobel da Literatura em 1934, autor de "Seis Personagens à Procura de Autor". Em 1914, o arquiduque Francisco Fernando, príncipe herdeiro do império Austro-Húngaro, é assassinado em Sarajevo, por um nacionalista sérvio. O homicídio marca o começo da Grande Guerra 1914-18. Em 1919, é assinado o Tratado de Paz de Versalhes da Grande Guerra 1914-18. Em 1959, é inaugurado o actual Estádio 1º de Maio, em Lisboa. Em 1967 , Israel declara a reunificação de Jerusalém após a conquista da cidade, na Guerra dos Seis Dias. Em 1985, é criada a UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa. Os CTT-TLP completam a automatização da rede telefónica portuguesa com a eliminação dos últimos 4.300 telefones manuais. Em 1991, é dissolvido o COMECON, aliança económica de seis países da Europa de Leste com o Vietname e a Mongólia, criada em 1949. Em 1998 realiza-se o primeiro referendo em Portugal, sobre o aborto, ganhando o "não" à despenalização.


publicado por Jorge Ferreira às 00:13 | link do post | comentar

Quarta-feira, 27 de Junho de 2007
É a caça ao tacho que abriu em Lisboa. Cozinheiros de serviço: António Costa e Maria José Nogueira Pinto.


publicado por Jorge Ferreira às 00:18 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Já houve tempo em que eu verberava quem arrotava para cima das instituições, para cima do Estado, para cima do dinheiro dos contribuintes. E há um rol de ilustríssimos poortugueses, que os compêndios oficiais consagrarão para todos o glorioso sempre da Pátria, que o fizeram. Isso hoje ainda sucede, ainda que com papel de embrulho e laçarote, que os tempos estão é para as imagens de marca e o merdadising. Só que hoje, não verbero os os arrotantes, mas apenas quem se deixa ficar sentado à espera de ser diminuído qualificadamente pelo arroto dos grandes.

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publicado por Jorge Ferreira às 00:17 | link do post | comentar

Jorge Ferreira, um internacional A do futebol português, que jogou no Barreirense, no V. Setúbal e no Sp. de Braga.


publicado por Jorge Ferreira às 00:16 | link do post | comentar

(O filme)

Neste dia, em 1892, é assinado o contrato definitivo entre o Estado e a Companhia de Carris de Ferro de Lisboa. Em 1905 , a tripulação do Potemkin, o mais poderoso navio de guerra russo, revolta-se em Odessa. Em 1934, morre, no degredo, em Cabo Verde, o general Sousa Dias, líder da revolta de 03 de Fevereiro de 1927 contra a ditadura militar. Em 1950, começa a intervenção dos EUA na Guerra da Coreia, a favor das forças do Sul. Em 1953, é promulgada a Lei Orgânica do Ultramar Português, que elimina a denominação de Império Colonial. Os territórios passam a Províncias Ultramarinas. Em 1983, o Brasil oferece a Portugal o astrolábio que pertencera ao galeão Sacramento, afundado em 1668, ao largo da Baía. Em 1985, Ramalho Eanes dissolve o Parlamento e convoca eleições legislativas antecipadas. Em 1991, tropas jugoslavas invadem a Eslovénia e a Croácia, 48 horas após a declaração de independência do país. Em 1996, o Parlamento português chumba as propostas de lei do Governo sobre a transferência das verbas do totobola para pagamento das dívidas dos clubes às Finanças e à Segurança Social. Em 2001, morre, em Los Angeles, o actor norte-americano Jack Lemmon, 76 anos, protagonista de "O Apartamento", "Missing", "Síndrome da China". Em 2003, Isaías Samakuva é eleito líder da UNITA. Em 2006, a Assembleia parlamentar do Conselho da Europa aprova o relatório que implica 14 países europeus, entre os quais Portugal, nos voos secretos da CIA.


publicado por Jorge Ferreira às 00:15 | link do post | comentar

Terça-feira, 26 de Junho de 2007
"Os jogos estão feitos. E porque sim, ou porque não, porque torna, ou porque deixa, os portugueses não serão certamente chamados a referendar o Tratado da União Europeia. Aliás, os portugueses jamais foram chamados a decidir sobre qualquer matéria europeia e se viessem a sê-lo, algum dia, isso também não queria dizer que o resultado da votação fosse tido em consideração. ", João Paulo Guerra, no Diário Económico.


publicado por Jorge Ferreira às 23:04 | link do post | comentar | ver comentários (1)

(Assentos)

"Não temos elites, temos pessoas que estão por cima e deixam-se ficar", Juiz Desembargador Eurico dos Reis, mesmo agora, SIC Notícias. Aplauso total.

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publicado por Jorge Ferreira às 22:25 | link do post | comentar

Ainda há municípios portugueses que não beneficiam da presença na rede. Assim a seco, pode já de si parecer estranho no ano da graça de 2007 que ainda haja municípios portugueses sem sítio na internet. Mas se acrescentarmos o facto de se tratar de um município que tem no seu território uma pérola que é património mundial da humanidade, devidamente classificada e reconhecida pela UNESCO, ainda parecerá mais estranho. Decidi abrir concurso para palpites. Quem sabe de que município se trata, quem sabe? É favor responder na caixa de comentários a esta entrada.


publicado por Jorge Ferreira às 18:32 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Primeiro José Sócrates andou pela Europa a exigir um mandato claro para que a Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia metesse ombros à escrevinhação de uma segunda versão da Constituição europeia. Segundo, José Sócrates ficou feliz, radiante, impante, com o resultado da cimeira de Bruxelas e aceitou o encargo épico da escrevinhação para a qual exigia mandato claro. Certamente porque o obteve. Terceiro, agora, quando lhe falam da promessa que fez ao país de realizar o referendo diz que primeiro é preciso conhecer o Tratado e só depois ver se vale a pena fazer o referendo. Julgará José Sócrates que somos todos parvos?


publicado por Jorge Ferreira às 01:47 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Serem um teste à tolerância. Por exemplo, à tolerância para com a estupidez, a grosseria e a má educação. Nunca ninguém disse que quem escreve em blogues tinha de ser inteligente, elevado e bem educado. Mas mesmo assim, prefiro os blogues abertos.

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publicado por Jorge Ferreira às 01:44 | link do post | comentar

Jorge Ferreira, um árbitro de futebol de Fafe.


publicado por Jorge Ferreira às 01:43 | link do post | comentar

Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
Esta entrada é um tratado. O vigilante intelectual da pureza do socratismo tem o mérito de nos dizer tudo. Esclarece-nos que as conclusões da cimeira de Bruxelas são tão boazinhas que a CIG (Conferencia Inter-Governamental para quem precisa de saber siglas) praticamente é um pró forma. Sendo assim, se está tudo Tratado, não vejo razão para que Cavaco e Sócrates não digam simplesmente ao país que a promessa feita de fazer um referendo é para cumprir. Se não o dizem é porque querem trair a promessa. Essa é que é essa. E já agora: quem estiver falho de argumentos para brilhar nas conferencias e nos colóquios politicamente correctos do sistema, já sabe: amanhã sai a cartilha no Público.


publicado por Jorge Ferreira às 22:35 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Se fosse eu a escrever iam achar uma análise parcial e interessada, o que em si não é mal mas diminui o valor da opinião. Assim, nada melhor do que recorrer a observadores independentes. "Campanha do CDS-PP vai de mal a pior em Lisboa", escreve André Azevedo Alves. Permita-se-me um comentário: desde que aderiu ao lobby gay a rapaziada do CDS vê o mundo desfocado.

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publicado por Jorge Ferreira às 22:12 | link do post | comentar

Este, por exemplo: "Referendo e Negociação", por José Medeiros Ferreira, no Bichos Carpinteiros.


publicado por Jorge Ferreira às 12:58 | link do post | comentar

"O referendo só é um instrumento legítimo e adequado para as questões menores.", Sérgio Sousa Pinto, sobre o referendo ao novo tratdo europeú. Já tinha saudades de ouvir falar do ex-deputado fracturante, agora um deputado conformista, acomodadinho, instaladinho, como se vê. Só para um político menor o referendo deve ser usado para questões menores. O povo, coitado, é meramente decorativo.


publicado por Jorge Ferreira às 12:47 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Há quem defenda que ainda é cedo para falar de referendo ao novo tratado que há-de ser. Poderei estar de acordo. Atendendo a que há quem trabalhe de noite, um quarto para a uma da tarde, pode não ser uma boa hora.


publicado por Jorge Ferreira às 12:44 | link do post | comentar

A Comunicação Social em geral continua a dar um execelente contributo para a desinformação dos portugueses, quando insiste que Portugal vai presidir à União Europeia. Ora, a União Europeia não tem Presidente. Portugal vai presidir sim ao Conselho, apenas um dos orgãos da União. Este simplismo revela o pouco rigor com que se tratam certos assuntos.


publicado por Jorge Ferreira às 11:51 | link do post | comentar



(Urinol)
Cinco anos depois da mudança da velha para a nova Aldeia da Luz, devido à construção da barragem do Alqueva, vale a pena ver como o poder em Portugal trata as pessoas e como se esquece rapidamente das promessas que faz às pessoas quando lhe convém. Apenas um cheirinho da entrevista do Presidente da Junta de Frequesia, Francisco Oliveira:
"Como vê esta aldeia cinco anos depois?
Francisco Oliveira – Está pior em todos os aspectos. Os compromissos que fizeram connosco não foram cumpridos e as pessoas estão saturadas de uma vida instável e angustiadas por não conhecerem o futuro. Sentimo-nos despejados neste lugar.
Quais eram esses compromissos?
Desde a construção do centro artesanal, passando pela marina, adega, posto de recolha de azeitona e parque de merendas. Nunca mais ninguém ligou à aldeia. Dentro da povoação há ruas em estado lastimável e ninguém sabe se é a EDIA ou a Câmara de Mourão que têm responsabilidade por estas situações.
O que fez para resolver os problemas?
Estou farto de mendigar, mas como esta é uma freguesia sem lei, a junta não tem competências para poder actuar no planeamento. Sinto-me impotente para resolver os problemas. Em 2005, fui ameaçado numa reunião na Câmara de que pagaria 250 mil euros se mexesse no Largo 25 de Abril. Queria apenas pôr umas árvores e uns bancos para os velhotes se sentarem. Na altura estive para fechar a porta da Junta, mas senti que ao fazê-lo estava a ser cobarde para a população, que não tem culpa das maldades que os governos fizeram à aldeia.
O turismo é uma realidade ou uma ‘miragem’?
O Alqueva não deu nada à aldeia, só tirou. Com o consentimento de alguém, a albufeira matou todo o concelho de Mourão. O que é que nós temos para oferecer? Nada. Até já fecharam dois cafés porque não há gente para eles. Os turistas vêm à aldeia para visitar o museu e fazer chichi.


publicado por Jorge Ferreira às 10:03 | link do post | comentar

Jorge Ferreira, um bem sucedido empresário de Alqueidão da Serra, que faz calçada portuguesa.


publicado por Jorge Ferreira às 01:45 | link do post | comentar

Domingo, 24 de Junho de 2007
Para quem não se conforma com a mega-operação de condicionamento da liberdade dos cidadãos em curso, no sentido de fazer passar a próxima versão da Constituição europeia às ocultas, a salto, numa espécie de contrabando institucional, pode assinar esta petição.



publicado por Jorge Ferreira às 21:53 | link do post | comentar

Sábado, 23 de Junho de 2007
A bem dizer ninguém sabe o que foi efectivamente negociado na cimeira dos cegos, surdos e mudos. Esta é a Europa do costume. Um segredinho bem guardado. O problema é mesmo a realidade, que despreza olimpicamente as negociatas europatológicas. Preparem-se que a ideia em curso é eliminar os referendos e impôr a mordaça ainda que à força de toneladas de propaganda.


publicado por Jorge Ferreira às 18:19 | link do post | comentar

Jorge Ferreira da Silva, futebolista do São Paulo, conhecido como "Palhinha".


publicado por Jorge Ferreira às 15:42 | link do post | comentar | ver comentários (1)

(Festa dos Tabuleiros)

A Origem

A Festa dos Tabuleiros ou Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações culturais e religiosas mais antigas de Portugal.Segundo os investigadores a sua origem encontra-se nas festas de colheitas à deusa Ceres. A sua cristianização pode dever-se à Rainha Santa Isabel que lançou as bases do que seria a Congregação do Espírito Santo, movimento de solidariedade cristã que em muitos lugares do reino absorveu as primitivas festas pagãs. O ponto alto das festividades que juntava ricos e pobres sem qualquer distinção ocorria no Domingo de Pentecostes, dia em que as línguas de fogo desceram sobre os Apóstolos simbolizando a igualdade de todos perante Deus.

Esta Festa de «Acção de Graças» e de oferendas manteve as suas características inalteráveis até ao século XVII. Algumas das alterações que foram surgindo justificam-se no sentido de conferir uma maior grandiosidade a esta Festa. A tradição continua e muitas das suas cerimónias como o Cortejo da chegada dos Bois do Espírito Santo que tem o nome de Cortejo do Mordomo, o Cortejo dos Tabuleiros, a sua bênção, a forma do tabuleiro, os vestidos das raparigas portadoras dos Tabuleiros e a Pêza ou distribuição do pão e da carne mantêm-se (desde há alguns anos a esta parte também se distribui o vinho).
A principal característica da Festa dos Tabuleiros é o Desfile ou Procissão, com um número variável de tabuleiros, em que estão representadas as dezasseis freguesias do concelho. Esta procissão de dignidade, cor, brilho e emoção percorre as principais ruas da cidade, num percurso de cerca de 5 Km, por entre colchas pendentes nas janelas, milhares de visitantes nas ruas e uma chuva de pétalas que de forma entusiástica é lançada sobre o Cortejo.
A Festa é do Tabuleiro que deve ter a altura da rapariga que o leva à cabeça, sendo constituído por trinta pães enfiados em cinco ou seis canas que partem de um cesto de vime ou verga e é rematado ao alto por uma coroa encimada pela Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz de Cristo.
A Festa
O início da Festa dos Tabuleiros é marcado pela chamada do povo para uma reunião pública, convocada pelo Presidente da Câmara, para o Salão Nobre dos Paços do Concelho onde se decide se há Festa dos Tabuleiros no ano seguinte e se a opinião do povo for favorável é escolhido o Mordomo. Após a decisão sobre a Festa e se o povo decidir que há Festa são lançados três foguetes a anunciar que há Festa Porquê tanto tempo de antecedência?A Festa dos Tabuleiros engloba vários Cortejos, o trabalho de várias centenas de pessoas que durante mais de seis meses confeccionam as flores que vão ornamentar os tabuleiros e decorar as ruas populares a maioria situadas no centro histórico da cidade.
A necessidade de planear, de organizar e de angariar fundos e subsídios leva à necessidade de se começar a trabalhar com muito tempo de antecedência (mudança dos tempos). Por outro lado a Festa engloba várias cerimónias tradicionais como o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo ou a chegada dos Bois do Espírito Santo, a abertura das Ruas Populares Ornamentadas, os Cortejos Parciais, os Jogos Populares, o Grande Cortejo ou Cortejo dos Tabuleiros e a Pêza que necessitam de serem pensadas e organizadas devidamente porque o fundamental é cumprir o que os nossos bisavós e avós também fizeram., ou seja, manter a tradição e principalmente respeitá-la.
Além destas cerimónias tradicionais, durante o período da Festa decorrem vários espectáculos culturais e recreativos que são uma mostra do que de melhor fazem as várias Associações do Concelho. Após a eleição o Mordomo começa os contactos necessários à constituição da Comissão Central onde se encontram os Mordomos responsáveis pelas várias Comissões sectoriais como por exemplo: Cortejo, Bodo, Mordomo, Rapazes, Ornamentações, Ruas Populares ornamentadas, Logística, Contactos Institucionais, Gestão Financeira, Serviços Jurídicos, Programa Cultural, Angariação de Fundos, Trânsito e Transportes, Feira e Arraial, Publicidade e Marketing, Espectáculos Populares, Secretariado, Relações Públicas, Comunicação e Som e Serviços Técnicos. O Presidente da Câmara, o Prior e o Provedor da Misericórdia são por inerência dos seus cargos membros efectivos da Comissão Central.
Cortejo das Coroas
Apesar da decisão da realização da Festa dos Tabuleiros ser tomada com um ano de antecedência, as cerimónias só têm início no Domingo de Páscoa do ano seguinte.O Cortejo das Coroas é o primeiro acto solene da Festa dos Tabuleiros e destinava-se, antigamente, a anunciar à população a próxima celebração da sua Festa maior. No chamado terceiro ciclo da Festa (após 1950), O Cortejo sai da Misericórdia fiel depositária do Pendão e Coroas da cidade de Tomar, dirige-se à Igreja de S. João Baptista ou Igreja de Santa Maria do Olival onde é celebrada a Missa Solene do Espírito Santo na presença das Coroas e dos Pendões que são colocados na capela-mor. Terminada a Missa, o Primeiro cortejo das coroas percorre o itinerário do Cortejo dos Tabuleiros. Como é uma Festa religiosa há sete saídas de Coroas. 7 é o número perfeito a nível da Igreja Católica: 7 dias da semana; 7º dia é o da plenitude da caminhada (quando Deus descansou); 7 Dons do Espírito Santo; 7 domingos da Páscoa ao Pentecostes quando se celebra a plenitude da Vida Nova.
A primeira saída é no Domingo de Páscoa, a segunda no Domingo de Pascoela e as restantes de quinze em quinze dias até ao dia 24 de Junho, último Cortejo de Coroas antes da Festa dos Tabuleiros. O percurso das restantes saídas de Coroas é variável e tem sido adaptado ao crescimento da cidade pretendendo-se levar o anúncio da Festa à maioria dos habitantes.

As ruas estão decoradas com colchas coloridas nas janelas e o chão com verdura. À passagem do Cortejo o povo vai lançando flores criando assim um efeito de cor ímpar e o clima de alegria que se vive sempre em anos de Festa dos Tabuleiros. A antecipar o Cortejo e bem à frente vai o fogueteiro anunciando a aproximação da procissão; em seguida vêm os gaiteiros e tamborileiros, a Banda, o Pendão do Espírito Santo, as três Coroas do Espírito Santo da cidade, as dezasseis Juntas de Freguesia representadas por um Pendão e por uma Coroa, os membros das diferentes Comissões e o povo. Nas demais saídas vai havendo rotatividade entre as dezasseis Juntas de Freguesia que só se voltam a juntar no dia do Cortejo dos Tabuleiros.
Cortejo dos Rapazes
Desde o início das suas actividades, os Jardins de Infância e Escolas de 1º ciclo do concelho de Tomar tiveram como filosofia trabalhar junto da comunidade local dando a conhecer o meio, preservando a cultura e tradições e principalmente transmitindo esses valores às crianças com quem trabalhavam. Desta ideia inicial e com o aproximar da Festa dos Tabuleiros de 1991 rapidamente se passou, com o apoio dos elementos da Comissão de então, dos pais e das crianças, para uma ideia mais arrojada: porque não participar e reviver o «Cortejo dos Rapazes» que se tinha realizado a última vez em 1892?
Tudo é feito como se se tratasse do Cortejo dos Tabuleiros dos «adultos». As crianças levam os trajes de tradição: as meninas vestidas de branco com uma fita de cor à cintura e à tiracolo, sogra ou rodilha e transportam o tabuleiro que terá a sua altura e os rapazes trajam calça preta, cinta preta, barrete preto no ombro, camisa branca e gravata habitualmente da cor da fita da menina. A alegria e o entusiasmo da população foi tanta que em 1995 o número de crianças já foi maior e no Cortejo dos Rapazes de 2003 estiveram envolvidas cerca de duas mil crianças dos Jardins de Infância e Escolas do 1º ciclo do concelho. Este ano realiza-se a 1 de Julho.
Cortejo do Mordomo
Perde-se no tempo a origem do «Cortejo do Mordomo». De início seria um hino à abundância simbolizada nos bois que iriam ser abatidos para o Bodo. «Os Bois do Espírito Santo» como eram chamados, desfilavam perante o olhar da população sendo posteriormente abatidos e a carne distribuída a toda a população, ricos e pobres, em memória de um mundo novo e fraterno. Desde 1966 que os bois já não são abatidos e a carne não é distribuída a todos passando a ser distribuída unicamente pelas famílias carenciadas. A carne é obtida junto dos proprietários dos talhos. No entanto a tradição mantém-se: os bois são enfeitados com colares e brincos de flores desfilando pelas ruas da cidade ao som de foguetes, gaiteiros e banda de música. A acompanhar vão algumas charretes que transportam os Mordomos e convidados e vários cavaleiros. Este Cortejo decorre no dia 6 de Julho (sexta-feira).
Ruas Populares Ornamentadas
A Festa dos Tabuleiros é, essencialmente, uma festa de cor e movimento. Uma das formas mais características da população mostrar a alegria pela realização da Festa é a ornamentação das suas ruas, chamadas de populares porque a maioria se encontra no chamado centro histórico da cidade onde o bairrismo ainda vive.
Assim, centenas de pessoas despendem milhares de horas de trabalho durante mais de seis meses, a confeccionar milhares de flores de papel com que vão ornamentar as suas ruas. A ornamentação é da sua autoria e responsabilidade e o segredo é sempre mantido até à sexta-feira à noite em que se dá a abertura oficial das ruas populares. O talento e o trabalho dos «decoradores» é premiado e avaliado pela Comissão que oferece placas que premeiam por exemplo a Cor, a Harmonia, a Tradição sendo contempladas todas as ruas concorrentes. As Ruas Populares são abertas oficialmente no dia 6 de Julho.
Cortejos Parciais
No sábado de manhã decorrem os chamados «Cortejos Parciais». A necessidade de reunir os Tabuleiros das diferentes freguesias para o Cortejo de Tabuleiros levou, a partir dos anos 50, à introdução de um elemento novo – um desfile em separado dos tabuleiros das diversas freguesias que partindo de um local previamente escolhido passam junto ao edifício dos Paços do Concelho onde são recebidos pelo Mordomo, Presidente da Câmara e Vereação dirigindo-se para a Mata Nacional dos Sete Montes onde ficam em exposição até ao Cortejo de domingo.Os Cortejos Parciais decorrem no dia 7 de Julho (sábado de manhã).
Jogos Populares
A inspiração vem de tempos recuados pois a Festa dos Tabuleiros era o grande acontecimento que atraía a Tomar a população das redondezas que se deslocava, como era habitual na época, a pé, de carroça ou sobre os muares. A corrida de burros era a parte mais animada e interessante da festa. Em 1964, realizaram-se os primeiros Jogos Populares adaptando-se os jogos tradicionais inspirados no trabalho da nossa gente rural (corte de troncos a machado e corte de troncos a serrote).
Cada freguesia tem um representante em cada jogo, excepto no chinquilho (equipa), na gincana de burros (um rapaz e uma rapariga), na luta de tracção (equipa) e no corte de troncos a serrote (dois homens). Além destes jogos também se disputam a corrida de carroças, corrida de cântaros, subida de mastro, corrida de sacos, corrida de pipas, corrida de púcaros e corte de troncos a machado.Os Jogos Populares realizam-se no dia 7 de Julho (sábado da parte da tarde).
Cortejo dos Tabuleiros
O motivo principal da Festa dos Tabuleiros é o Grande Cortejo dos Tabuleiros que adquiriu tanta importância que deu o nome à Festa que hoje só é conhecida por Festa dos Tabuleiros.
Como afirmava o saudoso Dr. Fernando Araújo Ferreira «o tabuleiro é um hino de cor. Um poema nascido da arte popular tomarense. Das mãos e inspiração do seu povo. Obedecendo a regras tradicionais, é ele que o arma é ele que o ornamenta. De gerações em gerações passou o jeito, a herança bonita. O Tabuleiro é uma oferta de pão, por isso o pão deve ficar à vista, a ornamentação pertence ao gosto de quem o decora, com flores de papel e verdura se for caso disso. O Cortejo vive e encanta pela variedade de cores e ornamentações.» Não resistimos a transcrever algumas das palavras do Dr. Manuel Guimarães, historiador, que traduzem a emoção que percorre quem vai no Cortejo e quem assiste à sua passagem: «As raparigas, figuras principais, desfilam em duas longas filas ao lado dos seus ajudantes (os rapazes) que seguem do lado de dentro mas sempre atentos às companheiras. Dirigem-se à Praça da República onde o Cortejo enrola harmoniosamente até preencher sem sobressaltos a placa central. Um representante da Igreja vem à Praça, paramentado, dar a bênção aos Tabuleiros. Depois, a um sinal do sino, é a elevação, um momento inesquecível. Uma moldura humana impressionante, aplaude comovida este momento mágico, único, pela sua grandiosidade, simbolismo e beleza, único na nossa arte e na nossa cultura.» O Cortejo dos Tabuleiros realiza-se na tarde do dia 8 de Julho (domingo).
Bodo ou Pêza
Os bodos do Espírito Santo, (refeição sagrada), instituídos pela Rainha Santa Isabel que em Tomar, com a passagem dos anos se passaram a designar Pêza e é o último acto de cada Festa dos Tabuleiros. Acontece no dia a seguir ao Cortejo dos Tabuleiros (segunda-feira) e seguindo a tradição (porque os Dons de Deus - frutos da terra e dos rebanhos - carne, pão e vinho - são para todos), numa forma de agradecimento a Deus, consta da partilha do pão, da carne e do vinho agora só com os mais pequenos, os mais necessitados. O Bodo ou Pêza decorre na manhã do dia 9 de Julho (segunda-feira).
Sítio oficial.

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publicado por Jorge Ferreira às 14:12 | link do post | comentar

Sexta-feira, 22 de Junho de 2007
Não consigo deixar de me divertir com os bonzos sistemáticos que com inveja ou por pura incapacidade derivada de cinzentismo medular, andam danados com o Ginjas.


publicado por Jorge Ferreira às 21:32 | link do post | comentar | ver comentários (3)

(Bijuteria)

Livros, para adultos e para crianças, cd's, canetas, lápis, borrachas, post it's, caixas de cartão, cartões para telemóveis, porta-chaves, fitas para qualquer coisa, produtos de poupança, sacolas, chávenas, canecas, loiças para pôr tremoço, azeitona ou frutos secos, de repente julguei-me numa loja dos trazentos. Foi então que, surpreendido, reparei que estava, afinal, apenas numa estação dos CTT. Imediatamente me ocorreu como seria bom pôr bancos, livrarias, discotecas, lojas de coisas para casa, de souvenirs, a poder fazer distribuição postal. Ou seja, consentir a todos os agentes económicos o que o Estado consente aos CTT. O preço dos serviços postais baixaria certamente e se o serviço não tivesse qualidade facilmente mudaríamos de fornecedor. Foi então que me lembrei que em Portugal existe um monopólio dos serviços postais. Como se vê, os monopólios são sempre injustos e prejudicam os cidadãos, para além de descambarem em concorrencia desleal com outros agentes económicos. Os CTT são hoje um hipermercado monopolista de proximidade. Ah e já agora não se esqueçam de mudar o nome à empresa. CTT Correios de Portugal apenas reflecte um segmento de negócio. Talvez CTT, Lojas de Portugal ficasse mais verdadeiro.


publicado por Jorge Ferreira às 17:30 | link do post | comentar


Imagens de liberdade em Ascot.

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publicado por Jorge Ferreira às 17:00 | link do post | comentar

"O administrador executivo da Área Metropolitana do Porto diz que a loja Ikea de Matosinhos vai ser muito mais do que isso – “vai ter ao lado um centro comercial duas vezes maior do que o NorteShopping” – e afirma que o ministro da Economia lhe pediu “o favor pessoal” de aprovar todo esse complexo comercial “sem condições nem restrições”. (Correio da Manhã). Então o ministro da Economia pede favores pessoais a funcionários públicos (de acordo com a definição de funcionário estipulada no Código Penal)? Onde já chegámos que nem o pudor se tem de confessar publicamente e sem qualquer receio que membros do Governo pedem favores pessoais? É escandaloso se o Ministério Público não abrir inquérito. É escandaloso se o Primeiro-Ministro mantiver este ministro um só dia mais no Governo. Se fosse um blogue a descobrir isto, aí sim, a indignação de José Sócrates já teria sido entregue ao Ministério Público. Aguardo queixa de Manuel Pinho contra o administrador-executivo da Área Metroploitana do Porto. Se isso não suceder, então Portugal está a saque.
(via O Jumento)


publicado por Jorge Ferreira às 01:29 | link do post | comentar | ver comentários (2)

JORGE FERREIRA
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